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Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Ago 15, 2008 8:48 pm
por Carlos Mathias
Serve essa aí mesmo, que não é arquivo secreto e não fala nada sobre o assunto.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 6:40 pm
por Flávio Rocha Vieira
EMBRAER FORNECERÁ SUPER TUCANO PARA A
FUERZA AÉREA de CHILE (FACh)
Aeronave será utilizada em missões de treinamento tático
São José dos Campos, 15 de agosto de 2008 – A Embraer e a Fuerza Aérea de Chile, (FACh) assinaram hoje contrato para a venda de 12 aeronaves Super Tucano. O anúncio é o resultado final da concorrência feita pela FACh, que selecionou o avião fabricado pela Embraer como a melhor solução para treinamento tático dos seus pilotos. O primeiro Super Tucano deverá ser entregue no segundo semestre de 2009.
O Super Tucano opera atualmente nas Forças Aéreas Brasileira e Colombiana, sendo utilizado com sucesso para o treinamento de pilotos e ataques leves de alta precisão em missões de segurança interna. A proposta da Embraer selecionada pela FACH inclui um amplo pacote de Suporte Logístico Integrado (Integrated Logistic Support – ILS) e um avançado sistema de treinamento e apoio à operação (Training and Operation Support System – TOSS), abrangendo não somente a aeronave, mas também estações de apoio em solo.
Álvaro Días Perez, Embaixador do Chile no Brasil e Luiz Carlos Aguiar, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Defesa e Governo, durante a cerimônia de assinatura do contrato de venda de 12 aviões Super Tucano à Força Aérea Chilena (FACH), realizada nesta sexta-feira, 15 de agosto, na sede da Embraer, em São José dos Campos.
Executivos da Embraer e militares da Força Aérea Chilena celebram a assinatura do contrato de venda de 12 aviões Super Tucano à Força Aérea Chilena (FACH), durante evento realizado nesta sexta-feira,15 de agosto, na sede da Embraer, em São José dos Campos.
“Estamos muito orgulhosos em anunciar que o Super Tucano foi a aeronave selecionada pela Força Aérea Chilena, uma instituição reconhecida internacionalmente pela alta capacitação dos seus profissionais”, disse Luiz Carlos Aguiar, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Defesa e Governo. “Oferecemos a solução de treinamento tático mais eficiente, com a melhor adequação operacional do mercado, tecnologias de última geração e pacote de serviços abrangente. Temos certeza de que a disponibilidade do Super Tucano contribuirá positivamente com a formação dos pilotos da FACh.”
O TOSS da Força Aérea Chilena será composto por três sistemas: um de planejamento de missões de navegação e ataque (Mission Planning Station - MPS), um para o relato de missões (Mission Debriefing Station - MDS), e um simulador de vôo (Flight Simulator - FS).
A escolha do Super Tucano pela Fuerza Aérea de Chile, também será uma grande oportunidade para ampliar a parceria bem-sucedida entre a Embraer e a Empresa Nacional de Aeronáutica de Chile – ENAER (
http://www.enaer.com), estabelecida há mais de dez anos para o desenvolvimento do jato regional ERJ 145.
Em:
http://www.defesanet.com.br/emb1/st_fach.htm
Um sucesso...
Um fraternal abraço,
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 6:42 pm
por Skyway
PUTA MERDA!
Sucesso!!!!!!!!!!!!!!!
Carai..parabens a Embraer!!!
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 6:58 pm
por henriquejr
Acho que o próximo cliente será o Peru, seguindo a tendencia da Colombia, já que ambos os países empregam seus Tucanos de forma parecida.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 7:02 pm
por brisa
O proximo sera o Equador.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 7:59 pm
por WalterGaudério
O EB está reconsiderando algumas coisitas russas tb. Mas ainda é preliminar.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 8:20 pm
por brisa
Nao é preliminar nao
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sáb Ago 16, 2008 9:15 pm
por deschamps
o que elas estão considerando?
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 3:35 am
por Alcantara
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 5:20 am
por Booz
Publicado, data-hoje, no jornal carioca, "O Dia" (trechos).
17/08/2008
Brasil vulnerável se arma
Plano Estratégico de Defesa vai pleitear verbas para proteger o petróleo e barrar o separatismo
Marco Aurélio Reis e Ananda Rope
BRASÍLIA E RIO - O Brasil está vulnerável. Esse é o principal consenso entre militares e estrategistas civis que, daqui a três semanas — exatamente no domingo, 7 de Setembro — entregam ao presidente Lula relatório com diretrizes do Plano Estratégico Nacional de Defesa.
Para civis alheios a esse noticiário, a constatação pode ser interpretada como cartada para os quartéis conseguirem acesso a recursos do Tesouro Nacional (só a Marinha pleiteia R$ 400 milhões cortados este ano de seu orçamento e R$ 3,2 bilhões oriundos dos royalties que deveriam ter sido liberados em anos anteriores e que, até agora, não chegaram aos cofres da Força).
“Se o resultado for esse, já está bom”, disse a O DIA observador que acompanha as discussões sobre o plano. “A meta, porém, é inserir o problema da defesa na agenda nacional”, acrescenta.
O cenário que ambienta o plano ajuda a compreender a meta ambiciosa. Após longos 58 anos, os Estados Unidos reativaram a sua IV Frota para patrulhar o Atlântico Sul. Com 11 embarcações capitaneadas pelo porta-aviões nuclear George Washington (da classe de navios de guerra), foi vista no mês passado navegando em área próxima às milionárias reservas de petróleo abaixo da camada de sal do litoral sudeste do Brasil.
As reservas do pré-sal (leia detalhes ao lado) e seus estimados 49 bilhões de barris de óleo com poder de colocar o Brasil entre as nações produtoras mais importantes do mundo são outro bastidor do plano.
Por fim, estudos internacionais defendendo a autonomia de nações indígenas e que podem iniciar processo separatista na Amazônia também integram o cenário. “No governo já há consenso de que o Brasil deve responder a essas questões de maneira firme. O Plano Estratégico será o primeiro passo”, completa o observador.
Menos poder para ministro Tarso Genro
O Plano Nacional de Defesa ficou pronto no início do mês, mas, por patriotismo, terá suas diretrizes oficialmente divulgadas só no 7 de Setembro. Seu detalhamento será anunciado ao longo dos dois meses seguintes e, alguns pontos, serão tratados como confidenciais por serem dados estratégicos.
Logo após a cúpula do governo tomar conhecimento das diretrizes, ficou evidente que o Ministério da Defesa demandará mais recursos orçamentários e, em troca, assumirá mais responsabilidades no que diz respeito ao combate ao ingresso de armas e drogas e ao controle à entrada de imigrantes no País, hoje a cargo das polícias Federal e Rodoviária Federal, órgãos subordinados ao Ministério da Justiça.
Há entre oficiais das Forças quem aposte que, em função disso, o ministro da Justiça, Tarso Genro, tenha reaberto a discussão sobre os porões do regime militar.
Nova diretriz para ação das tropas
O Plano de Defesa tem a meta de reorganizar as Forças Armadas — o que inclui um Estado-Maior único para as três Forças — e destina recursos para aquisição de embarcações e aeronaves e suas tecnologias, além da construção de mais batalhões nas fronteiras.
“O desafio será melhorar a infra-estrutura e a logística. Nossos homens são bem adestrados, mas não podem estar em todos os lugares”, comenta um oficial, para quem o certo é trocar o modelo “estar presente” por “poder estar presente”.
O Plano de Defesa vai atentar para esse aspecto da segurança nacional, mostrando a necessidade de investimento em tropas de alta mobilidade e bem armadas e auxiliadas por veículos aéreos não-tripulados, que podem vigiar e combater ao mesmo tempo.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 5:20 am
por Booz
Continuando...
Especialistas de sobra
Autoridades da Defesa fazem coro ao declarar que soldados brasileiros são os melhores, mas faltam os meios para atuação
Rio - O presidente Lula já ouviu de todos os comandantes militares: a ação de suas tropas para defesa da soberania nacional só é prejudicada pela falta de equipamentos e investimentos. “Temos os melhores soldados de selva e o que precisamos agora é melhorar as condições dos nosso equipamentos”, disse na semana passada o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que dá como certo que o 7 de Setembro deste ano vai servir como marco da mudança desse melancólico quadro.
O Brasil é o país da América do Sul que menos gasta com as Forças Armadas (1,8% do PIB em 2005, segundo dados da ONU). Fica atrás de nações mais pobres, como o Equador (3,7% do PIB). O contigenciamento (corte de orçamento no burocratês) paira como ameaça sobre os quartéis há 14 anos. Por isso, não é pequeno o número de oficiais que ainda esperam que o Plano da Defesa abra os cofres para soltar fogos e comemorar o que se anuncia como vento favorável nunca visto antes.
“Sem sombra de dúvidas precisamos aumentar a capacidade da Marinha. Hoje não temos capacidade de atender a todas as nossas tarefas. Isso vem sendo dito permanentemente. O governo está consciente disso”, aposta o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, voz mais ativa na cobrança por mais verbas para a Defesa.
DESTAQUE NA AÇÃO SOCIAL NA AMAZÔNIA
A qualificação e a dedicação da tropa têm sido exemplificadas para a área civil do governo usando um dado evidente, mas até então pouco explorado pelos quartéis: brasileiros que moram em áreas da fronteira amazônica só conhecem médicos e dentistas militares. “Nunca viram um profissional civil, que recebe bem mais pelo atendimento na cidade e se recusa a ir para lá”, conta um oficial da área de saúde, que serviu na selva.
“Somos o Estado Brasileiro para essa gente. Se o governo não reconhece a necessidade de defesa, pelo menos essa compreende”, completa. Comandante do Comando Combinado da Amazônia, general Augusto Heleno destaca a necessidade de o País aumentar ainda mais a projeção de poder na região. “Para isso, é necessário termos meios altamente móveis, flexíveis e modernos tecnologicamente”, afirma.
97% da verba de Defesa vão para os soldos
Para o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Carlos Stephani Bastos, o problema da falta de equipamentos modernos está interligado à indústria nacional de defesa — que, com pouca ajuda do governo federal, tem lutado contra a penúria nos últimos 20 anos — e à falta de capacitação dos militares para utilizar a tecnologia.
“Falta investimento do governo. Não é à toa que o Chile tem as melhores Forças Armadas da América do Sul. Lá eles destinam 10% da arrecadação mensal para as Forças. No Brasil, 97% do dinheiro destinado ao Exército, Marinha e Aeronáutica são usados na folha de pagamento e manutenção. Os outros 3% sobram para o investimento a ser dividido entre as três Forças”, afirma.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 5:21 am
por Booz
E...
País fará manobra militar sobre o pré-sal
Ação conjunta das três Forças levará 9 mil homens para o litoral sudeste
Rio - Com foco no treinamento para proteção das reservas petrolíferas em águas profundas, o Ministério da Defesa prepara para as duas últimas semanas do mês que vem exercício naval no litoral dos estados do Rio, Espírito Santo e São Paulo. A Operação Atlântico vai contar com 9 mil militares, 20 navios, 40 aeronaves e 250 outros veículos. Em ação, a Marinha com apoio do Exército e da Força Aérea, em prontidão contra “presenças indesejáveis”, como definem os militares de branco.
Além dos exercícios na água, as Forças vão treinar a defesa de toda a infra-estrutura terrestre associada à indústria petrolífera, do Espírito Santo a São Paulo, incluindo gasodutos, oleodutos, refinarias, portos e terminais.
Durante a operação, a Marinha espera reforçar a importância da defesa das riquezas brasileiras e mostrar que os navios-patrulha e helicópteros são insuficientes para a missão. O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, quer dobrar de 18 para 36 o número de navios-patrulha para proteger a chamada “Amazônia Azul”.
A Operação Atlântico vai custar R$ 15 milhões, se estender de 15 a 26 de setembro e promover ações sociais, como atendimento médicos, nas cidades de Magé (RJ), de Itapemirim (ES) e de São Sebastião (SP).
Quartéis em reservas da Amazônia
Em operação conjunta militar encerrada na sexta-feira, o Ministério da Defesa revelou à tropa que, dentro do Plano Estratégico, a Amazônia terá atenção especial, com criação de postos militares na fronteira com outros países, como a Colômbia e o Peru, incluindo as reservas indígenas. A meta é que as novas unidades militares comecem a ser levantadas ainda este ano, o que vai prever transferência de mais quartéis e militares do Sudeste para região de selva, como O DIA revelou em junho.
Os grupos indígenas que ocupam as reservas serão chamados a colaborar com as Forças Armadas. “O governo decidiu que vai instalar postos do Exército nas fronteiras. As comunidades podem protestar à vontade, mas nós vamos instalar”, chegou a afirmar o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
A notícia foi recebida com euforia pelos 5.300 militares que até sexta-feira se exercitavam em táticas de guerra na selva na Operação Poraquê (nome de peixe elétrico muito comum na região). Orçada em R$ 10 milhões, a operação simulou conflito armado convencional no ambiente amazônico.
VENEZUELA
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Aviação Militar Venezuelana iniciam amanhã operação conjunta, com duração de quatro dias, para combater tráfegos ilícitos na fronteira entre os dois países, como os de armas e drogas, muito comuns na região. A Venbra V tem como objetivo treinar pilotos e controladores de vôo, brasileiros e venezuelanos, de forma a consolidar procedimentos específicos de coordenação no combate aos criminosos internacionais.
A ação consiste em exercício de simulação no qual se empregam aeronaves-alvo militares como se fossem traficantes que cruzarão fronteira fictícia estabelecida entre Brasil e Venezuela, nos dois sentidos. Para localizá-los, serão usados meios de detecção (radares) e de interceptação (aeronaves) dos dois países. A intenção é identificar a invasão tão logo aconteça.
Pelo lado brasileiro, as aeronaves AT-26 Xavante e os modernos A-29 Supertucano atuarão como interceptadores e, como aeronaves-alvo, os C-98 Caravan. Já pelo lado venezuelano, os interceptadores serão os aviões OV-10 Bronco e AT-26 Tucano e, como alvos, os CESSNA 208, mais modernos que as aeronaves brasileiras.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 5:29 am
por Booz
E finalmente o creme de le crem...
(no mesmo jornal e na mesma data)
'Essa IV frota é amiga?'
Coordenador do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos, general vê com preocupação a reativação da esquadra dos EUA encarregada de proteger o comércio nos mares do sul e critica a presença de “mercenários” em plataformas do nosso litoral
Rio - Para a maioria dos militares brasileiros, não há como desassociar a recriação da IV Frota dos Estados Unidos da descoberta de imensa jazida de petróleo no nosso litoral. Entre esses militares, está o general de brigada da reserva Durval Antunes de Andrade Nery, coordenador de estudos e pesquisas do Cebres (Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos), que reúne entre seus pesquisadores diplomados pela Escola Superior de Guerra. Abaixo os principais trechos da conversa dele com O DIA.
IV Quarta Frota
“A decisão dos Estados Unidos de recriar a IV Frota foi apresentada como destinada a proteger o livre fluxo do comércio nos mares da região. Ora, se alguém tem condições de proteger, tem condições de impedir esse fluxo comercial. Pergunto: Por que proteger o comércio de uma área que não vive situação de guerra? E isso quando o Brasil dá notícia da extensão das jazidas do pré-sal como uma das maiores de todo o mundo”.
Grupo Halliburton dos EUA
“Esta empresa está envolvida com o apoio logístico em todo o mundo no que diz respeito ao petróleo, principalmente no Iraque. A Halliburton é uma empresa que hoje, no Brasil, mantém um de seus (ex-) diretores como diretor da ANP (Nelson Narciso Filho, indicado pelo presidente Lula e aprovado em sabatina no Senado). Esse homem tem acesso a dados secretos das jazidas de petróleo no Brasil”.
Bush e o pré-sal
“Logo depois que o mundo tomou conhecimento da existência das reservas do pré-sal, o presidente (George W.) Bush disse na imprensa: ‘Não reconheço a soberania brasileira sobre as 200 milhas’. O pré-sal ultrapassa as 200 milhas. Tudo que existe ali para exploração econômica é do País, isso segundo a ONU. Por que o presidente norte-americano recria a IV Frota logo após não reconhecer nossa soberania?”<QA0>
O comando da IV Frota
“Poderíamos imaginar que a IV Frota vai ter missão humanitária, mesmo custando uma fortuna manter porta-aviões nucleares com 50, 60 e 100 aviões navegando permanentemente nos mares do sul. Mas, por que nomear para o comando o contra-almirante Joseph Kernan, especializado em táticas de guerra submersa e no treinamento de homens-rãs? Um homem que com seus sabotadores deu um banho nas guerras do Afeganistão e do Iraque está à frente da IV Frota para proteger?”
Blackwater no Brasil
“(Após a eleição de Bush), a Hallibourton, contratada pelo governo dos EUA para planejar a redução das despesas do país com as Forças Armadas, criou uma empresa chamada Blackwater — firma de mercenários, com contrato de seis bilhões de dólares e que, só no Iraque, tem 128 mil homens. Eles fazem segurança e matam. Pergunto: Quem está fazendo a segurança das 15 plataformas que a família Bush tem no Brasil, todas vendidas (em licitação) pela ANP? Ainda faço um desafio: vamos pegar um barco e tentar subir numa plataforma. Garanto que vamos encontrar os homens da Hallibourton armados até os dentes e que não vão deixar a gente subir”.
Estranho na selva
“Coronel que até o ano passado comandava batalhão na região da (reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha em um barco inflável com quatro homens em um igarapé quando avistou um sujeito armado com fuzil. Um tenente disse: ‘Tem mais um cara ali’. Eram cinco homens armados. O tenente advertiu: ‘Coronel, é uma emboscada. Vamos retrair.’ Retraíram. Perguntei: ‘O que você fez?’ Ele disse: ‘General, tive que ir ao distrito, pedir à juíza autorização para ir lá.’ Falei: ‘Meu caro, você, comandante de um batalhão no meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode entrar na área se a juíza autorizar? Ele respondeu: ‘É. Foi isso que o governo passado (Fernando Henrique) deixou para nós. Não podemos fazer nada em área indígena sem autorização da Justiça”.
15 homens e 10 lanchas
“O coronel contou que pegou a autorização e voltou. Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não tinha mais ninguém. Continuou em direção à fronteira. De repente, encontrou ancoradouro, com um cara loiro, de olhos azuis, fuzil nas costas, o esperando. Olhou para o lado: 10 lanchas e quatro aviões-anfíbio, no meio na selva. ‘Na sua área?’, perguntei. ‘É’, respondeu. Ele contou que abordou o homem: ‘Quem é você?”. Como resposta ouviu: ‘Sou oficial forças especiais dos Estados Unidos da América do Norte’. O coronel insistiu: ‘Que faz aqui’. E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: ‘Pertencente a um cidadão americano’. Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”
Crise do Petróleo
“Temos (no pré-sal), talvez, a maior jazida de petróleo do mundo. Será que países desenvolvidos vão se aquietar sabendo que o futuro deles depende do petróleo? Os Estados Unidos tem petróleo só para os próximos cinco anos. Tanto é que o país não consome o dele, porque suas reservas são baixas. Passa a pegar o que existe no mundo. Foi assim no Irã, em 1953, quando derrubaram o (primeiro-ministro Mohamed) Mossadegh. Os aiatolás pegaram de volta e agora querem outra vez atacar o Irã. No Afeganistão, deu no que deu. No Iraque, tomaram o petróleo de lá. Agora vem o petróleo do Mar Cáspio e a Georgia (em guerra com a Rússia por território onde passam gasodutos). E no Brasil, como será? Essa (IV) Frota é só amiga? Está aqui só para proteger?”.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 8:10 am
por Wolfgang
O Brasil está articulando a opnião pública direitinho para que possa se reequipar. Muito falatório para que no final, venham coisas pequenas...
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Dom Ago 17, 2008 9:44 am
por Bourne
A opinião pública é insignificante, pode ser facilmente manobrável. O que importa é o que os grupos de poder que formam a estrutura de governo e Estado pensam sobre a questão.