Noticias de Portugal

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Resultados finais

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O Chega, partido de extrema-direita que se estreia no parlamento com um deputado eleito, tem no programa eleitoral o fim dos serviços públicos na saúde e educação e quer o Presidente da República a chefiar o Governo.
O presidente do Chega, André Ventura, foi eleito por Lisboa, obtendo no distrito 2% dos votos, que correspondem a 22.053 eleitores. A nível nacional, o Chega obteve 1,30%, (66.442 votos).
No documento que apresentou às eleições de domingo, o Chega sustenta que não compete ao Estado "a produção ou distribuição de bens e serviços, sejam esses serviços de educação ou de saúde", ou sejam "vias de comunicação ou meios de transporte".
O Chega quer retirar o aborto e as cirurgias de mudança de sexo do conceito de saúde pública, o que "implicará o fim imediato dos apoios do Estado e da subsidiação quer do aborto, quer da mudança de sexo através do Serviço Nacional de Saúde, ou seja, pagos pelo contribuinte".
Quanto ao sistema político, o Chega defende que "a atual Constituição foi produto de uma imposição militar" e propõe referendar a lei fundamental, sugerindo a "presidencialização do regime, pela acumulação, na figura do Presidente da República, das competências hoje atribuídas ao primeiro-ministro".
Na área das relações externas, o Chega defende a reavaliação da presença de Portugal na Organização das Nações Unidas (ONU) e um "compromisso inequívoco com a defesa da existência do Estado de Israel, face ao recrudescimento do antissemitismo e das ameaças terroristas de que o povo judeu é alvo, pugnando pela transferência da embaixada Portuguesa para Jerusalém".
A revogação do acordo ortográfico e a introdução de legislação, no Código Penal, sobre a castração química como forma de punição de agressores sexuais, a qualquer culpado de crimes de natureza sexual cometidos sobre menores de 16 anos são outras ideias do Chega.
Outra ideia passa pela "oposição frontal à tipificação do chamado "crime de ódio" na lei penal portuguesa".
Em matéria de migrações, o Chega quer o fortalecimento das fronteiras, "dando à polícia e às forças armadas todos os recursos materiais e humanos para que possam cuidar dessas fronteiras com total eficácia junto com o indispensável amparo legal".

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Eleições: Portugal não é excepção

A “geringonça” salvou o PS de um destino como o do PASOK, e sobretudo foi uma tentativa de travar esta crise de representação histórica. Contudo, o seu impacto foi muito menor do que seria esperado.

A crise de hegemonia política – o abismo entre representantes e representados – nas democracias parlamentares tem diferentes expressões no globo. Em Portugal ela expressa-se na abstenção eleitoral recorde; na incapacidade do PS ter maioria absoluta no “melhor dos mundos”; no crescimento do Partido pelos Animais PAN (uma expressão “bizarra” da crise, diria Antonio Gramsci); e na multiplicação de nano-agremiações que nem assumem o nome de partido. Portugal – compreendemos nestas eleições – não é um Estado-oásis, imune ao tsunami pós-2008.

A crise apresenta-se aqui com outras cores, observa-se na paulatina instabilidade política e social, e sobretudo na crise de legitimidade de um sistema eleitoral cuja autoridade repousa precisamente na representação política, baseada no sufrágio universal. Caminhamos para uma situação em que um em cada dois portugueses não vota – pese embora a forte campanha estatal contra a abstenção. Este facto merece uma reflexão, que não pode ser feita comparando conjunturalmente a abstenção de 2015 com a de 2019. A evolução da abstenção entre 1975 e 2019 é avassaladora – isso é estrutural e desestruturante. Não tem como explicação só um “bom domingo de praia” ou a ausência de consciência sobre o valor universal da democracia. Portugal viveu uma ditadura durante 48 anos e mais de 95% dos portugueses mobilizaram-se para votar em 1975. A maciça despolitização da esfera pública, a partir dos anos 80; a profissionalização e a burocratização da política; e o peso das decisões cada vez mais centradas em instituições não-eleitas contribuíram para este hiato entre governantes e governados.

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Fonix

https://www.facebook.com/14925059904832 ... 4/?app=fbl

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Fator interessante e a ter em conta para o futuro:
O Chega consegue algumas das suas melhores votações em bastiões tradicionais do PCP,(subúrbios das grandes cidades e Alentejo), acabei de ler que em duas câmaras comunistas , Monforte e Alvito, tiveram 4,6% e 4,7% respectivamente, contra uma média nacional de 2 % e de apenas 1% acima de Lisboa.

Já há quem faça a comparação com a França, onde os primeiros pontos de implantação da então Frente Nacional foram justamente os antigos bastiões do PCF.

[Túlio]

Eleições: Portugal não é excepção

A “geringonça” salvou o PS de um destino como o do PASOK, e sobretudo foi uma tentativa de travar esta crise de representação histórica. Contudo, o seu impacto foi muito menor do que seria esperado.

A crise de hegemonia política – o abismo entre representantes e representados – nas democracias parlamentares tem diferentes expressões no globo. Em Portugal ela expressa-se na abstenção eleitoral recorde; na incapacidade do PS ter maioria absoluta no “melhor dos mundos”;

Na verdade, o que está a acontecer aí é o esperado desenvolvimento do que todo mundo sabe: quando as pessoas começam a acordar e vêem que o sistema no qual vivem nunca esteve nem perto de cumprir o que lhes prometeu, tendem a, cedo ou tarde, voltar-se para o seu oposto. Está acontecendo numa de vossas colómnias neste momento, e tudo o que é preciso é ver que os mesmos que desfiavam as maravilhas que não víamos, hoje são arautos de desgraças que não vemos.

(...) no crescimento do Partido pelos Animais PAN (uma expressão “bizarra” da crise, diria Antonio Gramsci)

- e aqui eu parei, ao notar o viés, mas especialmente pelo que tornei sublinhado e em negrito: então em Portugal há um partido que representa OS ANIMAIS???

Ouso fazer umas sugestões para que cresça:

Cooptar os cumpanhêros PORCOS para fazerem manifestações, nas quais guinchariam o mais alto que pudessem seus refrões. Sugestão: OS PORCOS/UNIDOS/NÃO MAIS SERÃO ABATIDOS e por aí vai;

Obter o apoio explícito dos cumpanhêros JUMENTOS; estes, por razões ÓBVIAS, atrairiam o apoio dos cumpanhêros GAYS;

Por fim, cooptar também as cumpanhêras GALINHAS, o que atrairia o inestimável apoio das cumpanhêras FEMINAZIS, que odeiam esta palavra, pois consideram que as denigre (mesmo que não tenha um só São Jorge com coragem para FALAR COM, quanto mais comer alguma delas);

BÔNUS - os VEGANOS (estes, no entanto, podem se tornar um estorvo, basta que outros - a Santa Greta & xeguidorxx, p ex - criem um partido que represente OS VEGETAIS, daí é GUERRA CIVIL, já que um "lado" tentará matar e devorar os representados pelo outro, visão do inferno, rios de sangue e seiva inundarão as ruas).

Mas devo dizer que Portugal não está só na criação de partidos com causas idiotas patrocinadas por gente hipócrita, aqui também temos isso: temos ou tivemos um PAN (Partido dos Aposentados da Nação, cuja diretoria era composta por caras que trabalhavam mas, claro, não queriam trabalhar mais), um Partido da Mulher (cuja diretoria só tem homem) e até um NOVO (que só tem véio).

Deviam todos era formar um novo PT, agora significando Partido do Tacho, que é o que todos querem.

Mas e o Eleitor? Apenas um meio que para que atinjam seus fin$, e quanto mais trouxa melhor, como $empre...

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Eu votei no partido dos animais, porque cada vez estou mais farto das pessoas.

[cabeça de martelo]

Brinca, brinca Túlio, na minha zona o PAN teve uma votação muito acima da média nacional, é claro que ganhou o PS.

O PAN:

https://pan.com.pt/eleicoes/eleicoes-le ... eleitoral/

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Cabeça,

Já recuperaste do descalabro do teu CDS?

[cabeça de martelo]

O meu quê?

Eu não voto em tias!

Manuel Monteiro, volta e salva o CDS desta corja!

[Túlio]

Tá, mas qual destes vai se coligar ao PS para salvar Portugal das desgraças iminentes? Olha que por aqui estamos a queimar as últimas árvores da Amazónia, depois vira num Saara e ninguém mais vai poder respirar, nem mesmo em Europa (ou seja, ou invadem de uma vez ou depois será tarde); Trump disse "resolvei vós o vosso problema", referindo-se à nova guerra da Turquia, ou seja, desta vez às portas de Europa (creio eu que o "inalcançável tecto" de 2% para Defesa em breve se torne o "inevitável piso mínimo", com as conhecidas consequências fiscais e, por conseguinte, sociais). Qual coalizão governamental saberá lidar com cousas assim? Como evitarão que a União Européia se torne o Califado de Europa?

Porque não vejo muita escolha, ou financiam e mesmo lutam ao lado dos Turcos (e é vencer ou vencer) ou, quando estes começarem a ser empurrados de volta para casa e além, se vingam abrindo as comportas para que multidões de refugiados e "refugiados" inundem o Velho Mundo, levando-lhe seus modernos costumes e a boa lei da Sharia.

Ainda sou mais o nosso bondoso D. Sócas I, este sim.

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O meu quê?

Eu não voto em tias!

Manuel Monteiro, volta e salva o CDS desta corja!

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Tá, mas qual destes vai se coligar ao PS para salvar Portugal das desgraças iminentes? Olha que por aqui estamos a queimar as últimas árvores da Amazónia, depois vira num Saara e ninguém mais vai poder respirar, nem mesmo em Europa (ou seja, ou invadem de uma vez ou depois será tarde); Trump disse "resolvei vós o vosso problema", referindo-se à nova guerra da Turquia, ou seja, desta vez às portas de Europa (creio eu que o "inalcançável tecto" de 2% para Defesa em breve se torne o "inevitável piso mínimo", com as conhecidas consequências fiscais e, por conseguinte, sociais). Qual coalizão governamental saberá lidar com cousas assim? Como evitarão que a União Européia se torne o Califado de Europa?

Porque não vejo muita escolha, ou financiam e mesmo lutam ao lado dos Turcos (e é vencer ou vencer) ou, quando estes começarem a ser empurrados de volta para casa e além, se vingam abrindo as comportas para que multidões de refugiados e "refugiados" inundem o Velho Mundo, levando-lhe seus modernos costumes e a boa lei da Sharia.

Ainda sou mais o nosso bondoso D. Sócas I, este sim.

Nem os refugiados querem vir para cá, os poucos que são mandados para cá vão embora assim que podem, o estado português não lhes dá subsídios suficientes.

Ou achas que a extrema direita tem tão pouca expressão cá por obra e graça do espírito santo? Mesmo o grande cavalo de batalha do Chega são os ciganos, e não os imigrantes.

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E mais provável vai ser o PS ter o apoio do BE para governar
Agora já nem precisam do PCP, o que para estes até é bom, basta ver que muitos militantes principalmente da velha guarda nunca viram com bons olhos o apoio ao PS, tanto que o Chega teve muitos votos comunistas como ontem escrevi.

Agora o PCP pode saltar fora do barco da Geringonça e ficar livre para as lutas sindicais, e oposição ao governo.

[Túlio]

Nem os refugiados querem vir para cá, os poucos que são mandados para cá vão embora assim que podem, o estado português não lhes dá subsídios suficientes.

Ou achas que a extrema direita tem tão pouca expressão cá por obra e graça do espírito santo? Mesmo o grande cavalo de batalha do Chega são os ciganos, e não os imigrantes.

Não te preocupes, meu querido amigo, que a Alemanha já se encontra em recessão técnica e a França à beira disso ou de uma enorme convulsão social (ou dos dois), e o cada vez mais próximo BREXIT (no modo HARD) está a semanas apenas. Para breve os refugiados, bem como os "refugiados", se tornarão cada vez menos exigentes e por fim brindarão Portugal com sua presença em copiosos números e civilizados costumes. Eis que a Nova Ordem chega finalmente ao Velho Mundo.

Enquanto isso, aqui nas colómnias seguimos queimando árvores e nos matando alegremente uns aos outros, como bons faxixtxx. Mas ninguém nem tenta nos empurrar a Sharia, porque no dia em que PINGA e muié de bunda de fora for CRIME, guerra civil vai ser eufemismo para o que vamos fazer...


PS.: e a entrada a bordo do BE do nosso D.Sócas é boa notícia.