Fórum Defesa Brasil

Estas tropas e estes equipamentos devem ser da elite do exército e da polícia do Quênia. Numa situação similar, no Brasil, teríamos em ação o melhor da PF, da PM e do Exército. Não se pode considerar, portanto, o material que eles estão usando como sendo o padrão do exército queniano.

AK-47, FAL e G-3 (para além dessas SCAR).

SCAR H (7.62x51mm):

gabriel219 escreveu:Sim, amigo FC, mas não foi só por causa da identidade, mas também porque si demonstrou ser eficiente.
Continuo achando que é eficiente, eu mesmo o uso em simulações e acho bom, consigo me manter furtivo ( ).
Como o Alitson falou, alguns novatos viram alvos. Isso acontece muito, mas não precisa apenas de uma camuflagem para ser furtivo, mas também ser furtivamente sonoro e visual, usando técnicas "like a ninja".
Um amigo meu usa uma camuflagem verde oliva e consegue se manter mais furtivo do que muita gente. Tem vezes que nem sei se ele estava ou não no cenário.
Mas, como havia dito, simulações e combates são diferentes e não podem ser comparados, por tanto, confio das OM's que aprovaram o padrão do EB.
Um abraço.

Pois é Gabriel, esta discussão valeu até um tópico aqui no DB que nem imagino por onde esteja. Mas é aquela coisa. Quem tá botando o seu na reta todos os dias nas fronteiras e sabe como as coisas funcionam lá, bem ao contrário de muita gente em Brasília e por aí vai, é que sabe onde lhe aperta o calo. Então deixa estar. Se dizem que está bom assim, então tá.

abs.

FCarvalho escreveu:

gabriel219 escreveu:Sim, amigo FC, mas não foi só por causa da identidade, mas também porque si demonstrou ser eficiente.
Continuo achando que é eficiente, eu mesmo o uso em simulações e acho bom, consigo me manter furtivo ( ).
Como o Alitson falou, alguns novatos viram alvos. Isso acontece muito, mas não precisa apenas de uma camuflagem para ser furtivo, mas também ser furtivamente sonoro e visual, usando técnicas "like a ninja".
Um amigo meu usa uma camuflagem verde oliva e consegue se manter mais furtivo do que muita gente. Tem vezes que nem sei se ele estava ou não no cenário.
Mas, como havia dito, simulações e combates são diferentes e não podem ser comparados, por tanto, confio das OM's que aprovaram o padrão do EB.
Um abraço.

Pois é Gabriel, esta discussão valeu até um tópico aqui no DB que nem imagino por onde esteja. Mas é aquela coisa. Quem tá botando o seu na reta todos os dias nas fronteiras e sabe como as coisas funcionam lá, bem ao contrário de muita gente em Brasília e por aí vai, é que sabe onde lhe aperta o calo. Então deixa estar. Se dizem que está bom assim, então tá.

abs.

Por isso que confio na decisão.
Abs.

delmar escreveu:Estas tropas e estes equipamentos devem ser da elite do exército e da polícia do Quênia. Numa situação similar, no Brasil, teríamos em ação o melhor da PF, da PM e do Exército. Não se pode considerar, portanto, o material que eles estão usando como sendo o padrão do exército queniano.

O problema da maioria das tropas africanas, é o mesmo do EB. Tem de sobreviver a base de 'ilhas de modernidade" porque nunca tiveram, e dificilmente terão, como nós, recursos para equipar/formar/treinar/manter integralmente seus exércitos em condições de apronto e emprego decentes como aquelas "ilhas".

E isto se reflete em ações como estas em que tais tropas melhor afortunadas são empregadas, ao contrário do que acontece na frente somaliana, em que tropas de segunda linha compõe a grande maioria das forças empregadas no TO. Afinal, nenhum cmtde militar seria tão incauto de mandar suas melhores tropas numa incursão que tem tudo para virar, como já virou, uma guerra de guerrilha infindável e sem maiores chances de terminar tão cedo. E com sérios riscos de transbordamento para o seu próprio território, como de fato agora aconteceu.

abs.

Essa é a realidade de quase todas as forças armadas do mundo, mesmo daquelas em que seu país vive algum tipo de tensão militar (Índia, China, Paquistão, Turquia, Irã, etc...). São muito pouco os países que conseguem algum tipo de padronização, em termos de qualidade de treinamento e equipamentos em todo efetivo. Acho que somente Israel, no Oriente Médio, alguns países europeus (arrisco falar em Alemanha, Reino Unido e França) conseguem tal proficiência.

No RU as Forças de Operações Especiais usam normalmente a M4, o restante é a bullpup britânica, França é quase um manto de retalhos, FAMAS, M4, SIG, G-36, HK417, etc. Alemanha é só produtos Made in Germany.

http://www.sfg.be/index.php/en/

Sério que essa camuflagem do Exército Belga funciona?
Parece que pegaram amoeba, massinha de modelar e jogaram sobre uma gandola e calça e depois chamaram de camuflagem.

henriquejr escreveu:Essa é a realidade de quase todas as forças armadas do mundo, mesmo daquelas em que seu país vive algum tipo de tensão militar (Índia, China, Paquistão, Turquia, Irã, etc...). São muito pouco os países que conseguem algum tipo de padronização, em termos de qualidade de treinamento e equipamentos em todo efetivo. Acho que somente Israel, no Oriente Médio, alguns países europeus (arrisco falar em Alemanha, Reino Unido e França) conseguem tal proficiência.

Sim claro, mas ao menos no quesito armamento e equipamento de proteção/sobrevivência individual, penso que deve haver algo de padronização, pelo menos no que diz respeito à infantaria comum. Forças especiais, pqdt's dentre outras infantaria mais 'especializadas' já é um outro assunto. Aqueles tem a necessidade de dispor de tudo um pouco a qualquer momento em função do tipo de missões que executa, enquanto estes, necessitam ter um "algo a mais" além do básico para justificar as suas especialidades.

O caso de Israel é bem específico, pois trata-se de um exercito pequeno, de um país menor ainda, e que tem na tecnologia e na informação o seu diferencial para superar as adversidades do cenário em que atua. Na Europa, hoje somente os três que citastes, além do histórico militar que tem, apresentam condições econômicas de manter certa paridade no que compete os recursos de que dispõe. Mas mesmo assim, quando e onde necessário, ninguém se faz de rogado de ir na quitanda da esquina ou na lojinha do Salim para arrumar o que for necessário. A Alemanha é um caso diferente pois, além de industria de defesa extremamente forte e eficiente, possui uma legislação bastante restritiva quanto a questão. E continuam com em décadas passadas fazendo sempre o que fizeram melhor: confiar nas suas próprias armas.

A lamentar somente que no Brasil, como exemplo, itens tão simples quanto básicos como um fuzil, sejam hoje objeto de discussões sem fim e até mesmo de incertezas sobre quem pode usar o quê. Se nós não conseguimos alguma unanimidade em assuntos básicos como este, imagine-se então sobre o resto.

abs.

Postei um vídeo da operação laçador, lá no aéreo, onde mostrava uma infiltração de comando feita pelo esquadrão Pantera. No vídeo aparece um comando entrando no Black Hawk com uma MAG, e da pra perceber que é literalmente um trambolho pra esse tipo de operação. O EB poderia pegar pelo menos algumas MAGs dos Comandos e FE e dar uma modernizada, deixar mais compactas e com capacidade de receber equipamento ótico.







Um abraço e t+

gabriel219 escreveu:Sério que essa camuflagem do Exército Belga funciona?
Parece que pegaram amoeba, massinha de modelar e jogaram sobre uma gandola e calça e depois chamaram de camuflagem.

Eles dizem que funciona na Bélgica, já em Portugal aquilo é tão efectivo como estarem todos de vermelho.

cabeça de martelo escreveu:

gabriel219 escreveu:Sério que essa camuflagem do Exército Belga funciona?
Parece que pegaram amoeba, massinha de modelar e jogaram sobre uma gandola e calça e depois chamaram de camuflagem.

Eles dizem que funciona na Bélgica, já em Portugal aquilo é tão efectivo como estarem todos de vermelho.

Rsrsrsr.
Só faltava um chapel com uma hélice e uma chupeta para parecerem crianças, apesar do FN F-2000.
Parece a camuflagem de alguns Tigers da AN, durante a 2ª Guerra Mundial.
Aquilo não tem tom algum que possui na natureza predominante, a não ser que as florestas sejam vermelhas e amarelas ou feitas de massinha de modelar.

Eu nunca fui à Bélgica, mas se o chão por lá for barrento, percebe-se o porquê daquela cor.