italo clay escreveu:a IMBEL não passa de um cabidão de emprego para oficiais da reserva, tá explicado ?
E o fato do MD ser uma grande curva de rio!?
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
italo clay escreveu:a IMBEL não passa de um cabidão de emprego para oficiais da reserva, tá explicado ?
Disseram que o MD iria ser criado para issoZeRo4 escreveu:O MD-97L é tão lixão quem nem os membros da FNSP estão satisfeitos... aki no RJ jah pegaram uns M4 "emprestados" para testar.
Uma coisa que me deixa intrigado sobre as três FAs é a despadronização quanto ao Fuzil de serviço! São três fuzis completamente diferentes, com sistemas diferentes e até munição diferente... isso deve ser consertado!
Discordo, Henrique. pelo seguinte:henriquejr escreveu: Caro Beraldi,
não me admiro nenhum pouco voce não concordar comigo a respeito do MD-97, qualquer cidadão que entenda o mínimo de armas concordará contigo, até certo ponto eu concordo tb, mas acho que isso não é nem deve ser uma prioridade para o EB, existem muitos outros equipamentos que necessitam serem substituido ou adquiridos com maior urgencia, um exemplo disse são projetos como o Urutú III, artilharia anti-aerea, sensores e outros equipamentos, ALAC, MS-1.2, etc!
Mas a respeito do que comentei sobre os Fuzileiros voce concorda ou discora de mim??? Voce não acha que eles, por ser uma tropa altamente profissional e excencialmente de linha de frente, não mereceriam um fuzil bem melhor que os M-16A2 e M-4???
A.K. for T-7 escreveu:Discordo, Henrique. pelo seguinte:henriquejr escreveu: Caro Beraldi,
não me admiro nenhum pouco voce não concordar comigo a respeito do MD-97, qualquer cidadão que entenda o mínimo de armas concordará contigo, até certo ponto eu concordo tb, mas acho que isso não é nem deve ser uma prioridade para o EB, existem muitos outros equipamentos que necessitam serem substituido ou adquiridos com maior urgencia, um exemplo disse são projetos como o Urutú III, artilharia anti-aerea, sensores e outros equipamentos, ALAC, MS-1.2, etc!
Mas a respeito do que comentei sobre os Fuzileiros voce concorda ou discora de mim??? Voce não acha que eles, por ser uma tropa altamente profissional e excencialmente de linha de frente, não mereceriam um fuzil bem melhor que os M-16A2 e M-4???
A base de qualquer Exército é o infante com seu fuzil. Um bom infante com um bom fuzil e 50% do caminho está andado. Um moleque imberbe e sem noção com um SCAR todo equipado não adianta, assim como também não adianta um "Rambo" com uma arma que não agüenta 300 disparos antes de ficar imprestável.
É óbvio que um Exército não é só isso, mas é aí que um Exército começa. Organização, técnica, disciplina, um bom armamento leve e suprimentos para apoiar as ações. Isto já é o suficiente para dar MUITO trabalho para qualquer potência bélica. Vide Vietnam. É óbvio que sistemas acima na "cadeia alimentar" são essenciais, tanto que logo após "o fuzil", ou armamento leve em geral, eu elejo a artilharia como a próxima prioridade para formar, em termos de equipamentos, a espinha dorsal de um bom Exército. Mas comecemos pelo básico.
O FAL é uma arma antiga. Os nossos estão velhos. Certa vez fui mandado a uma OM de porte, que não vou declinar, para separar 10 fuzis FAL que o Exército iria nos emprestar para uma operação "pesada", pois só tínhamos dois M-4 à disposição na minha unidade da PF. Foi a tarde inteira fazendo uma "peneira", pois quase todos apresentavam algum problema de certa gravidade que comprometia a funcionalidade da arma. Estavam todos bonitinhos e limpinhos, mas na hora de funcionar, não estavam lá estas coisas. Esta é a realidade. Você sairia para o serviço com um .38 que dispara, mas não gira o tambor? É este o caso.
O MD-97 não atende aos requisitos confiabilidade e durabilidade. Se o órgão de certificação do EB diz que atende, ou o órgão do EB está mentindo, ou maquiando os resultados, ou a IMBEL está mandando armas "especiais", feitas sob medida para os testes de aceitação do EB. O DPF constatou, a FNSP constatou, a PC/PM do PR constatou, a CTT constatou, o próprio EB, por meio de Unidades de elite constatou...
Um bom fuzil 5,56x45mm é essencial para o EB de hoje, tanto para a redução de custos, como para o treinamento dos quadros e para a operacionalização da doutrina atual. Em termos práticos, a arma nova vai diminuir os gastos com manutenção e substituição de peças, a munição mais barata que o 7,62x51mm vai reduzir os custos de treinamento, a munição mais leve vai facilitar a logística de combate em cenários como a Amazônia, que é um dos principais focos de atenção hoje.
Se estamos curtos de grana, façamos como o Chavez: compre-se a licença do Kalashnikov para a IMBEL produzir aqui o AK-101 a cerca de R$ 480,00 (quatrocentos e oitenta reais) a unidade. O maquinário da IMBEL é adequado à produção do AK. Os materiais utilizados são os mesmos empregados no FAL. Não precisa investir praticamente em nada. No final teríamos uma arma excelente para um Exército predominantemente formado por conscritos e, acima de tudo, uma arma barata, resistente e confiável. E que atende aos requsitos delineados acima.
Quanto aos FN, eles são basicamente uns Mini-US Marines. Toda a nossa doutrina e equipamento é focada na deles, para replicar a deles. Estamos de M-16 por causa disso. Se o US Marines passar a usar o FN SCAR, e aguarde que é justamente isso que vai ocorrer no médio prazo, assim que acabar a zica do Iraque e as finanças se estabilizarem, pode ter certeza que nossos FN vão começar a olhar o SCAR. É natural. Lógico que fazemos uma adaptação, dentro de nossas possibilidades, mas uma documentação do US Marines explicando as vantagens de uma transição do M-16 para o SCAR, com certeza faz escola aqui.
Agora sou pró-padronização. Um fuzil para FN, EB e FAB. Acho que vai acabar ocorrendo isso. E que não vai ser o MD-97.
Concordo contigo Beraldi, voce me mostrou aspectos que eu não tinha visto antes.sed3hx escreveu:A.K. for T-7 escreveu: Discordo, Henrique. pelo seguinte:
A base de qualquer Exército é o infante com seu fuzil. Um bom infante com um bom fuzil e 50% do caminho está andado. Um moleque imberbe e sem noção com um SCAR todo equipado não adianta, assim como também não adianta um "Rambo" com uma arma que não agüenta 300 disparos antes de ficar imprestável.
É óbvio que um Exército não é só isso, mas é aí que um Exército começa. Organização, técnica, disciplina, um bom armamento leve e suprimentos para apoiar as ações. Isto já é o suficiente para dar MUITO trabalho para qualquer potência bélica. Vide Vietnam. É óbvio que sistemas acima na "cadeia alimentar" são essenciais, tanto que logo após "o fuzil", ou armamento leve em geral, eu elejo a artilharia como a próxima prioridade para formar, em termos de equipamentos, a espinha dorsal de um bom Exército. Mas comecemos pelo básico.
O FAL é uma arma antiga. Os nossos estão velhos. Certa vez fui mandado a uma OM de porte, que não vou declinar, para separar 10 fuzis FAL que o Exército iria nos emprestar para uma operação "pesada", pois só tínhamos dois M-4 à disposição na minha unidade da PF. Foi a tarde inteira fazendo uma "peneira", pois quase todos apresentavam algum problema de certa gravidade que comprometia a funcionalidade da arma. Estavam todos bonitinhos e limpinhos, mas na hora de funcionar, não estavam lá estas coisas. Esta é a realidade. Você sairia para o serviço com um .38 que dispara, mas não gira o tambor? É este o caso.
O MD-97 não atende aos requisitos confiabilidade e durabilidade. Se o órgão de certificação do EB diz que atende, ou o órgão do EB está mentindo, ou maquiando os resultados, ou a IMBEL está mandando armas "especiais", feitas sob medida para os testes de aceitação do EB. O DPF constatou, a FNSP constatou, a PC/PM do PR constatou, a CTT constatou, o próprio EB, por meio de Unidades de elite constatou...
Um bom fuzil 5,56x45mm é essencial para o EB de hoje, tanto para a redução de custos, como para o treinamento dos quadros e para a operacionalização da doutrina atual. Em termos práticos, a arma nova vai diminuir os gastos com manutenção e substituição de peças, a munição mais barata que o 7,62x51mm vai reduzir os custos de treinamento, a munição mais leve vai facilitar a logística de combate em cenários como a Amazônia, que é um dos principais focos de atenção hoje.
Se estamos curtos de grana, façamos como o Chavez: compre-se a licença do Kalashnikov para a IMBEL produzir aqui o AK-101 a cerca de R$ 480,00 (quatrocentos e oitenta reais) a unidade. O maquinário da IMBEL é adequado à produção do AK. Os materiais utilizados são os mesmos empregados no FAL. Não precisa investir praticamente em nada. No final teríamos uma arma excelente para um Exército predominantemente formado por conscritos e, acima de tudo, uma arma barata, resistente e confiável. E que atende aos requsitos delineados acima.
Quanto aos FN, eles são basicamente uns Mini-US Marines. Toda a nossa doutrina e equipamento é focada na deles, para replicar a deles. Estamos de M-16 por causa disso. Se o US Marines passar a usar o FN SCAR, e aguarde que é justamente isso que vai ocorrer no médio prazo, assim que acabar a zica do Iraque e as finanças se estabilizarem, pode ter certeza que nossos FN vão começar a olhar o SCAR. É natural. Lógico que fazemos uma adaptação, dentro de nossas possibilidades, mas uma documentação do US Marines explicando as vantagens de uma transição do M-16 para o SCAR, com certeza faz escola aqui.
Agora sou pró-padronização. Um fuzil para FN, EB e FAB. Acho que vai acabar ocorrendo isso. E que não vai ser o MD-97.
AK-101 a R$480,00? Vamos acordar o Ministério da Defesa ai minha gente.
Parabéns pelo texto, muito sensato e realista.
1 - O AK-101 é basicamente um AK-74 em calibre 5,56x45mm OTAN, ou seja, um fuzil com uma leve caixa de culatra em aço estampado, ao invés de ser toda em aço forjado (pesada), com um quebra-chamas/freio de boca/compensador que praticamente elimina o recuo (parece uma carabina .22 LR atirando), e com guarda-mãos, coronha e carregador em resina plástica/fibra ou polímero.henriquejr escreveu: Concordo contigo Beraldi, voce me mostrou aspectos que eu não tinha visto antes.
Gostaria de questionar duas coisas:
1 - O que um AK-101 pode trazer de melhorias em relação ao FAL? Pelo que sei o maior atributo do primeiro é sua resistencia e confiabilidade mas com relação a isso o FAL tb não deixa a desejar(quando novo).
Ao meu ver o FAL tem algumas caracteristicas que superam o AK-101, como a precisão por exemplo.
Se for para tomar essa medida, não seria melhor aperfeiçoar o MD-97??? Ta certo que este é um fuzil que ja nasceu ultrapassado com relação a modularidade mas tb não vejo grande vantagem para o AK-101 neste quesito. Ao meu ver a familia AK não traria ganhos o suficiente que justifique a troca do FAL ou MD-97 melhorado, pelo mesmo.
2 - Com relação aos FNs, voce não considera que falta mais visão dos seus comandantes? Será que eles não conseguiram imaginar uma coisa praticamente óbvia que seria a troca do M-16 pelo SCAR por parte dos US MARINES(tendo em vista que a aquisição dos M-16 pelo CFN é considerado bem recente, tanto que ainda esta ocorrendo, ainda existem muitos FNs armados com FAL!)?
[]''
Boa.A.K. for T-7 escreveu:1 - O AK-101 é basicamente um AK-74 em calibre 5,56x45mm OTAN, ou seja, um fuzil com uma leve caixa de culatra em aço estampado, ao invés de ser toda em aço forjado (pesada), com um quebra-chamas/freio de boca/compensador que praticamente elimina o recuo (parece uma carabina .22 LR atirando), e com guarda-mãos, coronha e carregador em resina plástica/fibra ou polímero.henriquejr escreveu: Concordo contigo Beraldi, voce me mostrou aspectos que eu não tinha visto antes.
Gostaria de questionar duas coisas:
1 - O que um AK-101 pode trazer de melhorias em relação ao FAL? Pelo que sei o maior atributo do primeiro é sua resistencia e confiabilidade mas com relação a isso o FAL tb não deixa a desejar(quando novo).
Ao meu ver o FAL tem algumas caracteristicas que superam o AK-101, como a precisão por exemplo.
Se for para tomar essa medida, não seria melhor aperfeiçoar o MD-97??? Ta certo que este é um fuzil que ja nasceu ultrapassado com relação a modularidade mas tb não vejo grande vantagem para o AK-101 neste quesito. Ao meu ver a familia AK não traria ganhos o suficiente que justifique a troca do FAL ou MD-97 melhorado, pelo mesmo.
2 - Com relação aos FNs, voce não considera que falta mais visão dos seus comandantes? Será que eles não conseguiram imaginar uma coisa praticamente óbvia que seria a troca do M-16 pelo SCAR por parte dos US MARINES(tendo em vista que a aquisição dos M-16 pelo CFN é considerado bem recente, tanto que ainda esta ocorrendo, ainda existem muitos FNs armados com FAL!)?
[]''
É, a meu ver, superior ao FAL porque:
a) O calibre é o mais barato e leve 5,56x45mm OTAN
b) O Fuzil é bem mais compacto e bem mais leve
c) Atira praticamente sem recuo, tanto em semi quanto em automático
d) É tão preciso quanto um Colt LE1620 ou um HK-33
e) Tem a resistência, a confiabilidade e a simplicidade do mecanismo Kalashnikov
f) É muito mais fácil de desmontar e manter que o FAL
g) É mais resistente que o MD-97 porque é todo feito em aço, diferentemente do MD-97 que tem a caixa em alumínio, e ainda assim é mais leve que o MD-97
h) É muito mais barato de produzir que o FAL e o MD-97
2 - Acho que os FN são a Força com mais visão do que é um combate moderno. Só para ter uma idéia, já em 1994 eles já focavam em Guerra Eletrônica, com doutrina bem formada e equipamentos em uso pela tropa.
Acho que optaram pelo M-16A2 por três motivos:
a) Porque era o mais fácil de se adquirir com os recursos a conta-gota disponíveis à época que começou a substituição, contando com um financiameto facilitado e de longo prazo (FMS).
b) Porque era o melhor disponível dentro da realidade orçamentária da MB;
c) Porque era a arma que os Marines falavam que iriam utilizar pelos próximos 30 anos (Não existia SCAR, HK 416, etc., à época)
Na teoria é uma coisa, na prática é outra.born escreveu:Pelo texto, o MD-97 é uma maravilha da indústria bélica nacional. Deveria ser produzido e distribuído imediatamente para toda a tropa.