Nunca subestime os Britânicos e seus apoiadores.Não se esqueça do fato de que os Ingleses detém a vários séculos a posse destas ilhas e que para garantir as Malvinas quase explodiram nuclearmente Córdoba na Argentina.Boss escreveu:Se não me engano, o Brasil é o único país além do Reino Unido com posições estratégicas no Atlântico Sul, e com um relativo "poder" para utilizá-las . Isso porque eles quase tomaram Trindade de nós...
E ainda temos a vantagem da nossa "metrópole" estar perto dessas ilhas, enquanto o Reino Unido fica bem longe das suas... Só falta ter uma marinha pelo menos que consiga lutar com a Royal Navy... dada a decadência dos britânicos, em algum momento assumiremos o controle do Atlântico Sul, nem que seja daqui a 40 anos...
Guerra das Malvinas / Falkland
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- varj
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Re: Guerra das Malvinas
- Boss
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Re: Guerra das Malvinas
Eu não falei que o Brasil tentaria tomar alguma possessão britânica na região, apenas controlar o Atlântico Sul com superioridade naval e aérea, visto que possui pontos estratégicos no Oceano (e começa a criar aliados do outro lado). É muito mais fácil o Brasil conquistar isso do que qualquer outro país da região (o tempo que levar não importa).
Mesmo porque, não temos quaisquer razões históricas/políticas para atacar alguma posse do Reino Unido no Atlântico.
Mesmo porque, não temos quaisquer razões históricas/políticas para atacar alguma posse do Reino Unido no Atlântico.
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Re: Guerra das Malvinas
varj escreveu:No caso específico a Frota Naval Inglesa não teve mais baixas devido ao fato relatado pelo psiquiatra do Mitterrand após sua morte.Ele deixou claro que cedeu as pressões da Tatcher e abriu os códigos dos armamentos Franceses utilizados pelos Argentinos.lembre-se de que vários mísseis acertaram o alvo mas não explodiram. Não obstante os atos de heroísmo e perícia dos pilotos hermanos, os mesmos também tiveram uma crucial ajuda na localização das Belonaves Inglesas.
Como funciona abrir os códigos dos armamentos, isso influencia nos mísseis explodirem ou não?
Nunca entendi o que os Ingleses fizeram com os tais códigos.
O Troll é sutil na busca por alimento.
- rodrigo
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Re: Guerra das Malvinas
Acho que você queria dizer bombas. O fornecimento dos dados dos Exocet facilitavam as contramedidas, mas não impediam a detonação da ogiva.vários mísseis acertaram o alvo mas não explodiram
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Guerra das Malvinas
Se não me engano um Exocet teve falha de detonação mesmo. Mas as bombas é que tinham problemas por não terem espoleta naval. Se tivessem, a Inglaterra teria sofrido muito mais.
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- varj
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Re: Guerra das Malvinas
Não só dos Exocets quanto também do Super Etandart.Ficaram iluminados!!rodrigo escreveu:Acho que você queria dizer bombas. O fornecimento dos dados dos Exocet facilitavam as contramedidas, mas não impediam a detonação da ogiva.vários mísseis acertaram o alvo mas não explodiram
Senão fosse isto a história poderia ter sido escrita de forma bem diferente.
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Re: Guerra das Malvinas
Sky, creio que não existem "espoletas navais".Skyway escreveu:Se não me engano um Exocet teve falha de detonação mesmo. Mas as bombas é que tinham problemas por não terem espoleta naval. Se tivessem, a Inglaterra teria sofrido muito mais.
O que faltou ao pessoal da FAA foi "feeling" para regular a espoleta de tempo das bombas, coisa que o pessoal da Armada Argentina poderia ter ajudado (mas tanto lá, quanto aqui, não havia tanta integração entre as forças como há agora).
O navio é um alvo "soft" para uma bomba tipo Mk-80 (Mk-81/82/83/84). A FAA, talvez por inexperiência, manteve a regulagem da espoleta com padrão para ataque a alvos terrestres, por isso as bombas atravessavam as obras dos navios ingleses sem explodir.
Ordtech M904 Nose fuze

GENERAL DESCRIPTION
M904 is a mechanical action nose fuze designed for use with all types of General Purpose (GP) low and high drag bombs Mk80.
The fuze is armed by air pressure causing the arming vanes to rotate. Minimum airspeed of approximately 150 knots is required for arming. Arming delay time is marked off in 2 s intervals from 6 to 18 sec. On impact a firing delay time is provided by delay element M9. An adaptor is required to accommodate the 2 inch fuze thread in the larger fuze wells of the Mk80. This fuze may be used for impact and impact-delay application in conjunction with tail fuze M905, and forms the nose complement of the fuzing system.
http://www.ordtech-industries.com/2prod ... _M904.html
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Re: Guerra das Malvinas
10/10/2010 - 12h02
Exercícios militares nas Ilhas Malvinas criam novo conflito entre Argentina e Reino Unido
Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil
Em Buenos Aires (Argentina)
Um novo conflito diplomático entre a Argentina e o Reino Unido relacionado às Ilhas Malvinas criou clima de tensão entre os dois países na noite de ontem (9), quando o governo de Cristina Kirchner repudiou o comunicado de que a marinha inglesa se prepara para iniciar amanhã (11) exercícios militares a partir da localidade de Port Harriet. Os exercícios envolvem o lançamento de mísseis Rapier terra-ar que podem alcançar alvos posicionados entre 400 metros a seis quilômetros.
O comunicado do governo inglês foi enviado ao Serviço Hidrográfico Naval da Marinha Argentina e está de acordo com normas internacionais sobre a realização de exercícios que envolvam a utilização de armas. As manobras militares britânicas nas Ilhas Malvinas prosseguem até o dia 22.
No começo da noite de ontem (9), durante coletiva à imprensa convocada a pressas, o vice-chanceler argentino Alberto D'alotto informou que o governo exigiu do Reino Unido o imediato cancelamento dos exercícios militares nas Malvinas, considerados “uma nova provocação que marca a persistente falta de respeito do Reino Unido às decisões da comunidade internacional”.
D'alloto disse que a realização dos exercícios será formalmente levada ao conhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). O vice-chanceler argentino também informou que uma carta de protesto foi entregue à embaixadora do Reino Unido, Shan Morgan, que se declarou surpresa com a reação da Casa Rosada. “Estamos assombrados porque estes exercícios são de rotina e se realizam a cada seis meses, há 28 anos”, disse integrante da chancelaria inglesa.
O governo do Reino Unido ainda não se posicionou sobre o novo clima de tensão com a Argentina. O último conflito entre os dois governos aconteceu em fevereiro deste ano, quando a empresa britânica Desire Petroleum iniciou a perfuração de um campo de provas para a extração de petróleo nas Malvinas, chamada pelos britânicos de Falklands. A empresa interrompeu os trabalhos dias depois, afirmando que o petróleo da área era de má qualidade.
Na época, o governo argentino disse que a perfuração do campo de provas violava sua soberania sobre as ilhas e impôs restrições à navegação em torno das Malvinas, que estão sob controle britânico desde 1833. No dia 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas mas acabou rendida no dia 4 de junho. O episódio ficou conhecido como a Guerra das Malvinas. Desde então, Argentina e Reino Unido não chegaram a um acordo sobre a soberania das ilhas.
O Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade, em junho deste ano, uma resolução convocando os governos do Reino Unido e da Argentina a recomeçar as negociações em busca de uma solução pacífica sobre a posse e a soberania das Ilhas Malvinas. Esta foi a segunda manifestação da ONU sobre a disputa. A primeira ocorreu em 1965, quando a organização aprovou a resolução 2.065, considerando a pendência um "assunto colonial". O Reino Unido nega-se a discutir a questão com o governo argentino.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... unido.jhtm
Exercícios militares nas Ilhas Malvinas criam novo conflito entre Argentina e Reino Unido
Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil
Em Buenos Aires (Argentina)
Um novo conflito diplomático entre a Argentina e o Reino Unido relacionado às Ilhas Malvinas criou clima de tensão entre os dois países na noite de ontem (9), quando o governo de Cristina Kirchner repudiou o comunicado de que a marinha inglesa se prepara para iniciar amanhã (11) exercícios militares a partir da localidade de Port Harriet. Os exercícios envolvem o lançamento de mísseis Rapier terra-ar que podem alcançar alvos posicionados entre 400 metros a seis quilômetros.
O comunicado do governo inglês foi enviado ao Serviço Hidrográfico Naval da Marinha Argentina e está de acordo com normas internacionais sobre a realização de exercícios que envolvam a utilização de armas. As manobras militares britânicas nas Ilhas Malvinas prosseguem até o dia 22.
No começo da noite de ontem (9), durante coletiva à imprensa convocada a pressas, o vice-chanceler argentino Alberto D'alotto informou que o governo exigiu do Reino Unido o imediato cancelamento dos exercícios militares nas Malvinas, considerados “uma nova provocação que marca a persistente falta de respeito do Reino Unido às decisões da comunidade internacional”.
D'alloto disse que a realização dos exercícios será formalmente levada ao conhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). O vice-chanceler argentino também informou que uma carta de protesto foi entregue à embaixadora do Reino Unido, Shan Morgan, que se declarou surpresa com a reação da Casa Rosada. “Estamos assombrados porque estes exercícios são de rotina e se realizam a cada seis meses, há 28 anos”, disse integrante da chancelaria inglesa.
O governo do Reino Unido ainda não se posicionou sobre o novo clima de tensão com a Argentina. O último conflito entre os dois governos aconteceu em fevereiro deste ano, quando a empresa britânica Desire Petroleum iniciou a perfuração de um campo de provas para a extração de petróleo nas Malvinas, chamada pelos britânicos de Falklands. A empresa interrompeu os trabalhos dias depois, afirmando que o petróleo da área era de má qualidade.
Na época, o governo argentino disse que a perfuração do campo de provas violava sua soberania sobre as ilhas e impôs restrições à navegação em torno das Malvinas, que estão sob controle britânico desde 1833. No dia 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas mas acabou rendida no dia 4 de junho. O episódio ficou conhecido como a Guerra das Malvinas. Desde então, Argentina e Reino Unido não chegaram a um acordo sobre a soberania das ilhas.
O Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade, em junho deste ano, uma resolução convocando os governos do Reino Unido e da Argentina a recomeçar as negociações em busca de uma solução pacífica sobre a posse e a soberania das Ilhas Malvinas. Esta foi a segunda manifestação da ONU sobre a disputa. A primeira ocorreu em 1965, quando a organização aprovou a resolução 2.065, considerando a pendência um "assunto colonial". O Reino Unido nega-se a discutir a questão com o governo argentino.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... unido.jhtm
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Re: Guerra das Malvinas
Pobre Argentina, espero que nas próximas duas décadas (sou otimista), os hermanos possam recuperar seu poder militar e oferecer algo mais contra a decadente Frota Imperial, e quem sabe, o Brasil não incrementa o poder argentino? Espero que sim.
Saudações
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Guerra das Malvinas
A frota britânica está em plena decadência.FOXTROT escreveu:Pobre Argentina, espero que nas próximas duas décadas (sou otimista), os hermanos possam recuperar seu poder militar e oferecer algo mais contra a decadente Frota Imperial, e quem sabe, o Brasil não incrementa o poder argentino? Espero que sim.
Saudações
E a recuperação da capacidade militar argentina está atrelada à troca de seus líderes e da formação de um plano de reequipamento, como o que nós fizemos.
abraços]
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Re: Guerra das Malvinas
Mesmo com poderio convencional, será que os Hermanos vão se meter a besta com um país com capacidade nuclear?Brasileiro escreveu:A frota britânica está em plena decadência.FOXTROT escreveu:Pobre Argentina, espero que nas próximas duas décadas (sou otimista), os hermanos possam recuperar seu poder militar e oferecer algo mais contra a decadente Frota Imperial, e quem sabe, o Brasil não incrementa o poder argentino? Espero que sim.
Saudações
E a recuperação da capacidade militar argentina está atrelada à troca de seus líderes e da formação de um plano de reequipamento, como o que nós fizemos.
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Alguns podem dizer que os civilizados Ingleses não utilizariam bombas atômicas contra a argentina em uma guerra convencional.....mas eu tenho minhas duvidas!
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Re: Guerra das Malvinas
Tão logo possamos mostrar nosso potencial (convencional, queira deus, e os homens de bem dessa nação, o nuclear também), não creio que a Inglaterra usaria armas atômicas com um paly atômico aqui na região, ainda mais um play global que é o que seremos em pouco tempo.
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Re: Guerra das Malvinas
Não usariam por um simples motivo: No dia em que alguma potência nuclear utilizar uma arma atômica contra uma outra nação que não as possua será aberta a caixa de pandora, e uma verdadeira corrida mundial às armas nucleares se seguirá, com todos os países do planeta que puderem tentando obter as suas. Como tecnologicamente as armas nucleares nem são tão difíceis assim de produzir, em pouco tempo haveriam múltiplas armas nas mãos de todo tipo de governos, sem que ninguém mais pudesse garantir o controle sobre elas.suntsé escreveu:Mesmo com poderio convencional, será que os Hermanos vão se meter a besta com um país com capacidade nuclear?
Alguns podem dizer que os civilizados Ingleses não utilizariam bombas atômicas contra a argentina em uma guerra convencional.....mas eu tenho minhas duvidas!
Daí a aparecerem ogivas nucleares escondidas em grandes cidades ocidentais (e mesmo de outros países) seria um pulo, e esta perspectiva é muito mais assustadora do que perder o controle de um conjunto e ilhotas lá no fim do mundo. Por isso as nações nucleares atuais evitarão ao máximo utilizar ou mesmo ameaçar com armas atômicas quem não as tiver também. Porquê depois do gênio saído da garrafa não haverá volta, e ninguém mais no mundo estará seguro, tenha o arsenal que tiver.
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Re: Guerra das Malvinas
A única utilização bélica de uma bomba atómica foi nessas condições.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks