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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Jul 08, 2010 3:09 pm
por PRick
FMI eleva projeção de crescimento do Brasil para 7,1%
O aumento é de 1,6 ponto percentual em relação ao documento anterior, publicado em abril


BBC Brasil | 08/07/2010 07:09


O FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para cima sua previsão de crescimento do Brasil neste ano. Segundo a mais recente versão do relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado nesta quinta-feira, a economia brasileira deve crescer 7,1%, aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao documento anterior, publicado em abril.

A previsão é um pouco menor do que as projeções do mercado brasileiro. O último relatório Focus do Banco Central, publicado na segunda-feira, prevê avanço de 7,2%.

Para 2011, a previsão do Fundo é de avanço de 4,2% no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, aumento de 0,1 ponto percentual em relação à projeção anterior. Superaquecimento Em seu relatório de abril, o FMI previa crescimento de 5,5% para a economia brasileira em 2010 e alertava para o risco de superaquecimento em países como o Brasil.

Na nova edição, o Brasil não é citado especificamente, mas o risco de superaquecimento volta a ser mencionado, em um trecho sobre o risco de que medidas de ajuste fiscal nas economias avançadas acabem prejudicando a recuperação global.

"Esses riscos ao crescimento nas economias avançadas também complicam a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e da América Latina, que enfrentam alguns riscos de superaquecimento", diz o texto.

No geral, a previsão do FMI para as economias emergentes e em desenvolvimento é de crescimento de 6,8% neste ano, aumento de 0,5 ponto percentual em relação à projeção de abril.

A previsão de crescimento para esses países em 2011 foi reduzida em 0,1 ponto percentual, passando para 6,4%. O relatório diz, porém, que há grande variação no desempenho desses países, com as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina encabeçando a recuperação.

O FMI prevê aumento da inflação nos países emergentes e em desenvolvimento. A previsão é de 6,3% em 2010 e de 5% em 2011.

Política fiscal e monetária Ao mesmo tempo que alerta para o risco de ajustes fiscais muito drásticos em alguns países afetarem a recuperação global, o Fundo diz que economias avançadas e emergentes que apresentam rápido crescimento podem começar a implementar políticas restritivas imediatamente.

Segundo o FMI, em alguns desses países é mais recomendável recorrer à política fiscal, e não à monetária. "Em algumas dessas economias, talvez seja preferível utilizar a política fiscal em vez da política monetária para conter as pressões de demanda caso condições monetárias mais restritivas possam agravar as pressões derivadas da entrada de capital", diz o relatório.

"Em contraste, nas economias com superávits externos excessivos e níveis de dívida relativamente baixos, a contração fiscal deveria dar lugar à restrição monetária e ao ajuste da taxa de câmbio, para facilitar o necessário reequilíbrio da demanda interna", afirma o documento.

Segundo o FMI, algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento, "confrontadas com um aumento da inflação e das pressões sobre os preços dos ativos, adotaram, acertadamente, uma política monetária mais restritiva".

"Mas ações de política monetária devem adaptar-se à evolução em ambas as direções. Especialmente, caso os riscos ao crescimento global se materializem, poderá ser necessária uma rápida mudança nessas políticas", diz o relatório.
fonte: BBC

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bb ... 08774.html

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Jul 09, 2010 11:10 am
por marcelo l.
Safra de grãos no Brasil com 8,6% a mais em 0.7 % de área plantada...É uma boa notícia dependendo dos preços melhor ainda.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Jul 09, 2010 5:59 pm
por Vitor
O Congresso aprovou um negócio aí que obriga o salário mínimo, inclusive para aposentados, ser corrigido acima da inflação, como se aposentado tivesse um ganho de produtividade para justificar isso. A ignorância econômica dos políticos é bizarra, tudo populista. Bom que acelera a quebra daquela esquema ponzi conhecido por INSS.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Jul 09, 2010 8:58 pm
por marcelo l.
É tão raro um artigo sobre o Brasil sobre a política interna ainda mais do Foreign Policy que apesar do erro sobre o crescimento é bem curioso por que aqui a Dilma é vista como vermelha...lá como centro...

Imagem

The two most prominent presidential hopefuls in the upcoming Brazilian elections have launched their campaigns. Now each is fighting tooth and nail to prove one thing: that he or she is the most cautious, the most predictable, the most moderate candidate of them all.

In the past, elections in Brazil have tipped in favor of candidates championing change -- but that was when the tectonic shifts those politicians promised seemed the most expedient solution to faltering markets, raging social tensions, and the crippling effects of corruption, fascism, and military interference.

In many respects, current president Luiz Inacio Lula da Silva -- who enjoys overwhelming approval ratings, despite several corruption scandals -- has reversed Brazil's bad fortunes: his pension systems and social programs have eradicated historic inequalities and kept the economy growing at a rate of 5.6 percent each year since 2003. Now that they are enjoying peace and prosperity relative to the tumult of past decades, Brazilian voters don't want change (except maybe a World Cup redux). They want Commitment to Continuity, not Audacity of Hope; security and certainty, not inspiration and innovation. And their politicians are happy to placate them.

Worker's Party candidate Dilma Rousseff is Lula's hand pick and the fondly proclaimed "Iron Lady" of South America. Her opponent? Brazilian Social Democratic Party candidate José Serra -- an experienced former secretary of state with an obstinate support base. Both have capitalized on the public's demands for continuity, portraying themselves as the ultimate political nonentities in the media. Rio de Janeiro is plastered with posters of Rousseff, hand-in-hand with a grinning Lula. The imagery fuels speculations, to the satisfaction of some and the disdain of others, that she is her predecessor's political puppet. Meanwhile, though Serra criticizes aspects of Lula's government and does promise greater government efficiency, suffice it to say that many of his posters read "The same as Dilma but different" ("The same as McCain but different" bumper sticker, conversely, would probably not have been a winning slogan for Barack Obama). Neither candidate deviates significantly on any major issue, and both reflect increasingly centrist tendencies.

Keep an eye on these intriguing anti-change campaigns as they approach the October 3 elections in Brazil. It will be interesting to see -- seemingly in lieu of any meaningful dissonance -- the reason on which constituents ultimately hinge their votes.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Jul 10, 2010 12:14 pm
por marcelo l.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... int_12/Tes

El árbitro de la batalla ideológica en Latinoamérica
Moreno, reelegido presidente del BID, augura un gran papel para la región

En un continente dominado por los personalismos de Luiz Inácio Lula da Silva y Hugo Chávez, el presidente del Banco Interamericano de Desarrollo (BID), Luis Alberto Moreno, ha preferido cumplir su papel de agitador económico de una forma discreta. En una época en la que América Latina vive un fuerte enfrentamiento ideológico entre liberalismo y caudillismo, Moreno ha optado por ser el árbitro y se dedica a levantar proyectos de desarrollo mientras otros pronuncian discursos.

Sentado en el sillón de su despacho en el centro de Washington, Moreno, colombiano de 57 años, está exultante de felicidad el martes por la tarde, minutos después de haber sido renovado en su cargo para un segundo periodo de cinco años. Su alegría, obviamente, responde al reconocimiento por el éxito de su gestión. Pero él la justifica por "el honor de ocupar este puesto en un momento particularmente positivo para este continente". "Esta es la década de América Latina y el Caribe", afirma, sin un ápice de duda.

"En otras crisis anteriores, eran los países occidentales y más ricos los que tenían que acudir al rescate de los más pobres. Esta vez, el rescate está en manos de Asia y de América Latina", asegura el presidente del BID. Según sus cálculos, Chile tendrá pronto la renta per cápita de un país desarrollado; Brasil, Argentina, México, Colombia y Perú le seguirán rápidamente.

Eso no solo permitirá mejores condiciones de vida a los latinoamericanos, sino que dará más relevancia política al continente. Moreno destaca que América Latina está adquiriendo tal posición de liderazgo en la producción de bienes básicos y de minerales imprescindibles, como el litio, que va a tener la oportunidad en el futuro de controlar el comercio y los precios.

El mérito hay que atribuírselo, según Moreno, a "la capacidad de los gobiernos democráticos surgidos en la última década de imponer disciplina en los procesos macroeconómicos y a la comprensión y apoyo a esa política demostrados, por primera vez en la historia, por los electorados latinoamericanos". Esa combinación ha conseguido sacar de la extrema pobreza a 70 millones de latinoamericanos y ha permitido al continente salir razonablemente intacto de la misma crisis que ha debilitado a Europa y a otras áreas.

En la visión optimista que Moreno tiene de su región, parece a veces olvidarse del florecimiento de los populismos en varios países, de la persistencia de la injusticia social y de la singularidad de algunos de sus sistemas de gobierno. "Los problemas de gobernabilidad no están resueltos", acepta, "es necesario ahora trabajar para mejorar la calidad de nuestra democracia".

Tampoco se ha atenuado el flujo migratorio hacia el Norte, que Moreno considera "un gasto gigantesco", por la pérdida de recursos humanos que representa para América Latina y el Caribe. Pero cree que "en Estados Unidos hay puestos de trabajo que los estadounidenses nunca más van a ocupar" y que este es un problema que se irá racionalizando a medida que se restablezca la serenidad económica.

Como presidente del BID, una entidad gobernada por sus miembros, no está en condiciones de criticar la actuación particular de un país. Entiende, sin embargo, que han surgido estos años figuras que concentran la atención mediática. "Lula es un hombre con una capacidad de conexión descomunal. El empuje que su personalidad la ha dado al papel internacional de su país es apabullante". Sobre otros líderes latinoamericanos prefiere no opinar en público.

"No es fácil estar por encima de estos debates ideológicos", recuerda Moreno. Su receta para conseguirlo ha sido la de entender que en esta región "se ha acentuado la heterogeneidad". "Ningún país es igual al otro ni hay soluciones que sirvan para todos. Hay que aceptar la división ideológica y el peso que tiene sobre los comportamientos políticos".

Ha costado llegar a este punto. Cuando Moreno tomó posesión del BID, en 2005, sustituyendo Enrique Iglesias, que dejó una huella en esa institución que entonces parecía imborrable, se debatía sobre la desaparición del BID. Chávez creó su propio banco de desarrollo regional, y el auge de una economía ultra liberal invitaba a prescindir de todo organismo estatal. "La gran lección de estos años ha sido entender que hay un papel para un Estado eficiente, proactivo y técnicamente sofisticado para aportar al desarrollo", opina Moreno.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 8:33 am
por Clermont
VEM AÍ A "SEGUROBRÁS" - A 12ª estatal de Lula é para garantir grandes obras. Mercado critica.

Geralda Doca e Danielle Nogueira - O Globo / Blog do Noblat.

Pressionado pelo calendário eleitoral, o governo está decidido a criar uma nova estatal do ramo de seguros — a Empresa Brasileira de Seguros S.A. (EBS) — via medida provisória (MP).

O assunto vinha sendo discutido há pelo menos um ano, e a expectativa é que a MP seja assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas semanas, provocando críticas do setor privado, que já prepara uma proposta alternativa.

Se aprovada, será a 12 empresa pública que nasce no atual governo. Em 2002, eram 108 estatais, e agora o número passará a 120.

De acordo com a minuta do texto da MP ao qual o GLOBO teve acesso, a EBS ficará vinculada ao Ministério da Fazenda e poderá explorar operações de seguros em quaisquer modalidades, sobretudo comércio exterior (operações com prazo superior a dois anos), projetos de infraestrutura e de grande vulto, que terão fundos garantidores específicos, também criados pela MP.

O texto permite ainda que a EBS crie subsidiárias, instale escritórios, filiais e representações no Brasil e no exterior. E torna possível que ela comece a funcionar com servidores cedidos ou por contratação temporária.

O governo alega que o setor de seguros não tem capacidade para garantir obras de grande vulto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como a da hidrelétrica de Belo Monte (PA).

As seguradoras contestam e já preparam um contra-ataque.

Está prevista uma reunião, entre amanhã e quinta-feira, com representantes da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e assessores do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília.

Eles vão propor que seja retirada da MP a parte que trata da criação da nova estatal, mas que sejam mantidos os fundos garantidores e que estes sejam geridos pelo BNDES.

— O mercado tem plena capacidade para fazer o que o governo quer. A criação de uma estatal é um retrocesso em ações do próprio governo, que quebrou o monopólio do setor de resseguros há cerca de dois anos e meio — afirma Jorge Hilário Gouvêa Vieira, presidente da CNSeg.

— Além disso, há um claro conflito de interesses, pois o governo vai assegurar seus próprios contratos.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 12:25 pm
por Bourne
A intesão é boa, mas o caminho não sei :roll:

P. S. e 1, 2, 3, 4.... para me chamarem de serrista neoliberal :lol:

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 12:41 pm
por marcelo l.
Não seria mais simples reforçar e reformar o IRB Brasil-Re?

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 1:28 pm
por Sterrius
Se aprovada, será a 12 empresa pública que nasce no atual governo. Em 2002, eram 108 estatais, e agora o número passará a 120.
120? Alguem saberia indicar onde tem uma lista delas?

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 3:55 pm
por Loki
Se for verdade, não tem como não ficar orgulhoso!

Não consigo mensurar o impacto que isso pode fazer em uma nação!


Ipea prevê erradicação da miséria em SC e PR em 2012
Instituto aponta ainda que pobreza extrema no país pode ser erradicada até 2016.
BBC
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Em 13 anos, 12,8 milhões saíram da pobreza absoluta, mostra Ipea Um estudo divulgado nesta terça-feira (13) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indica que Santa Catarina e Paraná deverão ser os primeiros Estados do país a erradicar totalmente a miséria, atingindo a marca em 2012.

A previsão foi feita com base na evolução do combate à pobreza extrema entre 2003 e 2008 e considera, ainda, o fato de esses dois Estados terem a menor incidência de miseráveis do país.

Segundo o levantamento do Ipea, com base em dados do IBGE, a miséria no Estado de Santa Catarina atinge 2,8% da população, enquanto no Paraná essa incidência é de 5,7%.

A pobreza extrema (ou miséria) é caracterizada por um rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo - ou seja, uma média de R$ 127,50 para cada integrante da família.

Em 2013, deve ser a vez de Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais entrarem para a lista dos Estados sem miseráveis, segundo o Ipea. No ano seguinte, São Paulo e Mato Grosso devem passar a integrar o grupo.

A estimativa do Ipea é que, em 2016, todo o país terá conseguido erradicar a pobreza extrema, caso o ritmo de avanços dos últimos anos seja mantido.

Diferenças
O estudo chama atenção para a "enorme assimetria" entre Estados e grandes regiões geográficas do país no que diz respeito à taxa de pobreza e afirma que o assunto merece "ações específicas".

Enquanto Santa Catarina tem 2,8% de miseráveis, esse mesmo índice em Alagoas atinge um terço da população: 32,2%.

As diferenças regionais também são visíveis no caso da pobreza absoluta (renda per capita de meio salário mínimo), que é de 18% na região Sul contra 42,8% na região Norte. A média nacional é de 28,8%.

Pelos cálculos do Ipea, o Brasil poderá reduzir esse índice para 4% da população nos próximos seis anos, número próximo ao de países ricos.

Contradições
O estudo aponta ainda algumas contradições entre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de algumas regiões e a diminuição da pobreza.

Um exemplo é a região Centro-Oeste, que registrou o maior ritmo médio anual de crescimento do PIB per capita (5,3%), mas ao mesmo tempo apresentou o pior desempenho em termos de redução média anual da taxa de pobreza absoluta (-0,9%).

Já a região Sul seguiu a trajetória inversa: teve a menor expansão econômica média anual (2,3%), mas apresentou o melhor desempenho em termos de redução da pobreza (-3,0%).

"O crescimento econômico, ainda que indispensável, não se mostra suficiente para elevar o padrão de vida de todos os brasileiros", diz o texto.

Outro exemplo que chama atenção é o do Distrito Federal, que apesar de ter expandido sua economia de forma considerável, com uma alta média anual do PIB per capita de 6,5%, foi a única unidade da federação que conseguiu piorar seu índice de desigualdade de renda no período.

Segundo o estudo do Ipea, a explicação para essas diferenças pode estar no "perfil" do crescimento econômico, ou seja, se essa expansão foi acompanhada por uma geração "intensiva" de empregos e da qualidade dos postos de trabalho gerados.

Em sua conclusão, o instituto diz que o Brasil está diante de uma "inédita oportunidade" de superação da pobreza e que, para aproveitá-la, o país precisa investir em "políticas de Estado".

"Por meio dessas políticas, o Brasil protagonizaria um novo padrão de desenvolvimento capaz de torná-lo a quinta economia do mundo", diz o texto.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 4:17 pm
por marcelo l.
Sterrius escreveu:
Se aprovada, será a 12 empresa pública que nasce no atual governo. Em 2002, eram 108 estatais, e agora o número passará a 120.
120? Alguem saberia indicar onde tem uma lista delas?
Tem essa lista que conheço:

http://www.planejamento.gov.br/secretar ... sterio.pdf

Mas, se vc olha-la vai ver que tem um grande problema na contagem do que é empresa estatal , exemplo:
- Uma nova subsidiária até necessária conta.
- Um hospital que passou ao controle federal.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 6:32 pm
por Sterrius
Exatamente isso que eu queria saber!

Por exemplo, se cada aeroporto do país for controlado por 1 subempresa, no final ja chega perto dos 120 facil. Nessa sua lista a petrobras ja vale por 10 empresas :roll:

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 6:50 pm
por brisa
Bourne.....seu....seu Serrista Neoliberal :twisted:

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Jul 13, 2010 7:25 pm
por Bourne
Sterrius escreveu:Exatamente isso que eu queria saber!

Por exemplo, se cada aeroporto do país for controlado por 1 subempresa, no final ja chega perto dos 120 facil. Nessa sua lista a petrobras ja vale por 10 empresas :roll:
Na lista tem empresas estatais que não são empresas estatais. Estão mais para institutos por que tem uma função muito especifica como é o caso da EMBRAPA, FINEP, INFRAERO, DATAPREV entre outras.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qua Jul 14, 2010 2:01 pm
por Pedro Gilberto
marcelo l. escreveu:Não seria mais simples reforçar e reformar o IRB Brasil-Re?
Na notícia abaixo, Mantega cita que o IRB está sendo negociado com o BB, Bradesco e Itaú.

Possa ser que a estrategia seja deixar o IRB fazendo o re-seguro das principais seguradoras do país, minimizando os riscos dos seguros em geral e, consequentemente, tender a premios menores, e deixar a "Segurobrás" para os projetos mais arriscados ou com maior necessidade de capital segurado.

Mantega defende estatal de seguros por carência no setor privado
13/07/2010 - 16h35

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu nesta terça-feira a proposta de uma nova estatal de seguros e rebateu críticas de monopólio no setor.

"Nós não vamos voltar atrás porque é uma necessidade para o país essa empresa, ela vem suprir uma deficiência", afirmou Mantega a jornalistas. "O setor privado não consegue suprir ainda (a demanda por seguros). Eu espero que o setor privado cresça o suficiente. Se já estivesse dando conta, nós não precisaríamos criar."

Segundo Mantega, uma Medida Provisória criando a estatal vai sair "em breve", mas o processo de concepção da companhia "demora meses". "Não é fácil, porque depois que for aprovada a MP tem que fazer toda a regulamentação e a estruturação da empresa", disse.

O intuito, com a nova estatal de seguros, é apoiar os grandes projetos de investimentos em curso no Brasil, de acordo com o ministro.

"O setor privado não dá conta. E, além disso, também para apoiar as exportações, o Exim (Bank). O Exim não funciona se não tiver um seguro", disse, referindo-se ao banco de importações e exportações. "O Exim não seria viável sem o seguro à exportação. É assim que os grandes países competem."

O ministro se comprometeu ainda a fazer discussões com o setor segurador. Mantega disse que vai convocar uma reunião na semana que vem com as grandes seguradoras.

"É bom para o setor porque as empresas privadas poderão trabalhar em consórcio", disse. "Já foi dito para as empresas seguradoras brasileiras que nós queremos fazer um trabalho em conjunto, nós vamos estabelecer consórcios com as seguradoras brasileiras."

Mantega também refutou a ideia de que o governo esteja criando um monopólio no ramo de seguros.

"Estamos privatizando o IRB (antigo Instituto de Resseguros do Brasil), está sendo negociado com Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, que são os bancos que já são sócios. Então não tem nada de estatização", disse.

http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... ivado.jhtm
[]´s