O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
knigh7
Sênior
Sênior
Mensagens: 18921
Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
Localização: S J do Rio Preto-SP
Agradeceu: 2003 vezes
Agradeceram: 2541 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9421 Mensagem por knigh7 » Ter Fev 14, 2017 7:16 pm

Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:Pelo que era divulgado pela imprensa, a proposta das 3 baterias do Pantsir era de USD 1 bilhão...
Mais uma vez, algo que foi mencionado já por dois membros e continua a ser ignorado aqui (alias, em toda a nossa imprensa, mas ai já era esperado) é que são sistemas com propósitos distintos, o Iris-T é um míssil caro, por conta disso não da para usar ele para abater bombas guiadas e outras munições por mais que o sistema seja capaz de fazer isso, os próprios alemães tem um outro míssil mais simples e mais indicado para essa tarefa.
Na primeira semana de setembro de 2013, houve a portaria do MD autorizando o início das negociações para a aquisição do Pantsir. Ou seja, nós estávamos trabalhando em cima da deles. Com a eventual exclusão dos russos, quem sabe como vai ser o rearranjo com as outras propostas?
Por exemplo: o EB não vai abandonar a artilharia antiaérea de tubo. Um sistema moderno, como o Skyshield, é eficaz contra munições. A artilharia de tubo não poderia ser um complemento aos outros sistemas de média altura da concorrência? São coisas para nós discutirmos.




Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 419 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9422 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Fev 14, 2017 8:18 pm

knigh7 escreveu:Por exemplo: o EB não vai abandonar a artilharia antiaérea de tubo. Um sistema moderno, como o Skyshield, é eficaz contra munições. A artilharia de tubo não poderia ser um complemento aos outros sistemas de média altura da concorrência?
Poderia, alguns defendem exatamente isso.

Mas também há aqueles que questionam a eficiência do armamento de tubo e o curtíssimo alcance dele.

Só para lembrar, o Pantsir é um substituto do Tunguska, uma das deficiências notadas nesse último foi o alcance curto demais das armas, e entre as melhorias das novas versões do Pantsir esta justamente a ampliação do alcance dos mísseis, o maior alcance não é necessariamente para cobrir uma área maior, mas da ao sistema mais tempo para neutralizar as ameaças.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9423 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Qui Fev 16, 2017 1:50 am

Eu vi um monte de comentários sobre o Iris-T SL...

Perguntas que não querem calar:

1- Qual será a função do vetor: Defesa aérea de área, Defesa aérea primária, ou Defesa aérea de última camada, ou crítica?
2- Qual o valor unitário por vetor?
3- Qual é a limitação para engajamento do vetor? Por exemplo, o 57E6 limitava-se a alvos em progressão com a velocidade de até 1.000 m/s.

Quem poderá responder?
São tantos os especialistas no produto da DIEHL que acredito que as respostas não irão tardar...




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Avatar do usuário
Juniorbombeiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 2685
Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
Localização: Atlântico sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 68 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9424 Mensagem por Juniorbombeiro » Qui Fev 16, 2017 9:21 am

Falando de sistemas usados ocidentais sem restringir muito a uma categoria específica, temos o ADATS, o SPADA 2000, Crotale, Rapier 2000, Chaparral, Sparrow SAM.
Todos, teoricamente, são facilmente integrados ao Skyguard, Super Fledermaus/FILA e aos Gepard, os radares maiores, acredito que não seriam problema também. Isso já daria para começar a pensar em um sistema em rede, e seria um próximo passo natural, todos são perna curta, mas não adianta querer começar a casa pelo telhado. Acho que os que tem maior potencial de sobrevivência, em termos de suporte logístico, são o SPADA 2000 e o Sparrow SAM.




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9425 Mensagem por Luís Henrique » Qui Fev 16, 2017 11:24 am

HOJE a Rússia possui +39 baterias S-400, em 2020 a Rússia terá 56 Baterias S-400, com cerca de 448 veículos lançadores de mísseis.
Capacidade para destruir 4.032 alvos SIMULTANEAMENTE.
Alcance máximo de até 400 km.
DISPONÍVEL para exportação.

Falam em U$ 1 bi por 3 baterias de Pantsir + 2 baterias de Igla.
Por U$ 1 bi daria para adquirir 2 baterias S-400.
A China adquiriu 6 baterias S-400 por U$ 3 bi...

Os requisitos do MD, são para um sistema antiaéreo para proteger instalações estratégicas.

E nós estamos discutindo sobre IRIS-T e falando mal do Pantsir.

Realmente os foristas com mil horas de internet não sabem nada. Aqueles que estão acostumados a operar equipamentos STATE-OF-ART é que sabem tudo.
Vamos lá. Vamos pagar os olhos da cara no IRIS-T e nossas instalações estratégicas estarão muito bem protegidas...Parabéns.
Afinal tudo que é russo não presta.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Avatar do usuário
Ziba
Avançado
Avançado
Mensagens: 451
Registrado em: Sex Nov 09, 2012 5:34 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 21 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9426 Mensagem por Ziba » Qui Fev 16, 2017 3:01 pm

Não adianta pensar em S-300/S-400 sem outros sistemas para defesa deles. Qual o valor unitário do IRIST SL? O problema aqui é que estão comparando alhos com bugalhos e ai fica difícil.




Avatar do usuário
Ziba
Avançado
Avançado
Mensagens: 451
Registrado em: Sex Nov 09, 2012 5:34 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 21 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9427 Mensagem por Ziba » Qui Fev 16, 2017 3:03 pm

Juniorbombeiro escreveu:Falando de sistemas usados ocidentais sem restringir muito a uma categoria específica, temos o ADATS, o SPADA 2000, Crotale, Rapier 2000, Chaparral, Sparrow SAM.
Todos, teoricamente, são facilmente integrados ao Skyguard, Super Fledermaus/FILA e aos Gepard, os radares maiores, acredito que não seriam problema também. Isso já daria para começar a pensar em um sistema em rede, e seria um próximo passo natural, todos são perna curta, mas não adianta querer começar a casa pelo telhado. Acho que os que tem maior potencial de sobrevivência, em termos de suporte logístico, são o SPADA 2000 e o Sparrow SAM.
Pior que todos esses sistemas são inferiores ao Pantsir, vai entender. Será que essa integração vale tanto assim?

Superfledermaus nem devem operar mais a contento.




Avatar do usuário
Ziba
Avançado
Avançado
Mensagens: 451
Registrado em: Sex Nov 09, 2012 5:34 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 21 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9428 Mensagem por Ziba » Qui Fev 16, 2017 3:15 pm

Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:Por exemplo: o EB não vai abandonar a artilharia antiaérea de tubo. Um sistema moderno, como o Skyshield, é eficaz contra munições. A artilharia de tubo não poderia ser um complemento aos outros sistemas de média altura da concorrência?
Poderia, alguns defendem exatamente isso.

Mas também há aqueles que questionam a eficiência do armamento de tubo e o curtíssimo alcance dele.

Só para lembrar, o Pantsir é um substituto do Tunguska, uma das deficiências notadas nesse último foi o alcance curto demais das armas, e entre as melhorias das novas versões do Pantsir esta justamente a ampliação do alcance dos mísseis, o maior alcance não é necessariamente para cobrir uma área maior, mas da ao sistema mais tempo para neutralizar as ameaças.
Não é uma deficiência, é uma questão de característica. O Tunguska substituiu o Shilka. A ideia era acompanhar as colunas e defender as tropas contra helicópteros Apache/Cobra e aeronaves A-10. Acima disso o responsável é o S-300V.

Depois disso tudo veio a história do Pantsir para defesa de ponto. E o projeto original e que foi melhorado por demais.

Chamar o sistema Russo de "trapzomba" quando não temos outro igual, no mundo, é no mínimo rasteiro e deplorável, principalmente pra quem adquiriu um punhado de Gepards há um tempo atrás.

Por tanto, fica estranho falar de um monte de sistemas defasados, que não serão atualizados, começar a falar agora de juntar mais Skyshield na equação e desconsiderar o Pantsir, dizendo que "não presta", seja lá por qual motivo for, sendo que é o único sistema que está em pleno desenvolvimento.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61737
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6390 vezes
Agradeceram: 6742 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9429 Mensagem por Túlio » Qui Fev 16, 2017 3:20 pm

Mas não é mole mesmo, começo a crer DE VERDADE que a propina tá correndo solta nas FFAA também, falta uma LJ Militar. Senão vejamos: já dominamos as tecnologias necessárias e mesmo fabricamos praticamente tudo para uma Bia AAe e o pessoal de olho só que que vem de fora. Qual a lógica?

RADAR? Temos SABER 60 e 200.
MÍSSIL? P ex, pega o motor do MAR-1, ogiva baseada na do Piranha e guiagem ACLOS/SACLOS baseada no laser que já temos para o MSS 1.2 (eu disse baseada). Depois é só projetar fuselagem e superfícies de controle e tá pronto.
VEÍCULO? É o que mais temos, os do ASTROS, p ex.

Junta isso tudo com bastante P&D e não faz nem cosquinha na nota preta que GASTARÍAMOS com sistemas sobre os quais não teríamos nenhum controle e muito menos garantia de continuidade logística, fora o FATO de que não podemos exportar o que não fazemos.

Não adianta, TEM que ter propina no meio... :evil: :evil: :evil: :evil:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Frederico Vieira
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 190
Registrado em: Qui Ago 27, 2009 8:46 pm
Agradeceram: 2 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9430 Mensagem por Frederico Vieira » Qui Fev 16, 2017 3:51 pm

Pois eh Tulio, isso tambem me deixa intrigado. Afinal, essa seria a melhor hora para poder gerar e manter empregos especializados e divisas para o pais. Temos muito conhecimento chaves na mão. Agora uma icognita que eu tenho é em relação aquele sistema da parceria Avibras/MBDA, inclusive aqui mesmo o pessoal estava a comentar dele. Afinal, porque a midia não fala mais uma virgula sobre esse projeto, foi cancelado? Ou sera questão de prioridade de sigilo do alto comando??

Perguntinha, agora que você que falou sobre os itens referentes aos projetos da então mectron, ( MSS 1.2 e MAR), há informação se alguns projetos irão mesmo para avibras. Caso sim, agora me veio ate um leve ar de esperança e entusiasmo em vislumbrar isso gerando bons frutos

atn

Frederico




Frederico Vieira
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 190
Registrado em: Qui Ago 27, 2009 8:46 pm
Agradeceram: 2 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9431 Mensagem por Frederico Vieira » Qui Fev 16, 2017 3:54 pm

Sobre o veiculo, creio eu, ate mesmo a própria agrale seria capaz de desenvolver um veiculo 6X6 (ela ja tem experiencia na fabricação de veículos 4X4), portanto basta os incentivos certos e teríamos um chassi nacional, (esse nacional literalmente)




Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 419 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9432 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Fev 16, 2017 6:44 pm

Ziba escreveu:Não adianta pensar em S-300/S-400 sem outros sistemas para defesa deles. Qual o valor unitário do IRIST SL? O problema aqui é que estão comparando alhos com bugalhos e ai fica difícil.
O Iris-T custa uns 300 mil dolares por míssil, as diversas variantes (SL, SLS, por exemplo) devem ter um custo parecido já que todas compartilham a mesma cabeça.
Túlio escreveu:Mas não é mole mesmo, começo a crer DE VERDADE que a propina tá correndo solta nas FFAA também, falta uma LJ Militar. Senão vejamos: já dominamos as tecnologias necessárias e mesmo fabricamos praticamente tudo para uma Bia AAe e o pessoal de olho só que que vem de fora. Qual a lógica?

RADAR? Temos SABER 60 e 200.
MÍSSIL? P ex, pega o motor do MAR-1, ogiva baseada na do Piranha e guiagem ACLOS/SACLOS baseada no laser que já temos para o MSS 1.2 (eu disse baseada). Depois é só projetar fuselagem e superfícies de controle e tá pronto.
VEÍCULO? É o que mais temos, os do ASTROS, p ex.

Junta isso tudo com bastante P&D e não faz nem cosquinha na nota preta que GASTARÍAMOS com sistemas sobre os quais não teríamos nenhum controle e muito menos garantia de continuidade logística, fora o FATO de que não podemos exportar o que não fazemos.

Não adianta, TEM que ter propina no meio... :evil: :evil: :evil: :evil:
Olha Túlio, eu concordo com você.

Mas olhe para os nossos programas de mísseis, qualquer um deles e todos eles juntos, é uma zona! Se for falar em desenvolver um míssil para defesa AAAe já começou errado, primeiro tem que organizar essa zona ai para que:
1) Se reaproveite o conhecimento;
2) Produza algum resultado.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9433 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Qui Fev 16, 2017 7:26 pm

Eu vi um monte de comentários sobre o Iris-T SL...

Perguntas que não querem calar:

1- Qual será a função do vetor: Defesa aérea de área, Defesa aérea primária, ou Defesa aérea de última camada, ou crítica?
2- Qual o valor unitário por vetor?
3- Qual é a limitação para engajamento do vetor? Por exemplo, o 57E6 limitava-se a alvos em progressão com a velocidade de até 1.000 m/s.

Quem poderá responder?
São tantos os especialistas no produto da DIEHL que acredito que as respostas não irão tardar...
Eu sabia...
Que perguntas machucam, por isso resolvi trazer a resposta...

Custo unitário do IRIS-T:
US$ 455,000.00

Agora vamos raciocinar... Imagine você tendo que disparar 455.000 dólares a cada tiro de instrução...
Ah! Me esqueci. o Brasil confia plenamente no manual do fabricante e não testa os seus equipamentos adquiridos, contentando-se com simulações.
Tiro real para quê, né?

Vamos imaginar, agora, uma situação de conflito...
Com este valor qual será o estoque destes vetores, serão muitos? Estarão os arsenais abarrotados?
Imagine o Iris-T SL sendo o nosso escudo contra uma "chuva de Tomahawks"... Teremos dele volume suficiente para lidar contra um ataque saturado?

o 57E6 custa 20.000 dólares...
A diferença é brutal.
Como é radio dirigido, é bem mais barato.
Acontece que para a função que dele se espera este tipo de guiamento é o ideal. Defesa de curto alcance de sítios estratégicos. A última barreira frente ao alvo... Tendo a previsão de muitos disparos, pois certamente o inimigo irá disparar muito (saturação), vale a pena ter um vetor barato.

Entenderam agora?

o 57E6 é um míssil que poderíamos fabricar com a mão nas costas...
Mas, agora é tarde.

Pelo andar da carruagem teremos sistemas AA, poucos, mas o bastante para desfilar no 7 de setembro... Resta saber se alemão, sueco ou israelense.




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61737
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6390 vezes
Agradeceram: 6742 vezes
Contato:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9434 Mensagem por Túlio » Qui Fev 16, 2017 7:43 pm

Marechal-do-ar escreveu: Olha Túlio, eu concordo com você.

Mas olhe para os nossos programas de mísseis, qualquer um deles e todos eles juntos, é uma zona! Se for falar em desenvolver um míssil para defesa AAAe já começou errado, primeiro tem que organizar essa zona ai para que:
1) Se reaproveite o conhecimento;
2) Produza algum resultado.

Marechal véio, apenas ilustrei que capacidade há, só não é usada ou, como dizes, é muito mal usada ("uma zona"). Sobre a diferença de preços citada pelo Ilya, mesmo que a USD 20k cada míssil, quantos compraríamos? Sim, porque se vier a (para ele) temida "chuva de Tomahawk", ia ter que disparar Msl até derrubar todos, depois ter mais ainda para a segunda onda, a terceira, etc. Daí neguinho vai na pilha e importa milhares e milhares de mísseis (não interessa de onde), não vem "chuva" nenhuma e aí? Vai justificar como? Tipo "ah, mas eu pensei que o Grande Satã ia nos atacar"...

Não adianta, ou se aprende que só desenvolvendo e fazendo aqui se teria alguma segurança real ou, qualquer dia desses, vamos descobrir do pior jeito a arapuca que é isso de depender de estrangeiro para poder se defender...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9435 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Qui Fev 16, 2017 9:29 pm

Túlio escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Olha Túlio, eu concordo com você.

Mas olhe para os nossos programas de mísseis, qualquer um deles e todos eles juntos, é uma zona! Se for falar em desenvolver um míssil para defesa AAAe já começou errado, primeiro tem que organizar essa zona ai para que:
1) Se reaproveite o conhecimento;
2) Produza algum resultado.

Marechal véio, apenas ilustrei que capacidade há, só não é usada ou, como dizes, é muito mal usada ("uma zona"). Sobre a diferença de preços citada pelo Ilya, mesmo que a USD 20k cada míssil, quantos compraríamos? Sim, porque se vier a (para ele) temida "chuva de Tomahawk", ia ter que disparar Msl até derrubar todos, depois ter mais ainda para a segunda onda, a terceira, etc. Daí neguinho vai na pilha e importa milhares e milhares de mísseis (não interessa de onde), não vem "chuva" nenhuma e aí? Vai justificar como? Tipo "ah, mas eu pensei que o Grande Satã ia nos atacar"...

Não adianta, ou se aprende que só desenvolvendo e fazendo aqui se teria alguma segurança real ou, qualquer dia desses, vamos descobrir do pior jeito a arapuca que é isso de depender de estrangeiro para poder se defender...
Temos conhecimento para fazer um 57E6, visto que é um vetor simples. Poderíamos fabricá-lo aos montes!




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Responder