Eu já fico feliz se eles não ganharem com maioria absoluta, porque aí é que ia ser o fartar-vilanagem total ...cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 02, 2019 8:05 am A questão é que enquanto estivermos no milagre económico Socialista (eu sei que não é), está tudo bem. O pessoal vai continuar a voltar nestes tipos quer eles metem meia família no governo ou não. Ainda por cima os "job for the boys" é uma realidade em todos os partidos políticos, por isso o povo já nem estranha!
Noticias de Portugal
Moderador: Conselho de Moderação
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55692
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2890 vezes
- Agradeceram: 2552 vezes
Re: Noticias de Portugal
*Turn on the news and eat their lies*
- tgcastilho
- Sênior
- Mensagens: 932
- Registrado em: Qua Jun 18, 2008 10:59 am
- Localização: No meu cantinho a beira mar plantado
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 249 vezes
Re: Noticias de Portugal
já o disse aqui varias vezes, mas como sou um chato repito
Votei branco, porque achei q tinham havido situações q não me agradavam e não quis assinar por baixo, o irrevogável ou o Relvas. Mas à palhaçada que estamos a assistir começo a pensar q tinha sido melhor engolir o sapo, tapar a cara e votar PàF. Estamos a dar tudo a toda a gente, a quem precisa e a quem não precisa e basta vir um pequeno desaceleramento da economia e já estamos com as calças na mão. Isto tudo enquanto a classe média se fode. Dou o meu exemplo, aumentaram-me 10€, no final do mês recebo menos 100 e tal, pq subi de escalão. Dar com uma tirar com três...


Votei branco, porque achei q tinham havido situações q não me agradavam e não quis assinar por baixo, o irrevogável ou o Relvas. Mas à palhaçada que estamos a assistir começo a pensar q tinha sido melhor engolir o sapo, tapar a cara e votar PàF. Estamos a dar tudo a toda a gente, a quem precisa e a quem não precisa e basta vir um pequeno desaceleramento da economia e já estamos com as calças na mão. Isto tudo enquanto a classe média se fode. Dou o meu exemplo, aumentaram-me 10€, no final do mês recebo menos 100 e tal, pq subi de escalão. Dar com uma tirar com três...

"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
- tgcastilho
- Sênior
- Mensagens: 932
- Registrado em: Qua Jun 18, 2008 10:59 am
- Localização: No meu cantinho a beira mar plantado
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 249 vezes
Re: Noticias de Portugal
Sócrates também anunciou o “melhor” défice da democracia portuguesa
2 Abril, 2019
Cristina Miranda
As patranhas à volta do défice voltaram. Costa diz que é o “um resultado histórico e virtuoso”. Centeno afirma que “é uma conquista desta legislatura”, que “Portugal conseguiu virar a página da austeridade” e que “as profecias da direita falharam”. Ambos estão em êxtase e vangloriam-se deste valor – 0,5% do PIB. É impressão minha ou já vivemos este filme com a mesma histeria nos anúncios de Sócrates a poucos passos de uma bancarrota ?
Se visse seu vizinho que ganha o salário mínimo, cheio de dívidas, a comprar um Lamborghini, a fazer férias no Mónaco, a dizer que está cheio de dinheiro o que pensaria? Certamente diria que o tipo é um mentiroso, que jamais poderia ter aquele nível de vida se não se endividasse até ao pescoço e fizesse ainda calotes a toda a gente, certo? Então porque teima em acreditar que este magnífico défice feito às custas da falência técnica de todo um país com a suspensão dos pagamentos, cativações, retenção das pensões dos nossos emigrantes e aumento de impostos nunca vistos desde 1995, é verdadeiro?
O país está um caos. Os comboios estão a cair aos bocados; nos hospitais e escolas falta tudo; as estradas, pontes, viadutos, edifícios públicos estão a ruir; a (des)Protecção Civil mata em fogos florestais por via da colocação de “boys”sem qualificações e meios obsoletos; a polícia não tem gasóleo nem carros em condições sequer para fazer rondas; os transportes públicos são suprimidos por falta de manutenção; a emigração é elevada; o endividamento das famílias aumentou; a poupança caiu.
Se tudo o que foi varrido para “debaixo do tapete” fosse colocado nas contas do défice, teríamos um valor muito superior a 3-4% mas a UE permite cosméticas no apuramento do défice. Malabarismos contabilísticos que fazem com que possam levar umas despesas ao défice e outras já não. É o ilusionismo do costume que fez e faz de nós grandes aldrabões profissionais na Europa. Foi assim com esta marosca toda, que aderimos ao euro. Lembram-se?
Como pode uma dívida pública estar constantemente a subir e o défice ser historicamente baixo sem manipulação de números contabilísticos? Façamos um exercício simples: você em casa tem um desequilíbrio financeiro. Suas despesas são maiores que as receitas. Para equilibrar esse défice o que faz: 1. pede um aumento ao patrão? 2. tenta fazer mais entradas de receitas com horas extra ou um part-time aos fins semana? 3. corta nas suas despesas que não são de primeira necessidade? 4. deixa de fazer qualquer despesa não comprando quase nada e não paga contas seja de luz, água, renda e empréstimos?
Obviamente que não optou pela 4 hipótese, certo? Não optou porque sabe que isso não soluciona nada, pelo contrário, adia e agrava o seu défice, certo? Então porque aceita que Centeno o faça no país? A fórmula utilizada por este malabarista da treta é exactamente aquela que você rejeitaria a todo o custo para resolver seu défice doméstico. Pior: ele além de usar esse método, chama-o de “sucesso”. Não lhe parece estúpido?
Sócrates também anunciou “milagrosos” défices. Às portas de anunciar mais uma bancarrota, dizia: “o défice de 2,6% é o mais baixo da democracia portuguesa” e “está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu”. Entretanto, em Maio de 2010 anunciava: “um esforço adicional a todos os portugueses” que se traduz em aumentos de um ponto percentual de todos os escalões do IVA até ao final de 2011. A taxa máxima passa para 21 por cento e a reduzida, que incide sobre bens de primeira necessidade (alimentos e medicamentos comparticipados) fica em seis por cento, enquanto o IVA sobre a restauração sobe para 13 por cento” (notícia Correio Manhã) e em Setembro de 2010: “José Sócrates anunciou esta noite o aumento do IVA para 23% e um corte de até 10% na despesa total de salários do sector público, entre outras medidas de austeridade aprovadas em Conselho de Ministros extraordinário (…) aumento de impostos, corte de salários e prestações sociais, congelamento de todo o investimento público até ao final do ano e redução do número de contratados na função pública (…) redução média da massa salarial dos funcionários públicos em 5% nos vencimentos entre 1.500 e 2.000 euros, a redução será de 3,5%. Nos escalões mais elevados, o corte chega aos 10% (…) ajudas de custo e horas extraordinárias também serão cortadas e termina a acumulação de pensões e vencimentos (…) as prestações sociais também serão sacrificadas, com a anulação do aumento extraordinário do abono de família e a redução em 20% do rendimento social de inserção” (notícia Jornal Sol).
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55692
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2890 vezes
- Agradeceram: 2552 vezes
Re: Noticias de Portugal
Eu vou votar no PAN, partido dos cães e gatos, e é só mesmo porque cada vez mais que conheço as pessoas , mais gosto dos animais. E é uma maneira de votar num partido "pequenino", só para chatear o "establishment" 
Isto nas legislativas, porque se fôr votar nas europeias (acho que só lá fui uma vez), vou votar no ZÉ BASTOS- VÃO TODOS PRÓ CRL!
Isto porque não há nenhum partido a favor do fim da UE, porque senão votava nesse

Isto nas legislativas, porque se fôr votar nas europeias (acho que só lá fui uma vez), vou votar no ZÉ BASTOS- VÃO TODOS PRÓ CRL!

Isto porque não há nenhum partido a favor do fim da UE, porque senão votava nesse
*Turn on the news and eat their lies*
- tgcastilho
- Sênior
- Mensagens: 932
- Registrado em: Qua Jun 18, 2008 10:59 am
- Localização: No meu cantinho a beira mar plantado
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 249 vezes
Re: Noticias de Portugal
Eu vou votar no Iniciativa Liberal. O que eu quero mesmo é menos impostos. Este fdp deste ano ainda vou pagar mais ao estado de IRS. Como gostei do que li no manifesto deles sobre a defesa. Nem é tarde nem é cedo.
Ainda estes dias liguei a televisão e aquelas cabrões no parlamento discutiam a curva de laffer, basicamente discutiam o nivel em que se sacava mais leite à vaca sem a matar. PQP!
Ainda estes dias liguei a televisão e aquelas cabrões no parlamento discutiam a curva de laffer, basicamente discutiam o nivel em que se sacava mais leite à vaca sem a matar. PQP!
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55692
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2890 vezes
- Agradeceram: 2552 vezes
Re: Noticias de Portugal
Eu passam-se dias e dias sem ligar a TV. Noticiários então nem pensar. Está tudo minado.
*Turn on the news and eat their lies*
- tgcastilho
- Sênior
- Mensagens: 932
- Registrado em: Qua Jun 18, 2008 10:59 am
- Localização: No meu cantinho a beira mar plantado
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 249 vezes
Re: Noticias de Portugal
Mas o melhor é qd os gajos vem falar em fake news... Não devem gostar de concorrência.P44 escreveu: Sáb Abr 06, 2019 8:30 am Eu passam-se dias e dias sem ligar a TV. Noticiários então nem pensar. Está tudo minado.

"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 40614
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1207 vezes
- Agradeceram: 3034 vezes
Re: Noticias de Portugal
NATO: Portugal tem cem militares da Força Aérea e cinco aviões na Polónia
Trata-se de uma missão que visa mostrar aos polacos que têm a solidariedade dos seus aliados e aos russos que não devem entrar em aventuras no leste da Europa. É o novo desafio da Aliança Atlântica, numa altura em que assinala 70 anos.
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/n ... 9d145f86c9
Trata-se de uma missão que visa mostrar aos polacos que têm a solidariedade dos seus aliados e aos russos que não devem entrar em aventuras no leste da Europa. É o novo desafio da Aliança Atlântica, numa altura em que assinala 70 anos.
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/n ... 9d145f86c9
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 40614
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1207 vezes
- Agradeceram: 3034 vezes
Re: Noticias de Portugal
Há cada vez mais brasileiros a chegar a Portugal
Nova vaga de imigrantes brasileiros em Portugal que teve início no ano passado acentuou-se no final de 2018 e no início deste ano
Lusa
Cem dias depois de Jair Bolsonaro ter tomado posse como Presidente do Brasil, são cada vez mais os brasileiros, de todas as classes e perfis, que procuram "melhor qualidade de vida" em Portugal, segundo a Casa do Brasil.
Muitos destes estão "bem informados e já com uma imigração planeada", outros atraídos por 'contos' nas redes sociais sobre um "el dourado", que não existe, conta a presidente da Casa do Brasil, Cíntia de Paulo, explicando, em entrevista à Lusa, porque é que também os pedidos de retorno ao país de origem estão a crescer, como confirmam dados da Organização Mundial das Migrações (OIM).
A presidente da Casa do Brasil disse que, sobretudo no último ano, iniciou-se uma nova vaga de imigrantes brasileiros para Portugal, que se acentuou no final de 2018 e início deste ano.
"Eu arrisco a dizer que no último ano, acentuando-se no final de 2018 e início deste ano, houve uma chegada muito representativa" de imigrantes brasileiros a Portugal, indicou a presidente da associação, sem fins lucrativos, que apoia estas pessoas.
A responsável referiu que "é uma nova vaga muito diferente das outras, com um aglomerado de perfis" e que veio para ficar, para "construir aqui".
No ano passado, só a Casa do Brasil em Lisboa, atendeu 476 novas pessoas (estão apenas contabilizados os que procuram pela primeira vez a associação). Já este ano, desde janeiro até agora, tinha atendido 278 novas pessoas, disse a responsável, que faz parte da associação desde 2012 e é presidente desde 2017.
Na história da imigração brasileira para Portugal já houve momentos de muita afluência como o final dos anos 1990 e início dos anos 2000, recorda, reafirmando que neste momento "há uma chegada bastante expressiva".
Esta nova vaga é composta por diversos grupos, desde as pessoas com menos qualificação profissional, a um maior número de pessoas com mais qualificação, muitos estudantes universitários, que já estavam a chegar desde 2009, mas que continuam a crescer, explicou.
Mas há também a introdução de uma nova comunidade, a dos aposentados, os que têm rendimentos próprios no Brasil e a possibilidade de ter agora em Portugal o visto para aposentado, e ainda uma classe mais alta, que dentro do bolo da nova chegada não é "tão representativa", adiantou Cíntia de Paulo.
Os mais representativos "são os profissionais mais qualificados, da faixa entre os 30 e os 40 anos", acrescentou.
Dos que vão à Casa do Brasil, o motivo comum que os leva a deixar o país de origem é "a procura de uma melhor qualidade de vida", assegurou.
"Desde a destituição da Presidente Dilma [Rousseff - que sucedeu a Lula da Silva na presidência do Brasil] que sentimos que há na população brasileira uma descrença muito ligada às questões económicas, como o desemprego, que cresceu nesse tempo e já vinha a crescer antes", referiu também.
"E sentimos que há um descontentamento e uma incerteza do que vai ser o Brasil, no próximo mês, por exemplo. No próximo ano, então, a incerteza é muito maior", acrescentou.
Por isso, chegam "com uma preocupação com melhor qualidade de vida, melhor oportunidade de trabalho, mas sobretudo de segurança".
"Sentimos que é uma comunidade que vem, não só para trabalhar e mandar remessas para o Brasil, como acontecia nas várias passadas. Mas uma população que quer contribuir para Portugal, que quer aqui trabalhar, trazer os seus conhecimentos, aplicar aqui a sua profissão, investir, pequenos investidores, pequenos empresários - que não só a classe alta faz investimento -, são investidores com pequenas ideias e negócios", sublinhou Cíntia de Paulo.
Ou seja, trata-se de uma comunidade que "veio para contribuir", que pretende construir e trazer para Portugal as suas famílias.
"Sentimos já a chegada de famílias, o que revela um maior planeamento do processo migratório. Alguns até já vieram num passeio a Portugal antes, ou estudaram melhor o processo", conta.
Mas, também "continuam a chegar alguns com menos conhecimento da situação, nomeadamente do problema da habitação nos grandes centros urbanos, que é uma das dificuldades novas que antes não se colocava tanto".
https://expresso.pt/internacional/2019- ... #gs.4jzl1x
Nova vaga de imigrantes brasileiros em Portugal que teve início no ano passado acentuou-se no final de 2018 e no início deste ano
Lusa
Cem dias depois de Jair Bolsonaro ter tomado posse como Presidente do Brasil, são cada vez mais os brasileiros, de todas as classes e perfis, que procuram "melhor qualidade de vida" em Portugal, segundo a Casa do Brasil.
Muitos destes estão "bem informados e já com uma imigração planeada", outros atraídos por 'contos' nas redes sociais sobre um "el dourado", que não existe, conta a presidente da Casa do Brasil, Cíntia de Paulo, explicando, em entrevista à Lusa, porque é que também os pedidos de retorno ao país de origem estão a crescer, como confirmam dados da Organização Mundial das Migrações (OIM).
A presidente da Casa do Brasil disse que, sobretudo no último ano, iniciou-se uma nova vaga de imigrantes brasileiros para Portugal, que se acentuou no final de 2018 e início deste ano.
"Eu arrisco a dizer que no último ano, acentuando-se no final de 2018 e início deste ano, houve uma chegada muito representativa" de imigrantes brasileiros a Portugal, indicou a presidente da associação, sem fins lucrativos, que apoia estas pessoas.
A responsável referiu que "é uma nova vaga muito diferente das outras, com um aglomerado de perfis" e que veio para ficar, para "construir aqui".
No ano passado, só a Casa do Brasil em Lisboa, atendeu 476 novas pessoas (estão apenas contabilizados os que procuram pela primeira vez a associação). Já este ano, desde janeiro até agora, tinha atendido 278 novas pessoas, disse a responsável, que faz parte da associação desde 2012 e é presidente desde 2017.
Na história da imigração brasileira para Portugal já houve momentos de muita afluência como o final dos anos 1990 e início dos anos 2000, recorda, reafirmando que neste momento "há uma chegada bastante expressiva".
Esta nova vaga é composta por diversos grupos, desde as pessoas com menos qualificação profissional, a um maior número de pessoas com mais qualificação, muitos estudantes universitários, que já estavam a chegar desde 2009, mas que continuam a crescer, explicou.
Mas há também a introdução de uma nova comunidade, a dos aposentados, os que têm rendimentos próprios no Brasil e a possibilidade de ter agora em Portugal o visto para aposentado, e ainda uma classe mais alta, que dentro do bolo da nova chegada não é "tão representativa", adiantou Cíntia de Paulo.
Os mais representativos "são os profissionais mais qualificados, da faixa entre os 30 e os 40 anos", acrescentou.
Dos que vão à Casa do Brasil, o motivo comum que os leva a deixar o país de origem é "a procura de uma melhor qualidade de vida", assegurou.
"Desde a destituição da Presidente Dilma [Rousseff - que sucedeu a Lula da Silva na presidência do Brasil] que sentimos que há na população brasileira uma descrença muito ligada às questões económicas, como o desemprego, que cresceu nesse tempo e já vinha a crescer antes", referiu também.
"E sentimos que há um descontentamento e uma incerteza do que vai ser o Brasil, no próximo mês, por exemplo. No próximo ano, então, a incerteza é muito maior", acrescentou.
Por isso, chegam "com uma preocupação com melhor qualidade de vida, melhor oportunidade de trabalho, mas sobretudo de segurança".
"Sentimos que é uma comunidade que vem, não só para trabalhar e mandar remessas para o Brasil, como acontecia nas várias passadas. Mas uma população que quer contribuir para Portugal, que quer aqui trabalhar, trazer os seus conhecimentos, aplicar aqui a sua profissão, investir, pequenos investidores, pequenos empresários - que não só a classe alta faz investimento -, são investidores com pequenas ideias e negócios", sublinhou Cíntia de Paulo.
Ou seja, trata-se de uma comunidade que "veio para contribuir", que pretende construir e trazer para Portugal as suas famílias.
"Sentimos já a chegada de famílias, o que revela um maior planeamento do processo migratório. Alguns até já vieram num passeio a Portugal antes, ou estudaram melhor o processo", conta.
Mas, também "continuam a chegar alguns com menos conhecimento da situação, nomeadamente do problema da habitação nos grandes centros urbanos, que é uma das dificuldades novas que antes não se colocava tanto".
https://expresso.pt/internacional/2019- ... #gs.4jzl1x
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 40614
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1207 vezes
- Agradeceram: 3034 vezes
Re: Noticias de Portugal
Jiadista portuguesa: “Se me aceitarem, estou disposta a ir para Portugal”

A portuguesa Ângela Barreto está no califado desde agosto de 2014
D.R.
Ângela Barreto foi para a Síria em 2014 para se juntar ao Daesh. Casou-se com um combatente português, teve dois filhos - a mais velha morreu há menos de uma semana
O português de Ângela Barreto tornou-se mau, há muito que o deixou de usar. A jovem que em agosto de 2014 fugiu para a Síria para se juntar ao Daesh está agora num dos campos no nordeste do país, tal como milhares de outras mulheres e filhos de combatentes do grupo radical islâmico. Se a aceitarem, Ângela quer voltar a Portugal. Continua a acreditar “num estado que siga as regras do Islão”.
“O Estado Islâmico foi noutra direção. Eu apoio as regras do Islão: usar o hijab, não fumar... Esse é o Estado que defendo. Por vezes, o Estado Islâmico foi noutras direções”, disse Ângela Barreto numa entrevista à RTP, emitida esta quarta-feira.
Ângela Barreto chegou àquele campo depois de ter deixado o último bastião do Daesh na Síria, Baghouz. Estava com os dois filhos: um menino de dois anos, uma menina de três. O pai das crianças, Fábio Poças, fazia parte do grupo de portugueses que também se juntou ao Daesh. O que lhe aconteceu? “Foi martirizado”, respondeu apenas.
- E o que é feito deles [dos filhos]?
- A minha filha morreu ontem.
A entrevista foi gravada na última sexta-feira, um dia após a morte da filha de Ângela - tal como o Expresso avançou. A menina foi atingida por estilhaços durante o cerco a Baghouz, no final de março. Era uma das 20 crianças de ascendência portuguesa que se encontram retidas em campos destinados a famílias de jiadistas e controlados por forças curdas.
“Um estilhaço da bomba ficou-lhe na cabeça. Esteve dez dias no hospital e nos primeiros cinco dias não me permitiram estar com ela. Ia todos os dias à direção do campo dizer que queria ir ter com a minha filha, mas diziam-me que não podia”, contou. Inicialmente disseram-lhe que o corpo da filha acabaria por expulsar sozinho o fragmento. Isso não aconteceu. “Não falava, não andava, os olhos andavam à volta. Só então me disseram que tinha mesmo de ir ao hospital ou ela podia morrer. E quando a levei ao hospital disseram que não a podiam operar porque já deveria ter ido antes.” O estilhaço tinha penetrado profundamente no cérebro da menina.

Fábio Poças, rapaz propaganda e aliciador de futuros jiadistas, e a mulher Angela Barreto, a única mulher portuguesa
Sobre a vida em Baghouz, Ângela pouco fala. Recorda apenas os bombardeamentos a toda a hora e os atiradores furtivos. Agora, no campo de deslocados, não sabe o que lhe vai acontecer. “Ainda bem que a minha filha partiu porque isto aqui não é fácil”, lamentou.
Questionada sobre se quer voltar a Portugal, a jovem de 24 anos respondeu: “Se me aceitarem… Mas ouvi dizer que não têm levado as pessoas de volta. Se me aceitarem, estou disposta a ir. Caso não me aceitem tenho de ver como viver nesta situação”.
Ângela garante que pediu ajuda ao Governo por causa da filha e que tem mantido o contacto com a família em Portugal. Tal como o Expresso noticiou há duas semanas, o Executivo está a preparar o repatriamento para Portugal de crianças e mulheres portuguesas que se encontram nos campos de detenção para jiadistas na Síria. A organização está a ser feita sob grande secretismo, tanto do lado do Governo como das famílias dos ex-combatentes do Daesh.
“Publicaram uma coisa online a dizer que querem levar-nos de volta. Mas que precisam de uma rota segura para Erbil, no Iraque, para nos levarem. A Cruz Vermelha também quer ajudar, mas primeiro o Governo tem de confirmar que nos quer mesmo levar. Vamos ver”, disse. “Mas isto não era para mim, era para a minha filha. Queria que tivesse assistência médica. Mas não fizeram nada. E ela morreu com três anos”, lamentou.
A fuga de Ângela Barreto, luso-holandesa, foi noticiada em 2014 pelo Expresso. A jovem fugiu para o ‘califado’ para casar com o português Fábio Poças, no verão de 2014. Em 2015 terá convencido através da internet três menores holandesas a rumar à Síria - e por isso também tem um mandado de captura emitido pelas autoridades na Holanda desde dezembro de 2016.
https://expresso.pt/sociedade/2019-04-1 ... #gs.4jvvty

A portuguesa Ângela Barreto está no califado desde agosto de 2014
D.R.
Ângela Barreto foi para a Síria em 2014 para se juntar ao Daesh. Casou-se com um combatente português, teve dois filhos - a mais velha morreu há menos de uma semana
O português de Ângela Barreto tornou-se mau, há muito que o deixou de usar. A jovem que em agosto de 2014 fugiu para a Síria para se juntar ao Daesh está agora num dos campos no nordeste do país, tal como milhares de outras mulheres e filhos de combatentes do grupo radical islâmico. Se a aceitarem, Ângela quer voltar a Portugal. Continua a acreditar “num estado que siga as regras do Islão”.
“O Estado Islâmico foi noutra direção. Eu apoio as regras do Islão: usar o hijab, não fumar... Esse é o Estado que defendo. Por vezes, o Estado Islâmico foi noutras direções”, disse Ângela Barreto numa entrevista à RTP, emitida esta quarta-feira.
Ângela Barreto chegou àquele campo depois de ter deixado o último bastião do Daesh na Síria, Baghouz. Estava com os dois filhos: um menino de dois anos, uma menina de três. O pai das crianças, Fábio Poças, fazia parte do grupo de portugueses que também se juntou ao Daesh. O que lhe aconteceu? “Foi martirizado”, respondeu apenas.
- E o que é feito deles [dos filhos]?
- A minha filha morreu ontem.
A entrevista foi gravada na última sexta-feira, um dia após a morte da filha de Ângela - tal como o Expresso avançou. A menina foi atingida por estilhaços durante o cerco a Baghouz, no final de março. Era uma das 20 crianças de ascendência portuguesa que se encontram retidas em campos destinados a famílias de jiadistas e controlados por forças curdas.
“Um estilhaço da bomba ficou-lhe na cabeça. Esteve dez dias no hospital e nos primeiros cinco dias não me permitiram estar com ela. Ia todos os dias à direção do campo dizer que queria ir ter com a minha filha, mas diziam-me que não podia”, contou. Inicialmente disseram-lhe que o corpo da filha acabaria por expulsar sozinho o fragmento. Isso não aconteceu. “Não falava, não andava, os olhos andavam à volta. Só então me disseram que tinha mesmo de ir ao hospital ou ela podia morrer. E quando a levei ao hospital disseram que não a podiam operar porque já deveria ter ido antes.” O estilhaço tinha penetrado profundamente no cérebro da menina.
Fábio Poças, rapaz propaganda e aliciador de futuros jiadistas, e a mulher Angela Barreto, a única mulher portuguesa
Sobre a vida em Baghouz, Ângela pouco fala. Recorda apenas os bombardeamentos a toda a hora e os atiradores furtivos. Agora, no campo de deslocados, não sabe o que lhe vai acontecer. “Ainda bem que a minha filha partiu porque isto aqui não é fácil”, lamentou.
Questionada sobre se quer voltar a Portugal, a jovem de 24 anos respondeu: “Se me aceitarem… Mas ouvi dizer que não têm levado as pessoas de volta. Se me aceitarem, estou disposta a ir. Caso não me aceitem tenho de ver como viver nesta situação”.
Ângela garante que pediu ajuda ao Governo por causa da filha e que tem mantido o contacto com a família em Portugal. Tal como o Expresso noticiou há duas semanas, o Executivo está a preparar o repatriamento para Portugal de crianças e mulheres portuguesas que se encontram nos campos de detenção para jiadistas na Síria. A organização está a ser feita sob grande secretismo, tanto do lado do Governo como das famílias dos ex-combatentes do Daesh.
“Publicaram uma coisa online a dizer que querem levar-nos de volta. Mas que precisam de uma rota segura para Erbil, no Iraque, para nos levarem. A Cruz Vermelha também quer ajudar, mas primeiro o Governo tem de confirmar que nos quer mesmo levar. Vamos ver”, disse. “Mas isto não era para mim, era para a minha filha. Queria que tivesse assistência médica. Mas não fizeram nada. E ela morreu com três anos”, lamentou.
A fuga de Ângela Barreto, luso-holandesa, foi noticiada em 2014 pelo Expresso. A jovem fugiu para o ‘califado’ para casar com o português Fábio Poças, no verão de 2014. Em 2015 terá convencido através da internet três menores holandesas a rumar à Síria - e por isso também tem um mandado de captura emitido pelas autoridades na Holanda desde dezembro de 2016.
https://expresso.pt/sociedade/2019-04-1 ... #gs.4jvvty
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 40614
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1207 vezes
- Agradeceram: 3034 vezes
Re: Noticias de Portugal
Despesas nas Forças Armadas Portuguesas para 2019:
Despesas com pessoal - 1.100.309.578 - 52,8%
Operação e Manutenção - 369.374.828 - 17,7%
Investimento - 279.815.594 - 13,4%
Forças Nacionais Destacadas (missões internacionais) - 60.000.000 - 2,9%
Despesas com pessoal - 1.100.309.578 - 52,8%
Operação e Manutenção - 369.374.828 - 17,7%
Investimento - 279.815.594 - 13,4%
Forças Nacionais Destacadas (missões internacionais) - 60.000.000 - 2,9%
- tgcastilho
- Sênior
- Mensagens: 932
- Registrado em: Qua Jun 18, 2008 10:59 am
- Localização: No meu cantinho a beira mar plantado
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 249 vezes
Re: Noticias de Portugal
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 40614
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1207 vezes
- Agradeceram: 3034 vezes
Re: Noticias de Portugal
Governo realça contributo português no maior laboratório de física de partículas mundial
Há 170 investigadores portugueses maior laboratório de física de partículas do mundo. Agora avançam para a constituição da Associação de Graduados Portugueses na Suíça.
secretário de Estado das Comunidades Portuguesas destacou esta sexta-feira a importância do contributo dos cerca de 170 investigadores portugueses no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), em Meyrin, na região de Genebra, na Suíça.
José Luís Carneiro visitou esta sexta-feira o CERN, onde teve “um diálogo muito pedagógico e construtivo com as autoridades” do maior laboratório de física de partículas do mundo, que “puderam explicitar os termos em que os portugueses têm contribuído para a investigação”.
“Investigadores nas várias áreas, desde a Engenharia Informática à Mecânica, desde a Engenharia Civil à área da Física, os portugueses participam no trabalho que o CERN está a desenvolver também na transferência de conhecimento para a sociedade, para as empresas e a indústria e, muito particularmente, para a área da saúde, no combate às doenças cancerígenas“, declarou.
José Luís Carneiro assinalou também o contributo de portugueses para “o modelo de organização e gestão de todo o centro”, com cidadãos nacionais “associados à organização e à logística de todo o CERN, com milhares de investigadores de todo o mundo”.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas teve uma reunião com os investigadores portugueses que estão a constituir a futura Associação de Graduados Portugueses na Suíça.
O investigador Paulo Gomes afirmou que os investigadores têm vários objetivos na constituição da associação, nomeadamente “pôr em contacto os graduados portugueses do ensino superior que estão a trabalhar na Suíça, para que se possa partilhar experiências, e também colocar os investigadores em contacto com as autoridades portuguesas, seja Governo, seja empresas, seja outros organismos de outros ramos”.
Em breve, a Associação de Graduados Portugueses na Suíça, cujos estatutos estão a ser elaborados, será formalmente constituída, definindo-se os órgãos de gestão.
Na companhia do diretor-geral do Ensino Superior, João Queiroz, e de representantes de universidades e institutos politécnicos portugueses, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas teve “sucessivos diálogos com a comunidade portuguesa” na Suíça.
“Um desses teve a ver com a apresentação do programa Estudar e Investigar em Portugal, que, numa sessão totalmente cheia com pais e jovens estudantes, explicitou-se os termos em que podem estudar e investigar em Portugal e, sobretudo, explicitou-se a quota que há no ensino superior português para filhos de emigrantes“, disse.
Segundo o governante, também foram explicados “os termos em que podem ver ser reconhecidas as competências do ensino secundário” dos filhos de emigrantes para “efeitos de concurso e de integração no sistema de ensino universitário e politécnico no nosso país”.
Algumas medidas desenvolvidas, como a validade do cartão de cidadão de 5 para 10 anos, o novo modelo de passaporte com maior número de páginas para evitar as deslocações aos serviços consulados e as leis eleitorais foram outras matérias abordadas nos contactos do Governo com emigrantes.
Até domingo, a visita do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas à Suíça inclui passagens por Genebra, Sierre e Zurique.
https://eco.sapo.pt/2019/04/13/governo- ... s-mundial/
Há 170 investigadores portugueses maior laboratório de física de partículas do mundo. Agora avançam para a constituição da Associação de Graduados Portugueses na Suíça.
secretário de Estado das Comunidades Portuguesas destacou esta sexta-feira a importância do contributo dos cerca de 170 investigadores portugueses no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), em Meyrin, na região de Genebra, na Suíça.
José Luís Carneiro visitou esta sexta-feira o CERN, onde teve “um diálogo muito pedagógico e construtivo com as autoridades” do maior laboratório de física de partículas do mundo, que “puderam explicitar os termos em que os portugueses têm contribuído para a investigação”.
“Investigadores nas várias áreas, desde a Engenharia Informática à Mecânica, desde a Engenharia Civil à área da Física, os portugueses participam no trabalho que o CERN está a desenvolver também na transferência de conhecimento para a sociedade, para as empresas e a indústria e, muito particularmente, para a área da saúde, no combate às doenças cancerígenas“, declarou.
José Luís Carneiro assinalou também o contributo de portugueses para “o modelo de organização e gestão de todo o centro”, com cidadãos nacionais “associados à organização e à logística de todo o CERN, com milhares de investigadores de todo o mundo”.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas teve uma reunião com os investigadores portugueses que estão a constituir a futura Associação de Graduados Portugueses na Suíça.
O investigador Paulo Gomes afirmou que os investigadores têm vários objetivos na constituição da associação, nomeadamente “pôr em contacto os graduados portugueses do ensino superior que estão a trabalhar na Suíça, para que se possa partilhar experiências, e também colocar os investigadores em contacto com as autoridades portuguesas, seja Governo, seja empresas, seja outros organismos de outros ramos”.
Em breve, a Associação de Graduados Portugueses na Suíça, cujos estatutos estão a ser elaborados, será formalmente constituída, definindo-se os órgãos de gestão.
Na companhia do diretor-geral do Ensino Superior, João Queiroz, e de representantes de universidades e institutos politécnicos portugueses, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas teve “sucessivos diálogos com a comunidade portuguesa” na Suíça.
“Um desses teve a ver com a apresentação do programa Estudar e Investigar em Portugal, que, numa sessão totalmente cheia com pais e jovens estudantes, explicitou-se os termos em que podem estudar e investigar em Portugal e, sobretudo, explicitou-se a quota que há no ensino superior português para filhos de emigrantes“, disse.
Segundo o governante, também foram explicados “os termos em que podem ver ser reconhecidas as competências do ensino secundário” dos filhos de emigrantes para “efeitos de concurso e de integração no sistema de ensino universitário e politécnico no nosso país”.
Algumas medidas desenvolvidas, como a validade do cartão de cidadão de 5 para 10 anos, o novo modelo de passaporte com maior número de páginas para evitar as deslocações aos serviços consulados e as leis eleitorais foram outras matérias abordadas nos contactos do Governo com emigrantes.
Até domingo, a visita do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas à Suíça inclui passagens por Genebra, Sierre e Zurique.
https://eco.sapo.pt/2019/04/13/governo- ... s-mundial/
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 40614
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1207 vezes
- Agradeceram: 3034 vezes
Re: Noticias de Portugal
Portugal e Espanha próximos no risco de pobreza, distantes no desemprego e PIB per capita
Portugal e Espanha têm em comum valores semelhantes de risco de pobreza e dívida das administrações públicas. Por outro lado, as taxas de desemprego e o PIB per capita registados são distantes.
Portugal e Espanha estão próximos no risco de pobreza ou exclusão social e na dívida das administrações públicas, mas distantes na taxa de desemprego e PIB ‘per capita’, indicam dados do INE relativos ao período 2010-2017.
Em 2017, 23,3% da população de Portugal e 26,6% da população de Espanha estava em risco de pobreza ou exclusão social, percentagens mais elevadas face aos 22,5% da população da União Europeia nestas condições, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) na 15.ª edição de Península Ibérica em Números.
Entre a população jovem, entre os 15 e os 29 anos, “os países ibéricos registaram valores de pobreza ou exclusão social ainda mais elevados: 35,2% em Espanha e 27,5% em Portugal”, adianta a mesma fonte.
Na comparação do nível de preços, o INE explica que, em 2017, “quer em Portugal, quer em Espanha, os preços foram inferiores aos praticados na União Europeia considerada no seu todo” e que a variação média anual do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor registou o valor máximo em 2011 em ambos os países (3,6% em Portugal e 3% em Espanha).
Relativamente à dívida das administrações públicas em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), o INE indica que na década 2008-2017 este indicador “aumentou bastante em ambos os países ibéricos”, passando de 39,5% em 2008 para 98,3% em 2017 em Espanha e, em Portugal, de 71,7% em 2008 para 125,7% em 2017.
Despesa com juros da dívida vai continuar a cair até 2022
Na publicação “Portugal e Espanha: Realidade ibérica e comparações no contexto europeu – 2018”, o INE indica também que os turistas com residência no Reino Unido e na Alemanha foram os que mais noites dormiram nos estabelecimentos hoteleiros de ambos os países ibéricos em 2017.
Portugal e Espanha também “tiveram evoluções muito idênticas, no período 2012-2017, no que respeita à percentagem da superfície agrícola utilizada que é dedicada a agricultura biológica (área já convertida ou em conversão)”, mostram os dados do INE, que adianta, contudo, que os valores foram sempre mais elevados em Espanha.
A produção de vinho também registou valores próximos no início e no final do período 2007-2016, quer em Portugal quer em Espanha. No que se refere aos principais parceiros comerciais, em 2017 Portugal teve Espanha como principal parceiro, quer nas exportações quer nas importações. Já no caso de Espanha, França foi o principal destino das exportações e a Alemanha o principal parceiro nas importações.
Desemprego em Portugal abaixo da Zona Euro em fevereiro
Além das semelhanças, os dados do INE mostram vários indicadores onde os desempenhos de Portugal e Espanha se afastaram no intervalo temporal em análise.
A taxa de desemprego em 2017 em Espanha, de 17,2%, “foi das mais altas da União Europeia, apenas superada pela da Grécia (21,5%)”, indica o INE. Já em Portugal, a taxa de desemprego naquele ano foi de 9%, com o valor para o conjunto da UE a situar-se em 7,6%.
“No período 2008-2017, o PIB ‘per capita’ [ou seja, o quociente entre o PIB e a população total residente] em Portugal foi sempre inferior ao verificado em Espanha, apresentando ambos valores mais baixos no final da série por comparação com o seu início, sendo a redução mais acentuada em Espanha”, indica o INE.
A percentagem do PIB canalizada para pagar pensões de velhice em Portugal foi sempre mais elevada do que em Espanha “em toda a década 2007-2016”, tendo os valores registados nos dois países evoluído “em moldes semelhantes”.
Portugal e Espanha têm em comum valores semelhantes de risco de pobreza e dívida das administrações públicas. Por outro lado, as taxas de desemprego e o PIB per capita registados são distantes.
Portugal e Espanha estão próximos no risco de pobreza ou exclusão social e na dívida das administrações públicas, mas distantes na taxa de desemprego e PIB ‘per capita’, indicam dados do INE relativos ao período 2010-2017.
Em 2017, 23,3% da população de Portugal e 26,6% da população de Espanha estava em risco de pobreza ou exclusão social, percentagens mais elevadas face aos 22,5% da população da União Europeia nestas condições, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) na 15.ª edição de Península Ibérica em Números.
Entre a população jovem, entre os 15 e os 29 anos, “os países ibéricos registaram valores de pobreza ou exclusão social ainda mais elevados: 35,2% em Espanha e 27,5% em Portugal”, adianta a mesma fonte.
Na comparação do nível de preços, o INE explica que, em 2017, “quer em Portugal, quer em Espanha, os preços foram inferiores aos praticados na União Europeia considerada no seu todo” e que a variação média anual do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor registou o valor máximo em 2011 em ambos os países (3,6% em Portugal e 3% em Espanha).
Relativamente à dívida das administrações públicas em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), o INE indica que na década 2008-2017 este indicador “aumentou bastante em ambos os países ibéricos”, passando de 39,5% em 2008 para 98,3% em 2017 em Espanha e, em Portugal, de 71,7% em 2008 para 125,7% em 2017.
Despesa com juros da dívida vai continuar a cair até 2022
Na publicação “Portugal e Espanha: Realidade ibérica e comparações no contexto europeu – 2018”, o INE indica também que os turistas com residência no Reino Unido e na Alemanha foram os que mais noites dormiram nos estabelecimentos hoteleiros de ambos os países ibéricos em 2017.
Portugal e Espanha também “tiveram evoluções muito idênticas, no período 2012-2017, no que respeita à percentagem da superfície agrícola utilizada que é dedicada a agricultura biológica (área já convertida ou em conversão)”, mostram os dados do INE, que adianta, contudo, que os valores foram sempre mais elevados em Espanha.
A produção de vinho também registou valores próximos no início e no final do período 2007-2016, quer em Portugal quer em Espanha. No que se refere aos principais parceiros comerciais, em 2017 Portugal teve Espanha como principal parceiro, quer nas exportações quer nas importações. Já no caso de Espanha, França foi o principal destino das exportações e a Alemanha o principal parceiro nas importações.
Desemprego em Portugal abaixo da Zona Euro em fevereiro
Além das semelhanças, os dados do INE mostram vários indicadores onde os desempenhos de Portugal e Espanha se afastaram no intervalo temporal em análise.
A taxa de desemprego em 2017 em Espanha, de 17,2%, “foi das mais altas da União Europeia, apenas superada pela da Grécia (21,5%)”, indica o INE. Já em Portugal, a taxa de desemprego naquele ano foi de 9%, com o valor para o conjunto da UE a situar-se em 7,6%.
“No período 2008-2017, o PIB ‘per capita’ [ou seja, o quociente entre o PIB e a população total residente] em Portugal foi sempre inferior ao verificado em Espanha, apresentando ambos valores mais baixos no final da série por comparação com o seu início, sendo a redução mais acentuada em Espanha”, indica o INE.
A percentagem do PIB canalizada para pagar pensões de velhice em Portugal foi sempre mais elevada do que em Espanha “em toda a década 2007-2016”, tendo os valores registados nos dois países evoluído “em moldes semelhantes”.
- tgcastilho
- Sênior
- Mensagens: 932
- Registrado em: Qua Jun 18, 2008 10:59 am
- Localização: No meu cantinho a beira mar plantado
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 249 vezes
Re: Noticias de Portugal
Neste dia em que se celebra a “liberdade” em Portugal, gostava só de deixar aqui algumas reflexões:
Graças à má gestão dos sucessivos governos, cada cidadão Português – incluindo os bébés que nasçam hoje – deve aos credores do estado Português cerca de 25.000 euros (fonte). Este valor, ao qual incorrem juros, terá que ser pago forçosamente com impostos futuros.
Em média em 2019, cada trabalhador Português terá que trabalhar 166 dias, isto é, desde o dia 1 de Janeiro até ao dia 15 de Junho – praticamente meio ano – apenas para poder pagar os seus impostos (fonte).
Entre 180 países analisados no índice de liberdade económica de 2019 da The Heritage Foundation, Portugal encontra-se na 62ª posição, portanto abaixo do primeiro terço do conjunto de países do ranking a nível mundial. Se considerarmos apenas os países Europeus, Portugal está na 30ª posição entre 45 países da Europa – portanto no último terço. (fonte).
Apenas no período entre 2000 e 2018, em termos de PIB per capita, Portugal foi ultrapassado por seis países da União Europeia: Estónia, Lituânia, Eslováquia, Eslovénia, República Checa e Malta. Já em 2019, Portugal deverá ser ultrapassado pela Hungria e pela Polónia, e brevemente deverá ser ultrapassado também pela Letónia. Portugal irá tornar-se a curto prazo então no quinto país mais pobre da União Europeia actualmente constituída por 28 países (fonte).
Uma nota final para assinalar o facto do governo Português actual ser suportado por dois partidos – o PCP e o BE – que defendem, apoiam e baseiam a sua idealogia nos regimes mais totalitários e mais sanguinários que o mundo alguma vez já conheceu, tendo estes regimes despojado, escravizado e condenado à pobreza, à miséria e ao sofrimento populações inteiras, e que em 100 anos deixa um legado de 100 milhões de mortes (fonte). De referir ainda que estes dois partidos obtêm sistematicamente entre 15 a 20% dos votos dos eleitores Portugueses.
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."