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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 3:45 pm
por gabriel219
Penguin escreveu:
gabriel219 escreveu: 7 Graus e sendo monocanal não é algo que se pra se gabar, se faz diferença de 2 km há 15 km não importa, o problema não é esse. Esse não é de fato o problema, o problema é o sistema guiar apenas 2 mísseis por vez (não foi claro quantos alvos são travados por vez, guiar 2 mísseis é diferente de engajar 2 alvos).

A limitação angular do Pantsir é muito maior, o que lhe garante ser uma arma anti-pgm ou anti-saturação muito superior ao Bamse. Ninguém está falando na capacidade de abater alvos a 360º simultaneamente, mas o Pantsir consegue ao menos proteger 270º com uma bateria tranquilamente. Enquanto o Bamse apenas 42º contando a bateria (estou falando na guiagem de mísseis). Se far uma diferença de 2 km há 15 km não vai importar muito, sem uma proteção de um sistema maior ele vai continuar na desvantagem contra qualquer outro ataque.

Guiando apenas 8-12 mísseis (4-6 MCC por bateria) é uma capacidade muito ruim no que se diz a respeito anti-pgm e\ou anti-saturação, fatores imprescindíveis para um sistema com alcance menor que as armas dos vetores (qualquer caça hoje pode ser equipado com mísseis ou bombas com alcance superior a 25 km).

Como eu disse, se o Bamse tivesse 35 km de alcance, podendo enfrentar algumas aeronaves, até que estava tudo bem, mas com 20 km de alcance ficará a mercê de qualquer coisa, pois ele não tem capacidade de se defender. Como é que é?

Me explica como o Bamse vai enfrentar caças e bombardeiros com alcance de 20 km? Só um idiota retardado que entra na área de atuação do Bamse, que vai ser detectado de longe pois precisa do seu radar funcionando. O Pantsir poderia enfrenta-los em uma tática de emboscada, usando apenas o EO.

Sistemas com menos de 25 km de alcance são armas anti-pgm. Nenhum país no mundo vai fazer CAS sabendo da presença de sistemas como esse, Manpads dá pra fazer alguma coisa.

O Bamse é errado em tudo, se é pra adquirir algo barato que seja Tunguska, Pechora ou algo do tipo, nem que seja usado, são melhores que esse sistema. Aqui na AL mesmo há Maverick (Chile) e Kh-29 (Venezuela). Não sei se Peru também dispõe do Kh-29 ou outro armamento, já que são homologados no Su-25 e no MiG-29. Esses ai, num ataque com mais de 8 mísseis, já acaba com nossa bateria de Bamse.

O Bamse não tem nenhuma capacidade anti-saturação, nenhuma. Se vier um ataque SEAD, ele tem que desligar tudo e sair correndo, se for enfrentar a ameaça não terá capacidade. O Pantsir pode enfrentar as ameaças ou se desligar, relocar e ficar pronto para combate em segundos, coisa que o Bamse não pode.

Bamse não pode enfrentar aeronaves, não pode defender cidades e também não pode defender colunas de tropas mecanizadas ou blindadas. O máximo que pode fazer é defender pontos específicos e mesmo assim vai precisar de sistemas anti-pgm, VSHORAD, para se proteger de ataques de saturação e\ou de sistemas capazes de enfrentar aeronaves.

É incrível como ainda conseguem querer um sistema como o Bamse que nem exportado foi! Se o negócio é esperar ele evoluir, prefiro a evolução do Tor-M2 (pula de 8 para 16 mísseis com o novo 9M338 que tem alcance maior), CAMM (poderia ser nosso sistema de médio e longo alcance com booster) e o Pantsir SM (24 mísseis, provável capacidade de guiagem aumentada) que esperar alguma boa vontade da SAAB desenvolver uma versão melhor do Bamse que apenas terá a mesma capacidade ou um pouco superior que o Pantsir-S1.
De uma vez por todas Luis, o radar Eagle do MCC (carrocinha) pode trackear dois alvos simultaneamente.
E pode guiar dois mísseis tb simultaneamente. Para alvos distintos ou para o mesmo alvo.

Imagem
Fonte: Detecting and Classifying Low Probability of Intercept Radar
Por Phillip E. Pace
Artech House
https://books.google.com.br/books?id=K_ ... le&f=false

Para vc comparar capacidade anti-saturação, deve-se comparar quantos mísseis uma bateria BAMSE consegue colocar no ar em um determinado tempo e comparar a mesma coisa com uma bateria de PANTSIR.
Simples, bateria de 4 MCC's pode atacar 8 alvos e uma com 6 MCC's 12. Uma bateria com 4 Pantsir consegue enfrentar 16 alvos de uma vez só e uma de 6 pode contra 24 alvos.

Uma bateria do Pantsir, seja com 4 ou 6 viaturas, consegue enfrentar O DOBRO do que o Bamse. Com uma clara vantagem, pode disparar em movimento, se evadindo e interceptando os alvos enquanto se move, ou seja, contra SEAD, é infinitamente superior ao Bamse. Como arma anti-pgm e anti-saturação é 2 vezes melhor que o Bamse.

Uma bateria de 4 Pantsir é capaz de cobrir 180º, cobrindo o fronte e os flancos. Se forem 6 viaturas, cobre 270º. Para o Bamse fazer o mesmo (estou falando da faixa de guiagem) que 4 Pantsir, seria necessário 25-26 MCC's para cobrir 180º. Para possuir a mesma capacidade que uma bateria de Pantsir, no que diz respeito quantidade de mísseis que pode guiar, precisa de duas baterias para cada bateria de Pantsir.

No final, ficará mais caro adotar o Bamse que o Pantsir. Se somar o que lhe disse acima pra um sistema que é dependente de um radar separado, monocanal e só pode disparar depois de fixo, com alcance até 20 km...

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 3:51 pm
por Ziba
Gabriel, outro ponto importante são os injetores. Num ataque de saturação são muito importantes porque pode não dar tempo de remuniciar os lançadores. Então a persistência em combate do Pantsir também é superior a do Bamse, uma vez que ele tem o dobro de capacidade em mísseis além injetores.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 5:42 pm
por gabriel219
Ziba escreveu:Gabriel, outro ponto importante são os injetores. Num ataque de saturação são muito importantes porque pode não dar tempo de remuniciar os lançadores. Então a persistência em combate do Pantsir também é superior a do Bamse, uma vez que ele tem o dobro de capacidade em mísseis além injetores.
Sim, de extrema importância por sinal, pois dá a capacidade ao Pantsir de interceptar mais alvos no mesmo ataque e é bem simples remuniciar.

Se o Pantsir-SM tiver uma capacidade ampliada para guiar mísseis (de 4 para 6 ou 8 alvos\mísseis ao mesmo tempo), com 24 mísseis ponto pra uso vai se tornar uma máquina anti-saturação. Imagina enfrentar uma bateria desta que, com 6 viaturas, pode guiar 36-48 mísseis simultaneamente, sendo esta bateria dispondo de 144 mísseis prontos para uso...

Vale mais a pena investir na evolução do Pantsir do que na evolução do Bamse.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 6:06 pm
por Penguin
gabriel219 escreveu:
Penguin escreveu: De uma vez por todas Luis, o radar Eagle do MCC (carrocinha) pode trackear dois alvos simultaneamente.
E pode guiar dois mísseis tb simultaneamente. Para alvos distintos ou para o mesmo alvo.

Imagem
Fonte: Detecting and Classifying Low Probability of Intercept Radar
Por Phillip E. Pace
Artech House
https://books.google.com.br/books?id=K_ ... le&f=false

Para vc comparar capacidade anti-saturação, deve-se comparar quantos mísseis uma bateria BAMSE consegue colocar no ar em um determinado tempo e comparar a mesma coisa com uma bateria de PANTSIR.
Simples, bateria de 4 MCC's pode atacar 8 alvos e uma com 6 MCC's 12. Uma bateria com 4 Pantsir consegue enfrentar 16 alvos de uma vez só e uma de 6 pode contra 24 alvos.

Uma bateria do Pantsir, seja com 4 ou 6 viaturas, consegue enfrentar O DOBRO do que o Bamse. Com uma clara vantagem, pode disparar em movimento, se evadindo e interceptando os alvos enquanto se move, ou seja, contra SEAD, é infinitamente superior ao Bamse. Como arma anti-pgm e anti-saturação é 2 vezes melhor que o Bamse.

Uma bateria de 4 Pantsir é capaz de cobrir 180º, cobrindo o fronte e os flancos. Se forem 6 viaturas, cobre 270º. Para o Bamse fazer o mesmo (estou falando da faixa de guiagem) que 4 Pantsir, seria necessário 25-26 MCC's para cobrir 180º. Para possuir a mesma capacidade que uma bateria de Pantsir, no que diz respeito quantidade de mísseis que pode guiar, precisa de duas baterias para cada bateria de Pantsir.

Isso não faz sentido.
Tanto o BAMSE quanto o PANTSIR podem trackear e guiar mísseis contra alvos situados em qualquer posição, ou seja, em 360 graus.
Vc continua fazendo confusão com os 7 graus.
Vamos lá, cada míssil BAMSE uma vez lançado pode mudar de direção livremente enquanto tiver impulso, pois o radar Eagle, sua diretora, gira 360 graus. O segundo míssil guiado simultaneamente é que tem que se situar no cone de 7 graus em relação ao 1o míssil (uma observação, essa informação veio de artigo da Ainoline de 2009. De lá pra cá muita coisa evoluiu, inclusive o PANTSIR).


No final, ficará mais caro adotar o Bamse que o Pantsir. Se somar o que lhe disse acima pra um sistema que é dependente de um radar separado, monocanal e só pode disparar depois de fixo, com alcance até 20 km...
Desculpa Luis...a resposta era para o Gabriel.

No sistema a ser adquirido pelo Brasil, o Pantsir S1, há um dado relevante para a construção desse cenário...
Os mísseis podem ser disparados com intervalos de 4 segundos entre si.
Fonte: http://portaldefesa.com/3390-pantsyr-s-1-para-o-brasil/

Qual é o intervalo do BAMSE? Isso faz diferença.

Quanto tempo o caminhão de recarga leva para recarregar cada PANTSIR?

Imagem

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 6:34 pm
por gabriel219
Penguin escreveu: Isso não faz sentido.
Tanto o BAMSE quanto o PANTSIR podem trackear e guiar mísseis contra alvos situados em qualquer posição, ou seja, em 360 graus.
Vc continua fazendo confusão com os 7 graus.

Vamos lá, cada míssil BAMSE uma vez lançado pode mudar de direção livremente enquanto tiver impulso, pois o radar Eagle, sua diretora, gira 360 graus. O segundo míssil guiado simultaneamente é que tem que se situar no cone de 7 graus em relação ao 1o míssil (uma observação, essa informação veio de artigo da Ainoline de 2009. De lá pra cá muita coisa evoluiu, inclusive o PANTSIR).

No sistema a ser adquirido pelo, o Pantsir S1, há um dado relevante para a construção desse cenário...

Os mísseis podem ser disparados com intervalos de 4 segundos entre si.
Fonte: http://portaldefesa.com/3390-pantsyr-s-1-para-o-brasil/

Qual é o intervalo do BAMSE? Isso faz diferença.

Quanto tempo leva pro caminhão carregar o PANTSIR?
Penguin, eu ainda coloquei em negrito cara, não tem como não ter entendido. Por favor...

Vamos lá, explico novamente: sobre o ângulo eu quis dizer ÂNGULO DE GUIAMENTO DO SISTEMA e NÃO ângulo em que ele pode engajar o inimigo. Uma coisa é diferente da outra. Tanto o Pantsir e o Bamse podem atingir algos há 360º, porém o Bamse só pode GUIAR seus 2 mísseis numa faixa de 7º, enquanto o Pantsir faz com 4 mísseis numa faixa de 45º. Uma bateria completa do Bamse não tem a capacidade na mesma faixa de UMA viatura do Pantsir.

Isso é importantíssimo nas tarefas de anti-saturação\anti-SEAD ou anti-pgm, pois uma bateria do Bamse que apenas pode guiar seus mísseis por 42º (isso levando em conta cada MCC preencher seu lado). Isso mal cobre o fronte, que é determinado em 90º, abre a possibilidade de mísseis de cruzeiro ou outras aeronaves ataquem pelos flancos ou pela diagonal, já que o fronte fica desguarnecido.

Para a mesma quantidade (4 viaturas), a bateria do Pantsir consegue guiar seus mísseis por 180º, isso cobre não só a frente, mas os flancos (45º cada um). Se for uma bateria de 6, pula pra 270º, cobrindo até parte da retaguarda. Ou seja, o Pantsir causará uma dor de cabeça muito maior para os inimigos que o Bamse, é simples.

Se não conseguiu entender isso, sinto muito, não tornarei a explicar pela 5 vez a mesma coisa, o Ziba já explicou umas 4 vezes também.

Como 4 segundos de intervalo faz diferença? Um Kh-31P, que é o míssil anti-radiação mais veloz atualmente (até onde eu saiba), voa há 700 m\s. Se 4 deles vier na direção do Pantsir, que deve detecta-lo há 15 km (não sei o RCS do Kh-31P, mas deve ser maior que de um HARM, por exemplo) e sendo disparados os mísseis quando o mesmo estiver há 12 km, são 17,14 segundos até o impacto, o Pantsir precisa de 16 segundos para disparar todos os mísseis. É uma faixa estreita, mas o Bamse não suportaria o ataque de 3 Kh-31P, se conseguisse interceptar os 2 primeiros com 2 mísseis.

Isso apenas para estimar, pois mísseis anti-radiação são passivos. O Pantsir pode desligar e abater alguns deles (se quiser) com o sistema EO, diferente do Bamse que só terá uma opção, que é correr, o que não dá tempo, pois para sair deve levar uns 30 segundos ou mais e o tempo de voo dos mísseis é bem menor que isso.

Sendo assim, o Bamse não tem nenhuma capacidade anti-SEAD, só se o inimigo ficar lançando um de cada vez para fazer treinamento pro pessoal do Bamse, numa guerra séria, vão saturar o Bamse inteiro que não terá nada o que fazer a não ser os tripulantes abandonarem os MCC's e sair correndo o máximo para sair do alcance dos fragmentos e da explosão. O Pantsir pode sair tranquilo ou simplesmente desligar o radar.

Mesmo que o tempo de recarga do Pantsir seja maior que do Bamse, o Pantsir tem o dobro de mísseis

Você não consegue entender o que eu e o Ziba estamos falando e diz que nós estamos fazendo confusão. Você ta misturando tudo, leia com calma tudo, se precisar 2 vezes, mas a cada resposta mostra que não entendeu nada o que o outro diz.

Bamse é um sistema com inexistência de capacidade anti-SEAD, anti-saturação e uma capacidade limitadíssima anti-pgm (para não dizer inexistente), tendo apenas uma capacidade ruim como defesa de ponto e ótima capacidade de transporte.

Se for para transportar o bixinho pra tudo quanto é lado, pode comprar pra usar de carga, pois isso não serve como arma antiaérea.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 6:41 pm
por henriquejr
Quantos milhares de mísseis o Brasil precisaria ter em estoque, para fazer frente a uma semana de ataques de saturação?

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 6:47 pm
por gabriel219
henriquejr escreveu:Quantos milhares de mísseis o Brasil precisaria ter em estoque, para fazer frente a uma semana de ataques de saturação?
Depende do inimigo e dos sistemas que teríamos.

Um ataque de saturação seria mais eficaz do que tentar uma ocupação, devido a nossa extensão territorial. Uma invasão anfíbia para controlar locais chaves só seria interessante se realizarem tal ataque.

Penso eu que existam 2 meios para combater isso, modo ativo ou passivo, que devem se complementar:

O modo ativo seria:

Aviação: utilizada para abater os vetores aéreos, terrestres e marítimos, seja com drones de longo alcance (Hermes 900, Super Heron, Eitan...) ou aeronaves tripuladas (Gripen NG, Su-34, P-8...).
Marinha: seja com meios de superfície (NAe é importantíssimo nisso, fragatas, corvetas, destróiers...) ou submersíveis (SSK's ou SSN's), atuariam exclusivamente para deter os meios no mar ou ao menos fazer com que usem mísseis de cruzeiro de longo alcance (Tomahawk), além de buscar os submarinos (que possuem capacidade de saturação maior que Destróiers, em alguns casos).
Artilharia: seja com Astros Mk6 (utilizando AV-TM ou SS-150), peças de artilharia (M777A2 ou M109A5+ dispondo de munições guiadas e de longo alcance, como Excalibur) e até uma versão anti-navio do Astros Mk6 ou outro vetor (alcance tem que ser no mínimo 300 km, mas não seria nada mal 500 km com velocidade terminal supersônica) usados para destruir os vetores terrestres de saturação (sistemas de artilharia similares, como HIMARS ou BM-30) e apoiar a Aviação e a Marinha contra os vetores navais.

Já o modo passivo seria unir sistemas de longo alcance para enfrentar aeronaves (S-350, CAMM LER ou Aster SAMP\T), sistemas de médio alcance para cobrir as brechas (CAMM ER, BUK-M3...), sistemas de curto alcance para proteger as baterias e os radares (TOR-M2E, Pantsir...), além de sistemas VSHORAD para proteger algumas instalações como ultimo recurso (MANTIS + TOR-M2 Shelter ou Pantsir Shelter).

Outra ideia seria espalhar os alvos estratégicos não-fixos, como bases de comando provisórias, tropas aquarteladas, colunas blindadas e etc, para que uma menor quantidade de armamentos vá numa mesma direção.

Seria um grande gasto, mas gastaríamos muito menos que o inimigo num ataque deste e seria muito mais arriscado, isso para inimigos até como o EUA e Rússia. Seria uma operação envolvendo um grande número de aeronaves, soldados e navios. Seria mais fácil de prever e de agir.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 9:23 pm
por Penguin
gabriel219 escreveu:
Penguin escreveu: Isso não faz sentido.
Tanto o BAMSE quanto o PANTSIR podem trackear e guiar mísseis contra alvos situados em qualquer posição, ou seja, em 360 graus.
Vc continua fazendo confusão com os 7 graus.

Vamos lá, cada míssil BAMSE uma vez lançado pode mudar de direção livremente enquanto tiver impulso, pois o radar Eagle, sua diretora, gira 360 graus. O segundo míssil guiado simultaneamente é que tem que se situar no cone de 7 graus em relação ao 1o míssil (uma observação, essa informação veio de artigo da Ainoline de 2009. De lá pra cá muita coisa evoluiu, inclusive o PANTSIR).

No sistema a ser adquirido pelo, o Pantsir S1, há um dado relevante para a construção desse cenário...

Os mísseis podem ser disparados com intervalos de 4 segundos entre si.
Fonte: http://portaldefesa.com/3390-pantsyr-s-1-para-o-brasil/

Qual é o intervalo do BAMSE? Isso faz diferença.

Quanto tempo leva pro caminhão carregar o PANTSIR?
Penguin, eu ainda coloquei em negrito cara, não tem como não ter entendido. Por favor...

Vamos lá, explico novamente: sobre o ângulo eu quis dizer ÂNGULO DE GUIAMENTO DO SISTEMA e NÃO ângulo em que ele pode engajar o inimigo. Uma coisa é diferente da outra. Tanto o Pantsir e o Bamse podem atingir algos há 360º, porém o Bamse só pode GUIAR seus 2 mísseis numa faixa de 7º, enquanto o Pantsir faz com 4 mísseis numa faixa de 45º. Uma bateria completa do Bamse não tem a capacidade na mesma faixa de UMA viatura do Pantsir.

Isso é importantíssimo nas tarefas de anti-saturação\anti-SEAD ou anti-pgm, pois uma bateria do Bamse que apenas pode guiar seus mísseis por 42º (isso levando em conta cada MCC preencher seu lado). Isso mal cobre o fronte, que é determinado em 90º, abre a possibilidade de mísseis de cruzeiro ou outras aeronaves ataquem pelos flancos ou pela diagonal, já que o fronte fica desguarnecido.

Para a mesma quantidade (4 viaturas), a bateria do Pantsir consegue guiar seus mísseis por 180º, isso cobre não só a frente, mas os flancos (45º cada um). Se for uma bateria de 6, pula pra 270º, cobrindo até parte da retaguarda. Ou seja, o Pantsir causará uma dor de cabeça muito maior para os inimigos que o Bamse, é simples.

Se não conseguiu entender isso, sinto muito, não tornarei a explicar pela 5 vez a mesma coisa, o Ziba já explicou umas 4 vezes também.

Vc continua tendo entendimento confuso sobre a questão.
Os 2 mísseis guiados simultaneamente precisam manter 7 graus entre eles, mas ambos não estão restritos a esse setor pois o radar Eagle, diretor, gira 360 graus:


http://i850.photobucket.com/albums/ab69/wsmdal/Captura%20de%20Tela%202016-10-09%20as%2021.26.37_zpsjeub851x.png

Como 4 segundos de intervalo faz diferença? Um Kh-31P, que é o míssil anti-radiação mais veloz atualmente (até onde eu saiba), voa há 700 m\s. Se 4 deles vier na direção do Pantsir, que deve detecta-lo há 15 km (não sei o RCS do Kh-31P, mas deve ser maior que de um HARM, por exemplo) e sendo disparados os mísseis quando o mesmo estiver há 12 km, são 17,14 segundos até o impacto, o Pantsir precisa de 16 segundos para disparar todos os mísseis. É uma faixa estreita, mas o Bamse não suportaria o ataque de 3 Kh-31P, se conseguisse interceptar os 2 primeiros com 2 mísseis.

O Kh-31P iria tentar travar em que? No Giraffe? Ele poderia conseguir ou não. Se ele conseguir e 3 Kh-31P forem direcionados contra ele, uma bateria com 3 MCC poderá lançar imediatamente 6 misseis simultaneamente, com 2 misseis para cada Kh-31P.

Isso apenas para estimar, pois mísseis anti-radiação são passivos. O Pantsir pode desligar e abater alguns deles (se quiser) com o sistema EO, diferente do Bamse que só terá uma opção, que é correr, o que não dá tempo, pois para sair deve levar uns 30 segundos ou mais e o tempo de voo dos mísseis é bem menor que isso.

Pois, como explicado, ele tentaria travar no Giraffe, se conseguisse.
O radar é discreto, LPI, e as baterias são equipadas com ECCM.


O Pantsir tem sistema EO e o cada MCC do BAMSE tem sistema IR.

Sendo assim, o Bamse não tem nenhuma capacidade anti-SEAD, só se o inimigo ficar lançando um de cada vez para fazer treinamento pro pessoal do Bamse, numa guerra séria, vão saturar o Bamse inteiro que não terá nada o que fazer a não ser os tripulantes abandonarem os MCC's e sair correndo o máximo para sair do alcance dos fragmentos e da explosão. O Pantsir pode sair tranquilo ou simplesmente desligar o radar.

O BAMSE foi feito para equipar a Suécia. Adivinhe qual a hipótese mais provável de emprego do BAMSE?
Será que vc está certo e as formas armadas da Suécia estão erradas? Humm...


Mesmo que o tempo de recarga do Pantsir seja maior que do Bamse, o Pantsir tem o dobro de mísseis.

Você não consegue entender o que eu e o Ziba estamos falando e diz que nós estamos fazendo confusão. Você ta misturando tudo, leia com calma tudo, se precisar 2 vezes, mas a cada resposta mostra que não entendeu nada o que o outro diz.

Os 2 sistemas são aparentemente bons. Digo aparentemente pq avaliar sistemas militares complexos não algo fácil. Não dá para fazer isso com base em supertrunfo dos folhetos.
Aliás, nessa categoria, SRSAM, com guiagem ACLOS, me parecem ser as melhores opções existentes, mas cada um com cenários de emprego diferente.


Bamse é um sistema com inexistência de capacidade anti-SEAD, anti-saturação e uma capacidade limitadíssima anti-pgm (para não dizer inexistente), tendo apenas uma capacidade ruim como defesa de ponto e ótima capacidade de transporte.

Até parece que vc avaliou o sistema in loco! Ou tem muita informação sobre o sistema, coisa que os mortais não têm, pois isso não está disponível.
Vc está na realidade negando o que diz o fabricante e endeusando outro.


Se for para transportar o bixinho pra tudo quanto é lado, pode comprar pra usar de carga, pois isso não serve como arma antiaérea.
:shock:

BAMSE: UM SISTEMA PARA DEFESA ANTIAÉREA DE MÉDIA ALTURA PRECISO E EFICAZ

29 setembro 2016

O Bamse é um sistema para defesa antiaérea de média altura, que pode ser desdobrado rapidamente para proteger instalações fixas e unidades militares móveis. É composto por um radar de vigilância 3D Giraffe AMB e quatro unidades de tiro BAMSE (Missile Control Centers - MCC), dotadas de radar de acompanhamento e mísseis telecomandados prontos para disparo.
“O sistema é muito preciso, graças à exclusiva técnica de guiamento de mísseis, e é de fácil uso e manutenção”, afirma Bill Forsberg, chefe do Suporte Técnico de Vendas da área de negócios Dynamics da Saab.

O sistema de guiamento dos mísseis é do tipo Comando Automático da Linha de Visada (Automatic Command of the Line of Sight - ACLOS), mais preciso do que a maioria dos sistemas similares, uma vez que os alvos e os mísseis teleguiados estão localizados no mesmo feixe de radar durante o engajamento. O acompanhamento funciona com ondas milimétricas, o que fornece elevada eficácia contra alvos pequenos e furtivos.

Com alcance útil de 20 quilômetros e teto de emprego de até 15 mil metros de altura, o sistema possibilita que dois mísseis teleguiados sejam lançados simultaneamente. Além disso, o operador pode anular o acompanhamento automático, escolher o ponto de pontaria no alvo e, se necessário, fazer a mudança de alvo após o lançamento do míssil.

Os mísseis telecomandados possuem dois componentes de propulsão: um motor de lançamento, que leva o míssil a uma velocidade de 900 metros em menos de um segundo, e um motor de cruzeiro, que mantém uma velocidade constante em seguida. Outro diferencial dos mísseis é que eles são de fácil manuseio e cada um pesa apenas 85 quilos, proporcionando uma cadência de tiro elevada.
http://saab.com/pt/region/brasil/sobre- ... -brasilia/[/color]

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Uma info adicional...
As baterias BAMSE podem estar conectadas em rede a lançadores do VSHORAD RBS70NG/MK2.
As informações dos alvos podem ser passadas para as diretoras de tiro do RBS70NG/MK2 que possuem por sua vez capacidade de acompanhamento automático do alvo.
Mais flexibilidade para o sistema.


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Tanto o RBS70NG qt o BAMSE disputam concorrências na India

O RBS70NG disputa com o Mistral e o Igla-S um contrato do Exercito indiano:
5,175 missiles and 1,276 single and multi-launchers with stipulated technology transfer requirement for the Defence Public Sector Undertakings (DPSU).


O BAMSE disputa com o SPYDER e creio que o PANTSIR outro contrato. O SPYDER tem sido considerado o favorito:
52 missile firing units, 18 radars and 1980 missiles

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Dom Out 09, 2016 10:27 pm
por Ziba
É cada erro de conceito no funcionamento dos sistemas que a gente fica abismado... Estou pelo celular, mais tarde comento.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Out 10, 2016 12:58 am
por gabriel219
Ziba escreveu:É cada erro de conceito no funcionamento dos sistemas que a gente fica abismado... Estou pelo celular, mais tarde comento.
É Ziba, você sabe mexer com desenho? Depois de 9 explicações e ainda não entender o que está claro é demais.

A sensação é que se faz de desentendido. O cara acha que o Bamse consegue, simultaneamente, guiar os mísseis por 360º completos e não 7º, cara ta confundido raio de detecção e travamento do alvo com azimute de guiamento.

Parei de ler no "Bamse média altura". Eu estou endeusando um fabricando em detrimento de outro? Penguin, deixa de piada, usei os dados que você postou aqui cara. Pelo amor de Deus, para pra ler um pouco, no cenário SEAD que montei foi muito claro, você distorceu ainda falando sobre 3 mísseis (quem falou em 3 mísseis, ta louco?). Falei 4 Kh-31P encima DO Pantsir e não encima DA bateria do Pantsir, se não sabe interpretar o problema já não é meu.

Você fala que o a SAAB diz é realidade mas o Bamse nunca foi testado em combate, ao contrário do Pantsir. Você mesmo coloca as informações, usei elas e ainda diz que não sei de onde eu peguei, ta brincando? Deve ter sido a saideira do fim de semana, porque ta claro demais o que eu e o Ziba estamos falando.

Ta parecendo birra e não querendo entender, só falta desenhar e depois explicar o desenho.

Cara, se o Bamse foi feito para a suécia pouco importa, o que importa é que ele NÃO SERVE PARA NÓS.

NÃO tem capacidade anti-SEAD porque pode apenas guiar 8 MÍSSEIS por vez. NÃO tem capacidade anti-saturação pois, uma bateria completa, cobre apenas uma faixa de 42º dos 360º, ENTENDA ISSO, 360º É A CAPACIDADE DE ACHAR E TRAVAR NOS ALVOS, MAS APENAS 42º É A FAIXA PARA GUIAR OS MÍSSEIS. Ainda mais uma viatura que NÃO pode operar sem seus radares, não tem EO para travamento, NÃO pode disparar em movimento, deve levar uns 30 segundos para sair do fixo e poder rodar, isso é 2 vezes o tempo que o míssil anti-radiação tem de voo até atingi-lo!

Se você não entendeu agora, sinto muito, mas não vou ficar feito idiota falando a mesma coisa o tempo todo.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Out 10, 2016 2:24 am
por Ziba
Sou horrível com desenhos, mas fique tranquilo porque ficou bastante claro e didático. Impossível não entender. Na prática, como já foi falado por aqui, o Bamse é mono-canal, jogue dois míssil anti-radiação na direção de um MCC e ele não terá nem capacidade de desmontar tudo e ir embora.

Na verdade, conceitualmente a ideia do Bamse é disparar dois mísseis em um mesmo alvo. Em se falando de guerra moderna o mais correto seria avaliar que cada MCC possui capacidade de guiar um míssil de cada vez. Numa bateria com 6 MCC são 06 engajamenos simultâneos contra 24 engajamento simultâneos do Pantsir.

Outro ponto de certa forma engraçada é o cara falar do tempo de remuniciamento do sistema, sendo que o Pantsir possui o dobro de mísseis disponíveis para pronto emprego além dos canhões. Se há alguma vantagem aqui, ela é clara para o Pantsir.

Como já foi falado aqui, é uma piada. Não há comparação possível entre o Bamse e o Pantsir. O Pantsir é muito, mas muuuito superior em todos os quesitos.

Problema aqui é o orgulho de alguns em admitir que estavam equivocados ou precisam parar de tratar equipamento militar como time de futebol.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Out 10, 2016 7:41 am
por Penguin
O sistema escolhido pelo Brasil foi o Pantsir S1 com capacidade de guiar 2 misseis simultaneamente.

O Pantsir parece ser um bom sistema.

O Bamse parece ser tb um bom sistema.

Tb há outros aparentemente bons sistemas.

Embora ambos sejam ACLOS, as filosofias são distintas.

Sim, o problema aqui eh o orgulho e a torcida ferrenha a favor de certos equipamentos, que fazem foristas se comportarem como cheerleaders ou vendedores de sapataria querendo convencer que suas preferencias são as melhores ou as únicas que prestam: X eh o melhor do mundo, X faz de tudo, Y não presta pra nada...........
Paro por aqui. Terreno estéril.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Out 10, 2016 2:04 pm
por gabriel219
Que sistema que o Brasil escolheu? Ainda estão em negociações, tudo pode mudar e elas estão paradas.

Não faz sentido nenhum modificar o sistema de guiagem do Pantsir, já que também teria que mudar as cabeças-de-guerra dos mísseis para serem guiados por laser. É outro erro adquirir um downgrade de um sistema tão capaz como o Pantsir.

O problema aqui é que estão elevando o Bamse como se fosse um sistema estado-da-arte e testado em combate, sendo que os próprios dados fornecidos pela SAAB mostram que é um dos piores sistemas antiaéreos de sua categoria.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Out 10, 2016 3:43 pm
por Penguin
gabriel219 escreveu:Que sistema que o Brasil escolheu? Ainda estão em negociações, tudo pode mudar e elas estão paradas.

Não faz sentido nenhum modificar o sistema de guiagem do Pantsir, já que também teria que mudar as cabeças-de-guerra dos mísseis para serem guiados por laser. É outro erro adquirir um downgrade de um sistema tão capaz como o Pantsir.

O problema aqui é que estão elevando o Bamse como se fosse um sistema estado-da-arte e testado em combate, sendo que os próprios dados fornecidos pela SAAB mostram que é um dos piores sistemas antiaéreos de sua categoria.
De fato, se essas negociações não forem finalizadas, tudo realmente pode mudar. Por isso, a concorrência está se animando: Saab, MBDA e Rafael sobretudo.


Comitiva da Defesa vai à Rússia avaliar sistema de artilharia antiaérea de média altura
Fonte: http://www.defesa.gov.br/noticias/13539 ... dia-altura

Brasília, 26/08/2014 – Uma comitiva composta por nove oficiais militares do Ministério da Defesa embarcou nesta terça-feira (26) com destino a Moscou, na Rússia, com o objetivo de realizar avaliações complementares do sistema de artilharia antiaérea de média altura Pantsir-S1. O grupo brasileiro participará de um exercício de campo das forças armadas russas, quando poderão verificar in loco requisitos considerados essenciais para que o processo de aquisição, iniciado em 2013, tenha prosseguimento e possa entrar em sua fase contratual.

O brigadeiro Gérson Machado, responsável pela Chefia de Logística do Ministério da Defesa, será o comandante da comitiva – que terá integrantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Os militares brasileiros irão à cidade de Tula, a 200km de Moscou, para ver o sistema Pantsir-S1 em ação num campo de provas.

“Temos de fazer a verificação de requisitos operacionais num campo de provas, onde todos os procedimentos são controlados e podem ser analisados com precisão. Teremos acesso aos dados e à telemetria”, explicou o brigadeiro. Segundo Machado, os militares russos adaptaram o exercício em conformidade com a demanda brasileira. “O cenário foi montado de acordo com o que foi pedido”, disse.

Serão nove dias de análises que deverão subsidiar relatório essencial para que o processo de aquisição de três sistemas Pantsir-S1 entre na fase contratual. O cuidado com as observações, segundo o brigadeiro, deve-se ao fato de que o acordo prevê a transferência irrestrita de tecnologia. “São muitas as variáveis a serem levadas em conta. Não se consegue analisar tudo em apenas um único teste”, ressaltou Machado, em alusão às provas realizadas em campo de tiro no início do ano.

Média altura

O processo para a aquisição dos sistemas Pantsir-S1 tem o objetivo de atender a demanda das Forças Armadas para contar com um sistema de defesa antiaérea de média altura – para abater alvos que transitam a partir de 10 mil metros. Cada uma das três Forças singulares, caso o negócio seja concretizado, ficará responsável por um dos sistemas, que deverá proteger, prioritariamente, estruturas estratégicas militares e civis, como usinas hidrelétricas e instalações nucleares. A doutrina para emprego das baterias antiaéreas será de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).

As tratativas entre Brasil e Rússia na área de Defesa iniciaram-se em 2008, com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnico-Militar entre os dois países. Em dezembro de 2012, a relação entre os dois países passou a ser regida pelo Plano de Ação da Parceira Estratégica, que prevê cooperação a longo prazo, fundamentada no interesse mútuo, nas parceiras industrias e na transferência de tecnologia.

O procedimento para a aquisição dos sistemas de artilharia antiaérea Pantsir-S1 foi iniciado concretamente a partir de fevereiro de 2013, quando os dois países assinaram uma Declaração de Intenções. O documento estipulou que o processo de compra pautaria-se pela transferência efetiva de tecnologia, sem restrições; pelo desenvolvimento conjunto de novos produtos; e pela sustentabilidade logística integrada.

De acordo com o brigadeiro Machado, é objetivo do Brasil ter, no médio prazo, capacidade tecnológica e industrial para o desenvolvimento de suas próprias baterias de artilharia antiaérea. “É por isso que o nosso processo de aquisição tem de ser meticuloso. Não vamos apenas comprar um produto. Queremos ser parceiros no desenvolvimento”, explicou.

O processo de aquisição já passou pelas fases diagnóstica e exploratória. Agora, encontra-se na parte final da fase de negociação. Após a visita dos militares brasileiros à Rússia, caso todos os requisitos sejam aprovados, as autoridades brasileiras entrarão na fase contratual com a empresa estatal russa Rosoboronexport – responsável por intermediar a venda de produtos de Defesa do país.

Além dos três sistemas de artilharia antiaérea de média altura Pantsir-S1, o Brasil também deverá reforçar a defesa do seu espaço aérea com a aquisição dois sistemas de artilharia de baixa altura Igla – também de origem russa –, e o desenvolvimento, pela indústria nacional, de um subsistema de controle e alerta de média altura, composto por três sensores e três centros de operações de artilharia antiaérea.

Fotos: Rosoboronexport
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
61 3312-4071

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Comunicado Conjunto
VII Reunião da
Comissão Russo-Brasileira de Alto Nível de Cooperação

Moscou, 16 de setembro de 2015

(...)
Salientaram o interesse em continuar a fomentar as relações na área de indústria de defesa e destacaram a importância das negociações em curso para a aquisição pela Parte brasileira de unidades do sistema russo de defesa antiaérea;
(...)


Assinam o comunicado:
Presidente do Governo
da Federação da Rússia
Dmitry Medvedev
Vice-Presidente
da República Federativa do Brasil
Michel Temer

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Da parte brasileira se quer ToT para no futuro desenvolvermos nossos sistemas.

No início, em 2013, os russso ofereceram um desenvolvimento conjunto, o Paraná, mas baseado em um projeto antigo, o SA-3 GOA, utilizado na Guerra do Yon Kippur. Proposta descartada.

Depois se chegou na proposta do Patsir S1 em 2013. E já se vão 4 anos de negociação e avaliações.

Duvido que se mude o equipamento. Se mudar o equipamento, pode colocar mais N anos de negociações até estar tudo certo, pois envolve ToT e avaliações.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Out 10, 2016 3:43 pm
por Ziba
Em nenhum momento cogitou-se guiagem a laser Pará o Pantsir. Foi mais um devaneio de uma pessoa com pouca humildade e que não sabe do que fala.

Quanto ao papo de achar que o Bamse é um bom sistema, vou responder em considerarão aos colegas do fórum para que não fiquem perdidos no meio desse tiroteio.

Não. O Bamse não é um bom sistema, principalmente se comparador com o Pantsir.

Tem capacidade anti-sead ridícula.
Tem capacidade anti-saturação também ridícula
Possui capacidade prática de engajar apenas 06 alvos simultaneamente, contato com 06 unidades de disparo. No caso de apenas 04 unidades o valor cai para 04 engajamentos simultâneos.
A capacidade de operação, caso o radar principal seja tirado do ar, também é ridícula e quase inexistente.
Essa capacidade também não permite que as unidades sejam alocadas em diferentes posições, isso é muito importante em um país que não tem dinheiro suficiente para adquirir baterias completas em número suficiente.
Não dispara em movimento.
Não possui capacidade de engajamento completamente passivo.
Cabeça de guerra pequena, em nível semelhante ao de Manpads.

Acho que por essas e outras que esse sistema não foi adotado em lugar algum.