O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9181 Mensagem por knigh7 » Sáb Out 08, 2016 10:58 pm

Agradeço ao Penguin e ao Luís Henrique pelos posts esclarecendo sobre o BAMSE.

(Vale ressaltar que a minha preferência por um sistema de AAAe de média altura nacional permanece)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9182 Mensagem por Crisaman » Sáb Out 08, 2016 11:24 pm

O missil do Pantsir no final do seu alcance de 20Km ainda tem uma velocidade média de 2800 Km/h não sei qual caça normal escaparia dele. Sem contar que dos 30Kg do missil 20Kg são só da ogiva.

Espero que o Brasil compre num primeiro momento o Pantsir e depois o Buk-M3 que ao meu ver fariam uma dupla perfeita.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9183 Mensagem por Ziba » Dom Out 09, 2016 2:23 am

Penguin escreveu: Vc continua enganado...

(...)
The BAMSE system is developed to have
high redundancy where every single firing
unit
has the capability to combat targets
without any connection to an external
information source or higher command
.
(...)
(...)
The BAMSE system
has the possibility to have integrated IFF
on every firing unit in order to further
strengthen the possibility to act as
autonomous units, if necessary
.
(...)

http://saab.com/globalassets/commercial ... e_high.pdf

O thermal imaging system (TIS) do MCC possui a função de vigilância e tracking de alvos. Mas quem guia o míssil por comando CLOS é o radar Eagle.
Não, não estou. Isso é exatamente o que eu respondi para o Luis, descrevi exatamente como o sistema funciona. Mas vocês estão encasquetando na ideia de que o radar diretor de tiro tem capacidade track-while-scam. Não tem, já procurei em todos as fontes possíveis e não há menção alguma desse modo no radar da Ericsson. Caso encontre algo disponível, por favor poste aqui.

Então o sistema utiliza os sensores ópticos para adquirir os alvos a fim de que possam ser engajados pelo radar de controle de tiro. Agora eu fico imaginando qual é a eficiência disso na guerra moderna e o pior, dizer que isso é mais eficiente do que um sistema que conta com um radar dedicado de mais de 30km de distância.
[/quote]
Penguin escreveu: O radar de banda Ku Ericsson Eagle do MCC, rotatório, montado em uma haste a 8m do solo, possui a função primária de tracking do alvo e guiar o míssil. Mas é utilizado para detecção inclusive de mísseis e nada impede que seja utilizado para busca. Como todo radar milimétrico, ele não é otimizado para isso, uma vez que possui alcance relativamente pequeno (30km). E nem é desejável que as MCC emitam ondas eletromagnéticas desnecessariamente. Isso é papel do Giraffe que possui versão AESA e de longo alcance ou de outros sensores de vigilância caso o sistema esteja conectado em rede.
Seus conceitos sobre os sistemas de AAe são completamente equivocados. O radar do MCC sempre vai transmitir pois é necessário para guiar os mísseis. Como eu falei anteriormente, mande uma fonte CLARA dizendo que o radar possui modo track-while-scam e eu ficarei calado.

Segundo, ainda que o radar possua esse modo ele seria tão ineficiente e com cone de cobertura mínimo em relação ao radar do Pantsir, ou seja, ainda sim estaria atrás.

Mande uma fonte, por favor, até para que eu possa me atualizar seja o caso.
Penguin escreveu: Imagem
Descreveu exatamente o que eu coloquei na página anterior, mas eu quero saber onde está escrito que este radar possui capacidade track-while-scam. Tendo essa fonte eu fico quieto, mas lembro que o radar de varredura do Pantsir continua sendo infinitamente superior.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9184 Mensagem por Ziba » Dom Out 09, 2016 2:32 am

Penguin escreveu: Vc está errado!
Ele serve para buscar e trackear o alvo identificado pelo Giraffe ou outros radares a distâncias maiores.
Imagine o seguinte....um caça é identificado pelo Giraffe a 120km. O caça sabe que esta sendo acompanhado ou não. O próprio Giraffe é um radar discreto. Mas o caça não tem ideia onde estão os MCC, pois eles não estão emitindo. O alvo pode estar sendo acompanhado pelo thermal imaging system (TIS) de cada MCC da bateria. Quando estiver ao alcance de algum míssil, o SCC vai designar o MCC melhor posicionado. Nesse caso o Eagle entra em ação recebendo informações do SCC e/ou do TIS sobre o alvo, bucando e trackeando esse alvo e ao mesmo emitindo comandos de guiagem do missil. Isso acontece muito rápido.
Parabéns, você acabou de descrever como funciona um radar... de controle de tiro. E é o que eu estou falando desde o momento em que opinei neste tópico.
Penguin escreveu: Outra coisa, no caso do BAMSE, o alcance de 20km e 15km de altitude não é apenas nominal, graças ao segundo estágio.
[/quote]

Esse assunto aqui já está ficando chato. Vou responder pela quarta vez e exemplificar para os outros usuários do fórum porque você claramente não quer entender (ou já entendeu e continua batendo na mesma tecla...) como funcionam as missões SEAD.

Então, acho que primeiro você deveria se certificar como funcionam as missões SEAD, os sistemas de guiagem dos mísseis (porque até eu explicar você não sabia...) e quais são as principais ameaças que tentam contrapor a AAe hoje em dia.

Não estamos falando de Guerra do Vietnam e mísseis lançados bombas guiadas por TV dentro do envelope do sistema anti-aéreo.

Estamos falando de sistemas com 40km de alcance quando não propulsados e 80-120, até 200km quando propulsados, caso da Umbani da Denel. Isso falando de kits montados em bombas burras do tipo MK.

Nessa situação, essas PGMs já chegam ao alvo ou perto dele com o motor desligado, então não são alvos manobráveis.

Logo, ficar contando isso como vantagem é o mesmo de dizer que prefere uma Ferrari porque ela faz 350 km/h, enquanto uma Lambo faz 320 km/h quando estamos no Brasil, com pistas que não permitem uma velocidade superior a 200 km/h, sendo que o limite nas estradas é 100 km/h.

Ou seja, é uma "vantagem" que operacionalmente não vale de nada. No dia que as ameaças voltarem a ser caças ou alvos muito manobráveis dá pra contar como vantagem, por enquanto não.

E volto a dizer que isso é tão verdade, que o TOR, desenvolvido para defender as baterias de S300 das mesmas ameaças, tem um alcance de apenas 12km e um teto de 6.000m.




Editado pela última vez por Ziba em Dom Out 09, 2016 2:37 am, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9185 Mensagem por Ziba » Dom Out 09, 2016 2:34 am

Crisaman escreveu:O missil do Pantsir no final do seu alcance de 20Km ainda tem uma velocidade média de 2800 Km/h não sei qual caça normal escaparia dele. Sem contar que dos 30Kg do missil 20Kg são só da ogiva.

Espero que o Brasil compre num primeiro momento o Pantsir e depois o Buk-M3 que ao meu ver fariam uma dupla perfeita.
Mas é o que eu digo, no final a aplicabilidade disso é quase nenhuma, vide TOR que é um sistema focado nesse tipo de ameaça. Quando os Russos desenvolveram o TOR, porque não desenvolveram um sistema com 20km, 20.000 de teto, com Booster e um míssil capaz de puxar altas manobras em seus estágios finais de vôo?

Porque a aplicabilidade disso para abater bombas planadoras é nula.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9186 Mensagem por knigh7 » Dom Out 09, 2016 3:22 am

mmatuso escreveu:
knigh7 escreveu:Mas vc só escreve merd@, hein?!

É só flood. Fica poluindo tudo quanto é tópico.
conta tudo para a sua mãe kiko. [003]

obs e vc está floodando nos tópico com essa mesma mensagem.

Saab não tem passado nada para vc fazer? [003]
Você só vem no fórum para zoar. Todos os dias. Não traz conteúdo algum.

É um moleque. Aliás essa tua resposta é de um.

Tem um fórum por ai que supostamente é de defesa que combina com teu estilo. Peça ao Bolovo (grande assíduo) para te levar para lá.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9187 Mensagem por Luís Henrique » Dom Out 09, 2016 10:14 am

Ziba escreveu:
Luís Henrique escreveu:Nós últimos posts você repetiu várias vezes que destruindo o Giraffe, toda a bateria fica inoperante.
Que a bateria do PANTSIR precisa destruir 7 radares.

Mas o BAMSE possui a mesma capacidade.
Cada MCC opera de forma autónoma. Também são 7 radares para destruir.
Essa capacidade não é do radar de controle de tiro sim do sistema EO montado no lançador, assim como se adquire alvos em mísseis AT guiados por CLOS.

O que vocês não estão conseguindo entender é que o radar disponível bois MCC serve apenas para controle de tiro. Seria necessário um segundo radar Pará aquisição de alvos.

A utilização disso é, praticamente, irrisória.
Ziba,

Não eh porque você não achou um texto oficial provando que o radar de controle de tiro do BAMSE possui capacidade track-while-scan que isso se torna falso.

A saab deixa bem claro em sei site que a MCC possui a capacidade de se virar sozinha.
Detecta a ameaça e dispara contra ela.

Não creio que seja da maneira que você diz. Veja o que tem em uma MCC:

An MCC contains all the essential elements
for target engagement and is operated by
one or two operators.

The MCC comprises the following
elements:
• Sensor platform on an 8 m erectable mast
with:
- Fire Control Radar (FCR)
- Thermal Imaging System (TIS)
- Weather sensor
- Optional IFF interrogator antenna


E Quando pesquisamos sobre radares de controle de tiro:

A fire-control radar (FCR) is a radar that is designed specifically to provide information (mainly target azimuth, elevation, range and range rate) to a fire-control system in order to calculate a firing solution (i.e., information on how to direct weapons such that they hit the target(s)). A typical radar emits a narrow, intense beam of radio waves to ensure accurate tracking information and to minimize the chance of losing track of the target. Some modern radars have a track-while-scan capability, enabling them to function simultaneously as both fire-control radar and search radar. This works either by having the radar switch between sweeping the search sector and sending directed pulses at the target to be tracked, or by using a phased-array antenna to generate multiple simultaneous radar beams that both search and track.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9188 Mensagem por Luís Henrique » Dom Out 09, 2016 10:21 am

Crisaman escreveu:O missil do Pantsir no final do seu alcance de 20Km ainda tem uma velocidade média de 2800 Km/h não sei qual caça normal escaparia dele. Sem contar que dos 30Kg do missil 20Kg são só da ogiva.

Espero que o Brasil compre num primeiro momento o Pantsir e depois o Buk-M3 que ao meu ver fariam uma dupla perfeita.
Na verdade 2520 km/h a 18 km.
A 20 km seria menos. 2230 km/h.

O detalhe eh que essa alta velocidade eh mantida CASO o míssil não tenha realizado manobras bruscas.

Caso tenha que efetuar uma curva acentuada a velocidade vai cair muito.




Editado pela última vez por Luís Henrique em Dom Out 09, 2016 10:52 am, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9189 Mensagem por Luís Henrique » Dom Out 09, 2016 10:30 am

knigh7 escreveu:Agradeço ao Penguin e ao Luís Henrique pelos posts esclarecendo sobre o BAMSE.

(Vale ressaltar que a minha preferência por um sistema de AAAe de média altura nacional permanece)
Obrigado.
E só para constar, eu Também prefiro uma solução nacional.
E considero 20 km muito pouco para se enquadrar como médio alcance.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9190 Mensagem por Luís Henrique » Dom Out 09, 2016 10:45 am

Ziba escreveu:
Crisaman escreveu:O missil do Pantsir no final do seu alcance de 20Km ainda tem uma velocidade média de 2800 Km/h não sei qual caça normal escaparia dele. Sem contar que dos 30Kg do missil 20Kg são só da ogiva.

Espero que o Brasil compre num primeiro momento o Pantsir e depois o Buk-M3 que ao meu ver fariam uma dupla perfeita.
Mas é o que eu digo, no final a aplicabilidade disso é quase nenhuma, vide TOR que é um sistema focado nesse tipo de ameaça. Quando os Russos desenvolveram o TOR, porque não desenvolveram um sistema com 20km, 20.000 de teto, com Booster e um míssil capaz de puxar altas manobras em seus estágios finais de vôo?

Porque a aplicabilidade disso para abater bombas planadoras é nula.
Ziba você está simplificando as coisas.

Quem te disse que os requisitos do Brasil são para um sistema exclusivo para abater pgms?

Qual sistema de médio ou longo alcance que o Brasil possui para as outras ameaças?


The BAMSE air defence missile
system is prepared for network integration.
BAMSE is designed to work in ECM and
NBC environments and has been optimised
against targets such as:

• Attack and fighter aircraft
• Bombers and transport aircraft
• Stand-off weapons including:
- Cruise missiles
- Anti-radiation missiles
- Laser-guided bombs
- Unmanned Aerial Vehicles (UAVs)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9191 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 09, 2016 12:43 pm

Luís Henrique escreveu:Gabriel, você está confundindo sobre o 7 graus.

O BAMSE pode disparar contra qualquer alvo a 360 graus. Para qualquer lado.
O que não pode é guiar 2 mísseis SIMULTANEAMENTE em direções opostas.
Simplesmente porque o radar de controle de fogo deverá estar DIRECIONADO para 1 direção.
Por isso, ele possui capacidade para disparar 2 mísseis simultaneamente mas com diferença de 7 graus entre o 1º e 2º míssil.

O colega Energys fez a matemática.
Em 15 km de distância, esse 7 graus significa que o BAMSE pode disparar 2 mísseis simultaneamente, e guia-los até a destruição de 2 alvos distintos e separados por quase 2.000 m de distância um do outro.

O Pantsir também tem limitação de angulo para guiar simultaneamente 2 ou 3 mísseis.
Não consegue disparar 4 mísseis simultaneamente, 1 para cada lado.

E para guiar o 4º míssil depende do sistema eletro-ótico.
Pelo radar consegue guiar apenas 3.

Até 2012, as primeiras versões do Pantsir conseguia guiar apenas 2 mísseis simultaneamente, exatamente como o BAMSE.
1 míssil guiado pelo radar e 1 pelo sistema eletro-ótico.
A partir de 2012, evoluíram o sistema para acompanhar 3 mísseis pelo radar e mais 1 pelo sistema eletro-ótico.

Por isso que eu digo que essa vantagem, pode ser igualada em uma nova versão do BAMSE.

Mas mesmo na versão atual, o BAMSE também possui suas vantagens.
Em um próximo post vou deixar mais claro essas vantagens...
7 Graus e sendo monocanal não é algo que se pra se gabar, se faz diferença de 2 km há 15 km não importa, o problema não é esse. Esse não é de fato o problema, o problema é o sistema guiar apenas 2 mísseis por vez (não foi claro quantos alvos são travados por vez, guiar 2 mísseis é diferente de engajar 2 alvos).

A limitação angular do Pantsir é muito maior, o que lhe garante ser uma arma anti-pgm ou anti-saturação muito superior ao Bamse. Ninguém está falando na capacidade de abater alvos a 360º simultaneamente, mas o Pantsir consegue ao menos proteger 270º com uma bateria tranquilamente. Enquanto o Bamse apenas 42º contando a bateria (estou falando na guiagem de mísseis). Se far uma diferença de 2 km há 15 km não vai importar muito, sem uma proteção de um sistema maior ele vai continuar na desvantagem contra qualquer outro ataque.

Guiando apenas 8-12 mísseis (4-6 MCC por bateria) é uma capacidade muito ruim no que se diz a respeito anti-pgm e\ou anti-saturação, fatores imprescindíveis para um sistema com alcance menor que as armas dos vetores (qualquer caça hoje pode ser equipado com mísseis ou bombas com alcance superior a 25 km).

Como eu disse, se o Bamse tivesse 35 km de alcance, podendo enfrentar algumas aeronaves, até que estava tudo bem, mas com 20 km de alcance ficará a mercê de qualquer coisa, pois ele não tem capacidade de se defender.
Luís Henrique escreveu:Ziba você está simplificando as coisas.

Quem te disse que os requisitos do Brasil são para um sistema exclusivo para abater pgms?

Qual sistema de médio ou longo alcance que o Brasil possui para as outras ameaças?


The BAMSE air defence missile
system is prepared for network integration.
BAMSE is designed to work in ECM and
NBC environments and has been optimised
against targets such as:

• Attack and fighter aircraft
• Bombers and transport aircraft
• Stand-off weapons including:
- Cruise missiles
- Anti-radiation missiles
- Laser-guided bombs
- Unmanned Aerial Vehicles (UAVs)
Como é que é?

Me explica como o Bamse vai enfrentar caças e bombardeiros com alcance de 20 km? Só um idiota retardado que entra na área de atuação do Bamse, que vai ser detectado de longe pois precisa do seu radar funcionando. O Pantsir poderia enfrenta-los em uma tática de emboscada, usando apenas o EO.

Sistemas com menos de 25 km de alcance são armas anti-pgm. Nenhum país no mundo vai fazer CAS sabendo da presença de sistemas como esse, Manpads dá pra fazer alguma coisa.

O Bamse é errado em tudo, se é pra adquirir algo barato que seja Tunguska, Pechora ou algo do tipo, nem que seja usado, são melhores que esse sistema. Aqui na AL mesmo há Maverick (Chile) e Kh-29 (Venezuela). Não sei se Peru também dispõe do Kh-29 ou outro armamento, já que são homologados no Su-25 e no MiG-29. Esses ai, num ataque com mais de 8 mísseis, já acaba com nossa bateria de Bamse.

O Bamse não tem nenhuma capacidade anti-saturação, nenhuma. Se vier um ataque SEAD, ele tem que desligar tudo e sair correndo, se for enfrentar a ameaça não terá capacidade. O Pantsir pode enfrentar as ameaças ou se desligar, relocar e ficar pronto para combate em segundos, coisa que o Bamse não pode.

Bamse não pode enfrentar aeronaves, não pode defender cidades e também não pode defender colunas de tropas mecanizadas ou blindadas. O máximo que pode fazer é defender pontos específicos e mesmo assim vai precisar de sistemas anti-pgm, VSHORAD, para se proteger de ataques de saturação e\ou de sistemas capazes de enfrentar aeronaves.

É incrível como ainda conseguem querer um sistema como o Bamse que nem exportado foi! Se o negócio é esperar ele evoluir, prefiro a evolução do Tor-M2 (pula de 8 para 16 mísseis com o novo 9M338 que tem alcance maior), CAMM (poderia ser nosso sistema de médio e longo alcance com booster) e o Pantsir SM (24 mísseis, provável capacidade de guiagem aumentada) que esperar alguma boa vontade da SAAB desenvolver uma versão melhor do Bamse que apenas terá a mesma capacidade ou um pouco superior que o Pantsir-S1.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9192 Mensagem por Ziba » Dom Out 09, 2016 2:32 pm

Luís Henrique escreveu: Ziba,

Não eh porque você não achou um texto oficial provando que o radar de controle de tiro do BAMSE possui capacidade track-while-scan que isso se torna falso.
Cara, diferente de você e do outro colega, eu não tiro as coisas do "ar". Eu sempre estudei AAe, é de longe o assunto que eu mais gosto dentro do campo militar.

99,9% do sistemas funcionam assim: Roland, Rapier, Shilka, Gepard, Pantsir, TOR, Tunguska, OSA, enfim... todos os sistemas funcionam deste modo. O único diferente é o Sueco? Eu vejo conceitos, vocês não conseguem enxergar o conceito por trás das coisas porque, pelo visto, não nem como essas coisas funcionam.

Não estou querendo ser arrogante, mas é necessário saber como funcionam os métodos de guiagem, missões SEAD e etc. Caso contrário a gente fica travado nessa discussão do booster que na vida real não tem aplicabilidade alguma, por exemplo.
Luís Henrique escreveu: A saab deixa bem claro em sei site que a MCC possui a capacidade de se virar sozinha.
Detecta a ameaça e dispara contra ela.

Não creio que seja da maneira que você diz. Veja o que tem em uma MCC:

An MCC contains all the essential elements
for target engagement and is operated by
one or two operators.

The MCC comprises the following
elements:
• Sensor platform on an 8 m erectable mast
with:
- Fire Control Radar (FCR)
- Thermal Imaging System (TIS)
- Weather sensor
- Optional IFF interrogator antenna
Se virar sozinha não quer dizer ser eficiente, Brother. Em nenhum momento nesses PDFs, o fabricante diz que o radar tem capacidade de scam, logo a lógica é se guiar pelo que outros sistemas em operação no mundo já fazem. Buscar os alvos pela massa óptica e passá-los ao radar de controle de tiro.


E Quando pesquisamos sobre radares de controle de tiro:
Luís Henrique escreveu:A fire-control radar (FCR) is a radar that is designed specifically to provide information (mainly target azimuth, elevation, range and range rate) to a fire-control system in order to calculate a firing solution (i.e., information on how to direct weapons such that they hit the target(s)). A typical radar emits a narrow, intense beam of radio waves to ensure accurate tracking information and to minimize the chance of losing track of the target. Some modern radars have a track-while-scan capability, enabling them to function simultaneously as both fire-control radar and search radar. This works either by having the radar switch between sweeping the search sector and sending directed pulses at the target to be tracked, or by using a phased-array antenna to generate multiple simultaneous radar beams that both search and track.
Vocês costumam observar apenas o que lhes convém.

"some modern radars..." ou seja, ALGUNS. Em nenhum momento diz que são "todos".

Além disso, logo abaixo ele diz que o radar ou funciona varrendo o espaço ou direcionando os mísseis para o alvo. Se ele é autônomo e o radar é utilizado desta forma, como ele consegue buscar os alvos e direcionar os mísseis? ou ele faz uma coisa ou outra.

Mas digamos que ainda sim isso seja possível. Ainda sim ele teria um feixe e uma área de cobertura muito menor do que o Pantsir, interceptaria 02 alvos a menos do que o Pantsir de maneira simultânea e não tem capacidade de engajar alvos usando apenas EO e com o radar desligado.

Ou seja, ainda que tudo que você falou seja válido, quando na verdade tudo desenvolvido no mundo nesta área diz exatamente o contrário. Ainda sim o sistema seria muito, mas muito inferior ao Pantsir.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9193 Mensagem por Ziba » Dom Out 09, 2016 2:39 pm

Luís Henrique escreveu:
Ziba escreveu: Mas é o que eu digo, no final a aplicabilidade disso é quase nenhuma, vide TOR que é um sistema focado nesse tipo de ameaça. Quando os Russos desenvolveram o TOR, porque não desenvolveram um sistema com 20km, 20.000 de teto, com Booster e um míssil capaz de puxar altas manobras em seus estágios finais de vôo?

Porque a aplicabilidade disso para abater bombas planadoras é nula.
Ziba você está simplificando as coisas.

Quem te disse que os requisitos do Brasil são para um sistema exclusivo para abater pgms?

Qual sistema de médio ou longo alcance que o Brasil possui para as outras ameaças?


The BAMSE air defence missile
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- Cruise missiles
- Anti-radiation missiles
- Laser-guided bombs
- Unmanned Aerial Vehicles (UAVs)

O colega Gabriel já respondeu, por mim. Acho que vocês deveriam parar de ficar decorando PDF de fabricante e começar a ler como funcionam as missões SEAD. Um kit Umbani equipa uma bomba tipo Mk e pode ser lançada a 120km de distância. Mais uma vez vou falar que não estamos falando de aviões entrando dentro do envelope do SAM para disparar bombas guiadas por TV. O papo hoje é outro.

O colega já dissecou de maneira didática porque o Bamse é fraco nesse aspecto.

Imagem

Esse gráfico dá uma ideia da diferença entre os sistemas e como pode funcionar o Pantsir e como não pode funcionaro Bamse. O Bamse, prioritariamente só vai funcionar de maneira parecida com o quadro 4. Ainda sim ele será limitado em diversos aspectos.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9194 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 09, 2016 3:14 pm

Exatamente. Na verdade o Pantsir só tem uma chance de atacar outras aeronaves, é colocando um radar e alguns caminhões disfarçados de sistemas AAe num local e o Pantsir, operando somente com o EO há 120 km de distância dessa bateria, sendo este radar atualizando o Pantsir da posição do alvo.

Assim os caças inimigos não saberiam da presença do Pantsir que atacaria quando lançassem seus armamentos ou antes de lançar. Uma tática de emboscada antiaérea, fora isso, qualquer sistema até abaixo dos 30 km, enfrentar vetores inimigos (aqui na AL é possível) será muito difícil, por isso sistemas com 150 km de alcance. Nem o Pantsir e nem o Bamse podem fazer isso, o Pantsir só pode quebrar um galho e o fato dele poder disparar em movimento é uma excelente vantagem nesta tática.

Mesmo assim dependeria de fatores, como tomar o terreno no fronte para que o Pantsir não corra risco de enfrentar blindados ou infantaria, a Força Aérea inimiga ser confiante demais e nossa AAe ser muito louca...

O Bamse é um sistema mediano quando se diz defender pontos específicos (esquece defesa de área, nenhum sistema abaixo dos 35 km de alcance faz isso, nem com 10 baterias), mas para todo o resto é um lixo! Péssima arma anti-PGM, capacidade nula para anti-saturação... sua única coisa boa é ser aerotransportado por C-130 ou KC-390, fora isso não tem nenhuma vantagem sobre os outros.

Na minha opinião, nosso sistema antiaéreo deveria se dividir com sistemas como:

Manpads (defender tropas leves, paraquedista e de selva): um tipo de torre leve que possa operar mísseis Igla, Mistral ou Bolide (como MPCV ou ASRAD-R) ou mesmo Crotale NG, que possam operar em viaturas 4x4 como Gladiador II ou Marruá AM31;
Curtíssimo Alcance\Anti-PGM (defesa de pontos estratégicos, bases aéreas, navais e etc): MANTIS + Tor-M3 (convertido apenas para o módulo, para ser um sistema fixo, talvez mais mísseis possa ser adicionado);
Curto Alcance (defesa de colunas e de outras AAe): Pantsir (defesa de colunas mecanizadas e blindadas, na sua versão SL) e TOR-M3 (defender sistemas com maior alcance);
Médio Alcance (defesa de área, também podem apoiar na defesa de tropas): CAMM VL (a versão ER possui 50 km de alcance, já seria familiarizado com a Marinha, seria uma boa para as 3 forças).
Longo Alcance (defesa de área, negação do espaço aéreo...): CAMM VL ER (uma versão com um booster maior, pode ser o mesmo do Aster 30 ou um pouco maior, que possa fazer o mesmo chegar há 150 km de alcance).

O opcional seria o S-400. Os exemplos também adquiridos para a FAB e Marinha (incluindo Fuzileiros). Talvez 2 sistemas para o Exército para servir em cada Bda Ant Aérea (se caso a 2ª Bda AAAe seja implementada).

Dá para fabricar a maioria deles nacionalmente, como a proposta do CAMM VL da Avibrás, acordos sobre o Pantsir e quem sabe para o TOR. Mas deveria ser prioridade ao menos produzirmos os mísseis aqui.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9195 Mensagem por Penguin » Dom Out 09, 2016 3:28 pm

gabriel219 escreveu:
Luís Henrique escreveu:Gabriel, você está confundindo sobre o 7 graus.

O BAMSE pode disparar contra qualquer alvo a 360 graus. Para qualquer lado.
O que não pode é guiar 2 mísseis SIMULTANEAMENTE em direções opostas.
Simplesmente porque o radar de controle de fogo deverá estar DIRECIONADO para 1 direção.
Por isso, ele possui capacidade para disparar 2 mísseis simultaneamente mas com diferença de 7 graus entre o 1º e 2º míssil.

O colega Energys fez a matemática.
Em 15 km de distância, esse 7 graus significa que o BAMSE pode disparar 2 mísseis simultaneamente, e guia-los até a destruição de 2 alvos distintos e separados por quase 2.000 m de distância um do outro.

O Pantsir também tem limitação de angulo para guiar simultaneamente 2 ou 3 mísseis.
Não consegue disparar 4 mísseis simultaneamente, 1 para cada lado.

E para guiar o 4º míssil depende do sistema eletro-ótico.
Pelo radar consegue guiar apenas 3.

Até 2012, as primeiras versões do Pantsir conseguia guiar apenas 2 mísseis simultaneamente, exatamente como o BAMSE.
1 míssil guiado pelo radar e 1 pelo sistema eletro-ótico.
A partir de 2012, evoluíram o sistema para acompanhar 3 mísseis pelo radar e mais 1 pelo sistema eletro-ótico.

Por isso que eu digo que essa vantagem, pode ser igualada em uma nova versão do BAMSE.

Mas mesmo na versão atual, o BAMSE também possui suas vantagens.
Em um próximo post vou deixar mais claro essas vantagens...
7 Graus e sendo monocanal não é algo que se pra se gabar, se faz diferença de 2 km há 15 km não importa, o problema não é esse. Esse não é de fato o problema, o problema é o sistema guiar apenas 2 mísseis por vez (não foi claro quantos alvos são travados por vez, guiar 2 mísseis é diferente de engajar 2 alvos).

A limitação angular do Pantsir é muito maior, o que lhe garante ser uma arma anti-pgm ou anti-saturação muito superior ao Bamse. Ninguém está falando na capacidade de abater alvos a 360º simultaneamente, mas o Pantsir consegue ao menos proteger 270º com uma bateria tranquilamente. Enquanto o Bamse apenas 42º contando a bateria (estou falando na guiagem de mísseis). Se far uma diferença de 2 km há 15 km não vai importar muito, sem uma proteção de um sistema maior ele vai continuar na desvantagem contra qualquer outro ataque.

Guiando apenas 8-12 mísseis (4-6 MCC por bateria) é uma capacidade muito ruim no que se diz a respeito anti-pgm e\ou anti-saturação, fatores imprescindíveis para um sistema com alcance menor que as armas dos vetores (qualquer caça hoje pode ser equipado com mísseis ou bombas com alcance superior a 25 km).

Como eu disse, se o Bamse tivesse 35 km de alcance, podendo enfrentar algumas aeronaves, até que estava tudo bem, mas com 20 km de alcance ficará a mercê de qualquer coisa, pois ele não tem capacidade de se defender.
Luís Henrique escreveu:Ziba você está simplificando as coisas.

Quem te disse que os requisitos do Brasil são para um sistema exclusivo para abater pgms?

Qual sistema de médio ou longo alcance que o Brasil possui para as outras ameaças?


The BAMSE air defence missile
system is prepared for network integration.
BAMSE is designed to work in ECM and
NBC environments and has been optimised
against targets such as:

• Attack and fighter aircraft
• Bombers and transport aircraft
• Stand-off weapons including:
- Cruise missiles
- Anti-radiation missiles
- Laser-guided bombs
- Unmanned Aerial Vehicles (UAVs)
Como é que é?

Me explica como o Bamse vai enfrentar caças e bombardeiros com alcance de 20 km? Só um idiota retardado que entra na área de atuação do Bamse, que vai ser detectado de longe pois precisa do seu radar funcionando. O Pantsir poderia enfrenta-los em uma tática de emboscada, usando apenas o EO.

Sistemas com menos de 25 km de alcance são armas anti-pgm. Nenhum país no mundo vai fazer CAS sabendo da presença de sistemas como esse, Manpads dá pra fazer alguma coisa.

O Bamse é errado em tudo, se é pra adquirir algo barato que seja Tunguska, Pechora ou algo do tipo, nem que seja usado, são melhores que esse sistema. Aqui na AL mesmo há Maverick (Chile) e Kh-29 (Venezuela). Não sei se Peru também dispõe do Kh-29 ou outro armamento, já que são homologados no Su-25 e no MiG-29. Esses ai, num ataque com mais de 8 mísseis, já acaba com nossa bateria de Bamse.

O Bamse não tem nenhuma capacidade anti-saturação, nenhuma. Se vier um ataque SEAD, ele tem que desligar tudo e sair correndo, se for enfrentar a ameaça não terá capacidade. O Pantsir pode enfrentar as ameaças ou se desligar, relocar e ficar pronto para combate em segundos, coisa que o Bamse não pode.

Bamse não pode enfrentar aeronaves, não pode defender cidades e também não pode defender colunas de tropas mecanizadas ou blindadas. O máximo que pode fazer é defender pontos específicos e mesmo assim vai precisar de sistemas anti-pgm, VSHORAD, para se proteger de ataques de saturação e\ou de sistemas capazes de enfrentar aeronaves.

É incrível como ainda conseguem querer um sistema como o Bamse que nem exportado foi! Se o negócio é esperar ele evoluir, prefiro a evolução do Tor-M2 (pula de 8 para 16 mísseis com o novo 9M338 que tem alcance maior), CAMM (poderia ser nosso sistema de médio e longo alcance com booster) e o Pantsir SM (24 mísseis, provável capacidade de guiagem aumentada) que esperar alguma boa vontade da SAAB desenvolver uma versão melhor do Bamse que apenas terá a mesma capacidade ou um pouco superior que o Pantsir-S1.
De uma vez por todas Luis, o radar Eagle do MCC (carrocinha) pode trackear dois alvos simultaneamente.
E pode guiar dois mísseis tb simultaneamente. Para alvos distintos ou para o mesmo alvo.

Imagem
Fonte: Detecting and Classifying Low Probability of Intercept Radar
Por Phillip E. Pace
Artech House
https://books.google.com.br/books?id=K_ ... le&f=false

Para vc comparar capacidade anti-saturação, deve-se comparar quantos mísseis uma bateria BAMSE consegue colocar no ar em um determinado tempo e comparar a mesma coisa com uma bateria de PANTSIR.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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