Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Agora sim, esta discussão está MATANDO A PAU, POWS!!!

Algumas considerações:


STUKA para mim soa tão bem, amigo Hélio, que mesmo sabendo que usas o termo no modo depreciativo, exerce o efeito contrário em mim, sempre adorei aquele avião...

Ah, Hélio, e ainda sobre teu comentário, com efeito, 'pelaram' onde deu, era 'pé-de-boi' MESMO!

Ao Bastos véio ("Quem vencera o debate, interessante por sinal ?"): bueno, por enquanto estamos TODOS vencendo, novas infos surgindo, buenos argumentos e muito RESPEITO. Estamos então ENSINANDO E APRENDENDO, e isso sim, é VENCER UM DEBATE!!!

Hélio x Gaitero: está simplesmente tão ESPLÊNDIDO que nem vou me meter, só vou atrapalhar se o fizer...

Jin Jones: MATOU A CHARADA: a chave do enigma AMX é o contexto em que o avião foi concebido! Isso diz tudo, havia então em estudo um Projeto AX, que inicialmente seria um Xavantão de ataque, mais pesado e potente mas apenas isso, um Xavante anabolizado, treinador e ataque leve. Daí apareceram os Italianos, que estudavam um substituto para o G91 e parceiro para o Tornado, fechou todas, passou a ser um avião de ataque com capacidades de treinador (chegou a ser cogitado como rival do Hawk no mercado internacional, o que não se realizou ignoro por quê, talvez as turbinas R&R, mas é apenas um TALVEZ, não vou acusar sem provas)...

Valews aí, tigrada, está bueno por demás!!!


(Ah, e editei aquele post lá em cima respondendo ao Hélio, é que num dava para postar e trovar a mina ao mesmo tempo, mas não queria perder a vez no debate...heheheheheheh)

soultrain escreveu:Higgins,

Todos os argumentos que atacam o AMX agora, podem ser utilizados daqui a 20 anos acerca da escolha do FX, seja qual for o escolhido.

[[]]'s

Marino escreveu:http://www.senado.gov.br/TV/
Ver links:
- Min. Jobim fala da transferência de tecnologia na indústria de defesa nacional; e
- Min. Jobim diz que o Brasil exporta empregos quando privilegia importação de produtos da China.
Clicar em Ver Mais ao pé da página para outras partes da reportagem.

henriquejr escreveu:Perfeito Orestes!

orestespf escreveu:

Marino escreveu:http://www.senado.gov.br/TV/
Ver links:
- Min. Jobim fala da transferência de tecnologia na indústria de defesa nacional; e
- Min. Jobim diz que o Brasil exporta empregos quando privilegia importação de produtos da China.
Clicar em Ver Mais ao pé da página para outras partes da reportagem.

Simplesmente fantástico a apresentação do ministro Nelson Jobim! A segurança demonstrada, aliada ao já maduro domínio sobre o assunto defesa, demonstra claramente o interesse do ministro sobre o assunto, bem como a qualidade de sua assessoria técnica.

As críticas à Academia foram brandas, até compreendo a posição do ministro, certas coisas vindo de certas pessoas soa como "comprar brigas", mas no fundo ele está ciente da ineficiência prestada pela mesma. A parte mais interessante é o amadurecimento em relação a visão sobre a Amazônia Azul, que não era bem compreendida tempos atrás, mas totalmente diferente hoje em dia. Que bom que se assustaram!!!

Muitos dirão que são retóricas e algo mais, porém é bom que se lembre que até bem pouco tempo atrás, nem isso tínhamos! As falas do senhor ministro demonstram claramente o rumo das coisas, revela coisas importantes, inclusive sobre o FX, basta compreender o que disse. Seus exemplos foram didáticos e até reveladores, pelo menos pra mim.

Gostei e muito, não apenas das falas, mas do trabalho em levar importantes informações ao Senado, não de maneira formal (só para constar), mas sim em apontar sérios problemas dentro do assunto e que durante décadas foram ignorados, e que segundo ele mesmo, pelos políticos (fez um mea culpa).


Orestes

*esse finalzinho não sei se tá certo.

kekosam escreveu:Senhores, vamos jogar luz na questão.

Que a aeronave possuir limitações, não podemos negar. Possui e neste ponto o nosso amigo gás nobre (Helio) tem razão. Mas estas limitação são decorrentes justamente das características que se esperavam do projeto. Outras são decorrentes de contingenciamento de verbas (integração de MAAs, por exemplo).

Que o projeto foi um ganho enorme para o Brasil, não podemos negar. E nosso amigo Gás Nobre deverá dar o braço a torcer porque a Embraer, e consequentemente a industria aeronautica brasileira, é o que é hoje graças ao que aprendeu com o AMX.

Ademais, sendo um Stuka de Luxo ou qualquer outro apelido que ganhe, está ai e vai ficar por um bom tempo. Quanto a preferencia velada da FAB pelo F-5, pilotos de combate gostam de voar rápido e alto, talvez ai se explique a preferência. Mas o F-5 não entrega a encomenda no endereço igual o A-1 (tá parecendo papo de carteiro).

Ademais, se não me engano; pois meus neuronios não funcionam mais como antigamente, pois o alcool causa amnesia e outros males que não me recordo agora; tem uma citação de um cidadão americano durante a guerra do Vietnã que dizia mais ou menos isto.... "Pilogos de Fs ganham Gs... Pilotos de As ganham medalhas."



*Editado para acrescentar a foto.

helio escreveu: Não vejo sob este aspecto. A diferença é que o AMX já nasceu com um conceito obsoleto, daí a sua maior dificuldade em ser exportado.
Nenhum dos candidatos do FX2 tiveram este problema, entretanto é inegavel que daqui a 20 anos podem estar obsoletos, a não ser que surjam kits de upgrade capazes de mantê-los sempre atualizados.
O upgrade previsto para o AMX, vai melhorar muito o avião, entretanto não a ponto de ficar completamente atualizado e parelho com os caça-bombardeiros modernos. Digamos que em comparação a uma Ferrari uitlizado nas corridas de Le Mans, o AMX vai parecer um stock car .