Para quem acha que a Agrale não tem cacife para concorrer de igual para igual com as gigantes do setor no Brasil, aqui uma amostra de que a base para o futuro da empresa no setor militar de transporte está mais do que bem amparado.
FCarvalho escreveu:Para quem acha que a Agrale não tem cacife para concorrer de igual para igual com as gigantes do setor no Brasil, aqui uma amostra de que a base para o futuro da empresa no setor militar de transporte está mais do que bem amparado.
Agora é só aguardar.
abs.
Pergunta: os motores dos caminhões e demais veículos AGRALE são fabricados no Brasil? Em caso afirmativo, seriam pela própria empresa ou adquiridos de terceiros?
A Agrale só usa componentes da industria automotiva nacional, e comuns à outros caminhões e ônibus. Muitas vezes pode-se escolher entre diversas opções de motor, caixa de marchas e diferenciais, decidindo qual a combinação mais adequada para o seu uso. Uma espécie de customização de fábrica.
eligioep escreveu:A Agrale só usa componentes da industria automotiva nacional, e comuns à outros caminhões e ônibus. Muitas vezes pode-se escolher entre diversas opções de motor, caixa de marchas e diferenciais, decidindo qual a combinação mais adequada para o seu uso. Uma espécie de customização de fábrica.
Senhores quais empresam jogam de cabeça um projeto de um caminhão exclusivamente militar, se não tiver mercado civil
Lembram da Engesa, Bernardini, Motopeças, Engemotors e outras tantas que desevolveram viaturas militares e se
acabaram. Má administração é possível, mais em apoio financeiro não é possível administrar
A Avibras ta sobrevivendo.
As nossas forças armadas são daquele tipo "cada um por si e Deus por todos" não unem para desenvolverem
o projeto em conjunto. Por exemplo a Marinha adora comprar importados e ficar dependente.
Não é por nada, mas observando este vídeo sobre os ACTROS do Canadian Army no Afeganistão, lembrei da concorrência para o novo caminhão de 10 tns do EB, o qual a MAN venceu, e fico pensando, revendo os assuntos deste tópico, e a situação da logística do EB em relação a sua "frota" de caminhões, o quanto ainda nós precisamos avançar na área, visto que até hoje, salvo os veículos da Agrale, já se vão quase três décadas sem se conseguir produzir no Brasil, ou mesmo aquirir, um veículo e/ou família de veículos, militares desde o projeto. Ou ao menos, como no caso dos ACTROS aqui mostrados, com qualidades suficientes para gerar uma versão militar digna do nome.
Apesar de as últimas notícias sob a aquisição de caminhões darem conta de sua compra ao milhares, nestes últimos dois anos, o que se pode ver, e verificar, na verdade é que as ffaa's reiteradamente tem sido equipadas preferencialmente com modelos e versões, diria, adaptações, não mais que básicas de modelos civis que hora se encontram disponíveis no mercado nacional, e que visam antes de tudo, bem mais 'dar uma ajuda' a industria automotiva nacional, visando-se ganhos econômicos e políticos, do que implementar e levar melhorias efetivas à operacionalidade da motorização das mesmas.
E isto não diz respeito somente as armas de combate, principalmente a infantaria, que tem sido normalmente privilegiadas no recebimento destes veículos novos, mas no que compete, a meu juízo, também as demais armas do EB, como a Engenharia, Comunicações, junto às áreas de Material Bélico e Logística, que não tem sido ou aquinhoadas com estes mesmos veículos novos, ou quando o são, trazem consigo material muito bom, quando e se muito, para uso civil, e não propriamente militar.
Não estou a reclamar, mas costumo me perguntar frequentemente quando vejo essas coisas, até quando essa nossa política de "melhor isso do que nada" vai nos levar, pois, Deus nos livre e guarde de tal desgraça, um dia venhamos mesmo a precisar de tudo isso e mais um pouco que está aí novinho e "cheirando a leite" como o povo diz lá em casa, nas nossas garagens só para descobri ao cabo e ao final, que todo este investimento não serviu de nada, posto que a realidade acabou por demonstrar que os materiais(caminhões) não eram exatamente aqueles que poderiam, ou deveriam, ser os melhores adquiridos para suas respectivas funções. E aí pode restar aquele sentimento, depois do prejuízo feito, que o nosso barato saiu realmente muito caro. E pior, que economia em defesa, é sinônimo de despesa muito mais cara a posteriori.
Talvez com as novidades trazidas na LAAD deste ano uma luz possa estar surgindo no final do túnel, e os responsáveis pelo planejamento da nossa frota pensem melhor se preferem continuar remediando do que prevenindo.
Pelo preço e eventuais problemas de manutenção/logística por terem peças ou modelos importados acho que não. O modelo adequado para a realidade do país e que oferecia o melhor conjunto era da MAN/VW.