Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Aguardando.

E como não sou muito paciente, já faço outra pergunta:

PARA QUE DIABOS SERVE A BOLSA DE VALORES?

Meu conceito sobre ela é que é uma espécie de cassino, a gente troca papel por dinheiro e dinheiro por papel, uns ganham e outros perdem. Se vai bem a Economia Real não está nem aí, se vai mal quebra tudo. Para que bolsa, então? Ou é mais do que imagino e serve para alguma kôza que preste?

Muito cuidado ao responder, muitos conceitos meus de Economia são baseados nos teus (e os repasso, tanto no mundo virtual quanto no real), me ensinar errado vais estar diisseminando o erro...

Na mídia pode aparecer assim, mas não é.

A base da Bolsa de Valores é simples: a negociação de papéis que representam partes de uma empresa do mundo real que tem dois aspectos.

Um é que as empresas buscam interessados para adquirir esses papéis e financiar seus planos de expansão. Quase todas as grandes empresas privadas no século XX fizeram isso. Por exemplo, Mcdonald, Walmart e Microsoft. No Brasil, a Sadia tem ações negociadas em Bolsa desde os anos 1970 e, ano passado a fusão entre Sadia e Perdigão foi financiada pelo dinheiro que conseguiram levantar na bolsa de valores constituindo um negócio bilionário. Mesmo bancos entram na bolsa de valores para levantar recursos para a expansão. Exemplo atual o Itau Unibanco e Banco do Brasil tem ações negociadas no Brasil e exterior para levantar recursos a fim de financiar a expansão e aquisição de outros bancos e projetos diversos. Até um empresa mista como a Petrobras vai a bolsa de valores internacional para levantar recursos.

O outro é que quem compra está investindo em alguma coisa que pode dar rendimentos futuros. Um ponto seria a valorização da empresa e possibilidade vender a outro por um preço maior e, o outro, os dividendos que advém de ter parte da empresa e, assim, poder receber parte dos lucros da empresa. É muito comum o comprador de ações serem fundos de pensão que reúnem os recursos de dezenas de milhares de pessoas que depositam os recursos para a aposentadoria. O fundo tem que investir em alguma coisa para ter rendimento e pagar as aposentadorias no futuro e, como tem que ser seguro, varia entre compra de ações de empresas e títulos da dívida pública. Os fundos de investimento, empresas e outros endinheirados fazem a mesma coisa por que o dinheiro não pode ficar parado, tem que render. Ao mesmo tempo, a aquisição de ações é uma forma bem interessante de adquirir a participação em outras empresas que podem ser concorrentes. Por exemplo, a EADS France tem quase metade da Dassault e as empresas são quase concorrentes.

É claro que hoje em dia tem de tudo sendo negociado na bolsa de valores e mercado financeiro como títulos de dívidas públicas e privadas, contratos de câmbio, derivativos, etc... Para uma empresa grande pode servir para muita coisa como se proteger de variações cambiais ou buscar investimentos para seus lucros. Hoje toda a grande empresa tem um departamento financeiro muito sofisticado para evitar perdas e buscar ganhos.

As variações são muito influenciadas pelos capitais especulativos que vagam mundo a fora em busca de rendimentos em que podem entrar e sair de países em questão de oras em busca de rendimento e jogos rápidos. Muito influenciáveis por noticias pontuais. Isso que faz a contração da bolsa variar de um dia para outro. O que no longo prazo não quer dizer muita coisa por que os que pensam em um prazo mais dilatado demoram para tomar uma desição de desfazer uma operação tem que pensar muito bem nas perdas e riscos.

Digníssimo,

lendo o texto do link abaixo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 7739,0.php

que trata da preferência de nomes estrangeiros para lançamentos imobiliários, pergunto:

por que o brasileiro gosta tanto de estrangeirismos?

Herdou de Portugal.

Temos culturas que previligiavam o importado, tido como de melhor qualidade. Infelizmente funciona.

Acho que nomes em lingua portuguesa só funcionam para escritórios de advogados.

Se fossem comprar uma gravata, qual seria a marca mais chamativa? Luigi di Oliva ou Luis de Oliveira?

Dá para acreditar Nassim Taleb...

tflash escreveu:Herdou de Portugal.

Temos culturas que previligiavam o importado, tido como de melhor qualidade. Infelizmente funciona.

Acho que nomes em lingua portuguesa só funcionam para escritórios de advogados.

Se fossem comprar uma gravata, qual seria a marca mais chamativa? Luigi di Oliva ou Luis de Oliveira?

vero. As marca portuguesas de maior sucesso têm todas nomes estrangeiros, principalmente ingleses

Palavra do Bourne - A ressurreição

Camaradas,

Após longos dias não podendo alimentar o tópico com a minha sabedoria, retornei. Os motivos são muito trabalho, assédio feminino, muito treino e participação no movimento a fim de garantir melhores condições de trabalho e segurança para os pilotos AV, ou seja, me meti em confusão.

Hoje fui fazer o exame de suficiência em inglês na UFPR. A prova foi ridícula. Bastava interpretar dois textos e responder 10 questões de múltipla escolha. Era permitido dicionário, mas acabei não levando nada. O resultado é que acabei a prova em 15 minutos e tive que esperar mais 45 até entregarem o cartão resposta e poder sair da sala. O mesmo ocorreu com uns 3 - 4 da sala que também fizeram a prova sobrando. O que assustou é que muitos mergulhavam no dicionário e traduziam palavra por palavra dos textos e, pasmem senhores, alguns transpareciam medo e perplexidade frente a um texto simples em inglês. Em que pese que a maioria é pós-graduando em alguma coisa.

xatoux escreveu:Digníssimo,

lendo o texto do link abaixo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 7739,0.php

que trata da preferência de nomes estrangeiros para lançamentos imobiliários, pergunto:

por que o brasileiro gosta tanto de estrangeirismos?

Fica bonito.

Bourne escreveu:Palavra do Bourne - A ressurreição

Camaradas,

Após longos dias não podendo alimentar o tópico com a minha sabedoria, retornei. Os motivos são muito trabalho, assédio feminino, muito treino e participação no movimento a fim de garantir melhores condições de trabalho e segurança para os pilotos AV, ou seja, me meti em confusão.

Hoje fui fazer o exame de suficiência em inglês na UFPR. A prova foi ridícula. Bastava interpretar dois textos e responder 10 questões de múltipla escolha. Era permitido dicionário, mas acabei não levando nada. O resultado é que acabei a prova em 15 minutos e tive que esperar mais 45 até entregarem o cartão resposta e poder sair da sala. O mesmo ocorreu com uns 3 - 4 da sala que também fizeram a prova sobrando. O que assustou é que muitos mergulhavam no dicionário e traduziam palavra por palavra dos textos e, pasmem senhores, alguns transpareciam medo e perplexidade frente a um texto simples em inglês. Em que pese que a maioria é pós-graduando em alguma coisa.

Talvez eles não estudaram em escala particular como você Bourne
Brincadeira

Sempre estudei em escola pública

Além do mais quase todos são pós-graduandos. Por que é um exame de nível de pós-graduação. Assim, não tem mimimimimimimimim. Deveriam saber ler e interpretar um texto em inglês normalmente. Se não sabem fica difícil.

Isso de pós-graduando não saber Inglês é a kôza mais comum. Na verdade tá assim deles que não sabem nem PORTUGUÊS direito. Aliás, falar em Direito, tiraram a cadeira de Direito Romano - pena, eu adorava - e botaram adivinhem o quê...

Só para lembrar que passei no exame. Não sei a nota por que eles não divulgam

Camaradas,

Hoje vou correr na F-Indy no misterioso circuito de Talladega. Dizem que lá acontecem coisas estranhas por que foi construindo em cima de um cemitério indígena. O que importa que a equipe me convocou para preencher a vaga e estarei correndo. Não treinei, não sei ultrapassar, nem entrar nos boxes ou largar. e sou pelo menos 0,5 segundos mais lento que os ponteiros. Portanto, assistam no site F1BC a partir da 21:30 o meu show, fiquem de olho no número #225 - Elson Souzasantos, vai ser o nome da corrida.

Túlio escreveu:Isso de pós-graduando não saber Inglês é a kôza mais comum. Na verdade tá assim deles que não sabem nem PORTUGUÊS direito. Aliás, falar em Direito, tiraram a cadeira de Direito Romano - pena, eu adorava - e botaram adivinhem o quê...

Direito dos Manos Ou direito dos Bagres

Bourne,
Minha esposa tava lendo uns textos de economia, quando se deparou com um trecho em que falava do dilema da espada e do arado ou segurança e bem estar.
No texto ele trata isso como concorrente, quando se aumenta em um se reduz no outro, eu os vejo como complementares, visto que não se pode ter um sem o outro.
Como realmente não é a minha, poderias dissertar um pouco sobre isso?
Esclarecer um pouco esta pobre mente sobre este pensamento?

Fábio logo responderei a sua questõa.

Entretanto, nesse meio tempo, tenho a dizer que de interessante acabei conhecendo uma formosa farmacêutica entrando na traseira dela.