Geopolítica Energética

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J.Ricardo
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Re: Geopolítica Energética

#916 Mensagem por J.Ricardo » Qui Mar 02, 2017 11:39 am

Se não me engano, no Uruguai, a matriz principal deles é a eólica.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Bourne
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Re: Geopolítica Energética

#917 Mensagem por Bourne » Qui Mar 02, 2017 11:56 am

No vizinho do Uruguai, a energia eólica tá bombando. Esse vizinho é o Brasil.

Na situação de seca que o Nordeste passa há alguns anos, o motivo da região não ter tido racionamento é que cerca de 40% da energia consumida vem dos parques eólicos. Isso economia muita água dos reservatórios. Além disso, a energia é barata e derrubou o preço permitindo que não ocorre aumento do preço das tarifas. Evitando de ligar térmicas e ter que pagar por energia mais cara com impacto na tarifa.

A energia eólica já é consolidada. Existem diversas regiões no Nordeste, Sudeste e Sul muito propensas e produtivas para produção desse tipo de energia. tanto que a previsão é dobrar a capacidade de produção de 2016 para 2020.

Por que o investimento é fragmentado. Permite que a iniciativa privada faça e não necessite de um mega projeto de dezenas de bilhões, impacto ambiental suspeito e mega infraestrutura. Ai olha o custo de uma termoelétrica ou usina nuclear, não dá. Isso na implantação, operação e custo final da energia.Isso era coisa dos anos 1990 e até 2000. Hoje diversificar a matriz energética tomou outro rumo.

Sem falar da energia solar que começa a ser incorporada. Que vai pelo mesmo caminho.
Energia renovável representa mais de 42% da matriz energética brasileira

O Ministério de Minas e Energias (MME) prevê que até o fim de 2015 as energias renováveis correspondam a 42,5% de toda a matriz energética brasileira em 2015. O destaque fica para o crescimento da participação das energias renováveis alternativas à geração hidrelétrica, como a eólica, a solar e a biomassa.

Em dez anos, esse tipo de energia renovável cresceu 30%, passando de 2,8% de toda a oferta de energia interna em 2004 para 4,1% em 2014. A matriz energética do País é composta por diversas fontes, que também incluem, por exemplo, o petróleo e seus derivados, como a gasolina, e o gás de cozinha.

O secretário de Planejamento Energético do MME, Altino Ventura, explica que esse cenário faz parte da política do Ministério de diversificação da matriz energética brasileira, que considera uma forma mais eficiente do uso de recursos naturais do planeta.

“Essa composição de diferentes fontes faz com que o País tenha uma matriz mais limpa, porque ela tem uma participação pequena de emissões do chamados gases de efeito estufa, que contribuem para as mudanças climáticas no planeta”, disse.

Quando se considera apenas a geração de energia elétrica, a participação das energias renováveis é ainda maior. Até o final de 2015, espera-se que mais de 84% da energia elétrica gerada no País seja de fontes renováveis. As hidrelétricas ainda fazem parte de mais da metade da geração, mas outras fontes vão representar cerca de 16% de toda energia elétrica brasileira.

Segundo Ventura, a incorporação efetiva de outras formas de produzir energia, como a solar e a eólica, tem também uma necessidade de suprir o consumo de eletricidade de acordo com o cenário mundial de energia limpa.

“A partir dos anos 1970 até o 2000, o Brasil priorizou muito a hidreletricidade. Já temos uma indicação nos próximos 30 anos de que esgotaremos esse potencial. Então é importante que o Brasil desenvolva novas fontes para a produção de energia elétrica dentro da política de diversificar a matriz, o que temos feito nos últimos 15 anos”, explica.

O incentivo às energias renováveis pode ser considerado uma meta coletiva, não só do Ministério de Minas e Energia. O governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), investiu mais de R$ 97 bilhões em forma de financiamento para 285 inciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015. Somente na energia eólica, foram mais de R$ 19 bilhões em financiamento.

Energia dos ventos

Um dos maiores destaques das formas alternativas de geração de energia é a eólica. Neste ano, o País se tornou o 10º maior gerador de energia eólica no mundo, superando países como Portugal e Suécia, segundo Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia. Até o final de 2015, o setor terá expansão de 62% em relação ao ano passado e irá representar 8,3% da oferta de energia elétrica no país.

A região Nordeste é a principal geradora de energia eólica no País. Segundo o secretário, o principal motivo para esse destaque, além do investimento, é a situação privilegiada do Brasil em recursos naturais.

“Nós temos vento de janeiro a dezembro. Isso faz com que a nossa usina eólica se torne mais competitiva, porque o custo da energia é menor. A mesma instalação no Brasil produz mais energia do que os países europeus, por exemplo”.

Ele ainda destaca que não só o Brasil está se tornando gerador de energia como fabrica a maior parte dos equipamentos utilizados. Segundo a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, o setor foi responsável pela criação de mais de 40 mil postos de trabalho em suas 270 instalações.

Outras fontes

Ainda em crescimento, a energia solar também vem conquistando seu espaço na matriz energética. Em agosto deste ano, o País fez o primeiro Leilão de Energia de Reserva com projetos solares fotovoltaicos, contratando 1.043,7 MWp (megawatts-pico) de potência de 30 projetos diferentes.

A estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê que até 2050, 13% de todo o abastecimento das residências no País seja feita pelas placas fotovoltaicas que aproveitam a energia solar.

No campo, Ventura destaca o pioneirismo do Brasil no uso da cana-de-açúcar como geração de energia. Os derivados da planta, como o etanol e a queima do bagaço, são hoje a segunda maior fonte energética brasileira, perdendo apenas para o petróleo. No período de 2004 a 2014, o País aumentou em 75% a produção de energia elétrica pelo bagaço de cana.

“O aproveitamento da cana-de-açúcar dessa forma só existe no Brasil, é tecnologia nacional. Podemos plantar essa energia no campo e produzir alimentos, sem competir um com o outro, e preservando nossos ecossistemas”, pontua.

Imagem

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/ ... brasileira

A imprensa vendida aos grandes cartéis de petróleo e das empreiteiras mentem. Não querem que a população saiba da capacidade do Brasil tem isso. Ecochatos, uni-vos.




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Re: Geopolítica Energética

#918 Mensagem por Sterrius » Qui Mar 02, 2017 12:31 pm

Bolovo escreveu:Eu corto meu pinto fora no dia que energia eólica e solar se tornarem as matrizes energéticas primárias do planeta. Isso simplesmente não vai acontecer.
A 3 fatores.

1-> Crescimento de demanda energética hoje ja é em sua grande maioria abastecido por renováveis. Países que não o fazem ou carecem de problemas econômicos pra isso, geográficos ou políticos. (Tipo um bloqueio na tecnologia pq o país é perigoso).

Luxemburgo não tem espaço pra uma fazenda de energia eólica capaz de alimentar o país todos. (E eles tem 1). Logo sempre serão reféns do gás, oléo ou nuclear se querem independência energética.

Não é o caso da maioria dos países. E energia eólica, biomassa etc cumpre bem estrategicamente 3 coisas para países +belicosos. E não tão belicosos tb.

-> È fácil ter a tecnologia nacional pra isso.
-> Distribuída é difícil de ser abatida. 1 Míssil e uma hidreletricidade inteira para. 1 Missil e vc com sorte destrói 1 dezena de cataventos.
Sim exige, defender uma maior área, mas a guerra do mundo hoje é fluida como vc bem sabe.
-> Deixa a distribuição/consumo perto um do outro. Uma economia enorme em transporte de energia e desperdício. Logo cada MW de energia eólica a 100km é melhor aproveitado que 1MW de uma hidreletricidade a 1000km de distancia.

2-> Usinas levam em media 50 anos pra sua vida util acabar. Algumas até mais. E isso sem grandes reformas. Mtas dessas usinas foram construídas até a década de 90. E ficarão em operação até 2040-70.

A tendencia é que sejam substituídas por energias renováveis conforme suas vidas uteis acabam e conforme a eólica e solar substituem as poluentes no crescimento da demanda.

3-> Hidreletrica / Nuclear continuam sendo opções limpas e viáveis. E produzem quantidades absurdas de energia o que sempre as tornará primarias em diversos países, incluindo o Brasil. Procura-se diminuir a dependência delas agora no Brasil por questões de guardar a água para secas cada vez maiores. Apenas isso.

E nuclear o lixo nuclear sempre é um problema motivo que as que existem tem motivos estratégicos/políticos e não primariamente energéticos.


Continuar no ritmo atual de +20-40 anos e poderá ficar surpreso.

Em 2011 os top 10 países já produzem 238,351 MW de energia eólica. isso é 2 itaipu´s. O que daria 50% da energia de todo o Brasil. Que é o 8º maior consumidor de eletricidade do mundo.

E maior parte desse crescimento começou nos últimos 15 anos.




Editado pela última vez por Sterrius em Qui Mar 02, 2017 12:36 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Energética

#919 Mensagem por Bolovo » Qui Mar 02, 2017 12:35 pm

J.Ricardo escreveu:Se não me engano, no Uruguai, a matriz principal deles é a eólica.
Eu dei uma pesquisada e vi que é algo em torno de 30%, sendo os lideres no mundo nesse setor. Mas a base da geração de energia elétrica deles ainda é hidroelétrica, assim como aqui, sendo que esse também é uma fonte de energia limpa. Somando tudo, chegamos a 95% da energia elétrica uruguaia proveniente de fontes limpas (hidrelétrica, eólica, solar, biomassa etc), num total de 55% da energia produzida sendo de fontes renováveis. Gosto muito do Uruguai, mas lá um ponto fora da curva, não dá pra comparar com nós. Lá é tudo diferente, tudo, em qualquer aspecto. É um pequeno país, que tem basicamente apenas uma grande cidade, a capital Montevidéu, e que tem uma população do tamanho da zona leste da cidade de São Paulo. É outra realidade. E eles não tem muita escolha, ou desenvolvem esse tipo de matriz energética (pois eles tem boa taxa de ventos, boa taxa de radiação solar e muita biomassa proveniente da agricultura) ou ficarão dependentes de importação de energia dos países vizinhos.

Como eu disse, o Uruguai está desenvolvendo sua nova matriz energética em capacidades que eles possuem. Acho que aqui tem que ser igual. Temos total capacidade de substituir a maior parte das fontes poluidoras por novas fontes de energia renovável, não apenas pelo fato de ser limpa, mas sobretudo por ser uma tecnologia de ponta. Porém, somos um país grande, enorme, com necessidades diferentes. Como já falaram aqui, a China tá liderando o setor verde construindo vários parques eólicos, solar etc etc etc, mas ao mesmo tempo estão construindo nada mais nada menos do que 64 reatores nucleares, portanto não me parece que "abandonaram as fontes clássicas". Temos a 8º maior reserva de urânio do mundo e reservas de petróleo que estão sendo disputadas a tapa pelo mundo todo (as bacias de Iara e Lapa foram pra francesa Total ontem mesmo por 2 bilhões). Deixar essas capacidades de lado me parece pura burrice, sobretudo se levarmos em conta o fator independência energética. Podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Não enxergo dicotomia entre um e outro.




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Re: Geopolítica Energética

#920 Mensagem por Juniorbombeiro » Qui Mar 02, 2017 1:10 pm

O Uruguai é um país do tamanho do Rio Grande do Sul com população menor do que Porto Alegre, aí já dá para ver que a situação é totalmente atípica.




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Re: Geopolítica Energética

#921 Mensagem por Juniorbombeiro » Qui Mar 02, 2017 2:11 pm

Bourne escreveu:No vizinho do Uruguai, a energia eólica tá bombando. Esse vizinho é o Brasil.

Na situação de seca que o Nordeste passa há alguns anos, o motivo da região não ter tido racionamento é que cerca de 40% da energia consumida vem dos parques eólicos. Isso economia muita água dos reservatórios. Além disso, a energia é barata e derrubou o preço permitindo que não ocorre aumento do preço das tarifas. Evitando de ligar térmicas e ter que pagar por energia mais cara com impacto na tarifa.

A energia eólica já é consolidada. Existem diversas regiões no Nordeste, Sudeste e Sul muito propensas e produtivas para produção desse tipo de energia. tanto que a previsão é dobrar a capacidade de produção de 2016 para 2020.

Por que o investimento é fragmentado. Permite que a iniciativa privada faça e não necessite de um mega projeto de dezenas de bilhões, impacto ambiental suspeito e mega infraestrutura. Ai olha o custo de uma termoelétrica ou usina nuclear, não dá. Isso na implantação, operação e custo final da energia.Isso era coisa dos anos 1990 e até 2000. Hoje diversificar a matriz energética tomou outro rumo.

Sem falar da energia solar que começa a ser incorporada. Que vai pelo mesmo caminho.
Energia renovável representa mais de 42% da matriz energética brasileira

O Ministério de Minas e Energias (MME) prevê que até o fim de 2015 as energias renováveis correspondam a 42,5% de toda a matriz energética brasileira em 2015. O destaque fica para o crescimento da participação das energias renováveis alternativas à geração hidrelétrica, como a eólica, a solar e a biomassa.

Em dez anos, esse tipo de energia renovável cresceu 30%, passando de 2,8% de toda a oferta de energia interna em 2004 para 4,1% em 2014. A matriz energética do País é composta por diversas fontes, que também incluem, por exemplo, o petróleo e seus derivados, como a gasolina, e o gás de cozinha.

O secretário de Planejamento Energético do MME, Altino Ventura, explica que esse cenário faz parte da política do Ministério de diversificação da matriz energética brasileira, que considera uma forma mais eficiente do uso de recursos naturais do planeta.

“Essa composição de diferentes fontes faz com que o País tenha uma matriz mais limpa, porque ela tem uma participação pequena de emissões do chamados gases de efeito estufa, que contribuem para as mudanças climáticas no planeta”, disse.

Quando se considera apenas a geração de energia elétrica, a participação das energias renováveis é ainda maior. Até o final de 2015, espera-se que mais de 84% da energia elétrica gerada no País seja de fontes renováveis. As hidrelétricas ainda fazem parte de mais da metade da geração, mas outras fontes vão representar cerca de 16% de toda energia elétrica brasileira.

Segundo Ventura, a incorporação efetiva de outras formas de produzir energia, como a solar e a eólica, tem também uma necessidade de suprir o consumo de eletricidade de acordo com o cenário mundial de energia limpa.

“A partir dos anos 1970 até o 2000, o Brasil priorizou muito a hidreletricidade. Já temos uma indicação nos próximos 30 anos de que esgotaremos esse potencial. Então é importante que o Brasil desenvolva novas fontes para a produção de energia elétrica dentro da política de diversificar a matriz, o que temos feito nos últimos 15 anos”, explica.

O incentivo às energias renováveis pode ser considerado uma meta coletiva, não só do Ministério de Minas e Energia. O governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), investiu mais de R$ 97 bilhões em forma de financiamento para 285 inciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015. Somente na energia eólica, foram mais de R$ 19 bilhões em financiamento.

Energia dos ventos

Um dos maiores destaques das formas alternativas de geração de energia é a eólica. Neste ano, o País se tornou o 10º maior gerador de energia eólica no mundo, superando países como Portugal e Suécia, segundo Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia. Até o final de 2015, o setor terá expansão de 62% em relação ao ano passado e irá representar 8,3% da oferta de energia elétrica no país.

A região Nordeste é a principal geradora de energia eólica no País. Segundo o secretário, o principal motivo para esse destaque, além do investimento, é a situação privilegiada do Brasil em recursos naturais.

“Nós temos vento de janeiro a dezembro. Isso faz com que a nossa usina eólica se torne mais competitiva, porque o custo da energia é menor. A mesma instalação no Brasil produz mais energia do que os países europeus, por exemplo”.

Ele ainda destaca que não só o Brasil está se tornando gerador de energia como fabrica a maior parte dos equipamentos utilizados. Segundo a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, o setor foi responsável pela criação de mais de 40 mil postos de trabalho em suas 270 instalações.

Outras fontes

Ainda em crescimento, a energia solar também vem conquistando seu espaço na matriz energética. Em agosto deste ano, o País fez o primeiro Leilão de Energia de Reserva com projetos solares fotovoltaicos, contratando 1.043,7 MWp (megawatts-pico) de potência de 30 projetos diferentes.

A estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê que até 2050, 13% de todo o abastecimento das residências no País seja feita pelas placas fotovoltaicas que aproveitam a energia solar.

No campo, Ventura destaca o pioneirismo do Brasil no uso da cana-de-açúcar como geração de energia. Os derivados da planta, como o etanol e a queima do bagaço, são hoje a segunda maior fonte energética brasileira, perdendo apenas para o petróleo. No período de 2004 a 2014, o País aumentou em 75% a produção de energia elétrica pelo bagaço de cana.

“O aproveitamento da cana-de-açúcar dessa forma só existe no Brasil, é tecnologia nacional. Podemos plantar essa energia no campo e produzir alimentos, sem competir um com o outro, e preservando nossos ecossistemas”, pontua.

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Devagar que o santo é de barro...
Aí em cima diz 42% de TODA a matriz energética, o que é toda a matriz energética???? Inclui transportes por exemplo, para mover um carro, um ônibus ou um trem se gasta energia, que vem principalmente do...PETRÓLEO. Isso que somos um país que usa uma alternativa, considerada renovável, que pouca gente no mundo usa, o Etanol. Se investirmos mais em ferrovias e navegação fluvial e de cabotagem, já poderia diminuir consideravelmente nosso gasto, pois otimiza o consumo de combustível. Se formos só para o campo da geração de eletricidade, já somos campeões com a hidrelétrica, 84% de nossa geração de eletricidade é renovável. Temos muito a tirar da geração hidrelétrica, seja com novas usinas, seja com a modernização de existentes, temos muitas turbinas, transformadores e linhas de transmissão antigos que se substituídos ou modernizados poderiam ampliar consideravelmente a geração sem um investimento de monta tão elevada. Eu lembro de ter lido um estudo em uma revista sobre isso, só atualização de maquinário em 20 usinas do sistema interligado, poderia aumentar em 8 GWh a capacidade de geração, isso é quase meia Itaipu. Vale lembrar que ano passado, Itaipu bateu o recorde mundial de geração de energia elétrica, apesar de não ser mais a maior em tamanho, é disparada a maior em produção, com 103.098.366 MWh em 2016, isso dá uma entrega firme média de quase 11,8 GWh, para uma potência instalada de 14 GWh, isso é um colosso, 84% de aproveitamento. Ainda mais que foi construída errada pelos milicos. Nunca uma usina de vento vai atingir um índice assim, a solar já está limitada em 50% por razões óbvias. Essas fontes novas nunca vão se pagar como uma hidrelétrica ou uma nuclear, pois apesar do investimento inicial ser muito baixo, a capacidade de geração e o aproveitamento são ridículos. Os Europeus investem nisso, pq eles não tem alternativas, ainda mais se fizerem a cagada de abrir mão da nuclear (duvido que a Alemanha vá abrir mão do carvão) pois se o Putim ou os Sheiks fecharem a torneirinha do gás, eles morrem de frio no inverno.
Quero deixar bem claro aqui que eu não sou contra o investimento em usinas eólicas e solares, muito pelo contrário, ainda mais que somos um país abençoado em vento, existem usinas eólicas no Nordeste com índice de aproveitamento de 40%, são os mais altos do mundo, mas mesmo assim, só se paga com incentivo do governo. As empresas privadas que investem em geração eólica, tem uma tarifa de entrega muito mais alta que as demais gerações, deve perder apenas para as térmicas a gás, e mesmo que fossem baratas, ainda assim temos que ter um parque de térmicas e nucleares, pq ninguém pode garantir que sempre vai ter vento e água o tempo todo.




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Re: Geopolítica Energética

#922 Mensagem por felipexion » Qui Mar 02, 2017 6:41 pm

Bolovo escreveu:Eu corto meu pinto fora no dia que energia eólica e solar se tornarem as matrizes energéticas primárias do planeta. Isso simplesmente não vai acontecer.
Você fala em relação a produção de energia elétrica ou energia total?
Se for energia elétrica, você se tornará um eunuco em uns 50 anos.




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Re: Geopolítica Energética

#923 Mensagem por mmatuso » Qui Mar 02, 2017 7:09 pm

Juniorbombeiro escreveu:
Bourne escreveu:No vizinho do Uruguai, a energia eólica tá bombando. Esse vizinho é o Brasil.

Na situação de seca que o Nordeste passa há alguns anos, o motivo da região não ter tido racionamento é que cerca de 40% da energia consumida vem dos parques eólicos. Isso economia muita água dos reservatórios. Além disso, a energia é barata e derrubou o preço permitindo que não ocorre aumento do preço das tarifas. Evitando de ligar térmicas e ter que pagar por energia mais cara com impacto na tarifa.

A energia eólica já é consolidada. Existem diversas regiões no Nordeste, Sudeste e Sul muito propensas e produtivas para produção desse tipo de energia. tanto que a previsão é dobrar a capacidade de produção de 2016 para 2020.

Por que o investimento é fragmentado. Permite que a iniciativa privada faça e não necessite de um mega projeto de dezenas de bilhões, impacto ambiental suspeito e mega infraestrutura. Ai olha o custo de uma termoelétrica ou usina nuclear, não dá. Isso na implantação, operação e custo final da energia.Isso era coisa dos anos 1990 e até 2000. Hoje diversificar a matriz energética tomou outro rumo.

Sem falar da energia solar que começa a ser incorporada. Que vai pelo mesmo caminho.

A imprensa vendida aos grandes cartéis de petróleo e das empreiteiras mentem. Não querem que a população saiba da capacidade do Brasil tem isso. Ecochatos, uni-vos.
Devagar que o santo é de barro...
Aí em cima diz 42% de TODA a matriz energética, o que é toda a matriz energética???? Inclui transportes por exemplo, para mover um carro, um ônibus ou um trem se gasta energia, que vem principalmente do...PETRÓLEO. Isso que somos um país que usa uma alternativa, considerada renovável, que pouca gente no mundo usa, o Etanol. Se investirmos mais em ferrovias e navegação fluvial e de cabotagem, já poderia diminuir consideravelmente nosso gasto, pois otimiza o consumo de combustível. Se formos só para o campo da geração de eletricidade, já somos campeões com a hidrelétrica, 84% de nossa geração de eletricidade é renovável. Temos muito a tirar da geração hidrelétrica, seja com novas usinas, seja com a modernização de existentes, temos muitas turbinas, transformadores e linhas de transmissão antigos que se substituídos ou modernizados poderiam ampliar consideravelmente a geração sem um investimento de monta tão elevada. Eu lembro de ter lido um estudo em uma revista sobre isso, só atualização de maquinário em 20 usinas do sistema interligado, poderia aumentar em 8 GWh a capacidade de geração, isso é quase meia Itaipu. Vale lembrar que ano passado, Itaipu bateu o recorde mundial de geração de energia elétrica, apesar de não ser mais a maior em tamanho, é disparada a maior em produção, com 103.098.366 MWh em 2016, isso dá uma entrega firme média de quase 11,8 GWh, para uma potência instalada de 14 GWh, isso é um colosso, 84% de aproveitamento. Ainda mais que foi construída errada pelos milicos. Nunca uma usina de vento vai atingir um índice assim, a solar já está limitada em 50% por razões óbvias. Essas fontes novas nunca vão se pagar como uma hidrelétrica ou uma nuclear, pois apesar do investimento inicial ser muito baixo, a capacidade de geração e o aproveitamento são ridículos. Os Europeus investem nisso, pq eles não tem alternativas, ainda mais se fizerem a cagada de abrir mão da nuclear (duvido que a Alemanha vá abrir mão do carvão) pois se o Putim ou os Sheiks fecharem a torneirinha do gás, eles morrem de frio no inverno.
Quero deixar bem claro aqui que eu não sou contra o investimento em usinas eólicas e solares, muito pelo contrário, ainda mais que somos um país abençoado em vento, existem usinas eólicas no Nordeste com índice de aproveitamento de 40%, são os mais altos do mundo, mas mesmo assim, só se paga com incentivo do governo. As empresas privadas que investem em geração eólica, tem uma tarifa de entrega muito mais alta que as demais gerações, deve perder apenas para as térmicas a gás, e mesmo que fossem baratas, ainda assim temos que ter um parque de térmicas e nucleares, pq ninguém pode garantir que sempre vai ter vento e água o tempo todo.
Porque o aproveitamento subiu tanto da ITAIPU, como sempre por falta de "alguém" suprir a demanda e eles terem que fazer isso na marra?

Ou porque melhoraram a parte operacional?




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Re: Geopolítica Energética

#924 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Mar 02, 2017 7:20 pm

mmatuso escreveu:Porque o aproveitamento subiu tanto da ITAIPU, como sempre por falta de "alguém" suprir a demanda e eles terem que fazer isso na marra?
Porque tiveram que fazer na marra, como efeito colateral, o nível dos reservatórios ficou baixo.




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Re: Geopolítica Energética

#925 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Mar 02, 2017 7:37 pm

Juniorbombeiro escreveu:O que não falta nesse mundo é "pesquisador" louco para vender o que o cliente quer ouvir, pode-se fazer "trabalhos científicos" até defendendo que o homem veio de Adão e Eva.
Um trabalho que possa ser chamado de "científico" engloba algumas características que permitem que terceiros verifiquem e reproduzam os resultados (ou as medições, no caso do efeito estufa), eu concordo que pode ser necessário muito estudo para conseguir reproduzir alguns trabalhos, mas, se for um trabalho sério, terceiros que tentem reproduzir vão conseguir, as falácias podem até enganar a população e alguns políticos (nesse último caso, eu diria "atender aos interesses"), mas são facilmente derrubadas por que se interessar em ir a fundo no assunto, alias, da uma olhada no tópico "ciência e religião", em tudo o que o Leandro postou sobre a evolução e depois me diga se existe a mínima chance de um trabalho científico que defenda Adão e Eva.
Juniorbombeiro escreveu:O que fizeram em Belo Monte, diminuindo o reservatório e a capacidade de geração, já foi um crime lesa pátria, a história dos bagres até hoje é motivo de piada. Nem que tivesse que contratar 100 índios na Piracema todo ano para levar os bagres no colo para acima da represa, ainda assim valeria a pena. Mas como bem disse o Lula, preferiram jogar os bagres no colo do presidente.
Em relação a Belo Monte tem um monte de ecochato fazendo críticas exageradas ou mesmo infundadas, mas também existem críticas sérias ao projeto, em especial, a empresa contrata pelo projeto é responsável por um estudo dos impactos ambientais, mas o estudo feito é uma piada, na verdade não foi feito estudo porcaria nenhuma, só cagaram numa folha para cumprir o protocolo, assim, fica até dificil falar sobre os impactos ambientais de Belo Monte porque não existe um estudo sério a respeito, e quando digo estudo sério me refiro a algo que, se eu for até lá, fizer as medições descritas no estudo, e tudo mais que é preciso para reproduzir os resultados, vou chegar de fato no mesmo resultado.




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Re: Geopolítica Energética

#926 Mensagem por Bolovo » Qui Mar 02, 2017 7:51 pm

felipexion escreveu:
Bolovo escreveu:Eu corto meu pinto fora no dia que energia eólica e solar se tornarem as matrizes energéticas primárias do planeta. Isso simplesmente não vai acontecer.
Você fala em relação a produção de energia elétrica ou energia total?
Se for energia elétrica, você se tornará um eunuco em uns 50 anos.
Falo de energia elétrica mesmo. Não vai conseguir substituir as hidrelétricas e nucleares até lá. Vai chegar perto, vai substituir muita coisa, mas não vai passar a ser a principal.




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Re: Geopolítica Energética

#927 Mensagem por Juniorbombeiro » Qui Mar 02, 2017 9:54 pm

Marechal-do-ar escreveu:
mmatuso escreveu:Porque o aproveitamento subiu tanto da ITAIPU, como sempre por falta de "alguém" suprir a demanda e eles terem que fazer isso na marra?
Porque tiveram que fazer na marra, como efeito colateral, o nível dos reservatórios ficou baixo.
Não, é justamente o contrário, a bacia do Paraná bombou no último ano.




felipexion
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Re: Geopolítica Energética

#928 Mensagem por felipexion » Qui Mar 02, 2017 11:18 pm

Bolovo escreveu:
felipexion escreveu: Você fala em relação a produção de energia elétrica ou energia total?
Se for energia elétrica, você se tornará um eunuco em uns 50 anos.
Falo de energia elétrica mesmo. Não vai conseguir substituir as hidrelétricas e nucleares até lá. Vai chegar perto, vai substituir muita coisa, mas não vai passar a ser a principal.
Alemanha, Bélgica,Áustria, Suíça, Suécia e Itália vão eliminar completamente a energia nuclear na próxima década. A Europa toda deve seguir esse processo, com exceções, é claro, como Lituânia, Eslovênia e Eslováquia que são altamente dependentes dessa fonte de energia e não possuem alternativas viáveis para o inverno.
A grande questão é a China e como ela irá se comportar nos próximos anos.




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mmatuso
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Re: Geopolítica Energética

#929 Mensagem por mmatuso » Sex Mar 03, 2017 9:02 am

Apesar de não apostar o meu peru eu concordo com o bolovo, essas geração de energia alternativas e ecologica na forma que estão hoje nunca serão o motor principal da humanidade.

Talvez se virar algumas coisas mais praticas futuramente que não dependa da geografia e outros fatores muito caracteristicos para ter.




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Bourne
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Re: Geopolítica Energética

#930 Mensagem por Bourne » Sex Mar 03, 2017 9:29 am

felipexion escreveu:Alemanha, Bélgica,Áustria, Suíça, Suécia e Itália vão eliminar completamente a energia nuclear na próxima década. A Europa toda deve seguir esse processo, com exceções, é claro, como Lituânia, Eslovênia e Eslováquia que são altamente dependentes dessa fonte de energia e não possuem alternativas viáveis para o inverno.
A grande questão é a China e como ela irá se comportar nos próximos anos.
Não tenho tanta fé em relação aos países da UE em geral. Por que eles tendem a ter uma política energética integrada. E o não a energia nuclear já foi dado e existe resistência local. A França que é mais dependente tem um plano agressivo de redução da participação das usinas nucleares. Nos outros podem até continuar funcionando, mas vai perder importância relativa.

A hidroelétrica eram, são e serão importantes. Mas, também, são um backup impecável para o sistema. Só que tem limitação física para expansão e construção de novas. O Brasil já senti isso, tanto que foi construir usinas lá no meio do nada, como também outros os países que exploraram as possibilidades de grandes usinas.

A China fez sua opção há uma década. Parece nada, mas é uma variação gigante na composição da onde sai a energia chinesa. Ainda eles colocam uma política interna para maior eficiência do uso da energia e redução de desperdícios.
China quer reduzir uso de carvão na matriz energética em 2017

Pequim / Xangai – A China pretende limitar o consumo primário total de energia em cerca de 4,4 bilhões de toneladas equivalentes de carvão em 2017, disse nesta quarta-feira o diretor da Administração Nacional de Energia (NEA, na sigla em inglês), em níveispróximos aos de 2016, conforme o país continua a pressionar pelo uso de combustíveis limpos.

O maior consumidor de energia do mundo planeja elevar a participação do gás natural em sua matriz energética para 6,8 por cento no próximo ano, ante 5,9 por cento em 2015, disse Nur Bekri, diretor da NEA, em uma conferência em Pequim. Ele afirmou ainda que o objetivo é reduzir o consumo de carvão a cerca de 60 por cento do total no próximo ano, ante 64 por cento em 2015.

As declarações vêm em um momento em que o país chega a seu terceiro ano de uma “guerra à poluição”, conforme o forte crescimento da demanda por energia nos anos anteriores colocou a China sob crescente pressão ambiental. O ritmo médio de crescimento anual da demanda por energia foi de 6,4 por cento no período 2005-2012.

Conforme sua economia desacelera, a China promete se voltar a indústrias menos intensivas energeticamente e a fazer uso mais eficiente de seus recursos.

Bekri disse nesta quarta-feira que o país pretende ampliar a proporção de consumo de combustíveis não fósseis em sua matriz energética para 14,3 por cento em 2017, ante 13,3 por cento estimados para este ano.

A NEA dará prioridade à modernização de usinas de geração de energia a carvão, bem como à construção de novas usinas movidas a gás natural, disse Bekri.

“Nós temos que prestar muita atenção na sobrecapacidade em usinas de carvão”, disse Bekri, adicionando que o país continuará a fechar minas ilegais de carvão e manterá um controle estrito sobre a produção de carvão em 2017.

As usinas de energia movidas a carvão na China somavam capacidade de 960 gigawatts ao final do ano passado, representando cerca de 64 por cento da capacidade total do país.

http://exame.abril.com.br/economia/chin ... a-em-2017/
Ai vem as questões da resistência a realidade e que está no plano energético de todo país, inclusive no Brasil da Dilma.

- A energia eólica e solar são caras? Não mais e há muito tempo
- A energia eólica e solar são complexas e não confiáveis? Não mais e há muito tempo. A energia eólica pode produzir 24 horas por dia e o ano todo, especialmente em lugares propensos como boa parte do Brasil. A solar pode produzir durante o dia em regiões ensolaradas como boa parte do mundo, além ser um instrumento de reduzir o consumo de outros meios.
- A energia nuclear e fóssil é mais barata? Não. Nunca foi. O problema é que só existia essas alternativas. E, sendo cara, evitava o uso da energia elétrica para outros fins como veículos e transporte em geral.
- A energia eólica e solar são coisa de ecochatos? Não. Deixaram de ser a há muito tempo e viraram business.
- O lobby do combustível fóssil vai destruir tudo? Não!!! A energia eólica e solar virou um negócio tão grande que existe lobistas muito ativos em sua defesa, além de movimentarem uma industria de equipamentos, tecnologia e trabalhadores gigantesca. A industria de infraestrutura que mais cresce no mundo. Seja nos EUA, seja na China, seja na europa, seja no Brasil.

Uma observação. O Brasil ter a matriz energética baseada em hidroelétrica ocorreu por dois motivos. O primeiro que era uma opção mais em conta e que tinha combustível natural que são as chuvas. O segundo de que queimar carvão e petróleo é caro, além de ter que transportar ou importar, que seriam fragilidades grandes. Hoje, a energia eólica e solar, são o passo seguinte dentro da mesma ideia.




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