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- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Concordo com você Junior. Mas antes tem de saber se franceses, ingleses e americanos não irão melar a iniciativa.
E eles nem precisam pressionar o Brasil para isso.
Abs
E eles nem precisam pressionar o Brasil para isso.
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Carpe Diem
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Re: NOTICIAS
Olá,
Com relação a Argentina construir submarino nuclear, além de ser uma tolice midiática requentando noticias de 2010 da "ministra" Nilda Garré , este assunto sempre vem à tona detrás do inicio do projeto Carem25 que seria um reator para submarinos,o que não é verdade.
O pouco que conheço sobre o assunto energia nuclear, me indica que é todo um campo do conhecimento , onde cada nação ( salvo as muito desenvolvidas ) busca desenvolver capacidades dentro de suas necessidades ou visões estratégicas.
Assim, dificilmente a Coreia do Norte ou Paquistão estarão empenhados em desenvolver reatores de pesquisa e/ou medicina nuclear, mas bem enriquecimento de urânio para armas atômicas.
Da mesma forma, mesmo considerando os anos 70/80 , a Argentina, embora originalmente buscasse enriquecer urânio para armas,
numa corrida com o Brasil, por questões internas e pressões externas ( projeto condor, malvinas, fim ditadura, detente com Brasil etc ) acabou direcionando todo seu programa para uso civil e não exite um projeto de estado de reatores para submarinos.
Assim a CNEA, a Invap, etc desenvolvem ( e muito bem ) projetos de engenharia e reatores de pesquisa ( piscina aberta ) e o projeto Carem 25 que visa o desenvolvimento de pequenas centrais nucleares ( o 25 é 25 MW de potência, sendo que em uma usina "normal" varia de uns 700 a 1200 MW).
Mas mesmo o Carem que tem muitos dos seus sistemas como condensadores embutidos no vaso de pressão, necessita muito equipamento externo de contenção e sistemas secundários ( parte ) e de controle , tendo uns 3,5 metros de diâmetro por 11 metros de altura inviabilizando sua utilização em submarinos até mesmo pela baixa potência gerada ( acho que chega nuns 30 MW)
Mas existe uma distância ENORME entre um reator de pesquisa ( embora o seu projeto de engenharia demande um alto nível de conhecimentos em vários campos ) e um reator como o Carem 25.
A Argentina já exportou reatores de pesquisa como o Opal para a Austrália e projetos de melhoras em outros, mas só prevê terminar o Carem25 lá por volta de 2022 ( o projeto começou por volta de 1984 ) quase 40 anos!!
Sem contar que eles já não possuem mais nenhuma industria de base com capacidade de fundir e construir o vaso de pressão.
Usam sempre a mesma Industrias Pescarmona ( quase falimentar ) que subcontrata no exterior o s componentes do Vaso.
Ou seja, nem pensar em reatores compactos para submarinos.
Abraços
Editado pela última vez por Tutankhamon em Seg Jul 09, 2018 12:17 pm, em um total de 1 vez.
- Juniorbombeiro
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Re: NOTICIAS
Pois era justamente aí que iriamos entrar, a Argentina já tem o projeto básico do CAREM para uso em submarinos, o que precisa é fazer o projeto executivo, a construção e de um casco compatível, essas três coisas nós podemos fornecer, ao menos em tese.
Lembrando que não se trata de um reator Full Power, ao contrário do Riachuelo, um submarino com esse reator seria menor, menos potente e com autonomia intermitente, ou seja, apesar do reator, precisa de baterias, as vantagem são que não precisa subir a superfície para recarregar, pode fazer isso parado ou navegando a baixa velocidade submerso, pode permanecer muito mais tempo sem abastecer do que o AIP, usa urânio menos enriquecido e é mais barato.
Lembrando que não se trata de um reator Full Power, ao contrário do Riachuelo, um submarino com esse reator seria menor, menos potente e com autonomia intermitente, ou seja, apesar do reator, precisa de baterias, as vantagem são que não precisa subir a superfície para recarregar, pode fazer isso parado ou navegando a baixa velocidade submerso, pode permanecer muito mais tempo sem abastecer do que o AIP, usa urânio menos enriquecido e é mais barato.
- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Poderia juntar o útil ao agradável, pois temos o submarino e eles o reator.
Na verdade isso nos deixaria em uma posição estratégica muito favorável no mercado de subs.
Mas como disse, tem que ver se vale a pena encarar os possíveis efeitos colaterais de um negócio como esse.
Com certeza não serão poucos.
Abs
Na verdade isso nos deixaria em uma posição estratégica muito favorável no mercado de subs.
Mas como disse, tem que ver se vale a pena encarar os possíveis efeitos colaterais de um negócio como esse.
Com certeza não serão poucos.
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Re: NOTICIAS
Olá Juniorbombeiro,
Eu desconheço esta informação de que existe projeto básico para reatores em submarinos na Argentina. Se puder, peço a gentileza de indicar matéria para que possa me inteirar.
O que existe sim, muito são o que considero "lendas" que ficam circulando de tempos em tempos ( décadas) nos meios "especializados" e na grande mídia que repercute qualquer coisa que saia nestes meios.
Sempre se remete ao Almirante Castro Madero e o seu desejo de, ao comprar o projeto dos Tr-1700 , prever a instalação de um reator nuclear em um deles,mas isto é coisa de 30 anos ou mais atrás ( acho que Madero faleceu em 1991!!).
Lê-se articulo de um engenheiro do instituto Balseiro que, apesar de declarar que o Carem não pode ser usado em um Submarino Nuclear, diz que SE se utilizar os conhecimentos dos institutos e de Invap ( sempre ela) pode-se encurtar os prazos de desenvolvimento de um reator compacto para submarino - como se somente o reator e sua proteção fossem tecnologia necessária.
Também, e AÍ tenho certeza SEM nenhuma base em estudos sérios, divulga que os valores para desenvolver um submarino nuclear seria por volta de Us$ 500 milhões
Como disse mais acima, quando envolve reator com vaso de pressão e geração de potência, o problema é mais embaixo. AI o Carem 25 já se arrasta por uns 35 anos e ainda vai longe para finalizar o protótipo. Imagina um reator compacto e todos seus subsistemas e laboratórios em terra com o Labgene ? Prá quando?
Por outro lado, na recente onda de boatos que citei, informam que seriam necessários USD 5 milhões para estudo de viabilidade a ficar pronto em uns 4 ou 5 anos
Dai para o reator seriam só mais uns 3 anos
Fora tudo isto, não entendo nem o porque ter todo o trabalho pra colocar um reator de baixa potência, para um " submarino híbrido" com todos os ônus que isto acarreta para pouco benefício quando comparado a um SSN puro-sangue.
Um abraço e bom feriado.
Eu desconheço esta informação de que existe projeto básico para reatores em submarinos na Argentina. Se puder, peço a gentileza de indicar matéria para que possa me inteirar.
O que existe sim, muito são o que considero "lendas" que ficam circulando de tempos em tempos ( décadas) nos meios "especializados" e na grande mídia que repercute qualquer coisa que saia nestes meios.
Sempre se remete ao Almirante Castro Madero e o seu desejo de, ao comprar o projeto dos Tr-1700 , prever a instalação de um reator nuclear em um deles,mas isto é coisa de 30 anos ou mais atrás ( acho que Madero faleceu em 1991!!).
Lê-se articulo de um engenheiro do instituto Balseiro que, apesar de declarar que o Carem não pode ser usado em um Submarino Nuclear, diz que SE se utilizar os conhecimentos dos institutos e de Invap ( sempre ela) pode-se encurtar os prazos de desenvolvimento de um reator compacto para submarino - como se somente o reator e sua proteção fossem tecnologia necessária.
Também, e AÍ tenho certeza SEM nenhuma base em estudos sérios, divulga que os valores para desenvolver um submarino nuclear seria por volta de Us$ 500 milhões
Como disse mais acima, quando envolve reator com vaso de pressão e geração de potência, o problema é mais embaixo. AI o Carem 25 já se arrasta por uns 35 anos e ainda vai longe para finalizar o protótipo. Imagina um reator compacto e todos seus subsistemas e laboratórios em terra com o Labgene ? Prá quando?
Por outro lado, na recente onda de boatos que citei, informam que seriam necessários USD 5 milhões para estudo de viabilidade a ficar pronto em uns 4 ou 5 anos
Dai para o reator seriam só mais uns 3 anos
Fora tudo isto, não entendo nem o porque ter todo o trabalho pra colocar um reator de baixa potência, para um " submarino híbrido" com todos os ônus que isto acarreta para pouco benefício quando comparado a um SSN puro-sangue.
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- Juniorbombeiro
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Re: NOTICIAS
Eu fiz uma pequena confusão, você tem razão em relação ao CAREM, não existe (ao menos que saibamos) projeto para uso em submarinos, inclusive sua característica de resfriamento por convecção poderia implicar em problemas em relação a manobras, pelo fato de a convecção funcionar por gravidade. Outro problema é a pouca autonomia do CAREM em relação a troca de combustível nuclear, de 12 a 18 meses, é inviável para um submarino.Tutankhamon escreveu: ↑Dom Jul 08, 2018 8:29 pm Olá Juniorbombeiro,
Eu desconheço esta informação de que existe projeto básico para reatores em submarinos na Argentina. Se puder, peço a gentileza de indicar matéria para que possa me inteirar.
O que existe sim, muito são o que considero "lendas" que ficam circulando de tempos em tempos ( décadas) nos meios "especializados" e na grande mídia que repercute qualquer coisa que saia nestes meios.
Sempre se remete ao Almirante Castro Madero e o seu desejo de, ao comprar o projeto dos Tr-1700 , prever a instalação de um reator nuclear em um deles,mas isto é coisa de 30 anos ou mais atrás ( acho que Madero faleceu em 1991!!).
Lê-se articulo de um engenheiro do instituto Balseiro que, apesar de declarar que o Carem não pode ser usado em um Submarino Nuclear, diz que SE se utilizar os conhecimentos dos institutos e de Invap ( sempre ela) pode-se encurtar os prazos de desenvolvimento de um reator compacto para submarino - como se somente o reator e sua proteção fossem tecnologia necessária.
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Como disse mais acima, quando envolve reator com vaso de pressão e geração de potência, o problema é mais embaixo. AI o Carem 25 já se arrasta por uns 35 anos e ainda vai longe para finalizar o protótipo. Imagina um reator compacto e todos seus subsistemas e laboratórios em terra com o Labgene ? Prá quando?
Por outro lado, na recente onda de boatos que citei, informam que seriam necessários USD 5 milhões para estudo de viabilidade a ficar pronto em uns 4 ou 5 anos
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Na verdade eu confundi o CAREM com isso aqui:
Proposta canadense para reator híbrido, esse sim substituto de sistemas AIP, tem uma potência bem menor, na casa de 1,4 MWe. Tem bastante material aqui, lá pela página 200 e alguma coisa.
http://www.iaea.org/inis/collection/NCL ... 63.pdf?r=1
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Dias tristes para os amantes das RAINHAS DO TÉTANO
Final farewell to former USS Doyle as it arrives in New Orleans
https://navaltoday.com/2018/08/09/final ... w-orleans/
The retired HMAS Darwin has been offered to Tasmania as an artificial reef. This will leave the still in service Melbourne and Newcastle available for Poland's hoped for acquisition.
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Triste sina ter nascido português
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Fincantieri y Naval Group avanzan para crear un gran grupo naval franco italiano
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Marinha do Brasil recebe hangar para a criação de Esquadrão de helicópteros em Belém
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Marinha instaura inquérito para apurar incidente com barco potiguar ...
Tribuna do Norte - Natal-há 19 horas
A Marinha do Brasil anunciou no final da tarde desta sexta-feira (23) a instauração de um inquérito para apurar as circunstâncias do ataque ao barco pesqueiro ..
http://www.tribunadonorte.com.br/notici ... ina/431005
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Re: NOTICIAS
Sabe o mais absurdo de tudo isso?
A patrulha naval sequer aparece como uma prioridade em qualquer planejamento da MB.
E fica, como sempre, tudo por isso mesmo.
Abs
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Re: NOTICIAS
Todos os fuzileiros navais são soldados profissionais, não existem conscritos no CFN.alex escreveu: ↑Sex Mar 16, 2018 3:57 pm Quantos destes fuzileiros são realmente soldados profissionais e quantos são conscritos que serão dispensados após o seu período de alistamento e trabalharão como armeiros, treinadores e tropa de choque para o tráfico de drogas ? O mesmo vale para os paraquedistas que também são requisitados por seu treinamento e bem remunerados pelo tráfico. Conceito de tropas de elite no Brasil é elástico porque o governo e os estados maiores não querem pagar soldados profissionais. Voltando ao tema eu diminuiria a quantidade de fuzileiros e aumentaria os paraquedistas.