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[luis F. Silva]

brasileiro escreveu:
[quote]Ao invés de construirem umas 10 fragatas de 6.000 toneladas, que tal construir umas 4 "Barroso Mod" + 8 escoltas de 6000 ton.

Diminuiria em termos de sofisticação, pois teríamos um número menor de navios maiores, porém ganharíamos em quantidade, inclusive que uma Barroso pode receber quase tudo o que a outra pode carregar, claro, com uma menor autonomia.[/quote]


Não é tão simples assim. Perdiam autonomia, capacidade de combate (SSM, SAM, sensores, espaço.
Era preferível 8 navios de combate de 6 000 tons. e 10/12 NaPoc. para fiscalização em vez de combate.
De resto teriam o A 12, e os submarinos.

[Mapinguari]

como pode ser isso se o número de escoltas que a MB pretende ter é 18 á 20?
não vejo sentido nisso o mangabeira unger demonstra fala de conhecimento militar.

Eu também desconfio dessa declaração do Mangabeira, até porque ele já tem em mãos o PRM e sabe quais são as necessidades da Marinha. Lá tá tudo explicadinho e devidamente justificado.

[Mapinguari]

Elas têm a mesma configuração. Mas parece que somente a Defensora e a Liberal receberam o equipamento de CME (Contra-Medidas Eletrônicas) ET/SLQ-1A.

Todas receberam o CME.

Obrigado pela info, Marino!

[Mapinguari]

Ao invés de construirem umas 10 fragatas de 6.000 toneladas, que tal construir umas 4 "Barroso Mod" + 8 escoltas de 6000 ton.

Diminuiria em termos de sofisticação, pois teríamos um número menor de navios maiores, porém ganharíamos em quantidade, inclusive que uma Barroso pode receber quase tudo o que a outra pode carregar, claro, com uma menor autonomia.


abraços]

Brasileiro,

Embora concorde que a Esquadra Brasileira poderia ser composta por um "mix" de umas 8 Fragatas de 6 mil t, como planejado, complementadas por 4 Inhaúma e 8 Barroso, para totalizar as 20 unidades de escolta planejadas, é preciso ter cuidado com essa idéia de se construir plataformas pequenas e enchê-las de sensores e armamento. Creio que o caminho seguido pela MB é correto, de se construir plataformas grandes, com bastante espaço. Os maiores custos envolvidos na construção de uma belonave estão envolvidos nos sensores, nos armamentos e no sistema de propulsão. Colocar uma grande concentração de sensores e armas num casco relativamente pequeno, em caso de guerra é arriscado, pois o impacto de até mesmo um pequeno míssil, como um Sea Skua, pode provocar um Mission Kill. Ou seja, o impacto pode até não afundar o navio, mas deixá-lo sem função, com sensores e/ou armas inoperantes.
Lembre-se do que ocorreu com um escolta da US Navy de cerca de 8 mil ton, como o USS Cole (Classe Arleigh Burke), que teve de ser enviado para reparos nos EUA após ter sido avariado por explosivos detonados a bordo de um barco inflável usado por extremistas iranianos. O Casco do navio ficou com um enorme buraco, mas seus sensores e armas continuaram operando.
Agora, imagine o que aconteceria se o mesmo acontecesse com aquelas corvetas Saar 5 ou Saar 4 da Marinha Israelense! Não sobraria nada que pudesse ser operado/usado contra o inimigo, com certeza.
Mas acho um mix Escolta 6 mil t+Barroso adicionais viável.

[FIGHTERCOM]

Somália diz que 3 morreram ao libertar iate de luxo francês

Veleiro foi tomado por piratas no país africano, na última sexta-feira (4).
Segundo presidente francês, libertação teria ocorrido 'sem incidentes'.
Do G1, com agências* entre em contato

Três pessoas morreram nesta sexta-feira (11) na Somália durante a operação das forças armadas francesas contra o grupo de piratas que haviam seqüestrado um veleiro de luxo, pouco depois da libertação dos reféns, segundo o governador da região de Mudug, Abdul Kadir Ahmed.

"Posso confirmar que três corpos foram encontrados e recolhidos. Outras oito pessoas foram feridas e oito estão detidas", afirmou.

Mais cedo, o presidente francês Nicolas Sarkozy, anunciou que os 30 tripulantes do iate de luxo francês "Le Ponant", seqüestrados há uma semana na costa da Somália por piratas, haviam sido libertados "sem incidentes". O comunicado não explica as condições da libertação.

No último domingo (6), a França havia anunciado que tinha estabelecido "contato" com os piratas, que abordaram um veleiro de luxo francês no Golfo de Áden.

O veleiro de luxo, de três mastros, não levava passageiros a bordo quando foi abordado por dez piratas armados na última sexta (4), entre o Iêmen e a Somália.

Na ocasião, as autoridades francesas disseram que puderam constatar que os reféns, 22 deles franceses, estavam bem tratados e que tinham permissão para se alimentar e tomar banho.

Com o sinal verde das autoridades da Somália, uma embarcação militar francesa havia entrado nas águas do país para seguir o veleiro Ponant.

Sarkozy expressou "sua profunda gratidão às forças armadas francesas e a todos os serviços do Estado que permitiram uma solução rápida e sem incidentes para este seqüestro", segundo a nota.

Não foi informado o que aconteceu com os piratas seqüestradores.

Após navegar durante dois dias sob a vigilância de uma embarcação da Marinha francesa, os piratas o ancoraram no domingo à altura de Garaad, na região semi-autônoma somali de Puntland.

Nesse dia, o ministro de Exteriores, Bernard Kouchner, anunciou que as autoridades francesas tinham estabelecido "contato" com os piratas. Também informou que os reféns estavam sendo bem tratados e que podiam se alimentar e se lavar.

Na segunda-feira passada, uma equipe de elite francesa chegou a Djibuti, onde o país europeu tem uma base militar, para uma eventual operação caso fracassassem as negociações para a libertação dos tripulantes do Ponant.

Esta região da Somália é repleta de piratas marítimos, que assaltam cargueiros para roubar mercadorias ou para seqüestrar turistas e tripulantes em busca de resgates.

Após indicar que no ano passado entre 200 e 300 navios foram atacados nessa região sem que houvesse mortos, Kouchner antecipou esta semana que a França pedirá ao Conselho de Segurança da ONU "uma vigilância internacional regular" nessas águas.

Navios da Marinha francesa escoltaram no final de 2007 e princípio de 2008 navios fretados pelo Programa Mundial de Alimentos, depois que vários fossem atacados por piratas e perdessem os alimentos que transportavam.


Piratas são vistos no iate de luxo, em foto liberada pelo Ministério do Exterior francês, no último dia 4 de abril (Foto: Reuters)

Link:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... ANCES.html

Abraços,

Wesley

[WalterGaudério]

Ao invés de construirem umas 10 fragatas de 6.000 toneladas, que tal construir umas 4 "Barroso Mod" + 8 escoltas de 6000 ton.

Diminuiria em termos de sofisticação, pois teríamos um número menor de navios maiores, porém ganharíamos em quantidade, inclusive que uma Barroso pode receber quase tudo o que a outra pode carregar, claro, com uma menor autonomia.


abraços]

Não são poucos os comentários nesse sentido Brasileiro. Mas são comentários informais apenas.

[WalterGaudério]

Isso que o MU falou tem lógica. No entanto tem lógica para países que dispões de umafrota de 30/40 escoltas oceânicas, e este definitivamente NÃO é o caso Brasileiro.

Resalte-se ainda que o incremento de submarinos para redução de frota só faz sentido adcionalmente se estivermos falando em submarinos de propulsão nuclear.

Mesmo com subs nucleares, Ciclone, menos do que 15 a 20 escoltas, seria muito pouco para nossa vastidão de mar territorial.

Correto. O nùmero minimo para se ter 12 unidades operativas é de 16. 18 seia o ideal, mas não sei se será atingido infelizmente.



[ ]s

[Brasileiro]

Ao invés de construirem umas 10 fragatas de 6.000 toneladas, que tal construir umas 4 "Barroso Mod" + 8 escoltas de 6000 ton.

Diminuiria em termos de sofisticação, pois teríamos um número menor de navios maiores, porém ganharíamos em quantidade, inclusive que uma Barroso pode receber quase tudo o que a outra pode carregar, claro, com uma menor autonomia.


abraços]

Não são poucos os comentários nesse sentido Brasileiro. Mas são comentários informais apenas.

Perfeito.

Sou totalmente favorável a isso. Aliás, sempre achei meio que "inviável" construirmos nossa frota inteira só com navios de 6000 ton.
Claro que isso seria o ideal, mas não acho que seja alcançável.

Ainda mais que a Barroso pode ser melhorada e se transformar em uma "fragatinha". Poderia ser melhorada nos aspectos de assinatura radar e defesa anti-aérea. Por uma questão de compatibilidade, ela poderia receber uma versão "soft" dos sistemas eletrônicos da nova classe de fragatas, talvez os mesmos.



abraços[

[RenaN]

Marinha do Brasil realiza exercício de socorro à submarino

A Marinha do Brasil realizou, no período de 24 a 28 de março, na Baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis, a Operação "SARSUB-1/2008", com a participação do Submarino "Tupi", do Navio de Socorro Submarino "Felinto Perry" e do Aviso de Apoio Costeiro "Almirante Hess".

A operação constou de uma simulação de socorro a um submarino, na ocasião o "Tupi", com exercícios de passagem de ar de alta pressão, passagem de material e recolhimento e assistência médica aos tripulantes que escaparam pela guarita de salvamento. Este evento registra a capacidade de socorro e apoio à tripulação de submarinos sinistrados, o que coloca a Marinha do Brasil no seleto grupo de países com essa capacitação.

Fonte


Seria esse um exercício de auto grau de dificuldade mesmo?

[alex]

O problema me parece ter apenas um navio de socorro para toda a frota. e se esse navio entrar em manutenção?

[Lord Nauta]

O problema me parece ter apenas um navio de socorro para toda a frota. e se esse navio entrar em manutenção?

Prezado Amigo

Durante os periodos de manutenção do Felinto Perry existe a possibilidade de alguns equipamentos de salvamento serem transferidos para um outro navio
auxiliar.

Sds

Lord Nauta

[Sérgio M B da Costa]

Amigos,

Li na revista "Segurança & Defesa" nº 75, uma entrevista do comandante da ForS:

"S&D - Em termos de capacidade de socorro de tripulações de submarinos sinistrados, como está a MB em termos de equipamentos e treinamentos ?

CA Wiemer - Possuimos três possibilidades para o resgate de pessoal de um submarino sinistrado.
A primeira, mais simples, independe de apoio externo e consiste na utilização de uma vestimenta de escape inflável que permite a cada truipulante sair do submarino pela ação do impuxo criado pelo volume de ar no interior da vestimenta.
A segunda possibilidade re resgate ocorre por meio do sino de resgate desenvolvido na década de 90 pela empresa brasileira CONSUB. Este sino encontra-se instalado no NSS Felinto Perry e realiza resgates até uma profundidade de 300 m, após acoplar sobre a escotilha do submarino,retirando seis tripulantes em cada manobra de acoplamento.
Por último, a terceira alternativa é decorrente da necessidade de possuirmos um plano alternativo caso o NSS não esteja disponível. Sendo assim, a MB assinou um convênio de utilização de recursos de socorro submarino com a marinha dos EUA, onde está prevista a utilização tanto do mini-submarino de resgate denominado DSRV (Deep Submergence Rescue Vehicle), como do sino de resgate denominado SRC (Submarine Rescue Chamber).
Quanto a treinamentos, mantemos a qualificação das nossas tripulações na utilização da vestimenta de escape por meio da utilização do Tanque de Treinamento de Socorro Submarino (TTSS) que consiste em um tanque cilíndrico, com cerca de 26 m de profundidade, e um compartimento de fundo, que simula o submarino. Eventualmente são programados exercícios de escape no mar, empregando os próprios submarinos. Para o sino de resgate, o NSS possui um programa de adestramento anual onde são previstos, entre outros exercícios, acoplamentos do sino de resgate nos submarinos."

Att,

[RenaN]

Valeu pessoal. Mas com este provável aumento do número de submarinos operados pela MB não seria necessária a aquisição de mais um navio socorrista? A MB estuda essa possibilidade?

Sds.

[luis F. Silva]

Valeu pessoal. Mas com este provável aumento do número de submarinos operados pela MB não seria necessária a aquisição de mais um navio socorrista? A MB estuda essa possibilidade?

Para uma frota com poucos submarinos como a brasileira, não há necessidade de mais meios. Quantos acidentes graves houve com submarinos brasileiros? Quantos submarinos operacionais existem normalmente? Provávelmente a MB teria de adquirir em função do comprimento da costa, meios como o LR 5 que pode ser transportado de avião, e opera com o submarino acidentado em muitos graus de ângulo, para poder ser feita a acoplagem do sino de salvamento. O problema do Kursk não foram a falta de meios do lado russo, mas sim a sua desadequção face ao cenário.

[Bolovo]