Guerra das Malvinas / Falkland

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 62429
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6590 vezes
Agradeceram: 6928 vezes
Contato:

Re: Guerra das Malvinas

#901 Mensagem por Túlio » Sáb Mar 27, 2010 2:54 pm

Ou li errado ou 'alguém' falou em MAIS DE UM sub ianque... :wink:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
Ilya Ehrenburg
Sênior
Sênior
Mensagens: 2449
Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: Guerra das Malvinas

#902 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sáb Mar 27, 2010 5:26 pm

Túlio escreveu:Ou li errado ou 'alguém' falou em MAIS DE UM sub ianque... :wink:
Bate no meu peito a firme esperança, que fosse o quarto submarino, um Oberon...




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: Guerra das Malvinas

#903 Mensagem por Rock n Roll » Dom Mar 28, 2010 4:32 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:
Túlio escreveu:Ou li errado ou 'alguém' falou em MAIS DE UM sub ianque... :wink:
Bate no meu peito a firme esperança, que fosse o quarto submarino, um Oberon...
Prezado;
Coloquei alguns posts atrás a lista oficial, liberada, de subs britânicos na área. Lembre, era o ano de 1982 e não são poucas as fontes que sussurram sobre outros subs naquele TO. Alguns poderiam estar assediando e testando a Royal Fleet, outros patrulhando em suporte aos seus aliados, e, outros acompanhando a evolução no TO. Todas as possibilidades são absolutamente compatíveis com as condições geopolíticas da época, também pela própria natureza de um conflito convencional no "decadente e capitalista" hemisfério ocidental; Entre nações capitalistas e ocidentais.
Se assim desejar passo de novo a lista conforme a publicação que já citei aqui. Por conta deste nosso debate fui me informar e descobri que os ditos cujos que escreveram o livro, mesmo com as críticas duras que fizeram ao seu governo, receberam o título de "Sir".
Sem dúvida a liberdade de imprensa e expressão é indispensável.
Estou tentando com conhecidos uma publicação que talvez só se encontre em sebo e fora do Brasil. Chama-se
The Falklands War : A review of the sea-based airpower, submarine and
anti-submarine warfare operations (Research & report / Air War College).
Autor : Craig J. Lokkins.
ASIN B00071V1NW.

Conto com o contraditório, mesmo que embasado no materialismo dialético.
É válido.
Sds. Tovarich.

Debater é preciso.

[005] [005] [005]




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12888
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: Guerra das Malvinas

#904 Mensagem por rodrigo » Ter Mar 30, 2010 3:17 pm

Petróleo das Malvinas pode ser economicamente inviável, diz empresa

O valor das ações da companhia petrolífera que está perfurando um poço nas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) caiu quase pela metade nesta segunda-feira depois que a empresa declarou que o petróleo da região pode não ser economicamente viável.

O poço é o primeiro a ser perfurado na região em uma década e desencadeou uma crise diplomática entre Grã-Bretanha e Argentina.

As Malvinas pertencem à Grã-Bretanha, mas elas ficam geograficamente próximas do litoral da Argentina, que reivindica a soberania sobre a região desde o século 19.

A Argentina invadiu o arquipélago em abril de 1982, iniciando uma guerra com a Grã-Bretanha. A vitória britânica, em junho do mesmo ano, não impediu Buenos Aires de continuar aspirando ao controle sobre as ilhas.

A exploração de petróleo pela companhia britânica reacendeu a polêmica. No entanto, em um anúncio durante o pregão desta segunda-feira, a companhia petrolífera Desire Petroleum afirmou que, segundo resultados iniciais obtidos com a perfuração na bacia norte das ilhas, as quantidades de petróleo encontradas podem ser pequenas ou de baixa qualidade.

Com o anúncio, o valor das ações da Desire fechou em queda de 49,5% na bolsa de Londres nesta segunda-feira.

A companhia afirmou que vai divulgar uma declaração mais detalhada a respeito das operações nas Malvinas até o final da semana. É possível que a Desire tenha que perfurar um poço ainda mais profundo para encontrar quantidades maiores de petróleo e gás.

Até que outros testes sejam realizados "não será possível determinar a importância dos hidrocarbonetos encontrados e se o poço necessitará ser perfurado mais profundamente, submetido a mais testes ou fechado e abandonado", afirmou a companhia.

Crise diplomática

O início da perfuração de poços de petróleo nas Malvinas, em fevereiro, levou a Argentina a ameaçar tomar "medidas adequadas" para paralisar a exploração de petróleo nas águas em volta das ilhas e a buscar o apoio de outros países da América Latina.

A presidente argentina Cristina Kirchner pediu até a intervenção dos EUA diante da Grã-Bretanha para que se possa discutir sobre as Malvinas.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse, no início de março, que os EUA podem "encaminhar as negociações" e "estimular o diálogo" entre Argentina e Grã-Bretanha pela soberania das Malvinas.

O ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, se reuniu em fevereiro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Nova York, para pedir a ajuda da entidade para convencer a Grã-Bretanha a rediscutir a soberania sobre as ilhas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... eofn.shtml




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
WalterGaudério
Sênior
Sênior
Mensagens: 13539
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
Agradeceu: 56 vezes
Agradeceram: 201 vezes

Re: Guerra das Malvinas

#905 Mensagem por WalterGaudério » Qua Mar 31, 2010 11:09 am

rodrigo escreveu:Petróleo das Malvinas pode ser economicamente inviável, diz empresa

O valor das ações da companhia petrolífera que está perfurando um poço nas ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) caiu quase pela metade nesta segunda-feira depois que a empresa declarou que o petróleo da região pode não ser economicamente viável.

O poço é o primeiro a ser perfurado na região em uma década e desencadeou uma crise diplomática entre Grã-Bretanha e Argentina.

As Malvinas pertencem à Grã-Bretanha, mas elas ficam geograficamente próximas do litoral da Argentina, que reivindica a soberania sobre a região desde o século 19.

A Argentina invadiu o arquipélago em abril de 1982, iniciando uma guerra com a Grã-Bretanha. A vitória britânica, em junho do mesmo ano, não impediu Buenos Aires de continuar aspirando ao controle sobre as ilhas.

A exploração de petróleo pela companhia britânica reacendeu a polêmica. No entanto, em um anúncio durante o pregão desta segunda-feira, a companhia petrolífera Desire Petroleum afirmou que, segundo resultados iniciais obtidos com a perfuração na bacia norte das ilhas, as quantidades de petróleo encontradas podem ser pequenas ou de baixa qualidade.

Com o anúncio, o valor das ações da Desire fechou em queda de 49,5% na bolsa de Londres nesta segunda-feira.

A companhia afirmou que vai divulgar uma declaração mais detalhada a respeito das operações nas Malvinas até o final da semana. É possível que a Desire tenha que perfurar um poço ainda mais profundo para encontrar quantidades maiores de petróleo e gás.

Até que outros testes sejam realizados "não será possível determinar a importância dos hidrocarbonetos encontrados e se o poço necessitará ser perfurado mais profundamente, submetido a mais testes ou fechado e abandonado", afirmou a companhia.

Crise diplomática

O início da perfuração de poços de petróleo nas Malvinas, em fevereiro, levou a Argentina a ameaçar tomar "medidas adequadas" para paralisar a exploração de petróleo nas águas em volta das ilhas e a buscar o apoio de outros países da América Latina.

A presidente argentina Cristina Kirchner pediu até a intervenção dos EUA diante da Grã-Bretanha para que se possa discutir sobre as Malvinas.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse, no início de março, que os EUA podem "encaminhar as negociações" e "estimular o diálogo" entre Argentina e Grã-Bretanha pela soberania das Malvinas.

O ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, se reuniu em fevereiro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Nova York, para pedir a ajuda da entidade para convencer a Grã-Bretanha a rediscutir a soberania sobre as ilhas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... eofn.shtml
Só lamento para os Biffies...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28558
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

Re: Guerra das Malvinas

#906 Mensagem por Bolovo » Qua Mar 31, 2010 4:10 pm

Agora os argentinos esquecem as Malvinas, novamente.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: Guerra das Malvinas

#907 Mensagem por Rock n Roll » Qua Mar 31, 2010 4:38 pm

Cortina de fumaça....

[104] [104] [104]




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Hader

Re: Guerra das Malvinas

#908 Mensagem por Hader » Qua Mar 31, 2010 6:37 pm

Holy smoke... :twisted:




WalterGaudério
Sênior
Sênior
Mensagens: 13539
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
Agradeceu: 56 vezes
Agradeceram: 201 vezes

Re: Guerra das Malvinas

#909 Mensagem por WalterGaudério » Qua Mar 31, 2010 6:46 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:
Túlio escreveu:Ou li errado ou 'alguém' falou em MAIS DE UM sub ianque... :wink:
Bate no meu peito a firme esperança, que fosse o quarto submarino, um Oberon...
Sim Ilya..., havia um quarto elemento Oberon, com sotaque carioca, que em vários momentos ouviu bastante coisa...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: Guerra das Malvinas

#910 Mensagem por Rock n Roll » Qua Mar 31, 2010 6:58 pm

WalterGaudério escreveu:
Ilya Ehrenburg escreveu: Bate no meu peito a firme esperança, que fosse o quarto submarino, um Oberon...
Sim Ilya..., havia um quarto elemento Oberon, com sotaque carioca, que em vários momentos ouviu bastante coisa...
Oigalê !! Virei fã Tchê.
Só falta o Colorado não dar
uma de tambor na chuva hoje BAGUAL.

[082] [082] [082]

Debater é preciso !!!!!!!




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: Guerra das Malvinas

#911 Mensagem por Rock n Roll » Qua Mar 31, 2010 7:00 pm

Hader escreveu:Holy smoke... :twisted:

Santa Jamaica Batman....
[082] [082] [082]
Debater é preciso !!!




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: Guerra das Malvinas

#912 Mensagem por Rock n Roll » Qua Mar 31, 2010 7:29 pm

Em consideração aos companheiros de Fórum vou repetir a lista dos Subs ingleses um pouco mais detalhada.

Gasolina no fogo de chão indiada !!!!

1- Churchil & Valiant class:

1.1- Conqueror. Cmdte. Cdr. C. I. Wreford-Brown. 4,900 tons. Tripulação 103. Velocidade máx. 30 Nós. 32 torpedos Mark
24, modificados para o padrão Tigerfish.
1.2- Valiant. Cmdte. Cdr. T. M. Le Marchand. Idem.
1.3- Courageous. Cmdte. Cdr. R. T. N. Bent. Idem.


2- Oberon & Purpoise Class:

2.1 Onyx. Cmdte. Lt-Cdr. A. P. Johnson. 2,410 tons. 69 tripulantes. Velocidade máx. 12 Nós na superfície e 17 Nós
submerso. Torpedos Mark 24, modificados para o padrão Tigerfish. Quantidade de torpedos não divulgada.


3- Swiftsure class:

3.1- Spartan. Cmdte. Cdr. J. B. Taylor. 4,500 tons. tripulação 97. Velocidade máx 30 Nós. 25 torpedos Mark 24, modificados
para o padrão Tigerfish.
3.2- Splendid. Cmdte. Cdr. R. C. Lane-Nott. Idem.

Espero sinceramente ter colaborado para enriquecer o debate; Da mesma maneira como aprendo cada vez mais na beira desta fogueira digital compartilhando experiências.
Mas claro, aquelas passíveis de serem compartilhadas em público.
Sigo em breve para os domínios de Netuno. Mas volto.

[009] [009] [009]

Debater é preciso.




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Guerra das Malvinas

#913 Mensagem por Marino » Sáb Abr 03, 2010 10:46 am

Malvinas: Argentina acusa Reino Unido

No aniversário da guerra, presidente Cristina Kirchner diz que Londres desrespeita ONU

Monica Yanakiew



BUENOS AIRES. A tensão marcou o aniversário dos 28 anos do início da guerra entre argentinos e britânicos pela posse das Ilhas Malvinas. Ontem, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acusou o Reino Unido de agir como uma potência colonialista que, "pelo simples fato de ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, não respeita as suas resoluções". Ela prometeu continuar reivindicando o pequeno arquipélago no Atlântico Sul, que os britânicos chamam de Falkland Islands, e chamou de "ridículas" as insinuações de que os argentinos estariam prontos a invadir as Malvinas novamente.

Ontem, o jornal inglês "The Telegraph" alertava seus leitores sobre os riscos de passearem pelo centro de Buenos Aires, onde seriam realizadas marchas de protesto contra o Reino Unido. Passadas quase três décadas do início da guerra, as Malvinas voltaram a ser notícia com o anúncio de que empresas britânicas explorariam petróleo nas águas do arquipélago. Em fevereiro passado, Cristina Kirchner anunciou um decreto proibindo qualquer barco com destino às Malvinas de parar em portos argentinos. A presidente pediu e obteve o apoio dos países membros do Grupo do Rio (entre os quais o Brasil), que tampouco permitirão aos barcos britânicos utilizarem seus portos para se abastecerem. Com essa medida, ela espera encarecer a exploração de petróleo de tal forma que a inviabilize.

Desde 1998, suspeita-se que existe petróleo nas águas do Atlântico Sul. Mas na época o barril custava US$10. Hoje, com os preços em torno de US$70 o barril, vale a pena investir numa exploração cara, em mares frios e agitados. Estima-se que existam 60 milhões de barris de petróleo nas Malvinas.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: Guerra das Malvinas

#914 Mensagem por Marino » Seg Abr 12, 2010 12:02 pm

La Defensa británica de las Islas Malvinas
Abr-09-10 - por Ignacio J. Osacar (Coordinador de la Comisión de Defensa del CENM)

Las Islas Malvinas son territorios de ultramar del Reino Unido, y como tales, su defensa y seguridad es garantizada por la Defensa británica. Los otros territorios en el Atlántico Sur como las Georgias del Sur y las Sandwich del Sur, quedan también comprendidos dentro de la responsabilidad de las Fuerzas Armadas mediante la fuerza conjunta (Ejército Británico, Real Fuerza Aérea y Armada Real ) conocida como BFSA British Forces South Atlantic (BFSA).

Según algunas fuentes el gasto de Defensa de las Islas Malvinas es equivalente USD 657 millones en el año fiscal 2004/2005 lo que representaría el 0,03 del PBI británico.

El archipiélago tiene un gran valor estratégico por su posición geográfica relativa, ya que desde allí se puede ejercer el control unilateral del paso interoceánico Atlántico-Pacífico, constituyéndose en base de apoyo fundamental, como lo fue en la Primera Guerra Mundial, durante la Batalla de las Malvinas, en la Segunda Guerra Mundial en la Batalla del Rio de la Plata y durante la Guerra Fría por la intensa actividad de los submarinos misilísticos soviéticos que intentaban evadir la detección de la OTAN en el muy transitado Atlántico Norte.

En este aspecto las Islas Malvinas también se vinculan con el Canal de Panamá, ya que en la actualidad esta ruta debe ser necesariamente navegada por los portaviones clase Nimitz y Enterprise norteamericanos, los cuales por sus dimensiones, exceden la posibilidad de utilizar las esclusas del Canal, situación que cesará en 2015 cuando se concluyan las nuevas esclusas de mayor tamaño, actualmente en construcción.

No obstante, la amenaza de un sabotaje que deje fuera de servicio una o las dos esclusas por un tiempo significativo, sigue siendo un escenario que se ha considerado desde la abertura del Canal en 1914 hasta la fecha, pero la factibilidad de empleo de un explosivo nuclear incrementa gravemente los daños previsibles por una acción de ese tipo. Es por eso, que la larga ruta austral continuará siendo navegada por los grandes portaviones, ante la posibilidad que la amenaza pudiera concretarse sincronizadamente con una escalada de crisis internacional, que exigiera el rápido desplazamiento de portaviones, de una región del mundo a otra.

Las fuerzas militares británicas se encuentran concentradas en las instalaciones del Aeropuerto de la RAF (Real Fuerza Aérea) en Mount Pleasant, a 43 Km al Oeste de Puerto Argentino.

En 2009 el Secretario para las Fuerzas Armadas Bill Rammell declaró durante una interpelación en la Cámara de los Comunes, que hay destinados 1250 efectivos de las Fuerzas Armadas británicas en la Islas del Atlántico Sur, la mayoría en las Islas Malvinas y una pequeña guarnición en la isla Ascensión, y que esa cifra solo se modificaba por traslados individuales y de rotación de unidades durante el año. Estos efectivos son importantes comparativamente, ya que en los 14 territorios de ultramar británicos se encuentran desplegados un total de 4500 hombres y mujeres, entre personal militar, personal civil de la Defensa y empleados contratados localmente (1).

El aeropuerto RAF Mount Pleasant cuenta con sus propias instalaciones portuarias denominadas Mare Harbour, y la Armada Real mantienen un destructor o fragata permanentes en el Atlántico Sur (HMS York desde febrero 2010) y un buque de patrulla en aguas próximas al archipiélago (HMS Clyde hasta el 2012). Adicionalmente a los buques mencionados, el buque oceanográfico HMS Endurance se encuentra operando en la zona 6 meses al año.

Si bien no hay información oficial, se aprecia que habría por lo menos un submarino de ataque clase Swiftsure o Trafalgar de patrulla en el Atlántico Sur en todo momento. Estos submarinos disponen además de sus torpedos, de misiles crucero BGM-109 Tomahawk con un alcance de algo menos de 2500 Km.

El Ejército Británico tiene una guarnición en los cuarteles de Mount Pleasant con unos 500 efectivos rotativos integrados por una compañía de infantería, un escuadrón de ingenieros, un elemento de comunicaciones, un grupo logístico y otros servicios de apoyo. La defensa perimetral del aeropuerto y del puerto esta a cargo de estas tropas desde posiciones fuertemente organizadas.

La pista de Mount Pleasant fue construida para operar con aviones de grandes prestaciones de carga el puente aéreo Brize Norton-Mount Pleasant. En la actualidad estos vuelos son realizados con aviones Boeing 747 o 767 en leasing operados por compañías privadas.

La defensa aérea del archipiélago está a cargo de 4 Eurofighter Typhoon. Estos tienen asignada la misión secundaria de ataque a tierra en apoyo de las operaciones terrestres. La cantidad de hangares protegidos (16) permitirían hasta triplicar la dotación de cazas permanentes de ser necesario. El Tyhoon puede despegar, volar 1380 Km, cumplir una misión de 10 minutos y volver a su base de origen, sin reabastecimiento en vuelo.

Disponen de un avión cisterna Vickers VC10 para el reabastecimiento aéreo de los Typhoon y un Lockheed C-130 C-3 para el abastecimiento a tierra mediante lanzamiento de cargas aéreas y patrullaje marítimo.

El VC 10 permite que los cazas operen durante muchas más horas sobre el mar, pero fundamentalmente asegura continuar el vuelo hasta un aeropuerto de alternativa como Punta Arenas, en caso que las cambiantes condiciones meteorológicas australes les impidan regresar y aterrizar en su base.

En el caso del Hercules, es muy adecuado por su gran autonomía para la identificación y control de la actividad pesquera internacional, que es una preocupación prioritaria por la cantidad, proximidad, y continuos desplazamientos con que operan estos buques.

Completan los medios aéreos 2 helicópteros Sea King HAR3, que son empleados para transporte y misiones de búsqueda y rescate de corto y mediano alcance. El único CH 47 Chinook que operaba en esa base fue reasignado a Afganistán en 2006.

En 2009 el Secretario de Defensa Andrew Rosindel debió responder en la Cámara de los Comunes sobre la falta de helicópteros Chinook y Apache en las islas. La inexistencia de helicópteros de ataque y de transporte pesados es destacada como una debilidad, no solo para las tropas desplegadas en la actualidad sino también para los refuerzos estratégicos que se desplazarían en una emergencia.

El tiempo que demanda transportar los helicópteros necesarios y ponerlos en condiciones operativas puede afectar la movilidad de las tropas en forma significativa. La paradoja es que los británicos se encontrarían en una situación semejante a la que sufrieron las tropas argentinas en 1982 por la falta de estos críticos medios de movilidad táctica. Difícilmente esta limitación de las capacidades británicas pueda resolverse en lo inmediato, dado la cantidad de medios empeñados en Afganistán

Sin embargo la apreciación es que la inteligencia británica no asignaría capacidades a la Argentina para realizar operaciones anfibias o aeronavales que constituyan una amenaza seria y en consecuencia es altamente improbable que se produjera un combate terrestre que provocara que la falta de helicópteros se convirtiera en una vulnerabilidad.

Algunas fuentes afirman que aun hoy es factible desembarcar con un reducido equipo de fuerzas especiales anfibias y deambular durante bastante tiempo por las islas antes de ser detectados y capturados. Se aprecia que dicho plan estaría basado en la utilización de alguno de los miles de pesqueros multinacionales que operan en la zona. Si bien los objetivos de una operación de ese tipo serían de naturaleza política y psicológica, las consecuencias podrían ser más que embarazosas para el gobierno británico de turno.

La clave de la defensa de la isla es sin duda la importante capacidad de refuerzo estratégico de la Fuerza Conjunta de Reacción Rápida (JRRF), cuyos elementos o parte de los mismos se desplazarían al archipiélago con un corto preaviso, en caso de verificarse la probable materialización de una amenaza.

Esta fuerza fue diseñada para actuar en forma independiente con una sustentabilidad logística de hasta 6 meses, en el marco de una operación militar focalizada con carácter no permanente, de intensidad mediana, y de características nacional o multinacional. Sin embargo los requerimientos operacionales de los años 2008-2009 han empeñado gran cantidad de fuerzas en Irak y Afganistán por lo que han impedido construir las capacidades de la JRRF en forma completa. Es destacable que el Estado Mayor de la JRRF se ha mantenido muy activo durante el año pasado apoyando operaciones en forma directa o participando de planeamientos específicos: Irak, Afganistán Georgia, Congo, Sudan y las Islas Malvinas.

Se remarca la capacidad de ser transportadas en no más de 48 horas de las denominadas "Fuerzas Punta de Lanza" del Primer Escalón de la JRRF. Estas fuerzas cuentan con un "muy alto" grado de alistamiento, y estarían constituidas por: Un componente terrestre con 1/2 Compañías de Fuerzas Especiales (SAS/SBS), 1 Batallón de Royal Marines, 1 Batallón de Paracaidistas o Infantería Ligera. El componente naval serían 2 destructores/fragatas, 1 submarino nuclear de ataque y 1 buque logístico de la Flota Real Auxiliar. El componente aéreo contaría con 12 aviones de combate y algunas aeronaves de apoyo.

La situación de las Islas Malvinas no se ha modificado en lo que respecta a sus previsiones para satisfacer la determinación británica de defender militarmente su soberanía hasta tanto lo deseen sus súbditos isleños. Estas previsiones no han disminuido con los años a pesar de la pérdida progresiva de las capacidades ofensivas argentinas, las que constituirían aparentemente la principal amenaza militar con que se enfrentarían en esas latitudes aunque en un cambiante escenario internacional podrían no ser las únicas.

Notas:

1.La presencia británica sobre las grandes rutas oceánicas evidencia que el Reino Unido puede ejercer controles sobre estas de ser necesario en forma unilateral:
En el Océano Atlántico Norte y Mar Caribe: Isla Anguilla, Islas Vírgenes, Islas Caimán, Isla Montserrat, Turcos y Caicos.

En el Océano Atlántico Norte: Islas Bermudas

En el Atlántico Sur: Islas Malvinas

Sandwich Sur-Georgias Sur

Islas Ascensión- Santa Helena-Tristán da Cunha

En la Antártida: Territorio Antártico Británico

En el Océano Pacífico: Isla Pitcairn

En el Océano Indico: Diego García

En el Mar Mediterraneo: Bases Soberanas de Akrotiri y Dhekelia (Chipre)

En la Península Ibérica: Gibraltar.

Totalizan una superficie de 1.728.000 Km2 con 260.000 habitantes




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: Guerra das Malvinas

#915 Mensagem por Rock n Roll » Qui Abr 22, 2010 4:39 pm

Alguém observou em qualquer tipo de mídia a desmobilização das unidades empenhadas na campanha offshore nas Falvinas / Malklands ? Lembrando que algumas agências de notícias, especialmente inglesas, se apressaram em divulgar a "decepção" das perspectivas iniciais.
Se uma sonda dessas custa até US$ 180 K /dia, imaginem o "prejuízo" destas empresas batendo em "poços decepcionantes" por dois meses pelo menos ?

Holy smoke screen Batman...
Debater é preciso.
[005] [005] [005]




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Responder