Lisboa, 28 Mar (Lusa) -- A Força Aérea Portuguesa (FAP) desmentiu hoje que a AugustaWestland lhe tenha entregue algum relatório sobre os incidentes registados com os seus helicópteros HE101, mantendo-se também a actual situação de "prontidão baixa" porque só tem operacionais cinco aeronaves.
Uma fonte da empresa, no Reino Unido, disse à agência Lusa que o relatório com a sua investigação sobre um incidente com um HE101 em São Jorge, nos Açores, já tinha sido concluído e entregue à Força Aérea Portuguesa e que "nada de anormal" tinha sido detectado na aeronave acidentada.
Por outro lado, a empresa afirmou que, ainda na semana passada, oito dos 12 helicópteros HE101 Merlin da FAP estavam operacionais, o que a Força Aérea hoje desmentiu categoricamente.
"No último semestre, nunca tivemos mais de cinco (de um total de 12) unidades operacionais" por falta de sobressalentes, confirmou à Lusa uma fonte da Força Aérea Portuguesa.
A fonte acrescentou ainda que o fabricante tem ultrapassado o tempo considerado razoável para entregar as peças e equipamentos enviados para reparação pela Força Aérea.
O relatório preliminar da FAP ao incidente com um HE101 nos Açores sustenta, ao contrário do que diz o fabricante, que "não houve erro humano" e que o problema se ficou a dever a falha de instrumentos da aeronave.
A Esquadra 751 da FAP dispõe em estado de alerta de dois helicópteros na Base das Lajes (Ilha Terceira), um no Porto Santo (Madeira) e outro no Montijo (Continente), restando apenas um de reserva, o que "realmente torna difícil cumprir a missão", nomeadamente de busca e salvamento, treino, voos de teste e qualificações.
A Força Aérea Portuguesa continua a aguardar a investigação do fabricante para depois concluir a sua própria investigação, disse à Lusa um porta-voz da FAP.
Em Janeiro, a Lusa informou, citando fontes da aeronáutica, que os helicópteros da Força Aérea Portuguesa que tinham tido incidentes nos Açores e no Montijo não dispunham de caixas negras para registar parâmetros de voo, pelo que apenas existia a versão dos pilotos sobre o que efectivamente correu tecnicamente mal nos dois incidentes, já que o fabricante diz «não ter detectado» qualquer anomalia.
No incidente em São Jorge, Açores, com um EH101 Merlin, cinco pessoas de uma equipa médica ficaram feridas com alguma gravidade, nomeadamente dois bombeiros, duas enfermeiras e uma médica que habitualmente acompanham o transporte de feridos inter-ilhas.
O porta-voz da AgustaWestland, fabricante daqueles helicópteros, Geoff Russell, confirmou em Janeiro à Lusa que a sua empresa tinha aberto um inquérito aos incidentes e que os aparelhos da FAP não possuiam as caixas negras.
"Os helicópteros da FAP não têm caixas negras mas um Sistema de Monitorização de Segurança e Uso [HUMS na sigla inglesa], como todos os EH101, que controla e regista informação de todos os voos que depois é analisada", disse, na ocasião, o porta-voz da AugustaWestland.
A diferença é que "esta informação não está armazenada numa caixa negra", ou seja, numa caixa à prova de fogo e de choque.
Assim, no caso de um acidente grave, como o ocorrido nos Açores, esta informação pode ser perdida. "Depende da gravidade do acidente, pois não está numa caixa à prova de choque e incêndio", confirmou a fonte.
O HUMS "monitoriza constantemente temperaturas, pressões, níveis de vibração, a potência dos motores e diverso tipo de informação de voo", esclareceu.
O HUMS e a caixa negra "são dois sistemas diferentes", explicou, acrescentando que a informação registada pelo HUMS é recolhida no final de cada voo e é um procedimento de manutenção. O computador analisa a informação e monitoriza quaisquer alterações e, através dessa análise, é possível identificar problemas possíveis, por exemplo, na transmissão ou no rotor, muito antes de eles se tornarem numa ameaça para a segurança".
"Há sistemas de caixa negra disponíveis para helicópteros mas a sua instalação não é muito comum", disse.
O chefe do Estado-Maior General da Força Aérea admitiu esta semana, numa entrevista à RDP, a possibilidade de reactivação da antiga frota de helicópteros PUMA, se isso se tornar necessário para que a FAP cumpra as missões que lhe estão atribuídas e as que são aleatoriamente solicitadas.
Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Defesa: Apenas cinco de 12 helicópteros HE101 Merlin voam - FAP
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
http://www.diarioinsular.com/index.php? ... Abril_2008Fica apenas um EH101 “Merlin”
Quatro SA-330 “Puma” em Maio nas Lajes
Um ano e meio depois, os SA-330 “Puma” vão regressar aos Açores. A chegada dos helicópteros está prevista para antes do fim de Maio.
Quatro aeronaves do tipo SA-330 “Puma” vão regressar à Base Aérea n.º 4, nas Lajes, antes do final do próximo mês de Maio, soube o DI de fonte militar.
Os aparelhos, que ainda se encontram em fase final de “afinação”, em Beja, começaram a operar nos Açores a 30 de Novembro de 1976, tendo deixado a Região a 30 de Novembro de 2006, ou seja, três décadas após a sua chegada.
Os “Pumas” voltam aos Açores por razões que ainda não foram oficialmente anunciadas, mas que se poderão prender com os baixos custos da sua operacionalidade em relação aos EH101 “Merlin”.
Outra das razões poderá ter a ver com o incidente ocorrido na ilha de S.Jorge, em Novembro do ano transacto, que provocou ferimentos graves numa médica terceirense que se encontrava a bordo.
As causas do acidente, de acordo com a Força Aérea Portuguesa, prenderam-se com problemas no computador de bordo, coisa que a empresa construtora tem vindo a negar, pelo que o acidente ocorrido em são Jorge não tem, por enquanto, causas definitivas.
Os EH101 “Merlin” foram apresentados nos Açores, a 30 de Novembro de 2006, como sendo aeronaves com o dobro da capacidade em peso e alcance, o que foi considerado como uma forma de melhorar em muito a prestação de serviço da Força Aérea na Região.
Quando DI anunciou, a 12 de Fevereiro passado, a notícia do regresso dos “Pumas”, esta foi considerada por fontes militares como “algo de ridículo e um retrocesso tecnológico”.
A realidade agora, pelo menos dada a ocorrência de imponderáveis, é que os “Pumas” vão mesmo regressar aos Açores.
2.635 VIDAS
Os SA-330 “Puma”, ao longo das suas missões nos ares dos Açores, contabilizaram um recorde de salvamento de 2.635 vidas.
Com menor capacidade de transporte, menor velocidade de cruzeiro e menos conforto do que os “Merlin” que os substituíram, o único acidente ocorrido com os “Pumas” prende-se com uma aterragem forçada, mas sem consequências, no ilhéu do Topo, em São Jorge.
SEM ESQUADRA 711
DI sabe, também de fonte militar, que a vinda de quatro aeronaves “Puma” para a Base das Lajes não vai levar a que a Esquadra 711, os “Albatrozes”, seja reactivada.
Triste sina ter nascido português
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Os "novos" helis SAR Portugueses:
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Semanário Sol - Sexta-feira 25 de Abril de 2008
Política & Sociedade
Multa de cinco milhões
Pedido do Governo para adiar recepção de helicópteros NH90 sai caro
Helena Pereira e Carlos Ferreira Madeira
O Governo terá que pagar cinco milhões de euros de "multa" por ter pedido o adiamento da entrega dos helicópteros NH90 ao Exército. Os primeiros aparelhos encomendados à NAHEMA, a agência da NATO responsável pelo programa dos NH90, deviam chegar já este ano, mas a recepção foi adiada para 2012.
O pedido do Governo, comunicado em 2006, vai penalizar os cofres do Estado em cinco milhões de euros, dinheiro extra que terá de ser pago entre 2008 e 2010, soube o SOL. O NH90 faz parte de um projecto militar cooperativo de países europeus da NATO, no qual Portugal decidiu participar desde o início. Porém, o Governo tem vindo a atrasar o pagamento das prestações, chegando mesmo a acumular uma dívida de 23 milhões de euros em 2006.
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) explicou ao SOL que o adiamento na entrega dos aparelhos foi solicitado "por razões de operacionalidade e coerência de funcionamento da Unidade de Aviação Ligeira". Isto significa que o Governo só quer os NH90 - helicópteros médios - após receber os helicópteros ligeiros. Sucede que o fornecimento dos "helis" ligeiros está muito atrasado. Chegou a haver um contrato assinado com a Eurocopter para o fornecimento de nove aparelhos EC-635, que foi rescindido pelo Governo PSD-CDS em 2002.
O actual Governo ainda não anunciou a abertura de novo concurso e muito dificilmente o Exército receberá os helicópteros ligeiros antes de 2012 - ano que coincide com o fim da legislatura do Executivo que sair das eleições de Outubro de 2009. A menos que, como o SOL noticiou na semana passada, o MDN opte por um ajuste directo e compre helicópteros A-109 à AgustaWestland - empresa que vendeu os "helis" EH-101, paralisados por falta de manutenção.
Se o Governo decidir, em 2012, pedir novo adiamento da entrega dos NH90, terá de pagar nova penalização. De acordo com o calendário negociado com a NAHEMA, Portugal receberá dois NH90 em 2012, três em 2013 e cinco em 2014. Na prática e para efeitos de contabilidade, a despesa só dispara no final da próxima legislatura - o que ajudará o próximo Governo a controlar o défice.
Paulo Portas rescindiu o contrato com a Eurocopter e ponderou desistir dos NH90 para escolher um helicóptero que substituísse estes dois tipos. E chegou a cancelar o pagamento de prestações à NAHEMA, contra a vontade do Exército. Contudo, se Portugal saísse do programa poderia ter que pagar mais de 15 milhões de euros. Por isso, o Executivo retomou as prestações.
Política & Sociedade
Multa de cinco milhões
Pedido do Governo para adiar recepção de helicópteros NH90 sai caro
Helena Pereira e Carlos Ferreira Madeira
O Governo terá que pagar cinco milhões de euros de "multa" por ter pedido o adiamento da entrega dos helicópteros NH90 ao Exército. Os primeiros aparelhos encomendados à NAHEMA, a agência da NATO responsável pelo programa dos NH90, deviam chegar já este ano, mas a recepção foi adiada para 2012.
O pedido do Governo, comunicado em 2006, vai penalizar os cofres do Estado em cinco milhões de euros, dinheiro extra que terá de ser pago entre 2008 e 2010, soube o SOL. O NH90 faz parte de um projecto militar cooperativo de países europeus da NATO, no qual Portugal decidiu participar desde o início. Porém, o Governo tem vindo a atrasar o pagamento das prestações, chegando mesmo a acumular uma dívida de 23 milhões de euros em 2006.
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) explicou ao SOL que o adiamento na entrega dos aparelhos foi solicitado "por razões de operacionalidade e coerência de funcionamento da Unidade de Aviação Ligeira". Isto significa que o Governo só quer os NH90 - helicópteros médios - após receber os helicópteros ligeiros. Sucede que o fornecimento dos "helis" ligeiros está muito atrasado. Chegou a haver um contrato assinado com a Eurocopter para o fornecimento de nove aparelhos EC-635, que foi rescindido pelo Governo PSD-CDS em 2002.
O actual Governo ainda não anunciou a abertura de novo concurso e muito dificilmente o Exército receberá os helicópteros ligeiros antes de 2012 - ano que coincide com o fim da legislatura do Executivo que sair das eleições de Outubro de 2009. A menos que, como o SOL noticiou na semana passada, o MDN opte por um ajuste directo e compre helicópteros A-109 à AgustaWestland - empresa que vendeu os "helis" EH-101, paralisados por falta de manutenção.
Se o Governo decidir, em 2012, pedir novo adiamento da entrega dos NH90, terá de pagar nova penalização. De acordo com o calendário negociado com a NAHEMA, Portugal receberá dois NH90 em 2012, três em 2013 e cinco em 2014. Na prática e para efeitos de contabilidade, a despesa só dispara no final da próxima legislatura - o que ajudará o próximo Governo a controlar o défice.
Paulo Portas rescindiu o contrato com a Eurocopter e ponderou desistir dos NH90 para escolher um helicóptero que substituísse estes dois tipos. E chegou a cancelar o pagamento de prestações à NAHEMA, contra a vontade do Exército. Contudo, se Portugal saísse do programa poderia ter que pagar mais de 15 milhões de euros. Por isso, o Executivo retomou as prestações.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
com esta novela toda nunca virão é quaisquer helicópteros, tou mm a ver
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=672MILITARES PORTUGUESES NO CHADE RECEBEM VISITA DO MINISTRO DA DEFESA NACIONAL E DO GENERAL CEMGFA
O contingente militar português no Chade recebeu no dia 6 de Maio, pelas 11H00 locais, a visita do Ministro da Defesa Nacional, Doutor Nuno Severiano Teixeira, que se fez acompanhar do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Valença Pinto, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luís Araújo.
As altas entidades foram recebidas pelo Comandante da Força da EUFOR, Brigadeiro-General Jean-Philippe Ganascia, e pelo Comandante da Força Nacional Destacada FND, Tenente-Coronel Tito Mendonça. Após deslocação ao aquartelamento de apoio ao contingente nacional, Camp Europa, foi efectuada uma apresentação sobre a situação operacional na área de operações pelo comandante da FND seguindo-se uma visita às instalações e um almoço onde houve oportunidade para contactar com os militares em missão.
No âmbito de outros contactos de natureza política decorram encontros com o Primeiro-Ministro e com o Ministro dos Negócios Estrangeiros Chadiano e também com o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas e Chefe da Missão das Nações Unidas na República Centro Africana e no Chade - MINURCAT, Dr. Victor da Silva Ângelo.
Desde 15 de Março de 2008, que a FND, integrada na missão da EUFOR TCHAD/RCA, iniciou a sua participação no Teatro de Operações que terá uma duração de dois meses. Este contingente é constituído por uma aeronave C-130, respectiva tripulação e equipa de apoio em terra, num total de 30 militares da Força Aérea Portuguesa que estão estacionados em N’Djamena. A força nacional conta ainda, desde 03 de Dezembro de 2007, com dois oficiais colocados no Quartel-General Operacional em Paris (Mont Valérien).
A FND com base de estacionamento em N’Djamena tem como missão o Transporte Aéreo Táctico em apoio logístico às operações da ONU e da EUFOR. Os movimentos aéreos decorrem entre a capital do Chade e Abéche, localidade onde ficará estacionado o quartel-general da Força Militar da EUFOR.
No decurso da presente missão a FND já efectuou cerca de 80 horas de voo, tendo para o efeito transportado 784 passageiros, cerca de 300 toneladas de carga e 15 viaturas.
08MAI08
Fotos: FND Chade
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
por acaso estive para comentar que o gajo é grande para caraças e nessa foto parece um cogumelo, mas não o fiz para não levar porrada do cabeça
mas lá que é parecido...
desculpa pórtinhas, a culpa é do zawevo
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Mas se é verdade...
Muito os politicos Portugueses adoram andar de camuflado, se não fossem de esquerda até começavam a dizer coisas.
Muito os politicos Portugueses adoram andar de camuflado, se não fossem de esquerda até começavam a dizer coisas.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
um cogumelo camuflado com perninhas
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Diário de Leiria, 29/04/2008
Força Aérea investe 245 mil euros em três abrigos para F-16
O Ministério da Defesa Nacional, através da Força Aérea Portuguesa, vai investir 245 mil euros na construção de três abrigos (weather shelters) para aviões F-16 estacionados na Base Aérea de Monte Real.
A previsão é que as obras arranquem no segundo semestre deste ano, sendo as infra-estruturas construídas a Noroeste da pista. Estes três pequenos hangares - cada um tem capacidade para albergar uma aeronave -, terão como finalidade resguardar os aviões das intempéries, pelo facto de estarem equipamentos com material muito sensível. Para além das aeronaves, os espaços ficam com capacidade para ser feita a manutenção mecânica dos aparelhos.
“A base necessitava destes abrigos, porque algumas aeronaves encontram-se estacionadas, em grupo, nos hangares grandes”, explicou Manuel Rolo, comandante da BA5.
Apesar deste investimento, o número de abrigos continua a ser “insuficiente” para a quantidade de aeronaves existentes na base. “Se fossemos um País rico teríamos um hangare para cada avião, mas, como não somos, temos de fazer o investimento de forma faseada”, acrescenta o comandante.
Obras de remodelação dos edifícios
Paralelamente ao investimento nos abrigos, o comandante adianta que ultimamente a base tem-se transformado num ‘estaleiro’, devido às obras de remodelação efectuadas em alguns edifícios, construídos na década de 50, e na própria pista, que também foi sujeita a uma intervenção.
Com as obras que têm sido realizadas, diz Manuel Rolo, a base ficará cada vez mais operacional nas várias vertentes, por ser aquela onde estão estacionados os aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa e uma das mais importantes da NATO.
Recorde-se que entre o dia 1 de Novembro e 15 de Dezembro do ano passado, quatro F-16 da BA5, estacionados na Ba5, fizeram a vigilância e policiamento do espaço aéreo dos países bálticos, desde que a Rússia deixou de patrulhar os céus da Estónia, Letónia e Lituânia.
Estes três países integraram recentemente a Aliança Atlântica (NATO).
- Rui Elias Maltez
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Foto do mês da página da FAP:
O Primeiro C-295 (16702) da FAP nos Açores
_____________________
Entretanto, a Esquadra 501 "Bizontes", que opera o grupo de aviões de tranporte C-130H da FAP tem uma página na net:
http://www.emfa.pt/www/po/esq501bisontes/
B.A. nº 6 (Montijo)
O Primeiro C-295 (16702) da FAP nos Açores
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