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Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 6:55 pm
por ciclope
Essa foi boa. :mrgreen:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 7:28 pm
por knigh7
Piffer, em azul, ok?
Piffer escreveu:
knigh7 escreveu:
Piffer,

1-O que é PC de Bda? Ponto de Contato?

Um moderno caça é capaz de lançar um míssil anti-carro (como um Maverick) a 15, 20 km de distância. As Bdas de uma Div. de Exército não podem estar distante 15, 20 Km uma da outra, ou seja, não seria interessante, numa Bda, haver AAAe a média altura?

Ei pessoal: o TOR M2 é excelente. O problema dele é que é limitado a 6.000m de altura. Ele não seria problema, por exemplo, para os Su30 Venezuelanos. Eles atacariam blindados eficazmente, com Kh 29-o equivalente ao Maverick (não sei se a Venezuela possui, mas não importa, ela pode adquirir), a 15.000m de altura...
É Posto de Comando.

Este avião que estáa 15 ou 20 km para lançar um míssil será engajado inicialmente pela Defesa Aérea, a cargo da FAB, e posteriormente pelo GAAAe de média altura.
As frentes de combate são extensas, e a FAB não tem condições de fazer PAC o tempo todo nas frentes de combate. Um Su30 pode atacar eficazmente de dia ou noite, 24h, adentra na zona de conflito a Mach 2, lançar suas bombas e sair. O Exército não pode ficar dependente da ajuda da FAB, embora, obviamente ela possa e deva auxiliar.

Temos que lembrar que nunca estaremos sozinhos no combate. Simplesmente trazer armas de média altura para a brigada é uma solução simplista. O Elemento de Defesa Aérea da Divisão trabalha dentro do COT, que reúne mais um monte de gente (Artilharia, AvEx, G Elt, Av Aerotática) e o trabalho de todo esse povo tem que ser coordenado.

Como eu já falei no caso do batalhão, se a brigada necessitar de uma cobertura adicional ou se ele estiver muito distante da Divisão, o GAAAe pode passar um bateria para esta brigada específica.
É comum uma Brigada ficar a 15, 20 km de distância uma da outra. Na prática, uma D. E. terá de deslocar uma bateria AAAe de média altura para cada Brigada, caso o Exército queira ter uma proteção efetiva para as suas Forças

Mas a idéia que tem que ficar é que a AAAe de média altura não defende pontos específicos no campo de batalha. Isso é trabalho da baixa altura. A média altura defende grandes áreas, complementando o trabalho da defesa aérea da FAB.
Com base nos caças e seus armamentos de 4ªgeração, eles atacam eficientemente acima dos 15.000pés, como no conflito de Kosovo, aliás há 10 anos atrás. AAAe até 15.000 pés hoje em dia somente é eficaz contra helicópteros, turboélices de asa fixa ou contra Forças Aéreas sucateadas, como a da Argentina, Bolívia e Paraguai.
Abraços,
Abraços

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 7:35 pm
por knigh7
U-27 escreveu:
knigh7 escreveu:O Tor vai ficar enxugando gelo então....não vai cortar o mal pela raiz, e fatalmente será ineficaz. Ele seria bom para abater misseis de cruzeiro, protejendo alvos estratégicos, não mísseis antitanques.
não pq os misseis acabam e são mais caros que os do tor

é uma forma de defesa
Se nossa AAAe apenas tentar livrar as bombas, e não o vetor, ela terá baixa eficiência.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 7:43 pm
por Wolfgang
Knight, me explique como um caça pode entrar em determinado TO a Mach2 com uma penca de bombas nas asas. Não faz Mach 2.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 8:26 pm
por Carlos Mathias
Si estas ablando de el F-16-Chuck, si lo pude hacer-lo a mach 5, sin motor, solamente con el embalo descendo los Andes.
Esto lo vi em "Jane's all fighters off the word" and beyond. Esto "beyond" es de lo Chuck plane.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 9:22 pm
por brisa
Pero no lo creo...... e esto a que si refiere es el D ou el S...... :lol: :lol: :lol:

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 9:42 pm
por Piffer
O Exército não pode ficar dependente da ajuda da FAB, embora, obviamente ela possa e deva auxiliar.
Como eu falei antes, a gente não está sozinho no combate. O EB tem que deixar a FAB fazer a parte dela e acreditar que ela irá fazer. Senão daqui a pouco, o Exército começa a comprar caças melhores que os da FAB para fazer o trabalho dela.
Com base nos caças e seus armamentos de 4ªgeração, eles atacam eficientemente acima dos 15.000pés, como no conflito de Kosovo, aliás há 10 anos atrás. AAAe até 15.000 pés hoje em dia somente é eficaz contra helicópteros, turboélices de asa fixa ou contra Forças Aéreas sucateadas, como a da Argentina, Bolívia e Paraguai.
Não é 15000 ft. É 15000 metros ou 45000 pés. Bem mais alto que qualquer ataque aerotático.

Mas eu insisto novamente na questão da coordenação. Eu não tenho como lançar um míssil da 30 ou 40 km de distância sem ter um alvo identificado positivamente como hostil e designado pelo CDAT da FAB. Não dá para atirar em todos os plots que aparecem na tela do radar.

Abraços,

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 10:28 pm
por knigh7
Wolfgang escreveu:Knight, me explique como um caça pode entrar em determinado TO a Mach2 com uma penca de bombas nas asas. Não faz Mach 2.
´
Fábio,

O Sukoi pode carregar 8 Ton de Bombas. Embora eu não tenha parâmetros de velocidade com ele carregado, acredito que com apenas 1/4 de capacidade de carga bélica (2 ton) ele possa fazer isso, já que ele atinge mach 2.35. E faria um bom estrago, ainda mais se for em conjunto com mais caças. Com apenas 5 caças, despejariam 10 Ton de bombas...
Mas não precisa penetrar a mach 2 para dificultar a reação. A 1.800Km/h ele percorreria 300Km em 10 minutos...

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 10:47 pm
por knigh7
Piffer escreveu:
O Exército não pode ficar dependente da ajuda da FAB, embora, obviamente ela possa e deva auxiliar.
Como eu falei antes, a gente não está sozinho no combate. O EB tem que deixar a FAB fazer a parte dela e acreditar que ela irá fazer. Senão daqui a pouco, o Exército começa a comprar caças melhores que os da FAB para fazer o trabalho dela.

Com base nos caças e seus armamentos de 4ªgeração, eles atacam eficientemente acima dos 15.000pés, como no conflito de Kosovo, aliás há 10 anos atrás. AAAe até 15.000 pés hoje em dia somente é eficaz contra helicópteros, turboélices de asa fixa ou contra Forças Aéreas sucateadas, como a da Argentina, Bolívia e Paraguai.
Não é 15000 ft. É 15000 metros ou 45000 pés. Bem mais alto que qualquer ataque aerotático.

Mas eu insisto novamente na questão da coordenação. Eu não tenho como lançar um míssil da 30 ou 40 km de distância sem ter um alvo identificado positivamente como hostil e designado pelo CDAT da FAB. Não dá para atirar em todos os plots que aparecem na tela do radar.

Abraços,
(no tocante a 15.000pés eu estava dando o exemplo dos ataques no conflito de Kosovo. Não sei mudaram o parâmetro ara 18.000pés, ou se a fonte de onde li trocou 18 por 15.).

Mas aí entra o conceito de Guerra NCW, onde um elemento que detecta compartilha os dados com a Força. E a ordem de abater poderia ser dada pelo Comando Divisionário ou algo acima dele.

Um sistema como o Pantsir, móvel, autônomo, com radar, detecta um alvo de 2m^2 de RCS a 36Km, trava a 28Km e pode abater um caça a 15Km de altura. Numa Brigada um veículo desses seria extremamente importante.
É uma pena terem cogitado o Tor e não o Pantsir.

Atenciosamente

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 11:00 pm
por Enlil
Acho q nenhum caça até 4ºG alcança velocidades muito acima de mach com cargas externas, sobretudo bombas...

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Seg Jul 27, 2009 11:16 pm
por Piffer
knigh7 escreveu:
(no tocante a 15.000pés eu estava dando o exemplo dos ataques no conflito de Kosovo. Não sei mudaram o parâmetro ara 18.000pés, ou se a fonte de onde li trocou 18 por 15.).

Mas aí entra o conceito de Guerra NCW, onde um elemento que detecta compartilha os dados com a Força. E a ordem de abater poderia ser dada pelo Comando Divisionário ou algo acima dele.

Um sistema como o Pantsir, móvel, autônomo, com radar, detecta um alvo de 2m^2 de RCS a 36Km, trava a 28Km e pode abater um caça a 15Km de altura. Numa Brigada um veículo desses seria extremamente importante.
É uma pena terem cogitado o Tor e não o Pantsir.

Atenciosamente
As informações são compartilhadas... Isso já é feito há muito tempo (por meios toscos, mas é feito).

Mas a direção das informações é que está errada. Quem vai ver primeiro não é o radar do Pantsir e sim o E-99. Depois o radar do GCC da FAB. O fogo vai ser designado bem antes do Pantsir plotar o alvo no seu radar. Se ele estiver no GAAAe divisionário, tem um elo da cadeia a menos.

Se estiver na Brigada:
- tem um elo a mais na cadeia de comando,
- tem uma tralha logística a mais para ser levada muito próxima da linha de contato,
- tem elementos de coordenação que não existem no nível da brigada que terão que ser criados,

Tudo isso para lançar um míssil mais tarde e com um ganho de alcance mínimo.

Abraços,

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 9:57 am
por Marino
Postei no tópico sobre aviação do EB, mas cabe aqui também:
Katiucha

Luiz Carlos Azedo

Uma comitiva do Exército está na Rússia negociando acertos finais da compra de 12 helicópteros de ataque, modelo Mi-35 Hind, considerado uma espécie de fortaleza voadora. Os militares tentam acertar os detalhes do pacote de armas, com interesse principalmente por mísseis antiaéreos de última geração, de fabricação russa ou chinesa. O investimento estimado é de US$ 300 milhões.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 10:34 am
por irlan
Os da Fab viram com armamentos?, e marino, porque também não grifou que pode ser de origem chinesa? :)

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 10:44 am
por Guerra
knigh7 escreveu: Um moderno caça é capaz de lançar um míssil anti-carro (como um Maverick) a 15, 20 km de distância. As Bdas de uma Div. de Exército não podem estar distante 15, 20 Km uma da outra, ou seja, não seria interessante, numa Bda, haver AAAe a média altura?
Defesa antiaerea é igul defesa anticarro. Tem que existir uma mentalidade em todos os escalões.

No projeto de reestruturação das brigadas blindadas esta previsto a criação de baterias antiaereas nos GAC ap. Dizem que já esta no QCP (no papel).
Pelo pouco que eu sei, é empregado uma seção só para defender para defender o PC da BDA. Não é pouca coisa.
Eu acho que é por ai o papel da brigada. O restante (os fuzileiros) tem haver medidas passivas, dispersão, camuflagem etc.

Uma brigada para manobrar precisa de um numero "x" de horas (não me lembro quanto) de superioridade aerea, antes da operação durante e depois. Acho que sem isso não tem arma antiaerea que dê jeito.

Re: O futuro da AAAe no Brasil

Enviado: Ter Jul 28, 2009 10:46 am
por Marino
irlan escreveu:Os da Fab viram com armamentos?, e marino, porque também não grifou que pode ser de origem chinesa? :)
:wink: