Irã tem como se defender de Israel?

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Edu Lopes
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#91 Mensagem por Edu Lopes » Qui Ago 16, 2007 11:08 am

rodrigo escreveu:Israel e EUA assinam acordo de US$ 30 bi em ajuda militar

Da France Presse

16/08/2007
08h59-Israel e Estados Unidos assinam nesta quinta-feira, em Jerusalém, um protocolo de acordo sobre um aumento de cerca de 25% da ajuda militar americana ao Estado hebreu. O socorro norte-americano vai significar 30 bilhões de dólares nos próximos dez anos.

"Esses 30 bilhões de dólares de ajuda militar constituem um investimento na paz, que não poderá ser obtida sem um Israel forte", afirma o número três do Departamento de Estado americano, Nicolas Burns, durante a cerimônia de assinatura na sede do ministério israelense das Relações Exteriores.

Burns também disse que o acordo de ajuda não está acompanhado de qualquer restrição sobre seu uso porque os Estados Unidos têm uma grande confiança no governo israelense.

O dirtor do Banco de Israel, Stanley Fischer, classificou o protocolo de 'acordo extraordinário'. "Este acordo reforçará a determinação de Israel de continuar com seus programas em termos de defesa e economia", enfatiza.

http://noticias.correioweb.com.br/mater ... &sub=Mundo

Tinha criado um tópico com essa notícia. Não tinha visto que o rodrigo tinha postado aqui. Deletei.




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#92 Mensagem por joaozinho » Qua Set 19, 2007 5:57 pm

Irã cogita bombardear Israel, mas ocidentais duvidam da possibilidade

TEERÃ (AFP) - O general Mohammad Alavi, das Forças Aéreas iranianas, afirmou nesta quarta-feira que o Irã pode bombardear Israel caso seja atacado.

"Nós temos um plano segundo o qual, na eventualidade de um gesto louco do regime israelense, os bombardeiros iranianos poderiam realizar um ataque em represália contra o território israelense", avisou o general Allavi, citado pela agência de notícias Fars.

Israel declarou "levar estas ameaças a sério". "Nós ouvimos as declarações raivosas e belicosas vindas dos dirigentes iranianos", de acordo com o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Mark Regev.

Os Estados Unidos consideraram as declarações como "não construtivas", "quase uma provocação iraniana".

A Força Aérea iraniana é considerada obsoleta pelos especialistas militares ocidentais. Seus aviões ainda em serviço foram comprados dos Estados Unidos antes da Revolução Islâmica de 1979.

O general mencionou o poder de fogo iraniano, que contaria com mísseis, e completou: "nós podemos atacar com nossos aviões de caça e responder ao seu ataque improvável com um ataque aéreo em seu território".

Estes comentários foram feitos pouco depois que o chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner, provocou certo tumulto ao falar do risco de uma "guerra" com o Irã, se Teerã não suspender seu programa nuclear.

Analistas ocidentais consideram a possibilidade de Israel realizar um ataque aéreo sobre as instalações nucleares iranianas, nos moldes do que foi a operação "Ópera". Na ocasião, aviões israelenses destruíram a central nuclear iraquiana de Osirak, em 1981.

O Estado hebreu não confirma a existência de tais planos, mas tem repetido que a perspectiva de o Irã ter uma arma nuclear é "inaceitável".

A força aérea israelense dispõe de aviões de caça táticos F15 e caças multifuncionais F16, de origem americana, assim como aviões-tanque e bombas.

Por outro lado, o Irã conta com 287 aviões, entre os quais alguns F-14 comprados antes da Revolução de 1973 e outros F-4 e F-5, que datam dos anos 60. Têm ainda aparelhos soviéticos MiG-29, chineses F-7 derivados do MiG-21, além de alguns Mirage F-1. Nenhum deles tem capacidade para atacar Israel e voltar para território iraniano.

Além disso, uma operação como a mencionada pelo Irã, para ser possível, teria que violar o espaço aéreo de países como o Iraque, cujo céu é dominado pelos Estados Unidos, ou de aliados americanos, como a Arábia Saudita ou a Jordânia.




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#93 Mensagem por WalterGaudério » Qua Set 19, 2007 7:11 pm

Edu Lopes escreveu:
rodrigo escreveu:Israel e EUA assinam acordo de US$ 30 bi em ajuda militar

Da France Presse

16/08/2007
08h59-Israel e Estados Unidos assinam nesta quinta-feira, em Jerusalém, um protocolo de acordo sobre um aumento de cerca de 25% da ajuda militar americana ao Estado hebreu. O socorro norte-americano vai significar 30 bilhões de dólares nos próximos dez anos.

"Esses 30 bilhões de dólares de ajuda militar constituem um investimento na paz, que não poderá ser obtida sem um Israel forte", afirma o número três do Departamento de Estado americano, Nicolas Burns, durante a cerimônia de assinatura na sede do ministério israelense das Relações Exteriores.

Burns também disse que o acordo de ajuda não está acompanhado de qualquer restrição sobre seu uso porque os Estados Unidos têm uma grande confiança no governo israelense.

O dirtor do Banco de Israel, Stanley Fischer, classificou o protocolo de 'acordo extraordinário'. "Este acordo reforçará a determinação de Israel de continuar com seus programas em termos de defesa e economia", enfatiza.

http://noticias.correioweb.com.br/mater ... &sub=Mundo

Tinha criado um tópico com essa notícia. Não tinha visto que o rodrigo tinha postado aqui. Deletei.


Meu Deus do céu. Se alguém ainda duvida do que pode acontecer com o Irã, depois dessa (...)

Mas é isso aí.

Agora façam o mesmo exercício que eu estou fazendo com meus botões, CASO(que para mim é 100% plausível) o hugo chavez comece a assinar acordos de "cooperação na área nuclear" com a Rússia, nos mesmos moldes em que foram assinados os acordos entre Rpússia e Irã(...)

Teríamos uma conexão Hezbollah em nossa fronteira norte com 3 quinta-colunas fortíssimas e não desprezíveis.


sds walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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#94 Mensagem por Guilherme » Qui Set 20, 2007 8:34 am

Texto do Global Security sobre o ataque aéreo de 6 de setembro:

http://www.globalsecurity.org/military/world/war/070906-airstrike.htm




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Todos os caminhos levam ao Irã

#95 Mensagem por mau_geografia » Qui Set 20, 2007 2:22 pm

Todos os caminhos levam ao Irã
17/09 - 16:51 - Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel

Nahum Sirotsky, Israel – A questão mais discutida nos últimos dias é a do mistério dos vôos de jatos israelenses sobre a Síria. Os meios responsáveis de Israel nada dizem. A mídia local usa de referência o que diz a mídia internacional. Mas o governo de Israel se fechou.

Curiosamente o ministro do exterior da França escolheu a ocasião para declarar que “o mundo deve se preparar para o pior”, e o pior é guerra com o Irã. Aliás, há um mês, num importante discurso, o presidente francês disse que um mais forte empenho diplomático das grandes potências “é a única alternativa a uma bomba iraniana ou ao bombardeio do Irã”. As dúvidas sobre o que o Irã pretende com seu esforço no campo nuclear não desaparecem. Suspeita-se que é construir a bomba que, uma vez montada e testada, se este for o objetivo dos iranianos, será tarde demais para a diplomacia e tornará uma guerra nuclear inevitável.

Os EUA e Europa insistem que vão persistir no caminho da diplomacia e meios não militares. Querem ver de perto o que acontece no Irã que diz que tem propósitos pacíficos e quer adquirir a tecnologia para centrais atômicas de produção de energia elétrica, porém, até mesmo os russos, os fornecedores dos equipamentos necessários ao Irã e, ao que se sabe, também do combustível, não se revelam muito confiantes. Um Irã atômico muda o equilíbrio mundial do poder. Assume o comando dos paises petrolíferos do Oriente Médio dos quais tanto depende o funcionamento da economia mundial. E é sabido que urânio enriquecido para ser combustível já está pronto na Rússia para ser encaminhado. Seria enriquecido apenas para movimentar os reatores. Urânio para a bomba tem de sofrer um processo especial. O Irã até agora não mostrou tudo o que se quer ver. E tem de ser de perto pois nem satélites artificiais conseguem provas suficientes.

Mas o que houve na Síria que deixou Damasco irritada e prometendo uma troca aos israelenses? Nada mais verdadeiro do que aquele ditado de onde tem fumaça tem fogo .

“Assar Iran” é um site iraniano com vínculos com o governo persa. E anunciou, nesta segunda-feira, que 600 mísseis Shibab-3, de produção dos iranianos, já estão apontados para alvos israelenses para serem disparados caso o país seja atacado. Também estão no alvo posições americanas no Iraque. Tudo preparado também para defender a Síria com a qual o Irã tem acordos de cooperação militar.

O “Assar” deixa claro que estes 600 são apenas uma primeira onda. Todos com obuses de explosivos convencionais. Não há meios capazes de destruírem todos que sejam postos a caminho. E Israel é apenas do tamanho de muitas fazendas do Mato Grosso. Tentem encontrar no mapa sem uma lente de aumento.




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#96 Mensagem por César » Qui Set 20, 2007 8:14 pm

Continuando o debate de outro tópico com o amigo Dioneces:

Dioneces escreveu:César , eu não teria tanta certeza disso , contra Saddam , em situação de menos dano e risco , a possibilidade existiu . Mas isso é só minha opinião . Quanto ao Irã atacar para todos os lados , vejamos se há força para isso : EUA e europeus na fronteira leste , no Afeganistão . Turquia (NATO), na fronteira noroeste . No sul, Arábia Saudita , UAE , Qatar , Bahrein e Oman hoje pesadamente armados , ressabiados desde a invasão iraquiana do Kuwait , apoiados pelos EUA que possui base no Qatar , além dos bombardeiros de Diego Garcia. A Oeste , todo o arsenal americano a poucos kilômetros de cruzar pelo ar a fronteira Iraque-Irã . Não me consta que o Irã tenha aliados , além do Hezbolah libanês e daquele líder religioso no sul do Iraque , o Sadr (boa hora pra silenciá-lo , se meter-se de pato a ganso). A sudoeste , dois porta-aviões da USN . Ah , já ia esquecendo de Israel....

Olá Dioneces,

Bem, nessa questão de retaliação, acredito que se tenha sim um pouco de achismo. Mas, tentando embasar melhor a minha opinião: Israel não responderia a um ataque convencional com armas nucleares(acho) pois o custo político de uso desse tipo de arma é gigantesco, inaceitável em praticamente qualquer caso além de retaliação a um ataque de WMD.

Se Israel atacasse com armas nucleares:
1) Perderia todo e qualquer apoio dos países ocidentais, incluindo aí os Estados Unidos; seria condenado pela ONU e correria risco de sofrer todo tipo de sanção;
2)Veria explodir a níveis nunca vistos ataques suicidas e de foguetes palestinos e do hezbolah; todo o Oriente médio seria tomado de ódio ainda maior, podendo sofrer ataques de países como Síria, e todos os seus vizinhos, com os quais conseguiu tratados de paz(exemplo do Egito e Jordânia) no mínimo cortariam relações diplomáticas;
3)Aumento drástico do risco de atentado com armas de destruição em massa na mão de terroristas, bombas "sujas", antrax e o diabo a quatro;
4)Possível risco de retaliação na mesma moeda por parte de alguma potência nuclear levemente aliada ao Irã(tipo Rússia), o que levaria a destruição do país;
5)Perda de todo e qualquer apoio mundial em sua briga com os árabes, etc, etc...

Ou seja, os custos são intoleráveis.

A questão da guerra do golfo foi mais retórica do que, de fato, prática. Israel pensou sim em retaliar os ataques de Sadam, mas com armas convencionais. Ficar mostrando silos abertos só mostra um poder de fogo que simboliza força, mas de pouco efeito prático. Como alguém armado numa briga, que ameaça te matar, mas não pretende nem remotamente fazer isso.

Armas nucleares não tem possibilidade de uso "legítimo"(se assim posso chamar) fora de um contexto de ataque nuclear contra o seu país.

Sobre a questão do bloqueio: Não estou superestimando-acredito- a capacidade militar do Irã. Acho, simplesmente, que é muito fácil pra ele causar danos a economia mundial. Ormuz é um estreito pequeno, ao lado de uma base aérea Iraniana. É só miná-lo e colocar uns poucos submarinos que o Irã dispõem, juntamente com aeronaves armadas para ataque anti-navio que pronto, ferrou tudo. Navios petroleiros são gigantescos, lentos, enfim, alvos fáceis.

Que empresa, num cenário onde o estreito está minado, com caças e submarinos atacando esses navios caríssimos e vulneráveis, se arriscaria a mandar seu petroleiro pra lá? Ninguém confiaria na capacidade de os EUA evitarem afundamentos de navios, pelo menos não na primeira semana, quando essas ameaças podem ser reduzidas. Mas, pra voltar o comércio a como era antes, no mínimo duas semanas ou mais, e isso se os EUA tiverem extremo sucesso de neutralizar o Irã.

Por fim, acho que ataques com mísseis balísticos de médio alcance iranianos(tipo Sahab) pode atingir instalações petrolíferas próximas sim, o que aumentaria o caos. Lembra quando um silkworm iraquiano atingiu a cidade do Kuait, o coração de um país pesadamente defendido, em 2003?

Por isso acho que mísseis mais capazes, e lançados as dezenas, desativariam, pelo menos, instalações no Kuait e Iraque. Pra não dizer outros alvos.

Só a minha opinião. :wink:

Abraços

César




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#97 Mensagem por mau_geografia » Sáb Set 22, 2007 4:50 pm

Irã exibe poderio militar e ameaça responder firmemente a qualquer ataque
22/09 - 14:20 - EFE

Shivafar Teerã, 22 set (EFE) - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que o Irã responderá firmemente a qualquer ataque durante um desfile no qual o país exibiu seu poderio militar e apresentou um novo míssil de fabricação própria capaz de atingir Israel. Segundo a agência semi-oficial "Fars", Ahmadinejad advertiu em discurso realizado na inauguração da Semana de Defesa iraniana que, em caso de uma agressão militar, o Irã responderá e "fará com que o agressor lamente sua ação". Mesmo assim, o presidente lembrou que o povo iraniano jamais iniciou qualquer guerra e que sempre defendeu a paz e a fraternidade entre os países. No ato, realizado diante do túmulo do fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, as Forças Armadas desfilaram exibindo os mais recentes equipamentos militares de fabricação nacional. A grande estrela da parada militar foi o novo míssil, Al Qadr (O Destino), que teria autonomia de 1.800 quilômetros graças a um potente motor de propulsão que usa gasolina sólida e que permite atingir países tão distantes como Israel, acrescentou a "Fars".

Até agora, o míssil mais sofisticado desenvolvido pelo Irã era o Shihab-3, com 1.300 quilômetros de alcance.

O desfile de hoje serviu para apresentar o novo míssil, anunciado em 2005 pelo Ministério da Defesa iraniano.

Também foram exibidos no desfile os dois aviões de combate testados na última quinta-feira e conhecidos pelo nome de Saqeh (Raios), que são a versão iraniana dos caça-bombardeiros americanos F-5 e F-18, informou a "Fars".

Animado com a apresentação, o chefe de Estado iraniano destacou que o Irã possui a tecnologia militar mais avançada e fez um alerta.

"Aqueles que acham que através de meios sujos, como a guerra psicológica e as sanções econômicas, podem evitar o progresso da nação iraniana estão errados", afirmou.

Nesse sentido, o presidente iraniano acrescentou que "nenhuma sanção poderá dissuadir o Irã de continuar com seu programa nuclear".

Ahmadinejad pediu ainda a saída das tropas estrangeiras da região como única solução para os problemas do Iraque, informou a agência oficial "Irna".

Para o chefe de Estado, "os povos da região não precisam da presença dos estrangeiros para dirigir seus países", já que essa ingerência "é a fonte de todas as inseguranças, confrontos e ameaças" nestas nações.

Segundo o presidente iraniano, os Estados da região são perfeitamente capazes de cuidar da segurança no Oriente Médio.

Ele ainda deu um conselho às tropas dos Estados Unidos presentes no Iraque. "Acusar os demais não resolverá qualquer problema; a única solução é tomar a corajosa decisão de admitir a derrota e deixar da região".

Ahmadinejad assistiu ao desfile antes de partir para Nova York para liderar a delegação iraniana que participará da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas.

Durante a parada militar, que transcorreu em um dia ensolarado, os diferentes corpos do Exército e a Guarda Revolucionária iraniana desfilaram perante a tribuna onde estava o presidente junto com vários altos comandantes militares iranianos.

No evento, transmitido ao vivo pela televisão iraniana, as Forças Armadas mostraram vários tipos de mísseis, bombas, tanques e aviões, entre outros.

A Semana de Defesa é realizada todo ano para lembrar a guerra entre Irã e Iraque (1980-1988). EFE




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#98 Mensagem por rodrigo » Sáb Set 22, 2007 6:56 pm

4)Possível risco de retaliação na mesma moeda por parte de alguma potência nuclear levemente aliada ao Irã(tipo Rússia), o que levaria a destruição do país;
Aqui eu acho que você viajou mais longe do que o TAM 3054!

Armas nucleares não tem possibilidade de uso "legítimo"(se assim posso chamar) fora de um contexto de ataque nuclear contra o seu país.
Durante a invasão do Iraque, o Bush avisou que um ataque químico seria respondido com armas nucleares.




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#99 Mensagem por César » Sáb Set 22, 2007 7:14 pm

Durante a invasão do Iraque, o Bush avisou que um ataque químico seria respondido com armas nucleares.

Leia-se ataque com WMD onde eu coloquei "nucleares".

Continuo achando que não há a menor possibilidade do uso dessas armas, salvo em caso de retaliação na mesma moeda. Contra armas convencionais Israel pode se defender com Arrows e etc, e contra atacar com o seu já vasto arsenal convencional. Isso sem contar com o apoio americano para a retaliação.

Abraços

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#100 Mensagem por Kratos » Dom Set 23, 2007 12:44 pm

rodrigo escreveu:
4)Possível risco de retaliação na mesma moeda por parte de alguma potência nuclear levemente aliada ao Irã(tipo Rússia), o que levaria a destruição do país;
Aqui eu acho que você viajou mais longe do que o TAM 3054!

Armas nucleares não tem possibilidade de uso "legítimo"(se assim posso chamar) fora de um contexto de ataque nuclear contra o seu país.
Durante a invasão do Iraque, o Bush avisou que um ataque químico seria respondido com armas nucleares.


Concordo, eu acho que a Rússia ia chiar, criar caso, mas não ia sair pra porrada, porque simplesmente não é do interesse deles. É uma guerra que simplesmente não afeta eles do ponto de vista econômico ou militar.




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#101 Mensagem por Dieneces » Seg Set 24, 2007 12:31 pm

César , o que eu gostaria de salientar é que a resposta de Israel será proporcional aos danos causados ao seu território . Se a sobrevivência do estado judeu estiver em jogo , não tenho dúvidas de que eles usarão o que tiverem à disposição para retaliar . Será uma resposta bíblica . Armagedônica. Grande abraço .




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#102 Mensagem por rodrigo » Seg Set 24, 2007 3:45 pm

24/09/2007 - 14h43
Irã não atacará Israel nem qualquer outro país, diz presidente

da Folha Online

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse hoje à agência de notícias Associated Press que seu país "não tem a intenção de atacar Israel" nem qualquer outro país, e descartou também a possibilidade de uma ofensiva dos Estados Unidos contra o Irã.

"O Irã não atacará nenhum país", disse ele na entrevista. "Sempre mantivemos uma política defensiva, e não ofensiva, e nunca tentamos expandir nosso território", disse ele.

Questionado se acredita que os Estados Unidos preparam uma guerra contra seu país, ele disse: "Não é assim que eu vejo (...) Acredito que esses rumores nascem, primeiramente, da raiva. Em segundo lugar, serve às propostas eleitorais domésticas [dos EUA]. Em terceiro lugar, serve para encobrir as falhas da política americana no Iraque", disse Ahmadinejad.

Neste domingo, Ahmadinejad já havia descartado um conflito com os EUA em entrevista ao jornal "60 Minutos", da rede CBS. "É errado pensar que o Irã e os EUA caminham em direção a guerra. Quem diz isso? Porque deveríamos ir à guerra? Não há guerra em vista".

Na entrevista, ele também negou a intenção de seu país de construir uma arma nuclear. "Vocês [EUA] têm que entender que não precisamos de uma bomba nuclear. Não precisamos disso. Por que precisaríamos de uma bomba?", disse ele à rede de TV americana.

"Nas relações políticas atuais, uma bomba não tem qualquer utilidade. Se ela fosse útil, teria impedido a queda da ex-União Soviética", acrescentou.

Os EUA acusam o governo do Irã de desenvolver secretamente armas nucleares, e de ajudar milícias xiitas no Iraque com armas e recursos. O Irã nega as acusações.

ONU

Ahmadinejad deve fazer um discurso na Universidade de Columbia nesta segunda-feira. Amanhã, ele deve participar da Assembléia Geral da ONU em Nova York. A visita será sua terceira ida à reunião do órgão em Nova York em três anos.

Antes de deixar o Irã, ele disse que o povo americano "não recebeu as informações corretas", e que sua visita aos EUA dará a eles a chance de "ouvir uma voz diferente".

Ahmadinejad já apelou ao povo americano em ocasiões anteriores, fazendo distinção entre a população e o governo. Recentemente, ele disse em um programa de TV que o Irã quer "paz" e "amizade" com os Estados Unidos. Desde que chegou ao poder, em 2005, ele enviou cartas ao povo americano criticando o governo de Bush e sua política no Oriente Médio.

Os Estados Unidos dizem que preferem resolver a questão com o Irã diplomaticamente, e não militarmente, mas que "todas as opções são analisadas". O comandante das forças americanas no Oriente Médio descartou a possibilidade de as tensões levarem a uma guerra.
"Este rumor constante rumor de conflito me incomoda, ele não ajuda em nada", disse William Fallon, chefe do Comando Central americano, em entrevista à rede de TV Al Jazeera (Qatar).

Marco Zero

No entanto, seu pedido para visitar o Marco Zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center derrubadas em um ataque terrorista em 2001, foi negado pelos EUA devido a críticas de políticos que consideraram que a visita "violaria" o local de homenagem às vítimas.
Após os atentados de 11 de Setembro, centenas de iranianos realizaram vigílias em Teerã.

"Em geral, as pessoas vão a esses locais para prestar homenagem, e também para expressar seu ponto de vista sobre as raízes de tais incidentes", disse Ahmadinejad.

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou hoje, em Nova York, que uma visita de Ahmadinejad ao local seria "uma farsa". "Está aqui quem preside um país que provavelmente é o maior apoio do terrorismo, alguém que nega o Holocausto, alguém que fala de apagar outros países do mapa", disse ela, referindo-se a Ahmadinejad.

A Universidade de Columbia cancelou no ano passado uma visita do líder iraniano, citando "razões de segurança" e de "logística".

A visita de Ahmadinejad causa controvérsia no Irã. Parte da população diz acreditar que sua visita é uma "publicidade" que "denigre a imagem do Irã no mundo".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0984.shtml




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#103 Mensagem por Pablo Maica » Ter Set 25, 2007 12:18 pm

O Irãn pode ate se defender de Israel... mas olha o que acabou de desembarcar lah naqueles lados...
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Acabeou a brincadeira!!! :twisted: :twisted: :twisted:


Um abraço e t+ :D




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#104 Mensagem por Kratos » Ter Set 25, 2007 12:50 pm

Pablo Maica escreveu:O Irãn pode ate se defender de Israel... mas olha o que acabou de desembarcar lah naqueles lados...
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Acabeou a brincadeira!!! :twisted: :twisted: :twisted:


Um abraço e t+ :D


Os EUA acabam de vencer a guerra do Iraque, e todas as guerras futuras que iam acontecer lá pelas bandas do Oriente Médio.




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#105 Mensagem por zela » Ter Set 25, 2007 12:53 pm

O quê?? Varrer os judeus do mapa?? quem falou isso??

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