vejam o que eu achei no site da Comissão Nacional dos Trabalhadores em Energia Nuclear (CONTREN) uma especie de sindicato...
O PROGRAMA NUCLEAR ESTÁ DESCUMPRINDO A CONSTITUIÇÃO E ROUBANDO A POPULAÇÃO BRASILEIRA
A Secretaria de Assuntos Estratégicos, burlando a constituição brasileira, articula, através de suas subordinadas (CNEN-INB- INB -NUCLEP) o repasse de verbas para seus projetos belicistas.
E de que forma isto se dá?
O Estado não tem dinheiro para investir em dois projetos de energia nucleoelétrica, que são:
- O projeto de geração de energia que é socialmente útil com suas pesquisas e desenvolvimentos para agricultura, medicina, etc..., e
>- O projeto belicista que, sob o manto da garantia de soberania nacional, insiste em fabricar submarinos e artefatos bélicos. Age como se a soberania nacional dependesse das forças armadas, quando se sabe que hoje o que garante soberania é independência e poder econômico.
A CNEN não cria dificuldades para desenvolvimento de nenhum projeto na área nuclear, além de não apontar perspectivas futuras para seus trabalhadores. Ao contrário, sempre que pode dificulta a ação de representantes que reivindicam melhores condições de trabalho e salário. Os institutos de pesquisa estão sem nenhum projeto futuro, e os poucos laboratórios que funcionam, o fazem por interesses específicos em projetos da Marinha de Guerra.
A INB, braço industrial do governo na área nuclear civil, tem um futuro sem perspectivas já que, apesar do discurso "modernoso" de sua atual administração, não há nada assegurado aos trabalhadores da área. Nem mesmo emprego. Sua atual direção é autoritária prepotente, arrogante e sem a mínima queda para o entendimento democrático. Mais se assemelha a um sargento que recebe ordens equivocadas e as cumpre porque são ordens.
O Estado brasileiro libera uma verba para o projeto da INB, via SAE e CNEN, que por sua vez "compra" da Marinha de Guerra uma tecnologia, dita nacional, de enriquecimento de urânio por ultra-centrifugação. Esta tecnologia é altamente questionável do ponto de vista técnico, já que sobre ela não se pode ter informação suficiente para uma avaliação mais profunda. E porque não se tem informação? Porque a Marinha de Guerra não é capaz de se democratizar e abrir à sociedade o que tem escondido em Aramar. O que nos leva a acreditar em má fé.
Infelizmente a Secretaria de Assuntos Estratégicos não percebe que em qualquer atividade industrial, principalmente quando pública, é imprescindível a presença de sindicatos atuantes, tanto para defender os interesses imediatos de seus representados, como também para apontar desvios e preservar o patrimônio da público envolvido na atividade. Também, quem tem sua origem no Serviço Nacional de Informações, como a Secretaria de Assuntos Estratégicos, não esta habilitada a "tocar", com transparência, nenhum investimento industrial, que dirá um investimento da envergadura e responsabilidade do Programa Nuclear Brasileiro.
Todo o projeto é calcado em ilegalidades, desde as contas Deltas até a concepção do projeto em si. A CONTREN suspeita que já na assinatura do acordo com a Alemanha estaria acertada a vinda de tecnologia para o enriquecimento de urânio por ultra centrifugação. Nesta época países poderosos como França e Estados Unidos teriam sido contrários à venda desta tecnologia ao Brasil, por suspeitarem que a fabricação de artefatos bélicos seria uma questão de tempo. O que fez então o presidente/militar de plantão? Importou uma tecnologia experimental, chamada de jato centrífugo, apelidou de Nuclei e por baixo dos panos, com a subserviência CNEN, passou a receber os projetos para Aramar.
A Nuclei teria servido, na verdade, de pano de fundo para os projetos militares. Após aliciarem uma dezena de técnicos (treinados na Alemanha pela antiga NUCLEBRAS), de transferirem máquinas importadas (tudo com o dinheiro do contribuinte) e sempre de portas fechadas à comunidade científica, anunciaram que detínhamos a tecnologia do ciclo do combustível nuclear.
Hoje há uma perspectiva de que a Marinha e o exército retomem seus projetos através dos mesmos métodos descritos anteriormente. A INB tem autorização (ou seriam ordens?) para desenvolver mais duas unidades fabris, no município de Resende-RJ, o que demandará em recebimento de mais recursos do tesouro. A SAE já divulga que transferirá parte das instalações da Marinha de Aramar para completar o mesmo complexo industrial em Resende. Vai começar toda a roda da fortuna (para alguns) de novo.
A CONTREN, em nome de todas as entidades que representa, exige um posicionamento das autoridades responsáveis e de parlamentares, solicitando ainda a todas as pessoas de bem, preocupadas com um Brasil sem risco e democrático que, em todos os foruns disponívies, se posicoinem contra a forma irresponsável como vem sendo gerida esta tão sensível atividade.
FUENTE:
http://www.sindicato.com.br/contren/opina5.htm
Nada melhor do que trabalhadores irritados revelando segredos militares
E eu pensando que estavamos sozinhos....não é que a Alemanha tambem quer uma nuke, e pra isso aliou-se a nós brazucas....isso significa que temos apoio internacional
lembrem-se quando se trata de esconder algo da população, os brasileiros são campeões mundiais...