Página 7 de 225

Enviado: Qua Nov 15, 2006 7:37 pm
por Sintra
Rui Elias Maltez escreveu:
En proyecto no. Se está construyendo el primer prototipo, que volará en 2007.


Protótipo, pois. :?

E os primeiros para entrega nunca antes de 2015, provavelmente.

E quanto custará cada um?


Feitos pela Airbus?
1/3 a mais que o C130j...
Se assim for, quatro A400 para mim, por favor.

Enviado: Qua Nov 15, 2006 8:32 pm
por soultrain
É pá, eu nao percebo é as fixaçoes do Rui, ele é peça de vante, é Linx's SAR, o RO RO e o C-17.

O C-17 é caro, pouco fiável, grande demais para a nossa realidade e caríssimo de manter.

Para é que o Rui quer 2 C-17? Para fazer uma missao por ano e mostrar aos amigos?

[[]]'s

Enviado: Qui Nov 16, 2006 6:39 am
por manuel.liste
...volviendo al tema:

http://www.belt.es/noticiasmdb/HOME2_noticias.asp?id=2265

Foto: Ministerio de Defensa

Imagem


El coche bomba empleado el pasado lunes en el ataque suicida contra las tropas españolas en Afganistán iba cargado con un auténtico arsenal de guerra: al menos un proyectil de artillería de grueso calibre (entre 105 y 155 milímetros), granadas y munición, así como metralla. El Ministerio de Defensa elevó ayer a siete la lista de heridos leves en el atentado, al incluir a cinco militares que fueron atendidos de diversas contusiones a su regreso a la base de Herat. Todos los heridos viajaban en el BMR que encabezaba la columna, junto al que se produjo la explosión.


El examen del amasijo de hierros a que quedó reducido el vehículo utilizado en el primer atentado suicida contra las tropas españolas en Afganistán ha revelado que cargaba al menos un proyectil de artillería de grueso calibre de origen soviético (con una cabeza de guerra de entre dos y siete kilos de TNT) y una gran cantidad de granadas, metralla y munición. Según las primeras investigaciones, el conductor suicida hizo detonar su vehículo (un Toyota Corolla) cuando iba a cruzarse con el BMR que abría la columna española, formada por siete blindados y 47 militares.

Si el vehículo afectado no hubiera sido un BMR (Blindado Medio de Ruedas), sino el más vulnerable Vamtac (Vehículo de Alta Movilidad Táctica), que también formaba parte de la columna, "a esta hora estaríamos de funerales", reconocían ayer fuentes militares.

Aún así, el Ministerio de Defensa elevó ayer de dos a siete el número de heridos leves, todos los ocupantes del BMR. Además del cabo y el soldado que requirieron atención sanitaria por quemaduras y cortes en la cara, un sargento, un cabo primero y tres soldados fueron atendidos de tendinitis, contusiones y quemaduras en el hospital de campaña de la base de Herat.

En cambio, el BMR no sufrió más daños que el reventón de una rueda, que fue cambiada en el lugar del atentado, lo que permitió recuperarlo y llevarlo de vuelta al campamento, a 120 kilómetros de distancia.

Enviado: Qui Nov 16, 2006 9:55 am
por Rui Elias Maltez
É pá, eu nao percebo é as fixaçoes do Rui, ele é peça de vante, é Linx's SAR, o RO RO e o C-17.

O C-17 é caro, pouco fiável, grande demais para a nossa realidade e caríssimo de manter.

Para é que o Rui quer 2 C-17? Para fazer uma missao por ano e mostrar aos amigos?

[[]]'s


Seria uma forma de compensarmos as nossas curtas FA's em termos de meios de ataque com uma boa capacidade para o país em termos de projecção de forças.

Repare que para alguns teatros o LPD não serve, como é o caso do Afeganistão.

E mesmo para teatros longínquos como Timor, ou África, um C-17 pode em muito menos tempo transportar grandes quantidades de equipamentos que um C-130H, com muito menor autonomia de voo.

Um força abvançada de homens e equipamentos a bordo de 2 C-17, e depois, o "grosso da coluna" a bordo do futuro LPD.

E os aviões poderiam ser emprestados países aliados, pagando.

No entanto, e já sabendo que será extremamente dificil Porugal adquirir um ou dois desses aparelhos (e não sei se o C-17 não é fiável), acho que prefiro 8 C-130J no futuro, que apenas 4 A-400M

Enviado: Qui Nov 16, 2006 4:10 pm
por Sintra
Pois, mas pelas estimativas indicadas pela Airbus e pelos valores pagos pela RAF, ou tens 4 A400 ou 6 C130j e não 8 "Juliet´s"...
E antes de pensares em adquirir 6 daquelas coisas, aconselho uma leitura da air International de Agosto deste ano acerca da frota de Hercules da RAF, é esclarecedor (e chega a ser assustador).
Quanto ao famoso valor apresentado aquando do governo do Guterres para 3 A400, não se esqueçam que englobava uma linha de montagem de peças para os ditos cujos, peças essas que seriam fabricadas para todos os aparelhos construidos; basicamente nós iamos fazer parte do consorcio, perdeu-se uma boa oportunidade. Os A400 chave na mão, sem veleidades de construir parte do aparelho em Portugal ficam "un pocochito más baratos"...
Esqueçam, vamos ter os nossos velhinhos Hercules por muitos e bons anos, e de qualquer forma não ficaria particularmente surpreendido se, aquando da altura escolhida pelo governo para a desactivação dos mesmos a fábrica do "juliet" já tivesse fechado e só tivéssemos duas alternativas, o A400 ou o... A400.

Cumprimentos :wink:

Enviado: Qui Nov 16, 2006 9:27 pm
por Clermont
SOLDADO DESISTE ENQUANTO CAMPANHA EQUIVOCADA SE TRANSFORMA EM GUERRA “SEM SENTIDO”.

Christina Lamb – The Sunday Times, 10 de setembro de 2006

O antigo ajudante-de-campo do comandante da força-tarefa britânica no sul do Afeganistão descreveu a campanha na província de Helmand como “manual de como se estraga com uma contra-insurgência”.

“Travar grandes lutas à antiga é sem sentido e apenas torna piores as coisas,” disse o Capitão Leo Docherty dos Scots Guards, que se tornou tão desiludido que abandonou o exército no último mês.

“Todas essas pessoas cujos lares foram destruídos e filhos mortos irão se voltar contra os britânicos,” ele disse. “É uma equação bem clara – se as pessoas estão perdendo suas casas e seus campos de papoula, irão lutar. Eu certamente lutaria.

“Estamos sendo grotescamente desajeitados – nós falamos que iríamos ser diferentes dos americanos, que estavam bombardeando e metralhando aldeias, então nos comportamos, exatamente, como eles.”

As críticas de Docherty, as primeiras de um oficial que serviu em Helmand, acontecem durante a pior semana, até agora, para as tropas britânicas no Afeganistão, com a perda de 18 homens.

Elas refletem a crescente preocupação de que as força tenham sido deixadas expostas em pequenos postos avançados ao norte de Helmand, tais como Sangin, Musa Qala e Nawzada. Aferrados por ataques diários do Taliban, muitos tem ficado carentes de água e comida, sendo forçados a confiar em apoio aéreo e de artilharia.

“Nós nos desviamos, espetacularmente, do plano original,” disse Docherty, que foi ajudante-de-campo para o coronel Charlie Knaggs, o comandante em Helmand.

“O plano era assegurar a capital provincial, Lashkar Gah, iniciar projetos de desenvolvimento e permitir a governança... Durante esse tempo, a insegura parte setentrional de Helmand devia ser contida: as tropas não deveriam ser “aspiradas” para um problema, insolúvel somente por meios militares.”

De acordo com Docherty, o planejamento “ficou pelo caminho”, devido a pressão do governador de Helmand que temia a derrubada, pelo Taliban, dos chefes dos distritos nas cidades do norte.

Docherty traça o começo dos problemas a partir da captura de Sangin, pelos britânicos, em 25 de maio, na qual ele tomou parte. Ele disse que as tropas foram enviadas para este notório centro de atividades do Taliban e de narcóticos, sem visores noturnos e com tão poucas viaturas, que tiveram de tomar emprestado uma caminhonete.

E pior ainda, uma vez estabelecida uma base na cidade, a missão fracassou em capitalizar sobre sua presença. Sangin não tinha nenhuma estrada pavimentada, água corrente ou eletricidade, mas devido a falta de apoio, seus homens foram incapazes de levar à cabo qualquer desenvolvimento, jogando fora qualquer oportunidade para ganhar os seus habitantes.

“Os militares são, apenas, um lado do triângulo,” ele disse. “Onde estavam o Departamento para Desenvolvimento Internacional e o Departamento dos Assuntos Externos? A janela foi brevemente aberta para nossa mensagem ser difundida, para a população civil ser informada de nossas intenções e compreender que não estávamos aqui, simplesmente, para destruir os campos de papoula e seus meios de vida. Eu sentia, nesse estágio, que o Taliban estava sentando, nos observando, decidindo, qual o melhor momento para nos atacar com mais eficiência.”

Eventualmente, o Taliban atacou, em 11 de junho, quando o capitão Jim Philippson se tornou o primeiro soldado britânico a ser morto em Helmand. Desde então, as tropas britânicas estão entocadas em suas instalações, com ataques vindo, pelo menos, uma vez por dia. Sete soldados britânicos já morreram na área de Sangin.

“Agora o terreno foi perdido e tudo que estamos fazendo em lugares como Sangin, é sobreviver”, disse Docherty. “É de enlouquecer.”

“Estamos agora dispersos de forma rasa, sem sentido, ao longo das cidades do norte, onde o único meio para os soldados sobreviverem é aumentando o nível de violência, e portanto, fazendo com que mais pessoas sejam mortas. É muito chocante e não é algo do qual eu queira fazer parte.”

Enviado: Seg Nov 27, 2006 12:04 pm
por manuel.liste
Fuente: http://www.mde.es

INAUGURADO EL AEROPUERTO DE QALA E NAW (AFGANISTÁN), REFORMADO POR EL PRT ESPAÑOL

http://www.mde.es/actu_ministro/notas_fotom/20061122_Avion1_MED.jpg


El aeródromo servirá para acercar la ayuda humanitaria a la población del norte de la provincia de Badghis afectada por las recientes inundaciones

El aterrizaje de un avión del Ejército español procedente de Herat, con personal y material para la base militar en Qala e Naw, ha inaugurado hoy el aeropuerto de esta ciudad, reformado por el Equipo de Reconstrucción Provincial (PRT) español.

El avión ha realizado con éxito una toma de reconocimiento sobre la nueva pista que ha sido diseñada, hormigonada y compactada por personal español. Hasta el momento su uso se ceñía a helicópteros, reduciendo notablemente la capacidad de movimientos y logística de toda la región.

La apertura del aeródromo para aviones estaba prevista para más adelante, pero la situación de crisis humanitaria que vive la zona ha recomendado hacer un esfuerzo en los trabajos de acondicionamiento y en la homologación técnica de la pista.

El nuevo aeropuerto es uno de los proyectos de desarrollo que el Equipo de Reconstrucción Provincial (PRT) español viene realizando en Afganistán, con el objetivo de mejorar las condiciones de vida de su población. Se espera que además de mejorar las comunicaciones, traiga trabajo y comercio.

Estas obras son dirigidas por la Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI), que emplea a personal local afgano al que está dando trabajo y una formación especializada. Los soldados de la Brigada Ligera Aerotransportable (BRILAT) se encargan de la seguridad en colaboración con la policía local, junto a otras muchas misiones.

REPARTO DE AYUDA HUMANITARIA

La inauguración del aeropuerto puede jugar un papel fundamental en la gestión y resolución de la catástrofe humanitaria que vive la zona tras las recientes inundaciones sufridas por la población del norte de la provincia, ya que permitirá acercar por vía aérea la ayuda humanitaria.

Esta ayuda pretende paliar la situación de crisis que viven los distritos norte de Bala Murghab y Ghormach, pertenecientes a la provincia de Badghis, bajo responsabilidad española. Hasta ayer, cinco días después de que se produjeran las inundaciones, el Ejército español era la única organización con presencia en el terreno.

Se trata de un destacamento avanzado formado por unos 40 soldados que disponen de 32 toneladas de ayuda humanitaria para entregar de manera directa, con comida, agua, mantas, tiendas, medicinas y capacidad para montar un puesto de socorro, un punto de distribución de ayuda humanitaria y balizar y asegurar zonas de aterrizaje de helicópteros. Parte de esa ayuda ya ha sido entregada a las autoridades locales, que a través de un gabinete de crisis se encarga de la distribución.

El Ejército español ha fletado dos camiones más desde Qala e Naw, que viaja a lo largo del día de hoy con otras 10 toneladas de ayuda en dirección a la zona afectada. Han encontrado por el camino otros varios pertenecientes a diversas ONG,s. Todos ellos están encontrando enormes dificultades debido a que la única vía de comunicación es a través de caminos de barro que atraviesan ríos y discurren por barrancos.

Otros tres camiones con 8 toneladas de ayuda humanitaria, cedida por AECI y fletada ayer desde España, están en el día de hoy camino a Qala e Naw, siendo escoltados por soldados de la BRILAT. La situación general se ha visto empeorada por la bajada de las temperaturas, ya bajo cero, cuando hace una semana podían llegar a los treinta grados. Estos mismos motivos han impedido la entrega de ayuda por vía aérea.

La Fuerza Internacional de Asistencia a la Seguridad en Afganistán (ISAF) está implicada en la resolución de esta crisis, y en concreto el Mando Regional Oeste al que pertenece España. El contingente español, por estar en la zona de acción, es quien lleva la iniciativa y la parte principal de la misión. El Gobierno afgano está también involucrado y esta misma mañana dos helicópteros han aterrizado en Bala Murghab con diversas autoridades.

CENTENARES DE FAMILIAS AFECTADAS

Según las autoridades locales puede haber más de 50 muertos y otros tantos heridos, con centenares de familias afectadas. El mayor problema viene porque las riadas pueden haber dejado sin techo a numerosas familias debido a la precaria estructura de adobe de las casas, característica común en toda la provincia. Según el informe entregado al jefe el destacamento español, las necesidades más inmediatas son tiendas, mantas, comida, medicinas y forraje para el ganado, en muchos casos la única fuente de ingresos de la población.

El PRT español forma parte de ISAF en cumplimiento de la Resolución 1386 del Consejo de Seguridad de Naciones Unidas. Está formado por un contingente militar en base a la BRILAT y un componente civil formado por personal de AECI. La misión del PRT es contribuir a que se den las condiciones de seguridad necesarias, en colaboración con el Gobierno legitimadamente elegido, para llevar a cabo los trabajos de reconstrucción y desarrollo en Badghis, la segunda provincia más pobre de Afganistán.

Enviado: Ter Nov 28, 2006 1:37 pm
por cabeça de martelo
FORÇA DE REACÇÃO RÁPIDA PORTUGUESA DESENVOLVE OPERAÇÕES NA PROVINCIA DE FARAH - AFEGANISTÃO


Decorre desde 5 de Novembro p.p. uma operação militar na Região de Farah, no Sudoeste do Afeganistão. Com a duração prevista de cerca de um mês, esta operação empenha 118 militares do Contingente Português, estando 115 no PRT (Provincial Reconstruction Team) de Farah e três no Regional Command West na FSB (Forward Support Base) em Herat.
A projecção de toda a força de Camp Warehouse em Cabul para Farah, foi realizada por transporte aéreo com escala em Herat, constituindo por si uma operação que teve a duração de 12 dias.
Iniciada em 24 de Outubro, os 118 militares, 20 viaturas, e 10 toneladas de material diverso foram transportados para aquele PRT, ficando a Força pronta no dia 5 de Novembro. Foram utilizados para este efeito 15 voos em aeronave Hércules C-130 e quatro em aeronaves de asa rotativa.
A unidade de manobra portuguesa é constituída pela 11ª Companhia de Pára-quedistas, por elementos do Grupo Táctico de Controlo Aéreo - TACP da Força Aérea Portuguesa e por elementos de apoio, faz parte de um conjunto de forças da NATO, do Exército Afegão e, igualmente, de forças policiais afegãs que executam operações naquele sector.
Durante os patrulhamentos já executados a população desta região mostrou-se amistosa para com os militares portugueses.
23NOV2006
(Fotos: 1BIPara)


http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=544

Enviado: Qua Dez 06, 2006 9:36 am
por Rui Elias Maltez
AFEGANISTÃO
Um soldado britânico morto e outro ferido

Um soldado da marinha britânica morreu e outro ficou ferido em confrontos com os talibãs no Sul do Afeganistão, informou, esta terça-feira, o Ministério da Defesa britânico.

Os confrontos entre as tropas britânicas e os talibãs ocorreram em Garmsir, a Sul da província de Helmand, indicou a mesma fonte.

Segundo o Ministério da Defesa, o exército afegão e os efectivos da NATO lançaram uma ofensiva nos arredores de Garmsir contra talibãs que, nos últimos dias, têm protagonizado vários ataques.

O Reino Unido assumiu o controlo da Força de Assistência para a Segurança Internacional (ISAF) da NATO, em Maio.

Desde Novembro de 2001, morreram no Afeganistão 42 soldados britânicos.

Actualmente, o Reino Unido tem cerca de 6.000 militares destacados naquele país.



21:11 / 05 de Dezembro 06 / http://www.tsf.pt/online/internacional/

Enviado: Qua Dez 06, 2006 11:25 am
por Rui Elias Maltez
HUMAN RIGHTS WATCH
Soldados afegãos alvo de tortura

A Human Rights Watch (HRW) escreveu ao secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Schefer, para denunciar torturas e maus-tratos em prisioneiros afegãos feitos pelos serviços secretos do Afeganistão. Algumas destas vítimas foram entregues pelas tropas da Aliança Atlântica.

A organização de defesa dos direitos humanos diz ter recebido relatórios credíveis que indicam que alguns prisioneiros entregues pelas forças da aliança às autoridades afegãs foram torturados e submetidos a maus tratos.

No dia em que começa a cimeira da NATO na Letónia, a Human Rights Watch pede ao secretário-geral que investigue estes casos.

A organização quer também saber porque é que os prisioneiros feitos pelas forças estrangeiras estão a ser entregues às autoridades afegãs


16:02 / 28 de Novembro 06 / http://www.tsf.pt/online/internacional/

Enviado: Qui Dez 14, 2006 8:21 am
por Rui Elias Maltez
AFEGANISTÃO
Presidente denuncia ataques das forças da OTAN

FARZANA Wahidy/afp / http://jn.sapo.pt/2006/12/14/mundo/


Imagem
Hamid Karzai sustenta que "as pessoas estão muito furiosas"


O presidente afegão denunciou os ataques das tropas estrangeiras que fazem vítimas entre a população civil, durante uma reunião sobre a segurança em Kandahar (sul) com comandantes da força da OTAN e dos embaixadores ocidentais.

"As pessoas estão muito furiosas devido a estas mortes civis", declarou o presidente à Imprensa depois deste encontro com o comandante-em-chefe da Força internacional de Assistência à Segurança (ISAF), general David Richards, e com os embaixadores dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Holanda.

Ontem, uma menina de 13 anos foi morta, assim como quatro "presumíveis terroristas", durante uma operação da coligação internacional liderada pelos EUA no Leste do país.

Em Kandahar, seis pessoais tinham ficado feridas a semana passada pelos "tiros de defesa" das tropas britânicas da ISAF depois de um atentado suicida contra a sua coluna.

"Discutimos isso (vítimas civis). Estamos extremamente inquietos (...) e estamos com razão zangados e muito inquietos", acrescentou Hamid Karzai.

Foi a primeira vez que esta reunião sobre a segurança decorreu em Kandahar, berço do movimento dos taliban e epicentro da insurreição que travam contra as autoridades afegãs e as forças estrangeiras.

Enviado: Sex Jan 12, 2007 8:15 am
por Rui Elias Maltez
OTAN diz ter abatido 150 talibanem batalha junto à fronteira

Manish Swarup / ap
Pedro Olavo Simões / http://jn.sapo.pt/2007/01/12/mundo/

Cento e cinquenta taliban terão sido abatidos por forças da OTAN, no Afeganistão, depois de terem passado a fronteira com o Paquistão. O anúncio foi feito pelo comando local da Aliança Atlântica, que, na sede de Bruxelas, manifestou "preocupação e reservas" a propósito do plano paquistanês de minar a zona fronteiriça (ver caixa).

"Os insurgentes já estavam a ser observados enquanto se congregavam, no Paquistão, e lançaram um ataque depois de cruzarem a fronteira", lia-se mo comunicado da OTAN, que explicou ter atingido os taliban com artilharia e ataques aéreos.

Do lado dos insurgentes, a informação é contraditória, pois afirmam que apenas foram atingidos civis e que o balanço ocidental é "uma absoluta mentira".

Porém, os testemunhos de jornalistas que se movimentam na zona dão conta de que, na área onde se deu a batalha (os montes Margha, na província de Paktika), a actividade civil é muito reduzida. Os números da OTAN também não coincidam com os do Governo de Cabul, que estima 80 baixas, ou os do general afegão Murad Ali, que estima em meia centena o número de mortos.

Dominic White, porta-voz da OTAN em Cabul, disse não ter conhecimento de baixas entre civis. A morte de civis tem sido, como a própria OTAN reconheceu na semana passada, o principal erro da intervenção internacional no Afeganistão.

Outro erro comum relaciona-se com os balanços destes incidentes no mês passado, foi anunciado que 80 insurgentes haviam sido abatidos no Sul do país, mas o balanço de mortes baixou para oito.

Os insurgentes taliban espalharam-se, em especial no último ano, pela região meridional do Afeganistão, que escapa ao controlo da OTAN e do Governo.

A partir daí têm combatido as tropas internacionais e lançado múltiplos ataques, incluindo por bombistas suicidas, contra alvos governamentais, colunas militares ou escolas.

O Paquistão desempenha, no meio de tudo isto, um papel complexo. O presidente, Pervez Musharraf, é acusado, pelo homólogo afegão, Hamid Karzai, de ter as portas do país abertas para dar refúgio aos rebeldes. Os americanos, que até há pouco apontavam o general paquistanês como um aliado fundamental na "guerra contra o terror", também já fizeram acusação semelhante.

Musharraf tem vivido na corda bamba, dividido entre a necessidade de agradar à base de apoio local e aos EUA. As relações entre os dois vizinhos muçulmanos estão cada vez mais degradadas. A ideia de minar a fronteira não agrada a ninguém, e, por mais que Islamabade diga que faz tudo o que pode para controlar a fronteira, pouca gente acredita.

Minas vistas com receio

Vários têm sido os protestos contra a ideia paquistanesa de "selar" a fronteira afegã através da colocação de minas terrestres.

Enquanto o Governo afegão protestou vivamente, pelo risco que tal medida acarretaria para os muitos viajantes civis que se movimentam na região, A OTAN expressou, a partir da sede, em Bruxelas, profunda preocupação com essa medida, que põe em causa uma série de acordos internacionais.

Convirá aqui adiantar que 25 dos 26 membros da Aliança Atlântica são subscritores do Tratado de Otava contra a proliferação de minas (a excepção são os Estados Unidos). Idêntica preocupação foi já manifestada pelas Nações Unidas, e a questão será abordada por uma comissão tripartida Afeganistão-OTAN-Paquistão.

O Paquistão chegou a um acordo com chefes tribais, em Setembro último, no sentido de abandonar o patrulhamento de determinadas zonas de fronteira, a troco de não ser atacado. Internamente, resultou.

Enviado: Dom Jan 21, 2007 11:32 pm
por Piffer
Resgate realizado por helicópteros Apache:

http://vootatico.com/?p=299

Enviado: Dom Jan 21, 2007 11:40 pm
por Túlio
Sobre o - :twisted: só para variar :twisted: - excelente post do Mestre Clermont:

Aparentemente eles não leram Maquiavel: UM HOMEM TE PERDOARÁ MAIS FACILMENTE A MORTE DO PAI DO QUE A PERDA DA BOLSA...

Enviado: Seg Jan 22, 2007 12:40 am
por zela
Piffer escreveu:Resgate realizado por helicópteros Apache:

http://pff.blogsome.com/2007/01/20/apac ... no-iraque/


Cara, dava pra ser uma cena de Hollywood.
Com certeza os fuzileiros voluntários serão condecorados.