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Enviado: Ter Mai 08, 2007 7:22 am
por cabeça de martelo
Lancero escreveu:
Portugal realizes vision through Combined Endeavor interaction

By U.S. Air Force Tech. Sgt. Denise JohnsonCombined Endeavor Public Affairs

LAGER AULENBACH, Germany — The Portugese Army has gone from envisioning a modern internet protocol system to a fully-functioning voice and data application by capitalizing on three years of Combined Endeavor participation.

"Four years ago, as we progressed on our journey toward a modern communications system, we addressed the possibilities of advancement in the Combined Endeavor arena," said Portugese Army Sgt. 1st Class Mario Cesar Arede, information technology specialist from the Portugese Army Communications Project Team at the Military Center of Electronics, Lisbon, Portugal.

Two Portugese Army officers attended Combined Endeavor 2003 as observers to determine if the exercise would be beneficial and if it would provide some direction on the most feasible and practical way to attain their goals.

"Being in observer status provided us the opportunity to see if we would benefit from this exercise, as well as fulfilled our obligation to attend as an observer prior to being a participant in this event," said Portugese Army Maj. Carlos Manuel Pires de Sousa. Sousa is the Portugese Army Communications Project Team manager, also from the Military Center of Electronics. "We understood then that Combined Endeavor was a way for us to benefit from the wisdom and expertise of those who were more advanced in IP and Voice Over IP, such as the Netherlands team."

The Portugese Army was using outdated commercial internet systems in 2004 but have taken full advantage of the information sharing here. "In the spirit of Combined Endeavor, we walk around and ask questions; the majority of the time, we get the answers." Arede said. "The Netherlands participants had a proven system in place and were more than willing to help us bring our vision into a working reality."

Four years ago the Portugese delegation came here to learn. Through the help of various national teams, and their own diligence, the Portugese Army now comes to Combined Endeavor as both student and teacher.

"As degrees of information are shared, efficiency grows. Those who you may have been teaching yesterday can now share the responsibility to teach others today," said Royal Netherlands Army Capt. Henk Lourens, Command and Control Support Center test engineer. Lourens is stationed at Ede, Holland.

Combined Endeavor participants benefit by sharing and helping others grow in the global information-technology community. "The efficiency grows because you share the knowledge. That, in turn, provides you with a platform for brainstorming in which we all grow together," Lourens said.

Today the Portugese Army have an IP and VOIP system up and running to a degree of proficiency equal to that of the Netherlands team. "Now we are learning how to package it into a more mobile, deployable unit and we are also sharing our lessons learned with other nations," Arede said.

The U.S. European Command-sponsored exercise Combined Endeavor includes nearly 1,500 people from 42 countries spanning four continents and international organizations. Representatives from NATO, Partnership for Peace (PfP) and other nations plan and execute interoperability testing of command, control, communications and computer systems from participant nations in preparation for future combined humanitarian, peacekeeping and disaster relief operations. Combined Endeavor 2007 began April 27 and runs through May 10.


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LAGER AULENBACH, Germany -- Royal Netherlands Army 1st Lt. Evert Wagensveld, test engineer for the Command and Control Support Center at Ede, Holland, loans an E-1 module to Portugese Army Sgt. 1st Class Antonio Machado, information technology technician for the Military Center of Electronics in Lisbon, Portugal. The E-1 module allows for European-standard trunking (groups of channels) enabling the Portugese to maintain interoperability via telephone with other European countries participating in CE. The overall success of the exercise relies primarily on the ability to share not only hardware, but information, ideas and software, as well. Combined Endeavor 2007, held April 27 through May 10, is a U.S. European Command-sponsored exercise, bringing NATO, Partnership for Peace (PfP) and other nations together to plan and execute interoperability testing of command, control, communications and computer systems from participant nations in preparation for future combined humanitarian, peacekeeping and disaster relief operations. (Photo by U.S Air Force Tech. Sgt. Denise Johnson)

Enviado: Ter Mai 08, 2007 7:23 am
por cabeça de martelo
Lancero escreveu:Imagem

Portugal Army Colonel Ronland Heister explaines to Norway Corporal Nan Baras how to send data over a network exchange server to gather information during Combined Endeavor 2007 at Lager Aulenbach, Baumholder, Germany; May 3, 2007. Exercise Combined Endeavor 2007, a U.S. European Command-sponsored exercise, bringing NATO, Partnership of Peace and other nations together to plan and execute interoperability testing of command, control, communications and computer systems from participant nations in preperation for future combined humanitarian, peacekeeping and disaster relief operations. (U.S. Air Force photo by Senior Airman Dayton Mitchell)(RELEASED).




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Portugal Army Colonel Pedro De Melo shows Norway Army Corporal Moller Hansi how to operate a data exchange server when communicating through the network during Combined Endeavor 2007 at Lager Aulenbach, Baumholder, Germany; May 3, 2007. Exercise Combined Endeavor 2007, a U.S. European Command-sponsored exercise, bringing NATO, Partnership of Peace and other nations together to plan and execute interoperability testing of command, control, communications and computer systems from participant nations in preperation for future combined humanitarian, peacekeeping and disaster relief operations. (U.S. Air Force photo by Senior Airman Dayton Mitchell)(RELEASED

Enviado: Sáb Mai 12, 2007 7:27 am
por cabeça de martelo
Typhonman escreveu:Comandos portugueses na guerra

Missão de alto risco no Afeganistão

Os militares portugueses, integrados na Força Internacional de Segurança e Assistência (ISAF) da NATO no Afeganistão, vão entrar em combate deliberado dentro de poucos dias, soube o SOL através de fontes militares


A nova missão dos comandos portugueses consiste em detectar, desmembrar e liquidar células talibãs activas na região de Kandahar – uma das zonas mais inóspitas e perigosas do Afeganistão.

A missão deve prolongar-se por seis a oito semanas, envolvendo operações cobertas e encobertas e infiltrações superiores a 72 horas.

Os militares portugueses irão actuar ao lado das tropas especiais canadianas e norte-americanas – com as quais estiveram a treinar – e terão o apoio aéreo de outras forças da ISAF, segundo garantem fontes militares no teatro de operações.

http://www.sol.pt


Acho que agora a coisa é a sério! :shock:

Enviado: Sáb Mai 12, 2007 8:53 am
por cabeça de martelo
Afeganistão: Deslocação de portugueses já estava prevista

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas confirmou hoje a participação de militares portugueses numa missão em Kandahar, Afeganistão, adiantando que a possibilidade de deslocar comandos já estava prevista.
«Confirmo a deslocação para Kandahar onde têm uma missão operacional. [Os militares portugueses] estão integrados numa força de reacção rápida que tem mobilidade para ser deslocada, o que já estava previsto», afirmou à agência Lusa o comandante Pedro Carmona, porta-voz do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).

O semanário Sol noticia hoje que militares portugueses vão participar «dentro de poucos dias» em acções de guerra no Afeganistão, contra redutos terroristas, uma limitação que exige que os militares não tenham qualquer limitação no uso de força.

O comandante Pedro Carmona não confirmou à Lusa esta informação e escusou-se a fazer comentários «relativamente ao empenho dos militares e àquilo que têm para fazer».

«São tudo missões de patrulhamento», acrescentou apenas.

Quanto ao grau de risco da missão, o porta-voz do CEMGFA limitou-se a dizer: «É uma missão de risco como as outras têm sido no Afeganistão».

No entanto, Kandahar é considerada uma das zonas mais perigosas do Afeganistão.

De acordo com o Sol, os comandos portugueses, integrados na Força Internacional de Segurança e Assistência da NATO, terão como missão «detectar, desmembrar e liquidar células talibãs activas na região de Kandahar».

O jornal adianta que a missão exige que os militares não tenham qualquer limitação do uso de força, «o que já não sucedia às tropas portuguesas desde as guerras de África».

Alguns militares no terreno admitiram ao jornal que a missão é «de alto risco« e que «envolve uma vertente ofensiva sem limitação do uso de força».


A participação dos comandos portugueses em acções de guerra no Afeganistão é, segundo o Sol, uma decisão política e militar da NATO para lançar uma ofensiva sobre os talibãs, antes que estes desenvolvam os seus próprios ataques.

Quanto à duração da missão, o porta-voz do CEMGFA estimou à Lusa que esta deva prolongar-se por três a quatro semanas, a duração normal das missões de empenhamento operacional.

Diário Digital / Lusa

Enviado: Seg Mai 14, 2007 4:35 pm
por JLRC
Uma notícia preocupante, já que os nossos PANDUR II são semelhantes:

Stryker Losses Raise Questions

Associated Press | May 14, 2007
BAGHDAD - A string of heavy losses from powerful roadside bombs has raised new questions about the vulnerability of the Stryker, the Army's troop-carrying vehicle hailed by supporters as the key to a leaner, more mobile force.

Since the Strykers went into action in violent Diyala province north of Baghdad two months ago, losses of the vehicles have been rising steadily, U.S. officials said.

A single infantry company in Diyala lost five Strykers this month in less than a week, according to Soldiers familiar with the losses, who spoke on condition of anonymity because they are not authorized to release the information. The overall number of Strykers lost recently is classified.

In one of the biggest hits, six American Soldiers and a journalist were killed when a huge bomb exploded beneath their Stryker on May 6. It was the biggest one-day loss for the battalion in more than two years.

"We went for several months with no losses and were very proud of that," a senior Army official said in Washington, speaking on condition of anonymity because he is not authorized to comment publicly. "Since then, there have been quite a few Stryker losses."

"They are learning how to defeat them," the Army official said of Iraqi insurgents.

The military introduced the eight-wheeled Stryker in 1999 as the cornerstone of a ground force of the future - hoping to create faster, more agile armored units than tank-equipped units, but with more firepower and protection than light-infantry units. The Army has ordered nearly 2,900 vehicles for its $13 billion Stryker program.

But the Army and the Marines are already looking for something different that can survive big roadside bombs - the main threat to Soldiers in Iraq - meaning the Stryker's high-profile status as the Army's "next generation" vehicle may be short-lived.

"It is indeed an open question if the Stryker is right for this type of warfare," said Michael O'Hanlon, a senior analyst with the Brookings Institution. "I am inclined to think that the concept works better for peacekeeping. But based on data the Army has made available to date, it's hard to be sure."

Supporters of the Strykers, which have been used in Iraq since late 2003, say the vehicles that carry two crew members and 11 infantrymen offer mobility, firepower and comfort.

Lighter and faster than tracked vehicles like tanks, each Stryker can rush Soldiers quickly to a fight, enabling commanders to maintain security over a wide area with relatively fewer troops. Humvees can carry only four Soldiers - and are more vulnerable to bombs even when their armor is upgraded.

"I love Strykers," said Spc. Christopher Hagen, based in Baqouba. "With Strykers, you're mobile, you're fast. You can get anywhere anytime. They bring a lot of troops to the fight."

But some analysts have long questioned the wisdom of moving away from more heavily armored tracked vehicles like tanks and Bradley fighting vehicles to wheeled transports, like the Stryker.

They say that is especially true in Iraq, where powerful bombs - not rocket-propelled grenades or small arms fire - are the main threat.

"The Stryker vehicle was conceived at a time when the Army was more concerned about mobility and agility than it was about protection," said Loren Thompson, a military analyst from the Lexington Institute. "Stryker was the answer to that need."

The Stryker's vulnerabilities have become increasingly apparent since a battalion of about 700 Soldiers and nearly 100 Stryker vehicles from the Army's 2nd Infantry Division was sent to Diyala province in March to bolster an infantry brigade struggling to restore order there.

Trouble started as soon as the Strykers arrived in Baqouba, the provincial capital of Diyala.

U.S. commanders ordered the vehicles into Baqouba's streets at dawn the day after they arrived. The hope was that the large, menacing vehicles - armed with a heavy machine gun and a 105mm cannon - would intimidate insurgents and reassure local residents.

Instead, insurgents hammered the Strykers with automatic weapons fire, rocket-propelled grenades and a network of roadside bombs. By the end of that first day, one American Soldier was dead, 12 were wounded and two Strykers were destroyed.

A few days before the May 6 attack that killed the six Soldiers and a Russian journalist, troops scrambled out of another damaged Stryker and took cover in a house while they watched the vehicle burn. Several of them were injured but none seriously.

Losses have since mounted.

A few days after the May 6 blast, two Strykers were hit by bombs, and one Soldier was killed and another was seriously wounded.

Lt. Col. Bruce Antonio, who commands a Stryker battalion in Diyala, said he and Soldiers still have confidence in the Strykers and noted they had survived many bombs, which the military calls improvised explosive device or IEDs.

But Antonio said some insurgents had found "the right mix of explosives and IED positioning to inflict severe damage on the vehicle." He also noted that tanks had also proved vulnerable too.

The insurgents also apparently are becoming better at hiding the devices - the IED that killed the six Soldiers and the journalist was believed hidden in a sewer line. To add potency, insurgents surrounded the device with cement to channel the blast force up into the tank, according to Soldiers familiar with the investigation.

Supporters of the Strykers say all that proves that it's the lethality of bombs in Iraq - not the Strykers themselves - that are the problem: The bombs are now so powerful that even Abrams main battle tanks are vulnerable to some of them.

"I'm not sure if it's any reflection on the (Stryker) but rather on how things are getting worse" in Iraq, according to a senior Democratic congressional staffer who tracks Army programs, who spoke on condition of anonymity because he wasn't authorized to speak publicly.

Stryker Soldiers said that when they were based in Mosul in the north, roadside bombs weren't so big - often, little more than pipe bombs. In Baqouba, the bombs are bigger and buried deeper, making them difficult to detect.

"With what we got hit with the other day, it wouldn't have mattered what we were in," said Spc. John Pearce, speaking of the May 6 bomb. "We were going to take casualties, regardless."

Either way, the Army and Marine Corps already are pushing for new Mine Resistant Ambush Protected vehicles, or MRAPS, whose V-shaped hulls are designed to deflect bomb blasts outward, rather than through the vehicle.

The Pentagon has requested nearly 7,800 of the new vehicles at a cost of $8.4 billion and is considering ordering thousands more to give Soldiers better protection.

Such moves, however, serve only to reinforce the views of critics, who believe the Army opted for a vehicle that was useful in Balkan peacekeeping or other "low threat" missions but is inadequate in so-called "asymmetric warfare," where a weaker opponent devises simple tools to exploit a strong opponent's weak points.

"As long as the Stryker-equipped light infantry was used ... against lightly armed insurgents, there was no problem," said retired Col. Douglas Macgregor, who writes on defense issues.

"Now, they are being tossed into the urban battle where only tracked armor can survive."

Enviado: Ter Mai 15, 2007 7:20 am
por cabeça de martelo
Lancero escreveu:
2007-05-13 - 00:00:00

Afeganistão: Companhia de comandos vai para Kandahar
Missão de alto risco

A companhia de Comandos portugueses que está no Afeganistão como Força de Reacção Rápida do comandante da ISAF (a missão da Nato naquele país) foi deslocada para Kandahar, no Sul, onde irá participar em breve em patrulhas de longa duração (mais de 24 horas fora da base). A missão é a habitualmente desempenhada pelos cerca de 140 militares portugueses – que têm o apoio de uma dezena de especialistas da Força Aérea – mas a região é a mais perigosa onde já estiveram desde que chegaram a Kabul em 2005.

Segundo adiantaram ao CM fontes militares, a mudança temporária da força portuguesa para Kandahar – missão que deverá prolongar-se seis semanas – foi uma decisão do comandante da ISAF, de quem os Comandos estão directamente dependentes, e prende-se com o aumento da actividade dos talibans naquela zona, com a chegada da Primavera.

Assim, os Comandos e os controladores aéreos avançados da Força Aérea vão dar o seu apoio às tropas canadianas, norte-americanas, inglesas e holandesas que ali têm combatido os talibans, sofrendo dezenas de baixas.

A missão dos portugueses passará, soube o CM, pela realização de patrulhas de longo raio de acção, que levarão as colunas de veículos militares a ficar entre oito e 30 horas fora da base. Este tipo de patrulhamentos já foi usado pelos Comandos na zona de Cabul, onde estão normalmente estacionados, e em Farah e Herat (no Oeste).

Estas patrulhas são autênticas operações de combate e têm por objectivo ‘dar caça’ aos talibans, pelo que os portugueses podem, em qualquer altura, “entrar em contacto com o inimigo e registar-se uma troca de tiros”.

Os militares portugueses no Afeganistão, por ser uma zona de conflito declarado, não têm restrições ao uso de armas de fogo e podem ser empenhados em qualquer zona do País (menos em alta altitude) desde que seja feita uma comunicação prévia ao Governo português.

Recorde-se que em Outubro/Novembro do ano passado, uma companhia de pára-quedistas já havia estado destacada em Kandahar, onde fez a segurança à principal base da Nato.

RASGADOS ELOGIOS

A actividade dos militares portugueses no Afeganistão tem sido elogiada pelos comandantes da Nato, mas também pelos Aliados e, até, por generais norte-americanos na reserva, que se têm dedicado a estudar a missão da ISAF, como Barry McCaffrey.

Recorde-se que em Novembro de 2005 o sargento Roma Pereira morreu nos arredores de Cabul vítima daquilo que os militares mais temem: as bombas detonadas remotamente.

REACÇÕES

CAVACO ADMITE RISCO

O presidente da República, Cavaco Silva, admitiu ontem que há “risco” nas operações em que os militares portugueses participam no Afeganistão, mas garantiu que os soldados nacionais têm capacidade para enfrentar estes cenários. “Estão a contribuir para a missão de paz na região, para a redução, assim esperamos, do terrorismo no Mundo”, disse.

SÓCRATES DEFENDE

A missão militar portuguesa no Afeganistão não mudou a sua natureza, afirmou ontem, em Sintra, o primeiro-ministro José Sócrates reagindo às notícias segundo as quais as tropas nacionais passariam a participar em missões ofensivas e a correr mais riscos no futuro.
Sérgio A. Vitorino


http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... idCanal=10

Enviado: Sex Mai 25, 2007 8:40 am
por cabeça de martelo
Exercício: Comandos treinam em Dornes
Tropa salva civis


Cinco dezenas de alunos foram ontem evacuadas da vila de Dornes, em Ferreira do Zêzere, pela 1.ª Companhia de Comandos, num exercício que visou testar a operacionalidade daquela tropa em cenários de guerra civil ou catástrofe natural.

Dornes transformou-se por algumas horas em Zululand – um país do sudoeste africano em guerra civil com 50 portugueses (simulados pelos alunos) que requereram à embaixada portuguesa a evacuação.

Depois de obtida a autorização das Nações Unidas, a companhia – constituída por 90 militares sediados em Mafra – deslocou-se para a zona de conflito e montou um cenário de resposta a crises em ambiente hostil. Após uma rápida análise às condições geográficas do teatro das operações – separado pelo rio Zêzere – os comandos cercaram a vila e, depois de garantidas as condições de segurança, começaram a evacuar os civis em perigo pelo rio e com botes. A operação levou cerca de duas horas, contando com o tempo gasto com a identificação dos civis e com o rastreio sanitário. Depois foram colocados a salvo.

O exercício, designado de ‘Estio 071’, foi considerado um sucesso e inseriu-se no plano de treino de uma companhia que faz parte da Brigada de Reacção Rápida do Exército e que já esteve em missão no Afeganistão em 2006.

“A companhia está preparada para actuar em qualquer situação de crise que obrigue à evacuação de cidadãos”, adiantou o capitão Carlos Mimoso”.

O exercício contou com a colaboração da GNR e dos bombeiros.
Luís Oliveira, Santarém


http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... l=10&p=200

Enviado: Qua Mai 30, 2007 10:41 am
por cabeça de martelo
Tropas ibéricas actuam juntas


As manobras são de carácter defensivo, porque assim foi determinado pela hierarquia militar. Tudo foi meticulosamente preparado com recurso às novas tecnologias e com "jogos de guerra", mas também com aquilo que designam por "caixa de areia", que é uma espécie de mapa/maquete desenhado no chão, onde é possível perceber a realidade do terreno, incluindo o relevo. Mas quem chega ao "cenário de guerra" assim montado, com aquartelamentos e posições, não duvida de que são acções de carácter muito sério.

O território em causa está a viver uma guerra de guerrilha, "levando a cabo práticas de extermínio étnico e criando assim um clima de terror na região", explica o capitão Morgado Braz, encarregue de uma missão porventura mais simples, a de Informação Interna e Relações Públicas.

Por todo o lado, se vêem viaturas militares, patrulhas e homens e mulheres vestidos de camuflado, cada grupo encarregue de uma missão muito específica, já interiorizada nos tão famosos "briefings". Não faltam as pinturas das caras a condizer com a farda, o capacete e a arma.


Nem parece que estamos na pacata região de Trás-os-Montes, desertificada de jovens e quase sem movimento. Aliás, nas imediações da pequena localidade de Três Minas, em Vila Pouca de Aguiar, começa a ser habitual a presença de forças militares em exercícios de preparação para as missões reais, no âmbito das forças de manutenção de paz das Nações Unidas ou outras. Zona privilegiada para a preparação dos militares do Regimento de Infantaria nº. 13 (RI 13), com sede em Vila Real, foi palco nos últimos dias de um treino, coordenado pela Brigada de Intervenção (BrigInt), sedeada em Coimbra, que entre outras questões, como a preparação do próximo batalhão a seguir para o Kosovo (a cargo do RI 14, de Viseu), visou aprofundar a cooperação entre os exércitos português e espanhol.

Desta feita, foram apenas 12 os elementos do país vizinho a participarem num exercício com um total de 930 militares (Dragão 07 - Livex), mas já no próximo mês, será a vez desta "visita" dos militares da Brigada Ligeira Aerotransportada, de Pontevedra, ser retribuída por uma companhia de 80 militares da BrigInt, que vão participar num exercício conjunto, em Zamora, que envolverá um total de 550 elementos.

Na pausa para o almoço, as tropas perdem o ar sisudo e muitos vão tomar um café ao bar explorado pela associação local na antiga residência do guarda florestal, que agora serve de messe. Agostinha Monteiro já perdeu a conta aos cafés que tirou "Aí uns 100 ou 200, nem sei", refere. Muitos mais do que a "meia dúzia" que tira ao fim-de-semana, que é quando abre o bar no resto do ano.

Enquanto saboreia o café, o chefe doestado-maior da BrigInt, tenente-coronel Carlos Moreno, mostra-se "orgulhoso" dos seus homens e mulheres e das novas atribuições , desde a restruturação. A BrigInt vai receber "até 2010, 273 novas viaturas, incluindo as tão famosas Pandur 8x8 austríacas, que vêm substituir as nacionais chaimites.

in JN

Enviado: Qua Mai 30, 2007 10:51 am
por P44
:lol: :lol: deve haver muito "boa gente" a contorcer-se ao ler esta noticia

Enviado: Qua Mai 30, 2007 12:07 pm
por P44
260 portugueses e espanhóis combatem em «Tristão»
2007/05/30 | 15:49
Lamego acolhe tropas num cenário fictício de uma ilha em guerra


Mais de 260 militares portugueses e espanhóis estão a participar num exercício de operações especiais na região de Lamego, cujas acções poderiam actualmente ter aplicação real em países como o Líbano, Afeganistão ou Iraque, refere a Lusa.

O exercício «Viriato 07» conta com a participação das Forças de Operações Especiais do Exército português e do Exército espanhol, o Destacamento de Acções Especiais da Marinha de Guerra Portuguesa e meios aéreos da Força Aérea Portuguesa.

Desde 24 de Maio que a região de Lamego, onde está sedeado o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), acolhe o cenário fictício de «Tristão», uma ilha situada a dois mil quilómetros de Portugal.

Devido à existência de duas etnias, traduzida numa situação de conflitualidade social, em «Tristão» criou-se «a possibilidade de determinados grupos marginais actuarem, pondo em causa toda a estabilidade que estava a ser efectuada por uma força conjunta», referiu aos jornalistas o comandante do CTOE, Martins Pereira.

«A situação criada é típica de operações de resposta a crises, em que houve uma inicial retirada das forças de estabilização desse país e, com essa retirada, aumentaram as dificuldades e a conflitualidade», explicou.

Neste âmbito, «foi necessário reforçar o dispositivo da força de estabilização com uma Força de Operações Especiais», que, numa primeira fase, teve como missão «detectar locais onde as ameaças estavam mais activas com grupos terroristas».


http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291

Enviado: Sex Jun 01, 2007 5:42 am
por Rui Elias Maltez
Ministro garante apoio a mudanças no Exército


Carlos Varela / http://jn.sapo.pt/2007/06/01/nacional/

Chefe do Exército diz que o ramo está abaixo dos padrões da NATO


O chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, anunciou ontem a directiva que vai alterar a estrutura do Exército, mas garantiu que o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, deu o seu apoio político à mudança preconizada.


Na prática, Pinto Ramalho aponta linhas que alteram decisões tomadas pelo seu antecessor, Valença Pinto, actual chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, mas o chefe do Exército recusou esta ideia, justificando a mudança com a necessidade de melhorar a capacidade operacional.

Segundos dados divulgados pelo general, o Exército está dois por cento abaixo da capacidade expedicionária expressa pela OTAN e três por cento na sustentação de duas forças no exterior em simultâneo.

Pinto Ramalho adiantou o apoio de Severiano Teixeira na Academia Militar, na Amadora, em declarações à comunicação social, após a apresentação da directiva ao ramo, numa plateia em que pontificavam os antigos chefes do Exército e outros oficiais-generais, num total de mais de 250 militares no activo, reserva e reforma.

A proposta de estudo para alteração do terá que estar concluída em Julho e retoma a ideia que já fora lançada pelo então chefe do ramo, Silva Viegas, que seguira na linha de Cerqueira Rocha - este último presente na apresentação da directiva.

Foi uma continuidade interrompida por Valença Pinto, e agora retomada, se bem que Pinto Ramalho tenha justificado que o "anterior CEME disse, quando assumiu o cargo, que concordava em 90 por cento com as reformas que vinham detrás. Eu digo o mesmo".

Um dos objectivos prioritários estabelecidos por Pinto Ramalho é a concentração dos comandos dos funcionais num único espaço, eventualmente na Amadora, que Valença Pinto tinha desconcentrado para o Porto e Évora, respectivamente o Pessoal e a Instrução, mas cujo funcionamento tem sido criticado por sectores do Exército.

No entanto, este projecto está dependente da existência de verbas que permitam levantar esta infra-estrutura, cujos custos estão dependentes do projecto a apresentar pelo Exército.

Enviado: Sex Jun 01, 2007 8:23 am
por cabeça de martelo
Lancero escreveu:
Defesa: Exército português vai lançar-se na Guerra de Informação

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O Exército está a preparar uma unidade que vai começar a trabalhar a área da guerra de informação, um domínio muito recente que envolve a guerra electrónica e as ameaças via cyberespaço.

É essa a orientação da directiva interna do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, hoje apresentada na Academia Militar, na Amadora, e que é o programa de acção do ramo para o triénio 2007-2009.

"Trata-se de utilizar a informação como um elemento de combate", afirmou o general Pinto Ramalho, na apresentação da directiva, na Academia Militar, lembrando que a gestão de informação é importante, por exemplo, na "sincronização das operações" no terreno.

Segundo fontes militares contactadas pela Lusa ainda não está definido que tipo de unidade vai tratar este campo de actuação do Exército, estando apenas decidido que se iniciará um trabalho de preparação nesta área.

Na guerra da informação, os "agentes perturbadores" ou ameaças vão do vulgar "hacker" ao ciberterrorista, sendo grande a sofisticada as "ciberferramentas", numa área em que, a militar, em que a tecnologia de ponta e o recurso à Internet comum.

Segundo o manual do Departamento de Defesa norte-americano, guerra de informação como o conjunto de "acções desenvolvidas para obter a superioridade de informação, afectando (...) processos baseados em informação, sistemas de informação e redes baseadas em computadores, enquanto se defende a (...) informação, processos baseados em informação, sistemas de informação e redes baseadas em computadores".

Enviado: Sex Jun 01, 2007 8:24 am
por cabeça de martelo
Exército quer igualar nível operacional da NATO


MANUEL CARLOS FREIRE
O aumento da eficácia do Exército nos próximos três anos tem como limite os "níveis de ambição" da NATO, quantificados em 40% de forças expedicionárias e 8% prontas a ser empregues em simultâneo em diferentes teatros no estrangeiro.

Este objectivo foi apontado ontem pelo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, numa conversa com jornalistas e à margem da apresentação das linhas gerais do seu mandato de três anos (até 2009) a cerca de 250 oficiais. Nesta fase o ramo tem 38% de tropas projectáveis e 5% capazes de actuar ao mesmo tempo no exterior, referiu o militar.

O conceito genérico de orientação da "reforma organizacional" de Pinto Ramalho visa três finalidades - onde não se inclui o trabalho conjunto com os outros ramos das Forças Armadas: "Permitir o seu emprego com oportunidade, eficiência e eficácia, garantir a segurança das tropas [e] permitir a actuação conjunta e integrada com os aliados nas organizações e alianças em que Portugal se insere."

Neste capítulo, o CEME assume como prioritária a preparação, treino e certificação das suas forças (em especial as das brigadas Mecanizada e de Reacção Rápida) pela NATO e pela UE. No primeiro caso, trata-se de garantir um Comando de Brigada, dando a Portugal a capacidade de comandar operações multinacionais (ao contrário do que tem sucedido). Uma das vulnerabilidades a resolver respeita às comunicações para assegurar a interoperabilidade de todas as forças. A nível da União, Pinto Ramalho pretende que o País possa vir a ser o núcleo de um "agrupamento de combate" comunitário.

No entanto, e face aos atrasos na aquisição de vários equipamentos e sistemas de armas, Pinto Ramalho tem uma certeza: "Nunca seremos novidade pela excelência do nosso material, mas queremos sê-lo pela excelência da formação e qualidade dos recursos humanos" naquelas alianças, como já é amplamente reconhecido, observou o CEME.

Na apresentação feita - "com convicção e realismo", e recolhendo um aplauso generalizado, segundo as fontes ouvidas pelo DN - perante os antecessores e os comandantes dos órgãos, estabelecimentos e unidades do Exército, o CEME deixou para último lugar a rubrica do orçamento, sem a qual pouco do que preconiza poderá ser feito.

"O que importa é a implementação", que depende das verbas a disponibilizar pela tutela política, frisou um oficial superior. A concentração dos comandos superiores do Exército - que o Governo apoia, um ano depois de ter aceite a descentralização aprovada pelo anterior CEME -, a gestão de pessoal e o reforço das capacidades da Brigada de Reacção Rápida são exemplos disso.|


http://dn.sapo.pt/2007/06/01/nacional/e ... racio.html

Enviado: Sex Jun 01, 2007 3:27 pm
por cabeça de martelo
O Exército está a preparar a criação de um «agrupamento de combate» europeu, a partir de 2009, e quer garantir, a prazo, um Comando de Brigada da NATO.

Estes são dois dos objectivos da directiva interna do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, um programa de acção para o triénio 2007-2009 e que deverá ser apresentado amanhã a todos os comandantes.

Segundo refere a agência Lusa, os planos do Exército português passam por tornar Portugal uma «nação-hospedeira» de um agrupamento com um raio de acção de seis mil quilómetros a partir de Bruxelas, dos Balcãs até África (zona tradicionalmente prioritária para a diplomacia portuguesa), abrangendo o Darfur.

Nesse sentido, a directiva do CEME define como prioridade a preparação de forças, tanto para as forças nacionais em missão no estrangeiro, como para o «agrupamento de combate», que deverá ter como base a Brigada Mecanizada.

A directiva prevê, em termos globais, a manutenção ou mesmo um aumento das solicitações das Forças Armadas em missões no estrangeiro.

Conforme noticia o site da RTP, o Exército planeia ainda a certificação, pela NATO, de um comando de Brigada até Dezembro de 2008, concentrar na Amadora todos ou a maioria dos comandos actualmente distribuídos em quatro cidades, reforçar a capacidade do ramo na guerra electrónica e criar uma unidade de guerra de informação, entre outras acções.


Parece-me que o recém empossado CEME está com muita vontade de finalmente fazer as transformações que eu sempre defendi para o Exército. Vamos ver se continua com essa mesma vontade...

Enviado: Qui Jun 14, 2007 8:24 am
por cabeça de martelo
Líbano : Engenharia militar portuguesa mostra o seu valor

Tropa faz obra modelo


O aquartelamento que os militares da 1.ª Companhia de Engenharia construíram no Sul do Líbano, onde estiveram durante seis meses ao serviço das Nações Unidas, foi considerado exemplar e agora serve de modelo às forças militares dos outros países.

Quando os 140 militares portugueses, comandados pelo tenente-coronel Firme Gaspar, chegaram a Shama, encontraram um terreno com vista para o mar, mas sem qualquer infra-estrutura.

“Na fase inicial não havia nada, a não ser pedras, e foi preciso um trabalho intenso para se construir o aquartelamento”, disse ao CM o comandante da força nacional, frisando que “durante um mês e meio foi sempre segunda-feira”, já que “nunca houve tempo para descansar”.

O resultado final foi compensador, já que os portugueses construíram umas instalações “dignas” e que agora servem de modelo às forças militares dos outros países. “Quando alguém tem dúvidas sobre novos edifícios ou infra-estruturas que seja preciso implantar, o comandante da Unifil diz-lhes para perguntarem aos portugueses como é que se faz”, explicou o tenente-coronel Firme Gaspar.

A rede de esgotos foi muito elogiada, já que os militares portugueses ligaram todas as infra-estruturas a uma fossa séptica, enquanto os estrangeiros se limitaram a fazer fossas herméticas que depois eram despejadas pelos libaneses.

Outro exemplo é a rede de comunicações, que “foi toda enterrada para não haver cabos pelo ar”.

A missão da 1.ª Companhia de Engenharia no Sul do Líbano terminou anteontem com a entrega do estandarte nacional ao comando da Brigada Mecanizada de Santa Margarida, “sem registo de qualquer acidente ou incidente”, frisou o comandante da força, realçando que “em seis meses nem sequer houve um único acidente de viação, num país onde o trânsito é caótico, as estradas estão esburacadas e a única regra é não haver regra nenhuma”.

“Foi uma missão muito desgastante, em que estávamos sempre de serviço”, disse ainda Firme Gaspar.

Para além de construir os aquartelamentos para as forças portuguesa e de outros países que também integram a Unifil, os militares da 1.ª Companhia de Engenharia executaram “missões de apoio à população local”, de que são exemplo a abertura e melhoramento de itinerários, a remoção de escombros na via pública e a construção de um parque para uma escola em Naqoura e da plataforma de um parque infantil em Alma Ash Shab, onde também implantaram um cemitério.

Do ponto de vista do esforço físico, foi talvez a missão mais dura que os militares portugueses enfrentaram além-fronteiras.

DEPOIAMENTOS

CATARINA ALVES, SOLDADO, 24 ANOS

"SENTIA-ME FELIZ NO MEIO DELES"

A soldado Catarina Alves, de Leiria, integrou a 1.ª Companhia de Engenharia e salienta o bom relacionamento com a população local. “Foi a minha primeira experiência no estrangeiro e o que me deixou mais realizada foi o trabalho em prol da população local. Falávamos em francês ou inglês, eram simpáticos e acolhedores, por isso, sentia-me feliz no meio deles”, disse.

FILIPE MONTEIRO, SOLDADO, 25 ANOS

"HAVIA SEMPRE MUITO QUE FAZER"

Durante a missão no Líbano, o soldado Filipe Monteiro, de Ermesinde, emagreceu dez quilos, o que atribui à dureza do trabalho. “Estivemos um mês a dormir em tendas e havia sempre muito que fazer, por isso, foi muito duro em termos físicos. Nos trabalhos de apoio às aldeias, as pessoas serviam-nos chá, perguntavam pelo Figo e pelo Cristiano Ronaldo e traziam enxadas para ajudar”.

MISSÃO SEM FIM

RENDIÇÃO

A 1.ª Companhia de Engenharia, constituída por um efectivo de 140 militares, foi substituída em finais de Maio pela 2.ª Companhia de Engenharia, com 141 militares, que só regressará do Líbano em finais de Novembro.

CONSTRUÇÕES

Os militares portugueses estão sob o comando directo da Unifil e executam trabalhos de apoio geral de engenharia de construções – horizontais e verticais – e de apoio à sobrevivência e à mobilidade das populações.
Isabel Jordão