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Enviado: Sex Mai 13, 2005 2:25 pm
por J.Ricardo
FAB vai comprar caças usados
Aviões Mirage 2000-5 substituirão aeronaves retiradas de operação
KLÉCIO SANTOS
Agência RBS/Brasília
O Brasil deve anunciar nos próximos dias a aquisição de caças Mirage 2000-5, atualmente em uso pela força aérea francesa. Os aviões usados substituirão os Mirage III, que no final do ano têm de ser retirados de operação. A oferta da França surge como a mais atraente.
Um lote de 10 a 12 aviões custaria cerca de 100 milhões de euros, mas com um prazo de pagamento de 10 anos, considerado vantajoso para uma solução tapa-buraco. A compra foi a solução emergencial encontrada pela Aeronáutica, após o sepultamento em fevereiro do Programa F-X, licitação de US$ 750 milhões que previa a compra de novos supersônicos.
- Eu diria que tem 80% de chances de o negócio ser oficializado. A oferta é muito favorável - revela uma fonte da Aeronáutica.
O lote de aviões usados deverá ser entregue em sete ou oito meses. O atraso seria motivado pela necessidade de retirada de todos os implementos sigilosos - equipamentos de navegação e ataque específicos da força áerea francesa - existentes nos Mirage 2000-5.
O Mirage 2000-5 participou da Cruzex - exercício que envolveu a FAB e as forças aéreas da França e de países da América Latina, em Natal (RN) no fim do ano passado - e foi testado por pilotos brasileiros.
Ao fechar negócio com a França, o Brasil vislumbra no futuro adquirir um avião mais moderno do que os oferecidos no Programa F-X. E o sonho da FAB é o francês Rafale, que estaria iniciando sua vida útil. O Rafale também é fabricado pela Dassault, parceira da Embraer, o que facilitaria a transferência de tecnologia, permitindo à empresa brasileira continuar ampliando espaço no mercado internacional.
- A proposta atual não tem nenhuma relação efetiva com o Rafale - nega um brigadeiro.
Segundo a fonte, como a intenção da França é desativar todos os Mirage 2000-5, o Brasil poderá adquirir, se necessário, ainda outro lote de caças com um baixo preço.
Aviões F-16 da Holanda, uma versão modernizada do modelo originário dos EUA, também foram oferecidos. Os Estados Unidos ainda pressionam para a adoção dessa alternativa, com o objetivo de restabelecer a primazia da venda de material bélico para o Brasil. Setores da Aeronáutica acreditam que o assunto deverá entrar na pauta da visita da secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, que hoje desembarca no Brasil.
Essa notícia tá um pouco defasada, mas será que é definitivo ou é só mais um capítulo da novela FX-B???
Enviado: Sex Mai 13, 2005 4:26 pm
por J.Ricardo
Pelo jeito, virou leilão...
Programa F-X
Defesanet 13 Maio 2005
OESP 08 Maio 2005
Venda de caças vira feira de pechincha
Fabricantes estrangeiros fazem ofertas, apesar de
governo ter encerrado licitação
Roberto Godoy
O bureau aeroespacial Sukhoi, russo, está oferecendo ao Ministério da Defesa jatos de ataque Su-27 Flanker - para pronta entrega e a baixo preço. Os franceses da Dassault propõem agora o que não admitiam há três meses: a entrega de 12 Mirage 2000, usados e revitalizados, por pouco mais de US$ 50 milhões. Já os suecos do consórcio Saab estão dispostos a alugar de 12 a 24 unidades do moderno JAS-39 Gripen novos em folha.
Não que o fabricante tenha aviões em estoque: os supersônicos aos quais se refere seriam desligados da frota da aviação militar da Suécia. Ao fim do acordo, a Força Aérea Brasileira (FAB) poderia optar entre a compra definitiva do lote - incorporando tecnologia atualizada conforme os padrões da época - e a renovação do contrato de arrendamento.
Os americanos da Lockheed-Martin melhoraram os termos de sua negociação inicial: aceitam ceder a tecnologia dos sistemas eletrônicos dos F-16 Falcon que a FAB eventualmente venha a escolher, ainda que sejam de segunda mão. Consideram que não há restrições do governo americano para a venda de armas modernas, como os mísseis BVR de combate aéreo, com alcance além de 40 quilômetros, e bombas inteligentes.
Com essas propostas, anunciadas todas há uma semana, a concorrência FX do Comando da Aeronáutica, aberta em 2000 para comprar no mercado internacional um lote de 12 caças de alto desempenho, e encerrada no fim de 2004 sem que nenhuma decisão tenha sido tomada, teima em se manter viva - por iniciativa das empresas interessadas no contrato. Nos novos termos, o valor da transação, qualquer que seja o formato, será bem inferior aos US$ 700 milhões da competição original, oficialmente terminada.
MIRAGE, O FAVORITO
O olho de todos os produtores está no longo prazo. O objetivo da FAB é desenvolver um programa que permita produzir caças avançados no País. O plano é ter pelo menos 120 aviões dessa classe em condições de emprego até meados de 2015 ou pouco mais.
Na fase atual, em que o jogo mudou de lado e a ofensiva passou do campo da procura para o da oferta, a Dassault aparece como a favorita nos entendimentos de eventual encomenda, com uma flotilha de 12 caças Mirage 2000 usados e modernizados, vistos como sucessores naturais dos velhos Mirage IIIE/Br que serão desativados em 31 de dezembro. Em janeiro o vice-presidente de Defesa da Dassault, Ives Robbins, negou em nota oficial que a indústria - sócia minoritária da Embraer - estivesse considerando esse tipo de transação. Na época a informação havia sido publicada pelo Estado com base em declarações de fontes da própria empresa.
Os Mirage do pacote proposto saíram da linha de montagem nos anos 80. Talvez alguns sejam dos anos 90. Todos passariam por ampla atualização da tecnologia embarcada, de forma a serem mantidos em ação até 2020 pelo menos. O custo passa pouco dos US$ 55 milhões, mas não se sabe se abrange a engenharia de modernização. O governo da França acha que essa aquisição "encaminha o Brasil em direção ao super caça Rafale, o mais sofisticado da Europa, em fase de recebimento pela Armée de l'Air", garante um diplomata do setor de relações comerciais.
O movimento mais radical, porém, foi da agência russa de exportações, Rosoboronexport. Com aval do Kremlin, o escritório regional para a América Latina da fabricante Sukhoi - que é consorciada da Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos - alterou profundamente a oferta que integrava o programa FX e substituiu o avião oferecido na disputa FX. No lugar do Su-35, um projeto arrojado, mas ainda em desenvolvimento, está agora o modelo da geração anterior, o Su-27SKM.
Utilizado pela aviação russa e exportado para a Índia e a China, é um gigante de 21,7 metros de comprimento e 14,5 metros de envergadura. Voa a 2.495 km/hora em grande altitude e faz bombardeio ao nível do mar a 1.347 km/hora. Leva 8 toneladas de cargas de ataque - entre as quais 8 mísseis leves, duas bombas de 900 quilos e dois mísseis cruise médios - por um raio de ação estimado em 4,7 mil quilômetros. De acordo com Vladimir Kolnoochenko, diretor regional da Sukhoi, "é viável considerar a retirada de 12 aeronaves dos estoques da Defesa russa".
O grupo Saab discute modelo semelhante, envolvendo o compacto Gripen, eletronicamente avançado, capaz de transportar 6.500 quilos de armamento, porém limitado pela autonomia básica estimada em 1,1 mil km.
Enviado: Sex Mai 13, 2005 5:14 pm
por Wagner L Carvalho
É parece realmente um feira. No curto prazo o Brasil vai adquirir um numero relativamente pequeno de aeronaves. Mas creio que no médio prazo ocorra a aquisição de um numero maior de aeronaves. O fato do Brasil ter imposto a condição da transferência tecnológica, denota a possibilidade de uma parceria de longo prazo.
Eu já li em varios lugares que o Brasil tem plenas condições de crescer economicamente no mercado mundial. As incursões diplomáticas brasileiras em várias regiões do globo revelam que estamos tentando (mesmo a trancos e barrancos) nos desenvolver.
Esses países acompanham isso, e com certeza estão vendo não apenas o Brasil de hoje, mas também aquilo que podemos ser daqui a 10 ou 20 anos. É algo para médio longo prazo. Se hoje o Brasil não tem como adquirir aeronaves do porte do Rafale, isso pode mudar daqui a alguns anos.
E pessoalmente, eu creio que em curtissimo prazo teremos um desfecho para essa "novela", espero apenas que seja a melhor escolha hoje mas com um olhar lá no futuro.
Um abraço,
Wagner
Enviado: Sex Mai 13, 2005 7:04 pm
por Einsamkeit
Os Russos so podem ser Malucos ao Oferecer o Su-27, E eu pensando que iriam Oferecer o SU-37, Mais o que vier ta bom, senao até angola podera nos invadir, Mais acho que nossos Militares Francofilos( Como o amigo talharim,
) irao comprar o Rafale, Mais que venham Rafales, Micas, Apaches, Durandal, AS30, e Tudo mais, Poderiam dar alguns Leclerc de esmola?
Enviado: Sex Mai 13, 2005 7:15 pm
por Marechal-do-ar
Leclerc? Podem ficar por la mesmo, se quisermos um tanque desse nivel é só fabricarmos os Osórios, mas ja que a Frnça é tão amiga da Alemanha bem que poderiam mandar uns Leopard 2 não acham?
Enviado: Sex Mai 13, 2005 10:37 pm
por Sniper
Marechal-do-ar escreveu:Leclerc? Podem ficar por la mesmo, se quisermos um tanque desse nivel é só fabricarmos os Osórios, mas ja que a Frnça é tão amiga da Alemanha bem que poderiam mandar uns Leopard 2 não acham?
Não entendi
O amigo esta a dizer que o Leclerc não é umBom MBT
Sinceramente, a qe ponto o fanatismo por equipamento Russo Chegou...
Abraços
Enviado: Sex Mai 13, 2005 10:39 pm
por Matheus
não força marechal, Leclerc é muuuuito diferente do Osório. Vc pode comparar o Osório com o Leo 1A5. O Leclerc está no nível do Chalenger, M-1A2, Leo 2A6, etc.
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 10:09 am
por yuri
blz galera
È sera parece que no final da historia vão engolir os mirage guela abaixo mesmo.
Só espero ver rafale nas cores da FAB mas não acredito nisso.Só vendo
Abraços
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 11:27 am
por César
Eisamkeit, por favor, você poderia reduzir o tamanho do seu Avatar(foto abaixo do seu nome)?
É que ela está muito grande, e isso dificulta a leitura das mensagens.
Desde já, agradeço.
Abraços
César
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 11:37 am
por Vinicius Pimenta
Einsamkeit, eu tive que retirar seu avatar porque estava impraticável. Estou entrando em contato com você por MP para falar sobre o seu avatar e ajudá-lo a por outro.
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 11:41 am
por Alitson
Sniper escreveu:Marechal-do-ar escreveu:Leclerc? Podem ficar por la mesmo, se quisermos um tanque desse nivel é só fabricarmos os Osórios, mas ja que a Frnça é tão amiga da Alemanha bem que poderiam mandar uns Leopard 2 não acham?
Não entendi
O amigo esta a dizer que o Leclerc não é umBom MBT
Sinceramente, a qe ponto o fanatismo por equipamento Russo Chegou...
Abraços
Concordo em gênero, número e grau!!!!!!!!!!!
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 12:40 pm
por Marechal-do-ar
MCD-SM escreveu:não força marechal, Leclerc é muuuuito diferente do Osório. Vc pode comparar o Osório com o Leo 1A5. O Leclerc está no nível do Chalenger, M-1A2, Leo 2A6, etc.
Não sou Russófilo, o T-72/80/90, o Chalenger e o Leclerc sofrem do mesmo problema do Osório, tem uma blindagem muito fraca, o Osório tem a vantagem do sistema de tiro que só é comparavel ao do Leo 2, os melhores MBTs são:
Leo 2
M1
Osório
T-80
Merkava
Leclerc
Chalenger
o resto da cambada.
A tecnologia usada nos materias e sistema de tiro de um MBT moderno conta muito e nisso o Osório esta lado a lado com o Leo 2, a blindagem dele só é mais fraca por ser mais leve.
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 1:04 pm
por Spectral
ão sou Russófilo, o T-72/80/90, o Chalenger e o Leclerc sofrem do mesmo problema do Osório, tem uma blindagem muito fraca, o Osório tem a vantagem do sistema de tiro que só é comparavel ao do Leo 2, os melhores MBTs são:
Leo 2
M1
Osório
T-80
Merkava
Leclerc
Chalenger
o resto da cambada.
A tecnologia usada nos materias e sistema de tiro de um MBT moderno conta muito e nisso o Osório esta lado a lado com o Leo 2, a blindagem dele só é mais fraca por ser mais leve.
Ao ponto a que isto chega
blindagem fraca no Challenger 2 ( e até no 1)? E no Leclerc? E estarem ao mesmo nível do T-80/T-90 ?
Os níveis de protecção nos tanques ocidentais, nas suas versões recentes são muito semelhantes ( e atenção que as versões importam muito)
Já agora, o que é que o sistema de tiro do Osório tem de especial ? Quero dizer, é capaz de ser comparável ao de um Leo2A4, mas nada de admirar porque este modelo já tem quase 20 anos (e o Osório não terá muito menos).
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 1:15 pm
por Marechal-do-ar
NAs blindagens tamanho não é documento, o Osório usa um novo tipo de blindagem, uma blindagem bi-metal, leve e resistente, o Leo 2, o Merkava e o M1 usam uma blindagem parecida mas muito mais pesada o que resulta em maior resistência, ja o Leclerc e o Chalenger 2 apesar de usarem uma blindagem pesada elas não tem o mesmo nivel tecnológico dos demais ficando meio fraca, o sistema de tiro alemão sempre foi muito avançado, quando os Leo 1 chegaram ao EB os oficiais ficaram impressionados com o sistema de tiro dele, o Leo 2 tem um sistema muito melhor (e muito mais caro tambem) os ingleses e franceses não quiseram pagar o preço de um sistema tão bom deixando seus tanques com um sistema antiquado, ja os americanos teimaram muito para usar um sistema nacional, mesmo que inferior, os russos simplesmente não tinha tecnologia para desenvolver um sistema igual, a Engesa ao desenvolver o Osório queria por nele as melhores tecnologias existentes no mundo, ficou um frankstein, mas um fraksteins altamente tecnológico.
Sobre o sistema de mira, ele não é lago em que você gira uma manivela que nem na 2GM, no Leo 2 você simplesmente aponta o alvo (através do infravermelho, TV ou laser) e o computador se encarrega de fazer a mira, o calculo balístico e mudar a posição do canhão caso o tanque vire ou caia em um buraco.
Enviado: Sáb Mai 14, 2005 1:41 pm
por Spectral
a o Leclerc e o Chalenger 2 apesar de usarem uma blindagem pesada elas não tem o mesmo nivel tecnológico dos demais ficando meio fraca
Treta completa. A tecnologia é a mesma ( materiais cerâmicos e compostos dispostos em camadas alternadas) do Leo2 e do M1. Já ouviu falar na blindagem "Chobham"? É a designação inglesa.
obre o sistema de mira, ele não é lago em que você gira uma manivela que nem na 2GM, no Leo 2 você simplesmente aponta o alvo (através do infravermelho, TV ou laser) e o computador se encarrega de fazer a mira, o calculo balístico e mudar a posição do canhão caso o tanque vire ou caia em um buraco.
Homem, todos os tanques ocidentais dos anos 80 têm este sistema. Até o M60A3 o tem.