OTAN

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: OTAN

#91 Mensagem por Túlio » Ter Jun 28, 2022 4:08 pm

Da série LÁ VEM BOLA NAS COSTAS: Suécia e Finlândia concordam em retirar os embargos de equipamentos e componentes militares à Turquia (o nosso véio @FCarvalho vai delirar, tipo "já estou até vendo a Turquia encomendando uns 200 Gripen e quiçá uns 50 KC-390" [003]), além de passarem a perseguir gente tipo PKK & quetales, que abrigam aos magotes em seus territórios; com isso a Turquia vai autorizar sua entrada na OTAN. Se o Endorgan me perguntasse, minha resposta seria:


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[018] [018] [018] [018]




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: OTAN

#92 Mensagem por Suetham » Ter Jun 28, 2022 9:20 pm





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Re: OTAN

#93 Mensagem por Suetham » Ter Jun 28, 2022 10:01 pm

Suetham escreveu: Ter Jun 28, 2022 9:20 pm
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Re: OTAN

#94 Mensagem por Túlio » Ter Jun 28, 2022 10:37 pm

CONFIA! [018] [018] [018] [018]




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: OTAN

#95 Mensagem por Suetham » Ter Jun 28, 2022 11:14 pm

Túlio escreveu: Ter Jun 28, 2022 10:37 pm CONFIA! [018] [018] [018] [018]
O Erdogan confia [003] [003] [003]




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Re: OTAN

#96 Mensagem por Túlio » Ter Jun 28, 2022 11:20 pm

Suetham escreveu: Ter Jun 28, 2022 11:14 pm
O Erdogan confia [003] [003] [003]

Com a palavra o nosso ganda @FCarvalho, como já falei. [003] [003] [003] [003]




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: OTAN

#97 Mensagem por Suetham » Qua Jun 29, 2022 7:45 pm

Túlio escreveu: Ter Jun 28, 2022 11:20 pm
Suetham escreveu: Ter Jun 28, 2022 11:14 pm
O Erdogan confia [003] [003] [003]

Com a palavra o nosso ganda @FCarvalho, como já falei. [003] [003] [003] [003]
Isso é pra você. :lol: :lol:


Bandeira turca foi retirado da seda do NRF da OTAN que fica sediado na França, além de que a narrativa de que a Turquia foi forçada a concordar com a admissão dos suecos e finlandeses na organização






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Re: OTAN

#98 Mensagem por Suetham » Qua Jun 29, 2022 7:46 pm


EUA irão enviar 2 esquadrões adicionais de caças F-35 para o RU, aumentarão a DAAe na Alemanha e na Itália e irão expandir o número de destróieres baseados na Espanha dos atuais 4 para 6 navios.









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Re: OTAN

#99 Mensagem por Suetham » Sex Jul 01, 2022 1:39 pm


Erdogan alegou que caso a Suécia e Finlândia não cumprissem suas obrigações, o parlamento turco não apoiará a admissão dos dois países na OTAN, essas obrigações incluem a extradição de 73 pessoas do PKK




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Re: OTAN

#100 Mensagem por Suetham » Sex Jul 01, 2022 1:40 pm

https://www.express.co.uk/news/world/16 ... summit-ont
NATO’s 300,000 troop defence overhaul thrown into chaos as members refuse to contribute
Xiiiiiii, será que deu ruim???




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Re: OTAN

#101 Mensagem por Suetham » Sex Jul 01, 2022 9:01 pm


Xiiiiiii




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Re: OTAN

#102 Mensagem por Suetham » Sex Jul 01, 2022 9:13 pm



Finlândia alega que não vai extraditar cidadãos para outros países em hipótese alguma.





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Re: OTAN

#103 Mensagem por LM » Sáb Jul 02, 2022 8:09 am





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Re: OTAN

#104 Mensagem por Túlio » Sáb Jul 02, 2022 3:22 pm

LM escreveu: Sáb Jul 02, 2022 8:09 am
Os comments(*) do próprio "gaijo" que postou (autor) são ou apenas razoáveis como o primeiro (simplifica demais e aproveita para escamotear simplesmente toda a História Europeia até 1945) mas o próximo é simplesmente MAGISTRAL, pois me parece também que o melhor paralelo de todos com o atual é o citado conflito, onde foi gravado definitivamente em pedra os nomes de dois dos maiores Generais da História, Potemkin (infelizmente imortalizado com o batismo do navio - uma belonave poderosa, mas suas obras como General e colonizador da Rússia foram encobertas pelo que houve muito após sua morte - que mais tarde se tornaria símbolo de algo muito ruim e que, de maneira mais SOFT, caminha para sua já praticamente inevitável conclusão na Europa Ocidental, a UE/EU como sucessora da URSS) e meu preferido, SUVOROV.

Podemos ler em relatos daquele tempo vários nomes de cidades, Oblasts e portos que rotineiramente vemos outra vez nos dias atuais, como AZOV, e sua importância estratégica e comercial para quem controla. Como as motivações Geopolíticas daqueles tempos permanecem intactas, sabemos então que uma aliança Russo-Turca seria, na remota hipótese de ocorrer, um "casamento de conveniência" com pouca duração e duvidosa efetividade.

Na OTAN/NATO a presença da Turquia é uma piada de péssimo gosto: bem que gostariam mas não podem expurgá-la pois, além de deixarem aberto um flanco extenso e perigosíssimo e lhe soltarem as mãos para poder enfiar a faca na Grécia (e talvez Armênia) de uma vez, mas também não conseguem mantê-la na linha (é possivel que os dois conflitos potenciais ocorram mesmo com ela estando no grupo), sendo portanto um permanente foco de instabilidade no Novo Eixo. Muito ruim com ela, mas ainda pior sem ela (e seu mercado consumidor de manufaturas da UE, diretamente umas 90M pessoas,, cerca de 1/6 da população da UE/EU, além do que compram e depois revendem para seus vizinhos e parceiros comerciais).

Sobre a OTAN/NATO em si, um pouco de pesquisa e reflexão nos levam a concluir que só não foi criada no pós-guerra de 1918 por os EUA ainda não serem nem a sombra da superpotência que se tornou no pós-guerra de 1945: faltava ainda uma capacidade de projeção de força que pudesse superar toda a capacidade defensiva da Europa reunida (menos os que fossem aliados dos mesmos EUA que seriam, se necessário, as "cabeças de praia" - sendo o UK a Base Avançada que vimos na 2GM) e um maior volume de dívida (e, por conseguinte, dependência econômica) das principais potências europeias em relação aos EUA; o pretexto, como todos sabemos, foi brindado pela URSS: o bloqueio de Berlim e sua famosa "ponte aérea".

Notemos que o "perigo Russo" já era percebido pelos Europeus desde os tempos dos czares, tendo apenas passado a ser chamado de "perigo soviético" após a queda daqueles; com a implosão da URSS, após se divertirem bombardeando ex-aliados importantes como a Sérvia, reabsovendo a Alemanha Oriental (Reunificação Alemã) e cooptando outros como a Polônia, aproveitaram-se do empobrecimento (e consequente enfraquecimento militar) Russo para passar a cooptar tudo mais que pudessem ao redor da ex-URSS, com o pretexto de "contenção da ameaça Russa". E isso foi LETAL para uma tentativa séria de harmonização diplomática com um País que, sempre tendo estado sob controle de tiranias explícitas (tipo a China, outra que "deve ser contida"), tentava dar alguns passos em direção ao que aqui no Ocidente chamamos de "democracia"; deu ruim pela falta de foco, e alguns ex-altos funcionários do estado se reorganizaram como cartel e adquiriram ou simplesmente se apossaram de vastas fatias da capacidade produtiva antes centralizada e outros tomaram as rédeas da política e do aparato militar e policial. Entre estes úiltimos emergiu um cujo nome é hoje conhecido no mundo todo (e odiado em boa parte de Ocidente). E nada melhor do que um governante fraco como Yeltsin para trazer a ex-URSS "para o ocidente" (claro, um País tão grande e com potencial suficiente para, caso fosse reerguido, fosse um desafio - mesmo que apenas diplomático, significando influência sobre os demais Europeus, menores e mais fracos - à supremacia ianque).

No fim os EUA, aparentemente por influência do UK (o câncer da Europa), optaram pelo - para eles - menos pior, e resultou no que estamos vendo hoje. Mas o que há no meio é imprescindível para compreendermos o momento atual: aos poucos o foco na guerra entre estados (URSS com seu Pacto de Varsóvia e depois Rússia com seu CEI/CIS) foi saindo da esfera militar e passando à econômica, com sanções que remontam aos tempos da URSS e que jamais funcionaram a contento, servindo apenas (e só uma que outra vez) para retardá-la um pouco, jamais para detê-la, tanto hoje quanto há mais de meio século. Já a parte militar foi decaindo para guerras contra estados fracos ou mesmo falidos (Iugoslávia e Iraque nos anos 90, p ex) e depois, já neste século, para atores não-estatais ou mesmo para-estatais (proxies, grupos terroristas, narcos); um efeito alarmante foi a dramática redução das capacidades militares Europeias, chegando a extremos que debatemos muito aqui no DB, como a Holanda (e se não engano Bélgica, entre outros) simplesmente renunciando à posse e uso de MBT, passando a usar uma mistura de MGS com VTR capazes de lançar ATGM; a drástica redução em capacidade blindada da Alemanha (no auge da Guerra Fria, além das forças ianques estacionadas em seu território, chegaram a ter milhares de MBT, entre Leo1 e 2 (além de M-47 e M48 na reserva) e que hoje não chega a duas centenas de Leo2 com capacidade de emprego e grau de modernização indeterminados.

Mas a função REAL da OTAN/NATO nunca foi conter Russo ou soviético, estes foram apenas os pretextos para sua fundação e sua efetiva entrada em operação: conter OS PRÓPRIOS EUROPEUS em seu arraigado hábito já milenar de estarem em quase permanente estado de guerra (ou quase) uns contra os outros foi sempre a meta fundamental, e para isso tem servido (p ex, quantas guerras já teria havido entre a Turquia e a Grécia, com a ex-república soviética da Armênia no permeio, se não fosse a OTAN/NATO? Portugal não seria hoje apenas mais uma parte incômoda - porém lucrativa, como a Catalunha e País Basco - do Império de Castela? A Áustria já não teria voltado a ser um estado-membro da Federação Alemã, com seu nome original, Östmark? Luxemburgo - paraíso fiscal - já não teria sido absorvido pela Holanda? E por aí segue).

Assim, e QED, a minha resposta à pergunta feita no tweet é simples:

- PORQUE NUNCA HOUVE NENHUMA TENTATIVA DE DISSUASÃO, MAS SIM DE INTIMIDAÇÃO.


(*) - Não li a matéria em si porque é DE OPINIÃO (e eu tenho a minha própria, e acesso às mesmas fuentes), e porque é PAGA; se tenho a minha, com o meu próprio viés e não cobro por ela, por que iria pagar para saber a de outro, cujo viés precisei ler uma dúzia e pouco de tweets dele para saber qual é?




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Re: OTAN

#105 Mensagem por LM » Sáb Jul 02, 2022 4:57 pm

Vou ser honesto, estou em "arraial de Santos" [009] e só li o fim... mas o artigo - julgava não pago:
Porque falhou a dissuasão europeia e norte-americana em relação à Rússia?

No início de novembro do ano passado, William Burns, diretor da CIA, esteve em Moscovo. Numa série de conversas com altos-funcionários, disse-lhes que a Administração Biden sabia dos planos do Kremlin para invadir a Ucrânia e avisou como Washington reagiria caso tal acontecesse. Nas semanas e meses que se seguiram, os EUA e os seus aliados europeus tentaram dissuadir Vladimir Putin através de meios económicos e financeiros. Por razões que o tempo se encarregará de esclarecer melhor, o líder da Rússia não foi dissuadido.

O mais provável é que a necessidade de garantir a legitimidade do regime, a sua avaliação da variável tempo e a certeza de que a Ucrânia é essencial para a identidade imperial da Rússia tenham levado Putin a continuar a guerra contra Kyiv. Estes factos têm profundas consequências para o futuro da NATO.

Moscovo gostaria de apagar do mapa a data de 1991. A Europa e os EUA gostariam de preservar a herança política, económica e militar dessa data histórica. Para tal têm vindo a mobilizar instituições como a UE, o G7 e a NATO à volta de dois objetivos. O primeiro é garantir a sobrevivência da Ucrânia como Estado independente. O segundo é adaptar a Aliança Atlântica ao novo contexto histórico europeu e internacional.

Esta semana, a cimeira da NATO em Madrid foi particularmente importante. Por um lado, os líderes dos países-membros manifestaram apoio continuado à Ucrânia e anunciaram o reforço dos seus contingentes militares no Velho Continente. Numa altura em que a confiança entre a Aliança Atlântica e a Rússia desapareceu, a dissuasão militar volta a ser crucial para a defesa da Europa. Tal terá um preço político e económico. A credibilidade desta dissuasão dependerá muito de os países europeus, os EUA e o Canadá terem realmente meios de combate no terreno, um novo sistema de comando e controlo e um ecossistema tecnológico que lhes assegure vantagem estratégica a longo prazo.

Alguns gostariam que a NATO tivesse ido mais longe do que foi em Madrid. Todavia, como disse Gary Schmidt, do American Enterprise Institute, num painel no 30º Fórum Político do Estoril: “A Aliança nunca foi nem nunca será um cavalo puro-sangue. É mais parecida com uma mula que se move devagar, teimosa nos seus hábitos, mas capaz de carregar um considerável fardo militar para os seus membros caso seja conduzida e empurrada de forma persistente.”

A transição para uma época caracterizada pela competição entre potências tornará o poder e a coerção militar muito mais relevantes na Europa. Como tive oportunidade de defender há meses na SIC Notícias, a melhor analogia histórica com a invasão em curso da Ucrânia é a guerra russo-otomana de 1769-1774. A necessidade de expansão territorial, a certeza de que a guerra é essencial para a afirmação nacional e a convicção de que a Rússia tem os meios para impor uma nova ordem regional na Europa continuam vivas em Moscovo. Cabe-nos provar a Putin e à Rússia que estão errados.




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