Túlio escreveu:Já te falei para pensar melhor, truta: mal comecei a falar das blindagens add-on do Guarani e logo a seguir fiquei sabendo que já estão PRONTAS! Cerâmica envelopada em aço. Tudo importado (matéria-prima) mas já sendo nacionalizado...
Buenas, como dizem na tua terra meu caro Túlio, espero sinceramente que desta vez as coisas mudem. Depois de quase 30 anos lendo sobre essas coisas, eu acho que já estou meio cansado, ou me cansando, de tantas indas e vindas, e nada de algo concreto realmente mudar.
Mas, como eu costumo dizer por aí... "a esperança é (sempre) a última a ser assasinada."
abs
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Ter Set 02, 2014 10:37 am
por ABULDOG74
Olá camaradas, antes de qualquer coisa acho muito boa a criação do MSS 1.2 AC; só faço um comentário de que ; além de ter um tripé para apoia-lo ao solo; poderia ter um maneabilidade para o tiro do ombro do atirador, pois limita sua maneabilidade de emprego em algumas áreas de operação.
ADSUMUS
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Ter Set 02, 2014 6:59 pm
por FCarvalho
Pelo tamanho e peso do sistema acho pouco viável esse emprego do mesmo, caro Abuldog.
Seria mais "fácil" que se desenvolvesse uma versão própria para lançamento de ombro. Mas isso já é uma outra história...
abs
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Ter Set 02, 2014 7:40 pm
por ABULDOG74
Olá camarada e amigo, confesso que cada vez leio e pesquiso mas sou fã do sistema Carl Gustav:
Tái Abuldog, tudo o que o CFN mais queria!
Encomenda logo o seu.
abs
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Sex Out 03, 2014 9:20 am
por Túlio
Só que não dá para comparar Carl Gustav com MSS, cada um tem suas próprias funções. Por exemplo, não se pode esperar um disparo preciso do CG a 2 km nem uma carga HEFRAG na ogiva de um MSS...
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Sex Out 03, 2014 11:13 am
por cabeça de martelo
Nos BIParas cá em Portugal no escalão pelotão/companhia há os Carl Gustav, no escalão batalhão há os Milan. Esta dupla é também usada nos Fuzileiros da Marinha Portuguesa. Nos Comandos como não há CCS eles usam as Carl Gustav ou os Milan conforme a missão.
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Sex Out 03, 2014 7:00 pm
por FCarvalho
Cada um tem o seu espaço, e são complementares. Penso que há anos poderíamos estar produzindo ambos, CSR e MSS por aqui. Mas tem sempre alguém do contra.
abs
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Sáb Out 04, 2014 6:00 pm
por irlan
Esse MSS não foi reprovado dizendo que não passava a blindagem dos veículos atuais?
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Dom Out 05, 2014 3:27 pm
por prp
Não!
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Dom Out 05, 2014 7:05 pm
por FABIO
Gostaria de saber quantos misseis MSS 1.2 o EB já recebeu? já começou a produção em serie do mesmo? quantos o EB pretende adquirir?se alguém poder me
passar essas info agradeço.alo amigo Jauro o senhor pode nos informar acerca disso? obrigado.
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Seg Out 13, 2014 3:23 pm
por jauro
ALAC
Brasil vai exportar nova arma antitanques
13 Out 2014
Por Virgínia Silveira | De São José dos Campos
A Gespi Aeronáutica, especializada em manutenção e reparo de turbinas aeronáuticas e industriais, desenvolveu com o Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (Cetex) um armamento antitanque que será exportado para dois países do Oriente Médio, um da África e outro da Ásia. O nome dos países não pôde ser revelado, por questões de sigilo de contrato e dependência de aprovações por parte do governo brasileiro.
A empresa, que possui entre os seus acionistas a Rafael, segunda maior empresa de defesa de Israel, investiu R$ 15 milhões em recursos próprios no desenvolvimento do projeto no Brasil. O primeiro lote de 180 unidades já está sendo produzido para o Exército Brasileiro, que também é sócio do projeto por meio da empresa Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), fornecedora do propelente usado no armamento.
Com vendas de US$ 2 bilhões em 2013, a Rafael Sistemas Avançados de Armamento adquiriu 40% das ações da Gespi em 2012. O acordo prevê o desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil na área de sistemas de defesa e mísseis. Na fábrica da Imbel, em Piquete (SP), serão produzidos a "cabeça de guerra" e os explosivos. O primeiro lote para o Exército será concluído até o final deste ano.
Chamado de Alac (arma leve anti-carro), o novo armamento levou dez anos para ser desenvolvido e foi projetado para combater tanques e veículos blindados. É disparado do ombro do atirador, podendo ser adaptado para uso em carros leves. Seu alcance máximo de utilização é de 300 metros.
Segundo o diretor comercial da Gespi, Antônio Nogueira Cândido, alguns países da América Latina, como o Chile, Equador, Peru e Argentina, também demonstraram interesse em adquirir o sistema Alac. "Estimamos uma demanda de 3 mil a 4 mil unidades entre este ano e o próximo", disse o executivo. A empresa projetava, inicialmente, vendas de cerca de mil unidades, mas, afirma o executivo, o potencial é muito maior.
A evolução tecnológica do sistema Alac, de acordo com Nogueira, será viabilizada pela parceria estratégica que a Gespi acaba de fechar com a empresa alemã DND (Dynamite Nobel Defence), que é controlada pelo grupo israelense Rafael. O acordo, segundo o diretor, contempla a cooperação industrial e a transferência de tecnologia para a Gespi e a Imbel.
Com a Rafael, segundo Nogueira, a Gespi está avançando em seus projetos na área de defesa. A companhia israelense, por sua vez, passa a ter uma base estratégica no Brasil para ampliar seus negócios também em outros países da América Latina.
O Alac utiliza plataforma similar ao At-4, armamento sueco produzido pela Saab e um dos mais vendidos no mundo. "Usamos o conceito da plataforma do At-4, mas a Gespi desenvolveu o tubo lançador em fibra de vidro e de carbono", disse. A tecnologia do sistema Alac, segundo Nogueira, será aperfeiçoada com a incorporação de uma cabeça de guerra (munição) termobárica, ou a vácuo, que vai garantir alta performance e poder de fogo maior para o armamento.
"O Alac tem hoje um poder de perfuração de 250 milímetros, enquanto o sistema termobárico poderá elevar essa capacidade para 900 milímetros", explicou. Nogueira estima que apenas cinco países no mundo dominam a fabricação dessa tecnologia, entre eles, Estados Unidos, Rússia, China, França, Inglaterra e Alemanha.
Nogueira afirmou ainda que todos os testes de desempenho e qualificação do armamento já foram realizados com sucesso pelo Exército em seu campo de provas em Marambaia (RJ). "No total foram disparados mais de 250 tiros para testar o sistema", ressaltou.
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Seg Out 13, 2014 3:33 pm
por FABIO
Jauro o EB pretende comprar quantas unidades da ALAC? e o MSS 1.2 vai ser comprado pelo EB???
Re: ARMAS ANTICARRO
Enviado: Seg Out 13, 2014 3:49 pm
por ABULDOG74
Olá camaradas, o ALAC foi levado ao CFN, mas não agradou devido justamente a sua pouca perfuração em blindagem (250mm contra 400mm do AT-4); mas com a adoção do sistema termobárico ele superará em muito o AT-4.
Aí sim seria uma excelente aquisição para o CFN também.