.:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual caça de 5ª geração deseja na FAB?

F-35 Lightning
12
6%
Chengdu J-20
1
0%
PAK-FA T-50
47
23%
SAAB FS2020
96
48%
TAI F-X - Turquia
4
2%
Projeto novo e nacional
38
19%
KF-X - Coréia do Sul
2
1%
Mikoyan LMFS
1
0%
 
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#91 Mensagem por FCarvalho » Dom Dez 21, 2014 11:25 pm

ciclope escreveu:tocaram num assunto importante ao falar que devemos pensar em um substituto de um caça com 10 anos de antecedência ao seu limite de vida.
não e o tópico más alguém aqui sabe se a embraer ou a FAB tem já em mente um substituto para os super tucanos.
Coisas do tipo sera tripulado ou não, se será a jato ou turbo helice.
Temos um avião já com 20 anos de projeto, 10 de uso na força e nem um esboço de um futuro substituto.
ou ser que no futuro achamos que não iremos mais precisar de um avião especifico para as suas missões e faremos tudo com gripen?
Toquei no assunto pois se não temos nada planejado prá um aviã oque dominamos tudo que dirá prá um caça mais avançado.
Um provável substituto para os ST só vamos saber daqui a uns 15/20 anos, que é quando teremos na prática estes aviões em fim de vida útil.
Então a FAB terá dois caminhos: 1. ver a realidade do treinamento para a formação de novos aviadores, e ver se o modelo do ST ainda se encaixa no mesmo, ou; 2. esquecer isso tudo, já que não temos grana mesmo pra nada, e mandar ver um refit completo na frota, como estamos pensando em fazer agora com os Tucano, e seus já mais de trinta anos de serviços prestados à FAB. E quando algo de novo aparecer, a gente pensa no assunto.

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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#92 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 18, 2017 2:35 am

Com o FX-2 definido, e o Gripen E/F eleito como sendo o caça padrão da FAB pelos próximos 30 anos, pelo menos, parece que chegou a hora de começar a pensar no próximo passo. O que virá depois do F-39?

Os planos originais da FAB previam que um caça de 5a G seria um dos objetivos a serem perseguidos com a transferência de tecnologia e a capacitação da BID a fim de dispor-se dos aportes humanos e materiais necessários a sua projeção, produção e operacionalidade no Brasil.

Mas é fato que este planejamento pertence a um processo decisório de quase uma década atrás, senão mais. Os tempos eram outros, as tecnologias e perspectivas evolutivas da guerra aérea e seus sistemas também. Tudo evoluiu muito rápido desde então, posto que, à época a única refencia concreta de um caça de 5a G era o F-22 Raptor, com os demais projetos ainda capengando entre esboços conceituais e protótipos.

Hoje vemos China e Russia voando os seus caças e começando a colocá-los em operação em suas respectivas forças aéreas, e se prevê que em mais 10 anos, outros atores como Japão, India e UE também tenham inserido seus próprios projetos de 5a G. Turquia, Coréia do Sul e Suécia correm por fora com desenhos e projetos próprios que tem menos condições de virem à luz sem contar com parcerias de peso - tecnológica e financeira - para tirar seus aviões das pranchetas. Contudo, na pior das hipóteses, é bem provável que o final da próxima década encontre um mundo bem diferente em termos de expressão do poder aéreo no que compete as novas tecnologias.

O Brasil neste tempo estará em vias de encomendar um segundo lote do Gripen E/F e operando a pleno o GDA com aqueles caças. Supõe-se que o FOC do Gripen E/F se dê antes de 2024, ou seja, antes da entrega da última unidade, visto que o primeiro esquadrão deverá estar formado ainda em 2021. Neste sentido muito se tem debatido se fará sentido um caça de 4,5a G em um mundo que praticamente estará dominado por caças de 5a G em meio aos países de ponta. Não existe uma única resposta para esta questão, tendo em vista que há defensores de ambas as vertentes. Contudo, a FAB, ciente de que a evolução tecnológica anda a passos mais largos do que as decisões estatais, acolheu no projeto FX-2 a capacidade de a industria nacional poder desenvolver a seu tempo, e sob seus termos, um caça avançado no pós-Gripen. Mas isso deve ser uma decisão que muito provavelmente só será tomada tendo em vista a década de 2030, ou mais.

Até lá, novas tecnologias irão surgir, e UCAV's, caças de 5a G, e mesmo 6a G, para uns poucos, já serão uma novidade velha, enquanto a maioria das forças aéreas corre atrás de manter-se em dia por outros meios, sejam eles caças atualizados, os de 4,5a G, ou simplesmente tentando adquirir e operar aqueles caças e UCAV's que estiverem disponíveis para negócio.

Embora pareça ser uma realidade equidistante e sem contato imediato com a nossa, é preciso pensar desde já qual será o futuro da FAB em 2041, que para olhos menos atentos, está logo ali. Isso inclui pensar quais serão os seus vetores, quais tecnologias levarão, no que a industria nacional estará capacitada a sustentar o nosso poder aéreo, e como a FAB pretende projetá-lo.

Assim, é preciso pensar em três vertentes básicas a saber: industria e tecnologia, vetores de combate, e processo decisório baseado em NCW. O grande referencial aqui para tais vertentes é o Gripen E/F e as induções que ele traz consigo em termos de capacitação industrial e tecnológica e integração de sistemas, bem como o vetor de combate propriamente dito. A partir dele é preciso decidir o passo adiante.

Qual será? Em pouco mais de 6 anos precisaremos saber, sob o risco de, ao invés de avançarmos, darmos um passo atrás.

abs.




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#93 Mensagem por Glauber Prestes » Sáb Nov 18, 2017 2:44 pm

Depois do F-39 virá o F-39M.
Daqui 40 anos podem me cobrar.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#94 Mensagem por Bolovo » Sáb Nov 18, 2017 7:24 pm

Glauber Prestes escreveu:Depois do F-39 virá o F-39M.
Daqui 40 anos podem me cobrar.
Aposto na mesma coisa.




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#95 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 18, 2017 7:45 pm

40 anos é sodas, acham que ainda vou estar VIVO para cobrar alguém, POWS??? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Mas não vou mesmo duvidar, fizemos o AMX com os Italianos e, ao invés de fazer um sucessor, aí está o A-1M...




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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#96 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 18, 2017 8:18 pm

Supondo que o F-39M seja o sucessor do F-39, e eu não duvido nada disso, podemos então enterrar definitivamente a ideia de um caça furtivo na FAB até pelo menos 2050.

Mas por outro lado, se a FAB seguir o mesmo mecanismo de atualização dos caças que os suecos, podemos presumir que um F-39M não passará de mera ilusão. haverá sim os vários modos sucessivos de atualização do Gripen E/F, que podem durar por tempo indeterminado, ou até que a relação custo x benefício se torne insustentável.

De qualquer forma, seja daqui a 20 anos, ou 40, o que for, ainda assim teremos de pensar em como será a FAB do futuro. Se em 2030 e adiante os caças de 5a G terão predominância nos céus, o que dizer então dos anos seguintes.

Será mesmo que somos tão parvos de deixar passar essa oportunidade evolutiva que o projeto Gripen E nos trará?

Bom, eu quero crer que não. Não chegamos aqui à toa.

abs




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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#97 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 16, 2019 12:55 am

Revendo as últimas informações sobre o que há em termos de caças de 5a G nos últimos dois anos, aparentemente a FAB talvez se veja na incomoda posição de se ver obrigada a ter de adotar, ou desenvolver, o seu modelo de 5a G para complementar ou mesmo substituir os Gripen E/F.

Como o nosso histórico é bastante claro e negativo em relação a investimentos em tecnologia, a proposta mais racional parece ser a adoção de um modelo já existente e que consiga atender a requisitos mais ou menos parecidos com os apostos no processo do FX-2.

Neste aspecto, o que temos aí para a década de 2030 e além, resumidamente, é o seguinte:

USA - F-35A
RU/Itália - Tempest
Turquia - TF-X
França/Alemanha - FCAS
Russia - Su-57
China - F-31
SAAB - FS-2020

Naquela década, dos caças acima listados, apenas o F-35 e o SU-57 estarão plenamente operacionais e totalmente capazes de exercer suas múltiplas funções de combate. Os demais, ou estarão entrando em operação ou ainda na fase de projeto e testes dos protótipos iniciais, ou mesmo sequer verão a luz do dia, caso dos suecos e turcos.
Os chineses são uma incógnita quanto aos seus caças, mas o que se sabe sobre o F-31 é que planeja-se que ele alcance o seu FOC por volta de 2024, segundo fontes chinesas. Se ele chegar a ser adotado pelas próprias ffaa's da China, talvez esses prazos possam ser encurtados, ou não. Mas fato é que ele se destina, até agora, a abastecer o mercado externo. Se vai, e em que condições, só o tempo dirá.
Aqui e ali se lê e ouve conversas sobre um caça de 5a G da Mig, mas nada até agora foi realmente formalizado, e a empresa, apesar de estar estudando por conta própria conceitos deste tipo, não tem sequer conseguido atrair o interesse do governo russo para uma possível alternativas aos Su-57. Até prova em contrário, os russos terão apenas um único caça avançado. Mas há de se esperar para ver como se comporta o caça da Sukhoi, e ver se ele consegue atingir todos os objetivos para o qual foi projetado.

Particularmente duvido que a FAB algum dia consiga desenvolver qualquer coisa aqui, seja sozinha ou acompanhada de outro país. Sem o envolvimento, diria comprometimento financeiro, do governo, as chances do Gripen ser o nosso caça padrão pelos próximos 40 anos é altíssima, e no horizonte de curto e médio prazo nada indica que será de outra forma.

Mas fato é também que a década que vem promete muitas mudanças, mais radicais ainda talvez que as que temos visto nesse começo de séc XXI. Estar preparados ou se preparar é uma condição sine qua non das ffaa's, independente dos cenários que se nos avizinhe. Se vamos ver a FAB em 2041 desfilar o seu modelo de 5a G ou apenas Gripen E/F de meia idade reformados o tempo vai dizer.

Tomara não sejamos pegos com as calças nas mãos. Pode ser que dessa vez não haja tempo arrumar o papel para se limpar.

abs




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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#98 Mensagem por FCarvalho » Qua Jun 19, 2019 2:13 pm

Olhando as notícias de Le Bourget, parece que os anos de 2030 será o ponto de não retorno dos projetos de caças de 5a G, onde da condição de alternativa, eles começam a ser a regra.
Os anos de 2040 então prometem encontrar a defesa aérea dos países com forças aéreas dignas desse nome equipados em sua grande maioria com caças de 5a e 6a G pilulando pelos ares.
Fato um: em seu centenário, no ano de 2041 como a FAB pretende estar em relação a este tema?
Fato dois: nota-se que é quase certo a inserção de caças de 5a G no continente a partir do momento em que seus custos se tornarem mais acessíveis a países de nosso entorno estratégico. Vamos pagar pra ver ou nos antecipamos à realidade?

abs




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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#99 Mensagem por Bourne » Qua Jun 19, 2019 5:02 pm

Prevejo que as indicações são que a FAB (e talvez MB) casa com Gripen pelos próximos 50 anos. Não tem caça de quinta ou sexta geração no horizonte, mas modificações e evolução do projeto base do Gripen. Ao mesmo tempo, o foco vão ser complementados por drones que devem ter cada vez mais protagonismo nas forças aéreas, especialmente para missões de ataque terrestre e naval.

Os drones serão os grandes projetos na Era pós Gripen. O plural é porque devem ser mais de um tipo e complexidade para preencher diversos tipos de missões. Dos mais simples até mais complexos. Em idos da década de 2020 começam as discussões sérias sobre o tema.





O Gripen na MB uma elucubração para possível capacidade de defesa e ataque para Marinha. Não vejo que vá sobrar dinheiro para NAes no presente ou futuro. No fim das contas a marinha vai priorizar outros equipamentos e formas de atuação.




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#100 Mensagem por Bourne » Qui Jun 20, 2019 3:36 pm

Não sei o que dizer. Nem se tem projeto ou existe perspectiva de futuro. Se bem que a Turquia tem dinheiro, tecnologia e está com discurso nacionalista e de buscar independência política e e tecnológica.
Turkish Aerospace Industries reveals indigenous TF-X fighter as S-400 dispute looms

LE BOURGET, France — Turkish Aerospace Industries unveiled a full-scale model of its indigenous fifth-generation fighter Monday at the Paris Air Show, a display meant to signal the rise of Turkey’s domestic defense-industrial capabilities.

But the tensions between Turkey and the United States loomed over the much-hyped event, which occurred as the U.S. takes steps to unfurl Turkey’s participation in the F-35 fighter jet program over Ankara’s planned purchase of the Russian S-400 air defense system.

Click here for more from Paris Air Show 2019!

The TF-X is set to be the country’s first homemade fighter. If Turkey’s access to the F-35 is permanently restricted, it could be the country’s best hope of developing its aerospace industrial base — even though some observers have raised questions about Turkey’s ability to generate a truly fifth-gen plane.

Throughout the ceremony, TAI officials referenced Turkey’s work on the F-35 program and repeated a pledge to make TF-X the best fighter in Europe.

“On the F-35, actually, my company is building the center fuselage,” TAI President and CEO Temel Kotil said while speaking of the company’s role as a secondary supplier augmenting Northrop Grumman, which manufactures the majority of F-35 center fuselages.

“So this means, in terms of manufacturing, Turkish Aerospace has enough strength to build this fighter,” he added. “Our machine is a mock-up, but in 2023 there will be a real machine, and first flight is in 2025, and [it will be in] service in 2028.”

A promotional video for the TF-X stated a top speed of Mach 2, a maximum takeoff weight of 60,000 pounds and a combat radius of 600 nautical miles. While the shape of the mock-up’s fuselage and canted tails looked very similar to the F-35, the TF-X appears to have a narrower body than the F-35 Joint Strike Fighter and will be powered by two engines with 20,000 pounds of thrust.

Temel also stressed the importance of allies, pointing to TAI’s collaboration with British defense firm BAE Systems on the program.

“This will be the best fighter in Europe, able to carry the Meteor missile — which is the best European missile — in the weapon bay,” he said. "Hopefully this will be also a good fighter for NATO and the NATO allies."

Earlier this month, acting U.S. Defense Secretary Patrick Shanahan signed off on a letter laying out initial steps to remove Turkey from the F-35 program, including a mandate for Turkish officials connected with the program — pilots, maintainers and personnel based at the F-35 Joint Program Office — to vacate the United States by July 31.

Since then, the commander at Luke Air Force Base, Arizona, which trains international F-35 pilots, has ordered a pause to training for Turkish operators, citing security concerns, according to Foreign Policy. Training of Turkish maintainers at Eglin Air Force Base, Florida, will continue, as students do not have access to classified material.

Ellen Lord, the Pentagon’s top acquisition official, said Monday that there had been “no significant progress” with Turkey since Shanahan’s action, but noted that the U.S. Defense Department still hopes Turkey will reverse its decision to buy the S-400.

Lord declined to respond to a question on whether she perceived the TF-X reveal as a signal that Turkey was stepping away from the F-35.

She also hinted there could be further consequences to Turkey’s aerospace industry if the S-400 deal moves forward.

“Turkey has been a very good NATO ally and they are an excellent supplier. High quality, good cost, on time delivery and we are very well aware of the other programs where they form a critical part of the supply chain,” Lord told reporters at the air show.

“Right now we have bifurcated the S-400 and F-35, impact from impact, to the rest of our defense and commercial industry. We have been very clear about the structured wind down of the F-35 supply chain. Everything outside of the F-35 from a defense perspective we have reviewed within the department, and that would be subject to any CAATSA sanctions,” she said, referring to the Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act, which penalizes U.S. partners that purchase Russian military equipment.

“There have been no decisions made on that at this point, however it would be very, very significant for Turkey.”

www.defensenews.com/digital-show-dailie ... ute-looms/




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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#101 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 21, 2019 2:42 am

Bourne escreveu: Qua Jun 19, 2019 5:02 pm Prevejo que as indicações são que a FAB (e talvez MB) casa com Gripen pelos próximos 50 anos. Não tem caça de quinta ou sexta geração no horizonte, mas modificações e evolução do projeto base do Gripen. Ao mesmo tempo, o foco vão ser complementados por drones que devem ter cada vez mais protagonismo nas forças aéreas, especialmente para missões de ataque terrestre e naval.
Os drones serão os grandes projetos na Era pós Gripen. O plural é porque devem ser mais de um tipo e complexidade para preencher diversos tipos de missões. Dos mais simples até mais complexos. Em idos da década de 2020 começam as discussões sérias sobre o tema.
O Gripen na MB uma elucubração para possível capacidade de defesa e ataque para Marinha. Não vejo que vá sobrar dinheiro para NAes no presente ou futuro. No fim das contas a marinha vai priorizar outros equipamentos e formas de atuação.
A consequência natural do processo de introdução do Gripen E/F na FAB é a continuidade de sua produção até obter-se o número desejado pela instituição. Isto sendo feito, se for, vamos passar os próximos 15 anos recebendo caças em três lotes subsequentes, ou seja, ao longo da próxima década e início de 2030, sendo muito difícil se pensar, financeiramente, em outros projetos, ainda mais um caça de 5a G, ou mesmo drones,
Neste sentido, pelo menos até 2035 vamos estar gastando no recebimento, formação e operacionalização dos caças e suas tripulações, e detalhe, ao mesmo tempo, tendo de encaminhar também a atualização do primeiro e segundo lote.
Vamos ter muita sorte na verdade se conseguirmos fazer tudo isso ao mesmo tempo. Mas como o Gripen E/F é um projeto modular desde a sua concepção, supõe-se que o custo de suas atualizações sejam diluídos ao longo do tempo.
No caso da MB, a princípio a adoção de um novo caça que substitua os A-4 só será tomada no pós-2025, tendo em vista o planejamento para o recebimento de um novo Nae a partir de 2035. No caso, se nenhuma outra encomenda for vista para o Gripen M, duvido que a MB banque sozinha esta empreitada. Agora, é possível também uma outra alternativa, na prática já concebida e pensada no VF-1 e no cmdo da aviação naval, que é o caso de operar apenas de bases de terra na cobertura da esquadra como se faz em vários países mundo afora. Neste caso em específico, independente da existência de um Nae, o futuro do VF-1 estaria garantido de qualquer modo, faltando apenas decidir quantos caças e como a aquisição seria feita, se junto a um possível terceiro lote da FAB ou independente dele.
Assim, é provável que o Gripen E/F seja o padrão da nossa defesa aérea até bem depois de 2050. E se a Suécia encampar mais um segundo lote, como hora se prevê, então adeus FS2020 ou qualquer coisa parecida em termos de parceria com eles no sentido de desenvolver um caça de 5a G nórdico-tupiniquim.
Por outro lado, tal como vejo, a única coisa que poderia forçar a FAB a alterar o seu planejamento seria a introdução inopinada de caças de 5a G no subcontinente. Isso não é de todo impossível, e com o passar do tempo, sabemos que o número de modelos disponíveis no mercado, e seus preços e custos, começarão cedo ou tarde a tornar esses equipamentos mais acessíveis, mesmo a países periféricos, inclusive nós.
Neste sentido, tirando o Chile, apenas a aquisição e operação de caças por Argentina, Colômbia. Peru e Venezuela poderia incitar a FAB a dar um passo a mais na direção de um caça avançado. Outros paises limítrofes não tem nenhuma capacidade ou infraestrutura para operar tais sistemas. Mas esta é talvez uma possibilidade concreta, vislumbrada até o momento, somente para daqui a 15 ou 20 anos. Mas isso é apenas uma concepção de cenário hipotético no qual tudo saia conforme as relações dos países de entorno se apresentem e mantenham estáveis e longevas. Mas sabemos que a realidade via de regra não costuma combinar suas ações e reações com a burocracia dos planejamento institucional militar e/ou diplomático.
Drones no Brasil é um caminho que há muito deveria já estar mais do que adiantado. Inclusive no sentido da operação de modelos de ataque. Mas estamos atrasados tanto no desenvolvimento quanto na operação deste tipo de equipamento, e pelas limitações impostas aos planos da defesa, dificilmente imagino que consigamos desenvolver ou operar algo mais capaz do que um Falcão, Heron TP ou Hermos 900, se muito. E ainda assim, principalmente para missões de reconhecimento.
Perdemos muito tempo e dinheiro investindo em estudos e produtos que não levaram a nada. Embora a BID possua hoje empresas capazes de desenvolver modelos bastante promissores. Neste aspecto, sempre fui de opinião que deveríamos adiantar a nossa vida em relação a tais tecnologias através de parcerias com países do mesmo porte estratégico que o nosso. Para isso não faltam candidatos, mesmo a Argentina possui modelos e projetos muito interessantes há anos, mas que sofrem do mesmíssimo problema que os nossos..$$$
Podemos, entendo, comprar ou produzir sob licença modelos de ataque e para outras funções desde já, mas como somos praticamente insipientes nesta área e as forças não costumam dialogar sobre problemas e soluções comuns, ainda teremos um longo caminho a percorrer. Salvo se houver decisão político-institucional em contrário. Mas isso seria algo bem fora da curva da nossa realidade.

abs




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#102 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 21, 2019 3:01 am

Bourne escreveu: Qui Jun 20, 2019 3:36 pm Não sei o que dizer. Nem se tem projeto ou existe perspectiva de futuro. Se bem que a Turquia tem dinheiro, tecnologia e está com discurso nacionalista e de buscar independência política e e tecnológica.
Se eventualmente o Erdogan, ou algum herdeiro político seu, vir a permanecer mais tempo no comando da Turquia, é muito provável que este projeto saia mesmo do papel. A industria turca já deu provas de que é capaz e possui competência e qualidades para suportar um projeto como este. Mesmo com as pressões sofridas atualmente pelo tio Sam.
Neste caso, se não souberem dosar o aperto, podem acabar simplesmente jogando a Turquia de vez nos braços de Russia e China, que não tem os mesmos escrúpulos que europeus e americanos. E isso seria um duro golpe para a diplomacia ocidental. A Turquia, com todos os seus problemas e limitações continua sendo um aliado fulcral na manutenção dos interesses ocidentais na região. Contrariar ou mesmo intervir na política turca pode ser um caminho sem volta.
A industria turca tem na sua agenda permanente a busca por parcerias em todos os lugares, independente de fatores geopolíticos, embora estes tenham um peso muito importante em suas decisões. O Brasil é um desses países onde os turcos procuram algum tempo ampliar as suas ligações, não apenas no sentido de promover produtos e soluções, mas também de aproximar interesses e sinergias tecnológicas. Para nós não deixa de ser uma excelente oportunidade de diversificar a nossa pauta comercial, industrial e tecnológica na área de defesa. Não custa lembrar que neste espaço temos, ou tínhamos na verdade, a terceira maior industria aeronáutica do mundo, reconhecida por sua expertise e capacidade. O caça turco pode não ser uma opção agora, mas não pode também simplesmente ser deixado de lado. Vale a pena acompanhar o processo de perto, e se for o caso, em sendo necessário e/ou oportuno, porque não participar?
A lógica seria a mesma do Gripen E/F, principalmente se levarmos em conta o fato de que tecnologia não é algo que se entrega de graça, e nem se compra na esquina, tem de ser desenvolvida, pesquisada, testada e permanentemente evoluída. E isso só se consegue com quem tem condições, e vontade, de partilhar.
Quantos países hoje conhecemos tem tal atributos?
Eu não preciso sequer dos cinco dedos de uma mão para contar.

abs.




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#103 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 22, 2019 11:41 am

Lista de Países com caças de 5a G em operação ou entrando na década de 2020:

USA

RUSSIA

CHINA

REINO UNIDO
ITALIA
BELGICA
HOLANDA
DINAMARCA
NORUEGA
POLÔNIA

TURQUIA

ISRAEL

COREIA DO SUL
JAPÃO
AUSTRÁLIA

Na década de 2030 com o início das exportações do Su-57 e J-31, possivelmente irão se juntar a este grupo outros países tais como:

ARÁBIA SAUDITA
ARGÉLIA
CATAR
CINGAPURA
EAU
EGITO
INDONÉSIA
ÍNDIA
IRAN
KWAIT
PAQUISTÃO
SÍRIA

Pode-se observar que estes países são tradicionais clientes de americanos, russos ou chineses, e tem um histórico de compras militares alinhado com estes países. Supõem-se então que a probabilidade de os mesmos virem a contar com caças de 5a G nos próximos vinte anos é dada como certa.

Na América do Sul, a mantidas as atuais condições estratégicas do subcontinente, é provável que nós passemos ao largo desse movimento. A não ser que um ou mais países mudem seus planejamentos e queiram entrar neste seleto grupo. Isso poderá alterar a balança de poder aéreo na região e demandar ações consequentes.

Fato é que a 5a G deve agregar FRANÇA, ALEMANHA e ESPANHA a este seleto grupo com o advento do projeto conjunto para um caça desta classe.

Serão em torno de 30 países operando caças de 5a/6a G nos próximos vinte anos. Nenhum faz fronteira conosco ou não possui boas relações conosco.

Justificar então um caça desse naipe na FAB só com alterações severas do balanço de poder na AS. E isso, a priori, não se hoje elementos suficientes para indicar tais mudanças.

O Gripen E/F deve ter uma vida longeva na FAB e quiçá aviação naval brasileira.

abs.




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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#104 Mensagem por angelogalvao » Qui Fev 11, 2021 4:36 pm





Paz entre Nós, Guerra aos senhores!
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.

#105 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 14, 2021 11:37 am

Mesmo que a nossa participação no Gripen E/F forneça a expertise necessária para projetar e produzir um caça de 5a G, ainda assim seguiremos dependentes em grande parte de insumos vindos do exterior para dar-lhe concretude.
Um exemplo simples é o FS2020 sueco, que em seus requisitos preliminares exige uma turbina capaz de 170 Kn, o que significa dizer, hoje, que somente os modelos da P&W e da GE para o F-35 são capazes de atender ao mesmo. Assim também com grande parte da eletrônica e sistemas embarcados.
Os custos para um projeto assim estão completamente fora da realidade do orçamento da Defesa no Brasil em qualquer tempo.
E conseguir parcerias para este projeto no mesmo nível que os suecos estão nos proporcionando é muito difícil.




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