UNIFIL
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- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Olá Eligio, grato por responder. E bem vindo ao sul maravilha, de novo. Ô terrinha de frio bom demais essa.
No caso dos soldados, o pessoal a ser enviado serão os engajados, certo? Existe neste caso algum critério que determine a aceitação dos mesmos, como tempo de tropa e/ou experiência anterior? Os índices desse pessoal nos btl's de inf da 6a Bgda são adequados ao atendimento desta missão? Pergunto tomando como referência os btl de inf lá em casa, mormente os de fronteira, onde o número de engajados geralmente ser acima de 50% da tropa, restando não muito espaço para conscritos e assemelhados.
Quero crer que com tanto tempo de Minustah o EB tenha gente de sobra com experiência nesse tipo de missão, o que seria o mais adequado, vide que o nível de periculosidade, e da possibilidade de engajamentos reais, poderá vir a ser diametralmente oposta àquela. E também contanto com a questão de que os equipamentos que serão enviados, presumivelmente, serão todos novos, e com um nível tecnológico diferenciado do que estamos acostumados a ver dentro de casa. E isto faz diferença na hora de se escolher a tropa.
Interessante essa informação da falta de pessoal médico voluntário no EB, apesar de não faltar este mesmo pessoal aqui por estas bandas, até onde sei. Ou internamente também anda faltando profissionais na área de saúde do EB ´para ele próprio? Que se passa? O GF andou pegando emprestados quase todo mundo para o Mais Médicos?
ps: tinha me esquecido. Sei que não é da tua alçada, mas a julgar pela experiência anterior da Minustah, já está decidida a participação do CFN nesta missão junto ao EB nos mesmos moldes do Haiti?
abs.
No caso dos soldados, o pessoal a ser enviado serão os engajados, certo? Existe neste caso algum critério que determine a aceitação dos mesmos, como tempo de tropa e/ou experiência anterior? Os índices desse pessoal nos btl's de inf da 6a Bgda são adequados ao atendimento desta missão? Pergunto tomando como referência os btl de inf lá em casa, mormente os de fronteira, onde o número de engajados geralmente ser acima de 50% da tropa, restando não muito espaço para conscritos e assemelhados.
Quero crer que com tanto tempo de Minustah o EB tenha gente de sobra com experiência nesse tipo de missão, o que seria o mais adequado, vide que o nível de periculosidade, e da possibilidade de engajamentos reais, poderá vir a ser diametralmente oposta àquela. E também contanto com a questão de que os equipamentos que serão enviados, presumivelmente, serão todos novos, e com um nível tecnológico diferenciado do que estamos acostumados a ver dentro de casa. E isto faz diferença na hora de se escolher a tropa.
Interessante essa informação da falta de pessoal médico voluntário no EB, apesar de não faltar este mesmo pessoal aqui por estas bandas, até onde sei. Ou internamente também anda faltando profissionais na área de saúde do EB ´para ele próprio? Que se passa? O GF andou pegando emprestados quase todo mundo para o Mais Médicos?
ps: tinha me esquecido. Sei que não é da tua alçada, mas a julgar pela experiência anterior da Minustah, já está decidida a participação do CFN nesta missão junto ao EB nos mesmos moldes do Haiti?
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- FCarvalho
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- irlan
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Re: UNIFIL
Vai ter confronto?, vão dar algum tipo de assistência a população local?,pela quantidade de veículos indo é capaz de ter missões de patrulha por lá né?
Por ultimo, já ouviram falar das escaramuças entre as tropas de paz e os israelenses?
Por ultimo, já ouviram falar das escaramuças entre as tropas de paz e os israelenses?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Irlan, todos os perigos inerentes a uma missão de paz naquela região, inclusive possível engajamento de combate, foram e/ou estão sendo avaliados. E o entendimento atual é de que a participação brasileira poderá trazer benefícios reais àquela missão, no sentido de que nossa presença ajude a manter de fato a paz na fronteira entre Israel e Líbano. Mas isto claro, é apenas na teoria.
Muito do que nós estamos fazendo no Haiti-Minustah poderá ser repetido na UNIFIL, com as devidas observações quanto à realidade do cenário em questão e segundo as orientações da ONU. De momento, somente um Btl de Inf de Paz será enviado, com base no 29o BIB, da 6a BgdaInfBlda do RS.
As patrulhas, e outras atividade tipicas de tropas de paz, serão feitas segundo as normas estabelecidas.
E como se trata de um TO quente, o EB vislumbra enviar para lá somente material novo, assim como apenas tropas profissionais,visto os riscos diferenciados desa missão. Bldos como os VBTP-MR Guarani, além de uma nova família de bldos VBR-LR, serão empregados também, além de outros produtos nacionais, como os veículos da família Marruá, poderão/deverão ser enviados, além claro, de armamento individual novo, como os IA-2 e as novas Minimi.
Enfim, como o Eligio já comentou aqui anteriormente, o Btl segue ainda incompleto, devendo receber todos os seus recursos ao longo do tempo de sua estada na UNIFIL.
abs.
Muito do que nós estamos fazendo no Haiti-Minustah poderá ser repetido na UNIFIL, com as devidas observações quanto à realidade do cenário em questão e segundo as orientações da ONU. De momento, somente um Btl de Inf de Paz será enviado, com base no 29o BIB, da 6a BgdaInfBlda do RS.
As patrulhas, e outras atividade tipicas de tropas de paz, serão feitas segundo as normas estabelecidas.
E como se trata de um TO quente, o EB vislumbra enviar para lá somente material novo, assim como apenas tropas profissionais,visto os riscos diferenciados desa missão. Bldos como os VBTP-MR Guarani, além de uma nova família de bldos VBR-LR, serão empregados também, além de outros produtos nacionais, como os veículos da família Marruá, poderão/deverão ser enviados, além claro, de armamento individual novo, como os IA-2 e as novas Minimi.
Enfim, como o Eligio já comentou aqui anteriormente, o Btl segue ainda incompleto, devendo receber todos os seus recursos ao longo do tempo de sua estada na UNIFIL.
abs.
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- eligioep
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Re: UNIFIL
Meus amigos, depois dos últimos acontecimentos no Líbano, a missão foi abortada.
Motivo: muito perigosa.........
Motivo: muito perigosa.........
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Re: UNIFIL
Com todo o respeito que tenho ao companheiro, uma pessoa com conhecimento invejável, esta missão já estava morta desde o começo. O Brasil não tem nada a fazer no oriente médio, um lugar geograficamente e politicamente distante. Nem precisei começar minha campanha nas redes sociais contra o envio das tropas.eligioep escreveu:Meus amigos, depois dos últimos acontecimentos no Líbano, a missão foi abortada.
Motivo: muito perigosa.........
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- eligioep
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Re: UNIFIL
Delmar,delmar escreveu: ....................... Nem precisei começar minha campanha nas redes sociais contra o envio das tropas.
respeito a sua opinião também, mas não partilho dela.
Como militar e profissional que sou, a minha posição é a de que se deve estar preparado sempre. E uma das maneiras de preparar in loco é a serviço da ONU. E que aliás temos obrigação assinada e assumida de apoiarmos, em pessoal e financeiramente.
E quanto aos riscos, considero-os aceitáveis. Diferentemente de irmos para uma missão em apoio à OTAN (leia-se USA) no Afeganistão. Ali sim, nada nos diz respeito. Pelo menos militarmente.
- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Eu até imagino quem tenha alegado esse 'perigoso'...
Os motivos... "prefiro não comentar".
Enfim, será que não tem uma missão aí nas Bahamas pra nós não...?
abs.
Os motivos... "prefiro não comentar".
Enfim, será que não tem uma missão aí nas Bahamas pra nós não...?
abs.
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- delmar
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Re: UNIFIL
Eligio,eligioep escreveu:Delmar,delmar escreveu: ....................... Nem precisei começar minha campanha nas redes sociais contra o envio das tropas.
respeito a sua opinião também, mas não partilho dela.
Como militar e profissional que sou, a minha posição é a de que se deve estar preparado sempre. E uma das maneiras de preparar in loco é a serviço da ONU. E que aliás temos obrigação assinada e assumida de apoiarmos, em pessoal e financeiramente.
E quanto aos riscos, considero-os aceitáveis. Diferentemente de irmos para uma missão em apoio à OTAN (leia-se USA) no Afeganistão. Ali sim, nada nos diz respeito. Pelo menos militarmente.
concordo com a tua opiniao sobre a parte militar, mas tem a parte politica. O conflito no oriente medio envolve o Ira, Israel, a Arabia Saudita, a Russia, a Turquia, a Franca, a Inglaterra e varios outros paises. Os Estados Unidos estao fazendo um esforco para sair de la. Nao e hora de nos participarmos e a ONU nao esta apitando nada por la.
Pessoalmente eu penso que o nosso foco deve ser mantido no Atlantico Sul e nos paises situados nas duas bordas dele, Africa e America do Sul.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Delmar, não existem lugares e/ou missões da ONU atualmente nas quais não estejamos incorrendo em um nível de risco igual ou menor ao que vemos hoje no Haiti. Este não é e não deve ser o padrão de referência para nossas escolhas quanto a essas missões.
Até por isso o EB está se apressando em atualizar não poucos itens de sua infantaria, cavalaria e comunicações, para conseguir envidar os meios necessários de que terá necessidade, se quiser atuar nestes mesmos cenários em equivalência de modernidade/apronto com outros exércitos.
Não pense que as missões na Africa, para as quais indubitavelmente somos também convidados a dispor de tropas, são potencialmente menos perigosas, ou que os riscos implicados sejam menores do que na fronteira libanesa com Israel. Pelo contrário. Ali, por incrível que possa parecer, a situação está mais calma do que em muitos lugares que você defende a nossa participação.
É só dares uma olhada no que está acontecendo no Mali, RCA, Sudão do Sul, Congo e outros cenários semelhantes que contam atualmente com tropas da ONU.
Em qual destes os riscos são menores do que no Líbano? Na prática, nenhum, posto que há conflitos generalizados em todos eles; e com as tropas da ONU no meio.
E aí fica a pergunta: será que vale mais a pena arriscar a vida de nossos soldados nestas missões da ONU na Africa do que no Líbano?
O que ganhamos efetivamente a mais mandando nossos soldados, literalmente, servir de alvo para todo tipo de grupos e ideologias naquele continente, se fossemos ao Líbano?
Eu até aqui, em termos de objetivos das missões da ONU, que é de manter a paz, ainda não vi nenhum e nem melhores.
Afinal, não faz diferença nenhuma para nós, politica ou militarmente, sermos alvos de carros ou homens bombas seja no Líbano ou na África.
A morte, e suas consequências, chegará igual a todos.
abs.
Até por isso o EB está se apressando em atualizar não poucos itens de sua infantaria, cavalaria e comunicações, para conseguir envidar os meios necessários de que terá necessidade, se quiser atuar nestes mesmos cenários em equivalência de modernidade/apronto com outros exércitos.
Não pense que as missões na Africa, para as quais indubitavelmente somos também convidados a dispor de tropas, são potencialmente menos perigosas, ou que os riscos implicados sejam menores do que na fronteira libanesa com Israel. Pelo contrário. Ali, por incrível que possa parecer, a situação está mais calma do que em muitos lugares que você defende a nossa participação.
É só dares uma olhada no que está acontecendo no Mali, RCA, Sudão do Sul, Congo e outros cenários semelhantes que contam atualmente com tropas da ONU.
Em qual destes os riscos são menores do que no Líbano? Na prática, nenhum, posto que há conflitos generalizados em todos eles; e com as tropas da ONU no meio.
E aí fica a pergunta: será que vale mais a pena arriscar a vida de nossos soldados nestas missões da ONU na Africa do que no Líbano?
O que ganhamos efetivamente a mais mandando nossos soldados, literalmente, servir de alvo para todo tipo de grupos e ideologias naquele continente, se fossemos ao Líbano?
Eu até aqui, em termos de objetivos das missões da ONU, que é de manter a paz, ainda não vi nenhum e nem melhores.
Afinal, não faz diferença nenhuma para nós, politica ou militarmente, sermos alvos de carros ou homens bombas seja no Líbano ou na África.
A morte, e suas consequências, chegará igual a todos.
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- rodrigo
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Re: UNIFIL
Se houvesse um conflito, ou voltávamos correndo de forma humilhante ou seriam todos incinerados com fósforo branco de qualquer um dos lados. Essa região é complexa para americanos, russos, israelenses e árabes, povos que investem nos militares e tem larga experiência em conflitos e tecnologia de ponta à disposição. Íamos mandar forças que não tem dinheiro pra comer todo dia aqui, no Brasil?? Qual é o avião, o navio, o satélite para se comunicar, o material de inteligência e guerra eletrônica que temos para essa região, palco de teste de todo tipo de tecnologia militar moderna disponível?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: UNIFIL
Rodrigo, há investimentos sendo feitos nas ffaa's a partir das missões da ONU. É um meio indireto de podermos obter tudo isso que dizes necessário ao nosso reequipamento e mais um pouco. E os militares sabem disso. E tanto fez como tanto faz se a zona é no oriente médio ou na África.
Como já coloquei acima, as atuais missões da ONU, para as quais temos sido convidados, são todas em áreas quentes, ou seja, conflagradas em aberto; e em algumas, até mais quentes do que no Líbano.
Estas missões são para nós do ponto de vista militar um ótimo aprendizado e também um meio para o reequipamento necessário e indispensável as nossas forças, que de outra forma, continuariam, como de certa forma continuam, em sua maior parte, alheias ao que de mais moderno existe por aí em sistemas bélicos.
Enfim, temos que nos alinhavar ao que há por aí. Afinal o que há de mais perigoso no Líbano que não encontraríamos no Mali, Congo ou na RCA?
ps: há sim, diga-se de passagem, o real e maior perigo nesta questão da UNIFIL não são as bombas do Hesbollah e/ou os tiros da guerra civil síria ou os 'tanques' israelenses. pelo contrário, o maior perigo desta missão para nós está bem longe da fronteira libanesa, mas antes, ao contrário, está bem aqui pertinho de nós, em solo brasileiro, e é logo ali em outubro...
abs.
Como já coloquei acima, as atuais missões da ONU, para as quais temos sido convidados, são todas em áreas quentes, ou seja, conflagradas em aberto; e em algumas, até mais quentes do que no Líbano.
Estas missões são para nós do ponto de vista militar um ótimo aprendizado e também um meio para o reequipamento necessário e indispensável as nossas forças, que de outra forma, continuariam, como de certa forma continuam, em sua maior parte, alheias ao que de mais moderno existe por aí em sistemas bélicos.
Enfim, temos que nos alinhavar ao que há por aí. Afinal o que há de mais perigoso no Líbano que não encontraríamos no Mali, Congo ou na RCA?
ps: há sim, diga-se de passagem, o real e maior perigo nesta questão da UNIFIL não são as bombas do Hesbollah e/ou os tiros da guerra civil síria ou os 'tanques' israelenses. pelo contrário, o maior perigo desta missão para nós está bem longe da fronteira libanesa, mas antes, ao contrário, está bem aqui pertinho de nós, em solo brasileiro, e é logo ali em outubro...
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Re: UNIFIL
Armamentos antiaéreos, anticarro, antinavio, carros bomba, forças especiais dos EUA, Rússia, Israel, Irã, o contlito sírio ao lado, e um governo local que não tem força para policiar um bairro.Afinal o que há de mais perigoso no Líbano que não encontraríamos no Mali, Congo ou na RCA?
Estamos falando de um cenário extremamento complexo para americanos, israelenses, sírios e iranianos, que tem pés no chão na região, imagina para nosso pessoal, mal armado e equipado. E nem vamos falar de custo, porque se a missão do Haiti já chega a cifras de centenas de milhões de dólares, imagine um cenário mais longe e perigoso.
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aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: UNIFIL
Rodrigo, a nível de missão da ONU, os problemas encontrados nestes países, tanto quanto na UNIFIL, são na prática os mesmos. São situações difíceis para várias realidades complicadas.
Para nós, efetivamente, não faz diferença nenhuma, seja política ou militar, se vamos ter soldados brasileiros voltando pra casa em sacos pretos do oriente médio ou da África.
E é com isso que o governo realmente se preocupa. Quanto ao resto, a visão é bem pragmática. O que ganhamos efetivamente no cenário mundial com a nossa participação em qualquer missão da ONU? Isto quem avalia é o MRE, junto a PR e ao MD, dentre outros. Mas no final, a opção de ir ou não é sempre política.
E neste ano, como o Elígio já mencionou aqui mesmo em relação ao cancelamento desta missão, e da "justificativa" usada, ela está mais ativa e prevalente que nunca.
Há sim. Por incrível que pareça, nossas tropas a serviço da ONU por aí, acredite, nem parecem o EB...
abs.
Para nós, efetivamente, não faz diferença nenhuma, seja política ou militar, se vamos ter soldados brasileiros voltando pra casa em sacos pretos do oriente médio ou da África.
E é com isso que o governo realmente se preocupa. Quanto ao resto, a visão é bem pragmática. O que ganhamos efetivamente no cenário mundial com a nossa participação em qualquer missão da ONU? Isto quem avalia é o MRE, junto a PR e ao MD, dentre outros. Mas no final, a opção de ir ou não é sempre política.
E neste ano, como o Elígio já mencionou aqui mesmo em relação ao cancelamento desta missão, e da "justificativa" usada, ela está mais ativa e prevalente que nunca.
Há sim. Por incrível que pareça, nossas tropas a serviço da ONU por aí, acredite, nem parecem o EB...
abs.
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