Andre Correa escreveu:Túlio escreveu:Pois eu ainda fico no aguardo de um post do ALCMARTIN...
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Cupincha e Andre, desculpas pela demora. Mas, tenho que confessar, evitei ler esse topico.
Nada contra o 747 ou os concorrentes, ou fornecedores. Mas pela impressao que nao consigo deixar de ter, de amadorismo, de "novela de emergente". Espero estar enganado, mas parece aqueles personagens de novela que ficam ricos, ou acham que estao ricos e ai compram Ferrari. Mas nao sabem quanto custa o IPVA, seguro, manutenção. Não sabem nem dirigir!
Mas querem parecer. Querem impressionar. Mas impressionar quem, cara-palida? Chineses, indianos, americanos?
milhouse dos simpsons no octogono de MMA?
A velha historia do CB, de querer ser do CS da ONU, sendo gente boa. Sem ter de ter FA´s fortes. Mas chique, de aviao presidencial grande.
E antes que falem, nao é critica ao governo, ou ao PT. Até porque acho o PSDB pior. A critica, a descrença, é a classe politica em geral.
Bom, desculpem aí pelo desabafo. Respondendo a pergunta, Tulio, sobre os modelos especificos. Nenhum, a principio, faz tranquilo um SP-Toquio. Dá para fazer modificação e torna-los aptos. Mas tem preço. E alto. Porque nao é só tirar o porao e botar tanque. Tem que testar e homologar. Custa $.
A referencia atual em transporte VIP a longa distancia, fabricação em série, é o Falcon, da Dassault. Mas é pequeno em tamanho. Isso nao falando em avioes governamentais modificados, REVOS, etc.
E outra coisa. Quando voce faz uma missao militar, é quase uma pelada: tem que chegar lá e cumprir a missao. Se der zebra no meio, paciencia. Faz parte. Mas para uma implantação de linha comercial, ou transporte regular VIP, há que se ter planejamento para voo rotineiro seguro. A rota tem que prever contingencias em todo o percurso. Exemplo: a rota não necessariamente será em linha reta, mas desviando a fim de ter pontos de apoio ao alcance. Porque se voce perde um motor(ou dois, num quadrimotor), voce TEM de descer(nenhum aviao consegue manter nivel com falha de motor, mesmo que um só) para o teto monomotor(ou bimotor). Chama-se driftdown e aí haverá perda de alcance. Nesse sentido, supondo que SP-Toquio tivesse a mesma distancia, tanto indo pelo Pacífico quanto pelo Atlantico-Indico, neste ultimo levaria-se vantagem por voar sobre a Africa. Direto pelo pacifico voce teria que fazer desvios para tornar alguma alternativa viavel em caso de falha de UM motor. o mesmo vale quando voce tem uma rota que voce esta voando no nivel 370 num A330, ou B777 e tem um vulcao expelindo cinzas até 30.000 ft. Não dá. Voce nao vai poder passar por cima, porque se algo falhar...dançou!
Então, contei essa xaropada toda para mostrar que tem que se ter requisitos. E isso tem que ser dito. Será que alguem da presidencia falou com a COPAC na compra do A319? Será que estão falando agora?
Ou está sendo "qual o mais chique? Qual é a Ferrari?"
Será que alguem vai perguntar o preço do "IPVA e do seguro"?
E quantas vezes vao fazer esses voos? Vale a pena isso tudo?
Eu espero que isso tudo esteja sendo analisado. Mas tenho aquele "medo" escondido...
abs e espero ter contribuído.