É complicado. Por um lado, como Túlio disse, não dá pra se tirar a razão do Bolovo. Ele, como eu e a maioria dos foristas, somos civis, e, vez por outra, é inevitável que a gente viaje na maionese perante os olhos dos profissionais, sejam militares ou especialistas em assuntos técnicos, e, como é normal, é muito desagradável levar uma "chinelada no bumbum" pra voltar à realidade saindo do doce mundo do sonhos bélicos.
Mas, justamente por sermos civis, é preciso ter cuidado e compreensão para o fato de que os militares profissionais são, na maioria das vezes, extremamente sensíveis a comparações que entendam como uma desconsideração com suas corporações, em relação com outras. Isto, é claro, vale para todas as profissões, mas é mais pronunciada com as corporações militares que tem códigos próprios de vida.
É difícil atingir um equilíbrio apropriado, sem que isso implique em autocensura, ou a obstrução de críticas ao que imaginamos estar errado, mas devemos continuar tentando.
(agora, sobre o épico combate "Paraquedistas versus Fuzileiros Navais", quando li eu pensei logo no épico combate que, REALMENTE, chegou perto de ocorrer, na época da demissão do ministro do Exército, Sylvio Frota, pelo presidente Geisel. Foram preparados planos para a Brigada de Paraquedistas - obedecendo ordens do presidente - efetuar um salto de combate sobre Brasília, tendo a missão de derrotar o Batalhão da Guarda Presidencial e o Batalhão de Polícia do Exército "Brasília", que seguiriam ordens do ministro do Exército.
Que bom que isso não aconteceu, né não?)