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Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
É o maior lobbysta que a Dassault pode contar no Brasil! Se cuida Jean-Luc Merialdo!Túlio escreveu:Olhem o título do tópico. Quando começa a entrar Rafale e Líbia, eu tiro o time...![]()
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A idéia do CC turco é a mesma do EE-T1 ao seu tempo. Primeiro aprendemos a montar, a juntar as peças do quebra-cabeça. Depois, com tempo e prática, fazeremos nosso próprio quebra-cabeça, com nossas próprias peças. Isto infelizmente não aconteceu conosco porque nunca tivemos o projeto de um CC que fosse do EB ou do governo brasileiro. Tivemos um CC que não nasceu de dentro da força terrestre brasileira, e nem de suas necessidades ou opiniões. E deu no que deu. Os turco estão trilhando justamente o caminho contrário já há alguns anos. Por isso eles hoje podem falar de projetar e produzir um caça de 5a G, mesmo que isso nos pareça ridículo. Mas quem pode lhes negar a prevalência da capacidade de fazer?marcelo bahia escreveu:Carvalho,
Discordo. Não vejo vergonha alguma para o Brasil. Não nesse caso turco. Acho que a realidade da nossa indústria nos anos 80 estava mascarada. A Engesa fechou por erros próprios, quis dar um passo maior que as pernas. A Avibras vivia das guerras do Iraque e de algumas poucas encomendas nacionais. Agora temos uma segunda chance já com um horizonte para a nossa defesa definido, algo que nem sequer sonhava existir nos anos 80.
Boa parte desse tanque turco foi projetado por engenheiros sul coreanos, estes sim estão a nossa frente, pelo menos em projetos navais e terrestres, e os sistemas, blindagem e outros elementos desse MBT da Turquia podem contar com pouquíssimas empresas locais, assim como era com o nosso Osório. Vamos ver qual é a real nacionalização desse blindado antes de darmos um veredito. Se usaram muitos sistemas israelenses, poderão sofrer futuros embargos agora que a Turquia e Israel estão tendo cada vez mais atritos.
Não acho que sejamos incapazes de fazer um projeto de MBT qualificado, a questão é se vamos priorizar o desenvolvimento desse tipo de veículo. Acho que no curto prazo, pelo menos, não vamos não. A aposta é nos blindados sobre rodas.
Sds.
Foi exatamente o que eu disse antes; um projeto de MBT sem o amparo do EB e do GF não poderia ir pra frente. Por isso que afirmei que nós não podemos usar esse passado como grande exemplo, cheios de saudosismo, e o presente como uma tragédia. É "porteño" demais pra minha cabeça.FCarvalho escreveu: A idéia do CC turco é a mesma do EE-T1 ao seu tempo. Primeiro aprendemos a montar, a juntar as peças do quebra-cabeça. Depois, com tempo e prática, fazeremos nosso próprio quebra-cabeça, com nossas próprias peças. Isto infelizmente não aconteceu conosco porque nunca tivemos o projeto de um CC que fosse do EB ou do governo brasileiro. Tivemos um CC que não nasceu de dentro da força terrestre brasileira, e nem de suas necessidades ou opiniões. E deu no que deu. Os turco estão trilhando justamente o caminho contrário já há alguns anos.
Assim como eles necessitaram dos engenheiros sul coreanos para projetar seu MBT, eles precisariam da parceria com um país que saiba projetar aviões (Brasil, França, EUA, Rússia, China, Índia ou Japão). Fora disso, não há caminho. Eles teriam que começar montando aeronaves, depois desenhando e gerenciando aeronaves bastante simples antes de pensar numa aeronave comercial de qualidade, muito antes de pensar num caça e não vou nem falar de projetar e desenvolver um caça de 5ª geração sozinhos. Neste ponto, eles precisam muito mais da gente do que a gente deles.Por isso eles hoje podem falar de projetar e produzir um caça de 5a G, mesmo que isso nos pareça ridículo. Mas quem pode lhes negar a prevalência da capacidade de fazer?
Nossa industria de defesa hoje não tem capacidade de projetar e menos ainda de produzir um CC moderno. Simplesmente porque não há industria e nem engenheiros capacitados para tanto. Tudo o que foi feito com o EE-T1 de forma irresponsável e irremediável foi perdido. Fossemos mais conscientes, estaríamos hoje não aqui discutindo porque a Turquia vai fabricar um CC de combate moderno a partir de um projeto seu, para ficarmos só neste exemplo, e nós, apesar da história do EE-T1, estarmos comprando CC's usados com mais de 40 anos e recauchutados das garagens alemãs. E sem a menor probabilidade de investimentos nesta área, porque o EB crê não ser possível no Brasil se desenvolver concomitantemente mais de um projeto de cada vez de veículos militares. Isto é por causa da própria força? Não, é por causa de nossa própria negligência, que vez ou outra é feita uma mea culpa, mas sem a intencionalidade da resolução.
Blindado para o EB é prioridade máxima. A doutrina DELTA só fala em blindados (fala até daqueles que não temos). Sem uma FT blindada simplesmente não existe manobra, se não existe manobra, não existe guerra.marcelo bahia escreveu:Não é porque o EB não crê que somos capazes de projetar um MBT moderno (somos capazes de aprender com outros), é porque o EB não vê como uma prioridade. A doutrina do EB do uso de CC pode estar mudando, ou sendo reavaliada.