Fórum Defesa Brasil

Andre Correa escreveu:É exactamente o que eu quis dizer. Já quanto a evadir-se do TO, refiro-me ao caso de atacar um ou mais alvos, e precisar deixar o local rapidamente, até águas mais seguras, acredito que a sobrevivência irá se sobrepor a furtividade, e aí, a capacidade de desenvolver maior velocidade volta a ser um factor positivo.

No caso dos sub's sobrevivência É furtividade.

Por mais rápido que um SSN possa navegar, se fizer ruído ele será encontrado pelos helis AS do inimigo, que o estarão caçando voando a 100 nós ou mais e lançando sonobóias. Sua única chance é mergulhar fundo e sair de fininho, de preferência em uma direção não esperada. Mostrar sua velocidade máxima nesta situação é quase suicídio.

Já se o inimigo nem helicópteros possui, então o sub nem precisa se apressar, pois um navio a mais do que 10 ou 12 nós também vai ter o desempenho do seu sonar prejudicado nem que seja pelo ruído de cavitação do próprio hélice.

Um grande abraço,


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Andre Correa escreveu:É exactamente o que eu quis dizer. Já quanto a evadir-se do TO, refiro-me ao caso de atacar um ou mais alvos, e precisar deixar o local rapidamente, até águas mais seguras, acredito que a sobrevivência irá se sobrepor a furtividade, e aí, a capacidade de desenvolver maior velocidade volta a ser um factor positivo.

No caso dos sub's sobrevivência É furtividade.

Por mais rápido que um SSN possa navegar, se fizer ruído ele será encontrado pelos helis AS do inimigo, que o estarão caçando voando a 100 nós ou mais e lançando sonobóias. Sua única chance é mergulhar fundo e sair de fininho, de preferência em uma direção não esperada. Mostrar sua velocidade máxima nesta situação é quase suicídio.

Já se o inimigo nem helicópteros possui, então o sub nem precisa se apressar, pois um navio a mais do que 10 ou 12 nós também vai ter o desempenho do seu sonar prejudicado nem que seja pelo ruído de cavitação do próprio hélice.

Um grande abraço,


Leandro G. Card

Leandro,

Acho que foi pensando assim que a nossa Marinha construiu sua doutrina para um Submarino Nuclear, assim ele será mais uma arma de defesa do que de ataque, como deveria ser, terá como instrução, operações anti-navio e anti-submarino, ajuda na vigilância, inteligência e apoio.
Acho que está doutrina foi construída a partir das Guerras das Malvinas com aquela participação do HMS Conqueror.

Mauri

mauri escreveu:Leandro,

Acho que foi pensando assim que a nossa Marinha construiu sua doutrina para um Submarino Nuclear, assim ele será mais uma arma de defesa do que de ataque, como deveria ser, terá como instrução, operações anti-navio e anti-submarino, ajuda na vigilância, inteligência e apoio.

Acho que está doutrina foi construída a partir das Guerras das Malvinas com aquela participação do HMS Conqueror.

Mauri

Não entendi o que você quis dizer com a expressão grifada acima.

É evidente que nosso SNB será uma arma de defesa, esta é a política expressa do país com relação a qualquer armamento ou sistema de emprego militar. As tarefas a serem desempenhadas serão as que você listou, e que são exatamente o que espera-se que sejam.

Mas talvez ainda mais importante, este primeiro SNB será um protótipo, que permitirá à MB tomar contato com este tipo de embarcação e experimentar as novas possibilidades que ela irá possibilitar aos nossos submarinistas. E ENTÃO uma doutrina adequada para o emprego dete tipo de arma será desenvolvida, e seus ensinamentos influenciarão os projetos dos submarinos nucleares brasileiros seguintes.


Leandro G. Card

Leandro,

Simplesmente por que os submarinos são essencialmente um instrumento de ataque, foram criados e tiveram suas doutrinas baseados em ataque e nunca em defesa.


Mauri

mauri escreveu:Leandro,

Simplesmente por que os submarinos são essencialmente um instrumento de ataque, foram criados e tiveram suas doutrinas baseados em ataque e nunca em defesa.


Mauri

???????

De onde saiu isso?!?

Submarinos nasceram com a função de negação do uso do mar, e isso é basicamente uma estratégia de defesa. Inclusive sempre existiram e ainda existem vários modelos midget que só servem para defesa costeira, veja as marinhas da Coréia do Norte e do Irã. Apenas os SSBN (e os novos SSGN convertidos de SSBN dos EUA) tem função de projeção de poder sobre a terra, o que caracterizaria o ataque.

Você leu mesmo os post do Marino no tópico de estratégia naval?


Leandro G. Card

Isso me lembra os alemães na 2ª Guerra Mundial. Seus U-Boats eram essencialmente armas de Ataque. já durante a guerra fria, os submarinos SSN passaram a ter um função de atacar outros subs, especialmente os SSBN inimigos. Hoje em dia, existe a preocupação com capacidade de ataque à terra com o uso de Tomahawks e Scalps, por exemplo. Pelo menos é o que eu entendo. Os Subs SSN são uma arma de Defesa, de Dissuassão. Sua "provável presença" em determinada região já causa preocupação ao adversário. Mas a forma de usa-lo em caso de guerra, seria exatamente ofensivo, fazendo o primeiro ataque, e se evadindo rapidamente.

Estou certo??

[]'s

Deu no Poder Naval:

Novos submarinos espanhóis não conseguirão emergir
23 de maio de 2013, em Noticiário Internacional, por Galante

S-80

A Espanha está vivendo um escândalo em torno do novo submarino militar, no qual o Ministério da Defesa do país destinou cerca de 680 milhões de dólares.

Só agora ficou claro que por causa de uma falha no design (o submarino veio a superar em 68 toneladas o peso que havia sido previsto) o submarino poderá submergir, mas não emergir.

Então o Ministério enfrenta uma escolha difícil: encerrar o projeto e reconhecer a perda de um grande montante de dinheiro que equivale a um terço do orçamento militar do país, ou investir mais dinheiro para aumentar o comprimento do submarino no sentido de distribuir seu peso.

FONTE: Voz da Rússia

Read more: http://www.naval.com.br/blog/2013/05/23 ... z2UDz9LhoU

"o submarino poderá submergir, mas não emergir"

Outra fonte:http://www.murciatoday.com/navantia-ann ... 545-a.html

Estagiários

[]'s

A âncora mais cara e moderna da história humana.

Qual é a diferença entre uma âncora e um submarino espanhol?
A âncora pode voltar a superfície.

A título de curiosidade, um filme de instrução da U.S. Navy de 1955, sobre submarinos:





Wingate

Para quem curte submarinos modernos......

Submarinos alemães U-212A em Kiel

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=24884

Meus prezados:
Super submarino em desenvolvimento pode atravessar o Pacífico em 2 horas
A distância entre Xangai e São Francisco é de 9.873 km e um time de cientistas está trabalhando para tornar essa viagem possível em apenas 100 minutos.
Pesquisadores chineses de um laboratório do Instituto de Tecnologia de Harbin desenvolveram uma nova tecnologia que permite que submarinos viajem a velocidades inacreditáveis abaixo da água.
O segredo é a criação de uma “bolha” de ar que potencialize a supercavitação, uma tecnologia usada em torpedos para reduzir a lentidão causada pelo contato com água durante a rota.
Teoricamente, isso significa que os veículos poderiam alcançar a velocidade do som sob os mares — 5.800 Km/h —, reduzindo o tempo de viagem entre as duas cidades citadas para cerca de uma hora e quarenta minutos.

Porém, como era esperado, vários problemas atrapalham a implementação da tecnologia, como o fato de que o submarino precisaria ser lançado em alta velocidade para manter a bolha de ar necessária. Métodos tradicionais de direcionamento — lemes — não funcionariam dentro da bolsa de ar tampouco, pois não haveria água em volta.
Como resolver
Para resolver os dois contratempos, os cientistas disseram que fariam o veículo jorrar constantemente uma membrana líquida sob sua superfície, que reduziria a resistência da água até que ele conseguisse chegar à velocidade ideal.


A partir daí, a mesma membrana criaria a supercavitação e controlaria a fricção e ajudaria na navegação. Mesmo com esses problemas contornados, um motor de foguete com a potência que permitisse percursos tão longos ainda precisa ser desenvolvido. Por isso, ainda vamos ter que passar algum tempo gastando horas em voos para nossas fazer viagens internacionais.
FONTE(S): Mashable via Guilherme Dias para Tecmundo 26 ago 2014 - 19h 23

Aí ele atinge uma baleia, um golfinho, uma sardinha... e despedaça...

Talvez, dependendo de como essa tecnologia funciona exatamente e do tamanho da bolha ele acabe afastando qualquer coisa com a mesma densidade da águam como se fosse água.

Marechal-do-ar escreveu:Talvez, dependendo de como essa tecnologia funciona exatamente e do tamanho da bolha ele acabe afastando qualquer coisa com a mesma densidade da águam como se fosse água.

O problema é que uma sardinha, um golfinho ou uma baleia NÃO possuem a mesma densidade da água, rsrsrs...

Alcantara escreveu:

Marechal-do-ar escreveu:Talvez, dependendo de como essa tecnologia funciona exatamente e do tamanho da bolha ele acabe afastando qualquer coisa com a mesma densidade da águam como se fosse água.

O problema é que uma sardinha, um golfinho ou uma baleia NÃO possuem a mesma densidade da água, rsrsrs...

Não é igual, mas é muito próxima. O problema não é a densidade e sim a viscosidade. Separar água é fácil, já cortar um peixe ou um cetáceo... .


Leandro G. Card