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Enviado: Sex Jan 11, 2008 10:14 am
por Marino
O fantasma do capitão
Por Luiz Carlos Azedo (Interino)
Com Guilherme Queiroz
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, quebra a cabeça com os comandantes militares para ver se consegue salvar o aumento das Forças Armadas dos cortes no Orçamento da União. Na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no tradicional encontro de final de ano com os oficiais-generais, Jobim havia anunciado que o governo finalmente concederia os reajustes salariais prometidos e adiados por Lula. Chegariam a 23% a mais nos soldos, uma parcela de 10% e outra de 13%. A bronca dos militares é maior porque o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já anunciou que não haverá aumento para a caserna se não houver dinheiro para os reajustes dos servidores civis.
Um general ganha bem menos do que um delegado da Polícia Federal ou da Polícia Rodoviária e a evasão de oficiais para a iniciativa privada já é maior do que a capacidade de formação das academias militares. Só falta aparecer na tropa um novo capitão Walter, aquele que tomou de assalto a prefeitura de Apucarana em 1986 para protestar contra os baixos soldos.
Enviado: Sex Jan 11, 2008 11:16 am
por Guerra
Marino escreveu: Um general ganha bem menos do que um delegado da Polícia Federal ou da Polícia Rodoviária e a evasão de oficiais para a iniciativa privada já é maior do que a capacidade de formação das academias militares. Só falta aparecer na tropa um novo capitão Walter, aquele que tomou de assalto a prefeitura de Apucarana em 1986 para protestar contra os baixos soldos.
Conheci dois tenentes que estavam nessa invasão. Hoje já deveem ser Ten Cel.
Enviado: Sex Jan 11, 2008 11:38 am
por Glauber Prestes
Demorou pra alguém fazer isso. mas poderiam entrar em BSB.
Enviado: Sex Jan 11, 2008 6:12 pm
por Moccelin
Essa 'crise' que apareceu com o fim da CPMF e os sinais que indicam que mais uma vez a Defesa vai ser a que mais vai 'sofrer' me faz pensar cada vez mais em aproveitar a minha situação e picar a mula do EB... Ser militar estadual em Minas está valendo mais a pena, não só pelo salário como também pelas condições de trabalho.
Parece que os políticos brasileiros (e o povo também) só vai abrir os olhos e ver o estado que estão nossas FFAA quando a merda já estiver feita.
Enviado: Sex Jan 11, 2008 6:50 pm
por Sd volcom
vilmarmoccelin escreveu:Essa 'crise' que apareceu com o fim da CPMF e os sinais que indicam que mais uma vez a Defesa vai ser a que mais vai 'sofrer' me faz pensar cada vez mais em aproveitar a minha situação e picar a mula do EB... Ser militar estadual em Minas está valendo mais a pena, não só pelo salário como também pelas condições de trabalho.
Parece que os políticos brasileiros (e o povo também) só vai abrir os olhos e ver o estado que estão nossas FFAA quando a merda já estiver feita.
Vilmar porque não termina a Aman, e se a coisa estiver como agora ai ... podera ver melhor se vale ou não picar a mula do EB.
Se ta achando ruim, eu fiz Aman no epoca do 2 mandado do FDP do FHC! Só não sai da AMan pela pressão dos meus familiares e por que não queria voltar para Seattle, e correr igual um moloide para terminar a faculdade no prazo.
Vlws Abraços
Enviado: Sáb Jan 12, 2008 4:47 pm
por Moccelin
É que no meu caso é diferente, eu tenho na minha frente duas carreiras que eu gosto, a do Exército (já que minha vaga está lá me esperando) e a do CBMMG (já que saiu a decisão judicial em última instância). Fiquei numa situação difícil, esse tipo de escolha é foda.
E a conjuntura das FFAA atualmente realmente desanimam, tem os salários defasados e principalmente a falta de condições de se executar um bom trabalho.
Fico espantado com reportagens tipo aquela que saiu na Época... Os jornalistas e a grande maioria da população não pensam duas vezes em meter o pau nos soldados que não atiram bem (o que deveria ser a obrigação de todo militar) mas não param pra pensar que pra atirar bem é preciso treinar, e para isso é preciso munição, e para isso é preciso dinheiro, e quando aumentam a verba do Min Def boa parte da população acha um absurdo, afinal, somos um país pacífico, que nunca vai entrar em guerra...
Ah, tem aquela parte da população que acha que toda a estrutura das FFAA é dinheiro gasto à toa, e olha que não é uma parcela minúscula, é bem substancial. Aqui perto de casa tem uma pixação: "Milicos e políticos parasitas da nação", vou tirar uma foto.
Enviado: Sex Jan 18, 2008 12:21 pm
por lobo_guara
Marino escreveu:Recebi de um amigo por e-mail e repasso:
Aumento para militares (conversa a 3)
Data: Tue, 1 Jan 2008 16:42:23 -0300
http://www.militar. com.br/modules. php?name= Blog&op=fetch_blog&blog_id=1061
Comentário postado em 28 de Dez. de 2007
FALANDO O QUE OUVIU!!!
Sei que o que fiz não é pecado, pois é natural do ser humano ouvir, raciocinar e falar. O meu erro acontece agora ao passar a frente o que ouvi em conversa entre 03 governistas sendo um deles o Presidente. Estava como sempre servindo o coquetel em festa de "quem pode" e ouvi claramente, vindo do MD, para o Presidente e para o José Sarney;
MD......"A esta altura dos acontecimentos, pós CPMF e tudo o mais, o importante é que se de algo como compensação pela
ansiedade criada por nós mesmo, quando falamos em público sobre os estudo que estavam em pauta.
(José Sarney).. mas como a oposição vai reagir se for dado aumento, já que a falta de dinheiro pra saúde foi a bandeira para
tentarmos aprovar a CPMF ???? não dirão que dar aumento para funcionalismo aumentando o gasto público está sendo mais
importante que a saúde????
presidente.. .....Vamos aguardar e discutimos este assunto em local e no ano apropriado, deixemos passar este fim de ano e
os ânimos se aclamarem tanto de um lado como de outro, o argumento da CPMF é forte e qualquer manifestação dos
militares coloca a sociedade contra eles mesmos, pois podem ser colocados como insensíveis com a situação da saúde no
país. daremos algo com certeza, pois tenho a minha palavra empenhada com os Comandantes. mas não poderá ser nada
que atrapalhe o governo...
Neste momento perceberam minha presença e sai de fininho com o rabo entre as pernas como faço a 28 anos de caserna,
sem esperança e muito envergonhado de não ter tirado o jaleco e colocado a farda, para dizer que não se discute a vida de
milhares de famílias que estão passando necessidades, com um copo de bebida na mão e de maneira tão insensível, como
se falassem da escolha de uma roupa ou coisa menos importante.
Vergonha e minha covardia e de ser garçom deste tipo de pessoas é o que sinto....... ......
__._,_.___
Me desculpe amigo Marino, não tenho nada a haver com o assunto que é eiscutido nesse espaço do forum pois não sou militar da ativa entretanto
penso que é muito complicado reproduzir esse tipo de coisa, pois não existe nenhuma garantia a respeito da veracidade dessas informações, pois dessa maneira poderíamos atribuir qualquer tipo de declaração a qualquer pessoa, até mesmo sobre o Papa ou ao embaixador americano ou ao Rei da Espanha, sei lá. Contudo, faço uma resalva, o presidente tem razão, por mais insensível que possa parecer na sua fala (embora totalmtente fora do contexto) me parece muito sensato o que ele diz, pois nada pode atrapalhar o governo pois é o governo do Brasil, se falou isso esta de parabéns!
Enviado: Sex Jan 18, 2008 7:46 pm
por RenaN
vilmarmoccelin escreveu:Ah, tem aquela parte da população que acha que toda a estrutura das FFAA é dinheiro gasto à toa, e olha que não é uma parcela minúscula, é bem substancial. Aqui perto de casa tem uma pixação: "Milicos e políticos parasitas da nação", vou tirar uma foto.
Eu diria que é uma parcela consideravelmente maior, Vilmar. Eu que não convivo em um meio militar sou considerado "diferente" por meus amigos por me interessar por assuntos militares e ser PATRIOTA. Da minha turma na faculdade a maioria pensa em se formar (às custas do país) e pular fora daqui como se não fosse no mínimo "interessante" retribuir de alguma forma o investimento feito pelo país nele.
Da mesma forma os professores, talvez o único professor que terei que se interessa por assuntos militares será o Orestes. E olha que são pessoas com nível cultural acima da média.
Fico triste por isso...
Enviado: Sex Jan 18, 2008 7:54 pm
por Marino
lobo_guara escreveu:Marino escreveu:Recebi de um amigo por e-mail e repasso:
Aumento para militares (conversa a 3)
Data: Tue, 1 Jan 2008 16:42:23 -0300
http://www.militar. com.br/modules. php?name= Blog&op=fetch_blog&blog_id=1061
Comentário postado em 28 de Dez. de 2007
FALANDO O QUE OUVIU!!!
Sei que o que fiz não é pecado, pois é natural do ser humano ouvir, raciocinar e falar. O meu erro acontece agora ao passar a frente o que ouvi em conversa entre 03 governistas sendo um deles o Presidente. Estava como sempre servindo o coquetel em festa de "quem pode" e ouvi claramente, vindo do MD, para o Presidente e para o José Sarney;
MD......"A esta altura dos acontecimentos, pós CPMF e tudo o mais, o importante é que se de algo como compensação pela
ansiedade criada por nós mesmo, quando falamos em público sobre os estudo que estavam em pauta.
(José Sarney).. mas como a oposição vai reagir se for dado aumento, já que a falta de dinheiro pra saúde foi a bandeira para
tentarmos aprovar a CPMF ???? não dirão que dar aumento para funcionalismo aumentando o gasto público está sendo mais
importante que a saúde????
presidente.. .....Vamos aguardar e discutimos este assunto em local e no ano apropriado, deixemos passar este fim de ano e
os ânimos se aclamarem tanto de um lado como de outro, o argumento da CPMF é forte e qualquer manifestação dos
militares coloca a sociedade contra eles mesmos, pois podem ser colocados como insensíveis com a situação da saúde no
país. daremos algo com certeza, pois tenho a minha palavra empenhada com os Comandantes. mas não poderá ser nada
que atrapalhe o governo...
Neste momento perceberam minha presença e sai de fininho com o rabo entre as pernas como faço a 28 anos de caserna,
sem esperança e muito envergonhado de não ter tirado o jaleco e colocado a farda, para dizer que não se discute a vida de
milhares de famílias que estão passando necessidades, com um copo de bebida na mão e de maneira tão insensível, como
se falassem da escolha de uma roupa ou coisa menos importante.
Vergonha e minha covardia e de ser garçom deste tipo de pessoas é o que sinto....... ......
__._,_.___
Me desculpe amigo Marino, não tenho nada a haver com o assunto que é eiscutido nesse espaço do forum pois não sou militar da ativa entretanto
penso que é muito complicado reproduzir esse tipo de coisa, pois não existe nenhuma garantia a respeito da veracidade dessas informações, pois dessa maneira poderíamos atribuir qualquer tipo de declaração a qualquer pessoa, até mesmo sobre o Papa ou ao embaixador americano ou ao Rei da Espanha, sei lá. Contudo, faço uma resalva, o presidente tem razão, por mais insensível que possa parecer na sua fala (embora totalmtente fora do contexto) me parece muito sensato o que ele diz, pois nada pode atrapalhar o governo pois é o governo do Brasil, se falou isso esta de parabéns!
Caro amigo
Não há o que se desculpar. Não garanto a veracidade. Foi o que escrevi: recebi e repassei.
forte abraço
Enviado: Sex Jan 18, 2008 8:23 pm
por Túlio
Eu tenho lá minhas dúvidas, ninguém na posição do redator do post em apreço daria tantas pistas sobre si mesmo, para mim é outra das muitas hoaxes da net, pensem: o índio já estaria em cana, é milico, num pode sair por aí blogueando kôzaz assim...
Vamos imaginar: eu, Túlio, Agente Penitenciário, por alguma desventura sou escolhido para garçom num jantar entre a Governadora, o Secretário da Segurança e um Deputado Estadual dos graúdos, daí começam a falar barbaridade e eu saio pela net espalhando, vai sobrar O QUÊ de mim? No mínimo me transferem pra Uruguaiana, POWS!!!
Enviado: Sáb Fev 09, 2008 7:17 pm
por Marino
Os soldos dos militares e "a realidade do mercado"
Pedro Porfírio
"Nós não temos a menor condição de decidir nenhum aumento de pessoal no momento em que eu tenho um desequilíbrio no Orçamento. Eu preciso primeiro resolver os problemas do Orçamento para depois tratar disso." (Paulo Bernardo, ministro do Planejamento)
Volto a insistir: a ninguém de boa fé é lícito embarcar nessa orquestrada desmotivação da atividade profissional dos militares. Mais do que qualquer outro país do nosso continente, o Brasil precisa garantir-lhes o mínimo de condições de trabalho, porque, independente de qualquer sistema, de qualquer visão ideológica, as Forças Armadas sempre existirão como espinha dorsal da nacionalidade: elas atravessarão os anos e os séculos, indiferentes a eventuais (e inevitáveis) erros e desvios que alguns dos seus comandantes possam ensejar.
Nos dias de hoje, perder de vista o papel decisivo de um contingente militar remunerado dignamente é transformá-lo no maior exemplo das distorções salariais no quadro das atividades de Estado. Deixá-lo sem meios operacionais adequados é abrir um perigoso fosso na segurança nacional e estimular a consolidação do projeto de apropriação mansa e pacífica de nossas riquezas, através de ardilosas manobras, que vão desde a privatização de empresas estratégicas, como a Vale do Rio Doce, até o acintoso franqueamento da nossa Amazônia.
Outro dia, comparei os soldos das Forças Armadas aos vencimentos dos policiais militares do Distrito Federal. Nessa aritmética, os integrantes das três armas já saem perdendo. A polícia do DF, paga com recursos da União, é a massa militar melhor remunerada do País. No entanto, a remuneração baixa de um soldado do Exército é também inferior ao da PM alagoana, considerada a que paga os piores vencimentos: R$ 850,00, contra R$ 772,00 do soldado engajado.
Mas se você comparar o soldo de um oficial que passa 30 anos de dedicação exclusiva, sujeito a servir em qualquer parte do País, com um jovem magistrado, vai cair de costas. Enquanto um oficial no topo da carreira não chega a R$ 14 mil, incluindo todas as vantagens como tempo de serviço e habilitação em cursos especializados, um jovem com três anos de diploma e menos de 30 anos de idade pode ingressar na magistratura com o vencimento inicial de R$ 20.900,00.
Diferenças humilhantes
Sobre as diferenças entre o que ganha a tropa e outros segmentos do Serviço Público, o general-de-divisão reformado Synésio Scofano Fernandes fez um meticuloso estudo comparativo, que, por si só, é um ingrediente explosivo, na medida em que demonstra com números oficiais estarem os militares em piores condições remuneratórias, perdendo, inclusive, para a média dos servidores civis do Executivo, que padecem de um arrocho salarial impiedoso.
Seu relato, baseado no Boletim Estatístico de Pessoal do Governo Federal, mostra que a média de vencimentos totais entre militares é de R$ 3.047,00 (excluindo desse cálculo os recrutas, considerados efetivos variáveis, que ganham uma miséria).
Na sua comparação, esse vencimento médio perde de longe para o Ministério Público Federal, cuja média é 355,45% superior, para o Judiciário (306,95%), Banco Central (265.50%), Legislativo (256,15%), empresas públicas (120,31%) e servidores civis da administração direta (29,85%).
Difundido e reproduzido em dezenas de sites de acesso dos militares, esse documento faz comparações apenas no âmbito do Serviço Público Federal. Ele não considera remunerações fora da área do funcionalismo, como se só fosse possível apontar injustiças e incongruências entre os que recebem diretamente do erário. Como se a remuneração da área privada fosse dinheiro que caísse do céu.
Os militares nunca atentaram para os supersalários dos executivos das grandes multinacionais, inclusive das privatizadas e as concessionárias dos serviços públicos. Mas os números indicam uma distância humilhante entre o que é pago a um executivo, em média com 40 anos de idade, e a um general de 4 estrelas, com mais de 30 anos de tropa. A existência desse mercado em ascensão tem levado muitos oficiais a abandonarem a farda e colocarem seus conhecimentos adquiridos nas escolas militares a serviço dessas empresas, muitas, como a Vale do Rio Doce, dedicadas a atividades sobre a exploração de áreas estratégicas.
"Pessoas jurídicas"
O "boom" dos salários dos executivos aconteceu após a farra das privatizações. Em maio de 2002, a revista "Veja" publicou: "A Perfil Consultores concluiu um estudo sobre a remuneração dos superexecutivos brasileiros. Foram pesquisados os salários nas empresas com faturamento anual acima de 1,5 bilhão de dólares. O trabalho mostra que os executivos conseguiram aumento no ano passado quase duas vezes maior que a inflação. Uma curiosidade: o mais bem pago do País levou para casa 3,3 milhões de reais em 2001".
Toda essa elite econômica costuma mascarar-se de "pessoa jurídica" individual para passar a perna no Imposto de Renda, o que nenhum militar ou funcionário público pode fazer. Daí a valorização recente dos contadores e profissionais da área financeira, que passaram a ser incluídos nas cúpulas das grandes empresas.
Segundo o professor Fábio Konder Comparato, da USP, "mais da metade do PIB brasileiro não é contabilizada. São trilhões de reais sonegados por grandes empresas e corporações. Com um poder aquisitivo desses, compra-se tudo, até a impunidade".
Mas a cabeça manipulada do cidadão comum, seja civil ou militar, não tem a menor idéia da concentração de renda, que faz com que 130 mil pessoas detenham metade do Produto Interno Bruto no Brasil, algo em torno de 1 trilhão de reais, segundo revelou o The Boston Consulting Group (BCG), no início de 2008, com números da Receita Federal.
Na análise comparativa dos soldos dos militares, não se pode omitir o quadro salarial como um todo. Um estudo do Ipea divulgado em outubro de 2007 conclui que a diferença entre o menor e o maior salário no Brasil é de 1.714 vezes, isso considerando a premissa de que o maior salário é de um executivo da Região Sudeste, que ganha R$ 120.000,00, e o menor, o de um trabalhador do setor de serviços da mesma região, que receberia por mês bem menos do que o salário mínimo, isto é, não mais de R$ 70,00.
No setor público, a pesquisa oficial é também falha, pois trata tão-somente dos vencimentos dos estatutários da administração direta, para encontrar R$ 28 mil como a maior remuneração, esquecendo de anotar os penduricalhos no Judiciário e no Legislativo, que podem dobrar esse valor, e os salários em estatais, fundações e no sistema "S", mantido pelo desconto na folha salarial dos trabalhadores.