Re: Operações Policiais e Militares
Enviado: Qua Set 28, 2011 10:24 am
Recentemente o sub-comandante da PM de Goiás foi preso por suspeita de chefiar esquadrões da morte. "Suspeito", ainda não foi julgado.
Na verdade ele não é do GAT...marcelo bahia escreveu:O cara é do GAT, não do BOPE!rodrigo escreveu: Caveira
Sds.
E teve gente, neste mesmo tópico, dizendo que policial da ROTA, BOPE e etc. tem conduta ilibada somente por pertencer ou ter pertencido a determinados grupamentos especiais.wagnerm25 escreveu:Não é o caso, mas quem usa esse distintivo do BOPE pode apenas ter feito o curso lá, confere? Digo, usar o símbolo do BOPE na farda não é certeza que o cara um dia pertenceu ao batalhão. Estou certo?
A TV emprega muito mal o termo "exonerado". Na verdade ele foi exonerado do comando do 22o BPM e não da PMERJ.prp escreveu:Se o LIXO foi exonerado o que está fazendo em um presídio militar?
Exatamente. Acrescento que exoneração não é pena. Como vc bem disse, o comando que ele ocupava é um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. Ele ainda ocupa o cargo público efetivo de PM, na patente que possui.Matheus escreveu:na verdade, exonerado refere-se ao cargo de chefia. Ou seja, ele continua sendo policial até sua demissão, se condenado for.prp escreveu:Se o LIXO foi exonerado o que está fazendo em um presídio militar?
28/09/2011 - 23h40
Comandante da Policia Militar do Rio pede demissão do cargo
MARCO ANTONIO MARTINS
DO RIO
Atualizado em 29/09/2011 às 07h59.
O coronel Mário Sérgio Duarte pediu, no inicio da noite desta quarta-feira (28), para deixar o cargo de comandante da Policia Militar do Rio. O pedido enviado ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, foi aceito.
Duarte estava no cargo havia pouco mais de dois anos. A decisão do comandante da PM em deixar o cargo aconteceu após a prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, suspeito de ser o mandante da morte da juíza Patricia Acioli, em agosto.
O tenente-coronel era homem de confiança de Mário Sérgio Duarte, que foi o responsável direto por sua nomeação para o comando do 22º Batalhão, na Maré. Ambos foram do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a tropa de elite da PM do Rio.
Suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 11 de agosto deste ano, o tenente-coronel Oliveira está preso preventivamente, mas diz ser inocente. Na época, a magistrada investigava crimes cometidos por policiais do 7º Batalhão, em São Gonçalo, quando Oliveira comandava a unidade.
Na carta enviada ao secretário, o coronel alegou problemas de saúde como motivo para deixar o cargo. Na segunda-feira (26), ele foi submetido a uma cirurgia na próstata, de acordo com a sua assessoria.
Em nota, o secretário Beltrame "lamentou a saída e esclareceu que tem por política conceder autonomia às chefias das polícias para que, em nome da eficiência, possam buscar as melhores medidas administrativas e técnicas para ajudar na implementação da política de segurança".
O nome do novo comandante será anunciado nas próximas horas. Beltrame está reunido com a cúpula da Segurança Publica do Rio para definir o substituto de Mário Sérgio Duarte. Assim que tiver o novo nome, deverá comunicar a escolha ao governador Sérgio Cabral (PMDB).
Estão cotados para assumir o cargo os coronéis Aristeu Leonardo, atualmente na coordenação da região da zona oeste do Rio; Carlos Malheiros, atual subcomandante da PM; e Pinheiro Neto, ex-comandante do Bope e atual assessor do comandante-geral. Pinheiro Neto se formou na mesma turma na PM do tenente-coronel Cláudio Oliveira.
VEJA A ÍNTEGRA DA CARTA DE DEMISSÃO:
"Exmo. Sr. Secretário de Estado de Segurança José Mariano Benincá Beltrame
Dirijo-me à V. Exa. para solicitar exoneração do cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O motivo de fazê-lo se fundamenta na necessidade de não deixar nenhum espaço para dúvidas quanto a minha responsabilidade no processo de escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação,preservando, de quaisquer acusações injustas, as pessoas que me confiaram a nobre missão que assumi comprometido com a honra, e agora deixo, norteando tal decisão neste mesmo imperativo de valor.
Sobre o caso particular que me impõe esta decisão, o indiciamento do Tenente Coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da Juíza Patrícia Acioli, e sua conseqüente prisão temporária, devo esclarecerà população do Estado do Rio de Janeiro que a escolha do seu nome, como o de cada um que comanda Unidades da PM, não pode ser atribuída a nenhuma pessoa a não ser a mim.
O Rio de Janeiro, senhor Secretário, está em franco processo de recuperação de sua imagem como lugar de tranquilidade pública e paz social não por acaso, mas, seguramente pela aplicação de um conjunto de ações norteadas pela clareza das idéias.
O Estado, sua população, cada pessoa que por aqui transita em busca de paz e bem, devem continuar confiando nesta Política Pública que privilegia a vida, descontrói o ódio e reacende esperanças.
Ao tempo que vos agradeço pela confiança depositada e o apoio nos momentos mais difíceis, solicito-vos que encaminhe este pedido ao Exmo. Sr. Governador, a quem também explicito meus eternos agradecimentos pela oportunidade e a honra que me concedeu ao nomear-me Comandante de minha amada Instituição. Deixo de fazê-lo pessoalmente por me encontrar hospitalizado, convalescendo de uma cirurgia.
Coronel Mário Sérgio Duarte"
Caro Marcos Vinicios, admito que cometi um certo exagero em afirmar que todos os integrantes de uma corporação são incorruptíveis, mesmo essa instituição sendo a ROTA da qual tenho bastante contato, porem isso foi dito em contrapartida ao fato de você, uma pessoa que se diz tão bem informada, apesar de não sê-lo, baseada apenas em um pseudo-laudo, postado em uma mídia conhecida por cometer diversos excessos, afirmar que um incidente em questão foi uma execução, que pode realmente ter sido, porem afirmar isso dessa maneira é uma fanfarronice. Não senti-me ofendido pela sua opinião, que aliás concordo com boa parte dela, apesar de você não conseguir entender isso, mas pela forma de como a expressou, porem esse assunto aqui tratado já esta encerrado.ZeRo4 escreveu:Minha discussão no tema, foi com colega Paulo Bastos, que se sentiu ofendido quando eu disse que atestar conduta ilibada a uma pessoa que você não conhece somente porque ela pertence a um grupamento especial (seja ROTA, BOPE, CORE e etc...) era fanfarronice e realmente é...
A Rotam está voltando à sua antiga proeza operacional EDIT MOD - TúlioFrederico Vitor escreveu:No Goiás o sistema é bruto:
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Na verdade eu quis dizer que todo Policial do BOPE é como um barriga-azul comum, tanto pro lado "bom", quanto para o lado "ruim". Essa imagem que tentaram passar do BOPE no filme já não existe mais! O que diferencia o BOPE da tropa comum, além de melhores equipamentos e o treinamento, é a gratificação de R$ 1.500!henriquejr escreveu:A diferença entre essas unidades especializadas (BOPE, ROTA, GATE, ROCAM, etc) e as unidades convencionais é que nas unidades especializadas o controle sobre a tropa é muito maior, qualquer desvio de conduta é o suficiente para o policial sofrer punições de todos os tipos de punições, inclusive físicas, até a transferência do policial para outra unidade!
Logicamente que, mesmo com esse maior controle, ainda sim existem policiais com má conduta, isso é uma coisa comum em QUALQUER instituição, principalmente dentro da cultura brasileira, onde a honestidade e outras qualidades, muitas vezes são relativizadas!
Mas daí já não concordo com o que o Zero disse que "o Policial do BOPE em sua grande maioria é como o "barriga azul"." Primeiro porque, nem na PM de forma geral a grande maioria são desonesto, muito pelo contrário, dentro do universo do efetivo da PM, posso dizer que uma parcela minima é desonesta, o problema é que as ações destes causam grandes repercussões! Dentro das unidades especializadas, como disse acima, o controle é ainda maior, principalmente por geralmente haver um núcleo de inteligencia mas efetivo, levando informações ao comando tanto do público interno quanto do externo!
Interessante você rever seus conceitos e perceber que estava, de certa forma, equivocado. Quanto a minha posição no caso, eu disse que deveria ser investigado, visto que o caso apresentava resquícios de execução! como me basearia num laudo que eu sequer vi? Na verdade acho que foi tudo um mal entendido, você analisar a situação desde o princípio verá qual foi minha postura no caso, tantp é que meu primeiro comentário, se não me engano, foi: "agora o poste está mijando no cachorro!"Paulo Bastos escreveu:Caro Marcos Vinicios, admito que cometi um certo exagero em afirmar que todos os integrantes de uma corporação são incorruptíveis, mesmo essa instituição sendo a ROTA da qual tenho bastante contato, porem isso foi dito em contrapartida ao fato de você, uma pessoa que se diz tão bem informada, apesar de não sê-lo, baseada apenas em um pseudo-laudo, postado em uma mídia conhecida por cometer diversos excessos, afirmar que um incidente em questão foi uma execução, que pode realmente ter sido, porem afirmar isso dessa maneira é uma fanfarronice. Não senti-me ofendido pela sua opinião, que aliás concordo com boa parte dela, apesar de você não conseguir entender isso, mas pela forma de como a expressou, porem esse assunto aqui tratado já esta encerrado.ZeRo4 escreveu:Minha discussão no tema, foi com colega Paulo Bastos, que se sentiu ofendido quando eu disse que atestar conduta ilibada a uma pessoa que você não conhece somente porque ela pertence a um grupamento especial (seja ROTA, BOPE, CORE e etc...) era fanfarronice e realmente é...