Fórum Defesa Brasil

Ilya Ehrenburg escreveu:Estas histórias descabidas, de "torpedeamento de belonaves britânicas" e coisas do tipo, parte do pressuposto que os Soviéticos eram um bando de parvos, infantis. Se há na história da guerra fria, um capítulo de interesse no que tange aos tratos diplomáticos, este versa sobre o extremo cálculo dos vermelhos em suas decisões. Não era por outro motivo, que das estepes provinham campeões de xadrez, em profusão.

Não tinham os soviéticos nada a ganhar, se envolvendo na palhaçada portenha. Para que então, se desgastar?

Termino dizendo, que muito me surpreendo com a lucidez do estudante Bolovo. Não é natural para quem idolatra Magnoli. Esta criança, por vezes, assusta-me.

Não idolatro Magnoli, só não acho que ele seja esse lixo total. Ele tem uns textos bons, não esses que ele publica em jornais, esses eu mal leio, mas os acadêmicos, que uso em trabalhos e etc são bastante usados e citados porque são bem objetivos. Não tem nem como compara-lo com os clássicos, não tem nem como, mas é passível de ser usado. O que impede que ele seja? Porque tenho que usar um autor ou outro? Eu uso quase todos. E cara, não entendi, do mesmo jeito que a USSR não ganharia nada com um ataque pela Argentina, o que você ganhou falando isso de mim...? Mas que offtopic da porra, não miguxo vermelho?

WalterGaudério escreveu:

Hader escreveu:O fato é que havia submarinos soviéticos lá. Aproveitaram para colher muita informação sobre sistemas e táticas. Testaram os ingleses como nunca teriam feito em outra situação. Em mais de uma ocasião estes testes chegaram ao disparo de armas por parte dos anglos... E os americanos estavam ficando enfurecidos com isso...Mas aí já é outra conversa

Um submarino siviético Projekt 671RTM chegou a ser trackeado por mais de 6 horas por um SSN inglês. Ou o Spartan(provavelmente) ou o Splendid. o SSN britânico só desengajou qdo. OUTRO submarino, Trackeou o Sub Britânico.

Nacionalidade conhecida?

felipexion escreveu:

WalterGaudério escreveu: Um submarino siviético Projekt 671RTM chegou a ser trackeado por mais de 6 horas por um SSN inglês. Ou o Spartan(provavelmente) ou o Splendid. o SSN britânico só desengajou qdo. OUTRO submarino, Trackeou o Sub Britânico.

Nacionalidade conhecida?

Dizem que foi um "Oberon", duma certa nação sul-americana...

Ilya Ehrenburg escreveu:Estas histórias descabidas, de "torpedeamento de belonaves britânicas" e coisas do tipo, parte do pressuposto que os Soviéticos eram um bando de parvos, infantis. Se há na história da guerra fria, um capítulo de interesse no que tange aos tratos diplomáticos, este versa sobre o extremo cálculo dos vermelhos em suas decisões. Não era por outro motivo, que das estepes provinham campeões de xadrez, em profusão.

Não tinham os soviéticos nada a ganhar, se envolvendo na palhaçada portenha. Para que então, se desgastar?

Termino dizendo, que muito me surpreendo com a lucidez do estudante Bolovo. Não é natural para quem idolatra Magnoli. Esta criança, por vezes, assusta-me.

Justamente pelo extremo cálculo, inocente Ilya(vc não /teve acesso a a maior parte do que eu tive/vivi), os russos estiveram lá. Foram surpreendidos(como eu aliás...), pelo inacreditável chauvinismo e bossalidade argentinas, os verdadeiros algozes portenhos naquela crise...

"como eu aliás"... ...

Ilya Ehrenburg escreveu:
Dizem que foi um "Oberon", duma certa nação sul-americana...

Sim , teve Oberon dando uma "parte de contato", em um sub.., mas não foi nesse epsódio. Na verdade especula-se ter sido justamente um SSN Americano.(?!)

WalterGaudério escreveu:

Ilya Ehrenburg escreveu:
Dizem que foi um "Oberon", duma certa nação sul-americana...

Sim , teve Oberon dando uma "parte de contato", em um sub.., mas não foi nesse epsódio. Na verdade especula-se ter sido justamente um SSN Americano.(?!)

Já ouvi isso também Tchê. Inclusive a tentativa de "interdição" e patrulha da área por mais de um sub americano, o que gerou um gato e rato de, ao menos, quatro subs numa mesma manobra de tracking. Com certeza um era russo.
Depois eu coloco aqui com calma como foi a infiltração de uma patrulha SAS na Patagônia...
Debater é preciso.

4 Submarinos?
1 - Inglês.
1 - Russo.
1 - Americano.

Se o quarto não era Argentino, então...

Um usuário do DB postou algo sobre o assunto e a conta bateu em 4. Bueno, quem foi e onde está a malfadada mensagem... Procurem!!!

Inté mais vê!

Brigadeiro escreveu:Um usuário do DB postou algo sobre o assunto e a conta bateu em 4. Bueno, quem foi e onde está a malfadada mensagem... Procurem!!!

Inté mais vê!

Lá vou eu de novo...
EU DISSE: "... ao menos, quatro subs...".

Como combinado vou traduzir e postar uma passagem do livro " Ghost Force. The Secret History Of The SAS"; ISBN 978-0-3043-6367-4.
Autoria de Ken Connor, o sujeito que passou mais tempo dentro do SAS até hoje, e ainda depois de "sair", claro.
Comentário NA CAPA de Andy McNab "... Controversial, Blistering and Unique..."

Capítulo 12; Págs.356 em diante.

À porta !

"... O Sea King ficou pelado. Retiraram tudo de dentro dele que não fosse absolutamente necessário.
Voámos baixo e no limite das máquinas para o perfil da missão. O ruído e o frio na cabine foram
inesquecíveis. Os três comandantes da patrulha (No SAS os cmdtes de patrulha são os mais antigos
com experiência de combate e não de hierarquia !) acompanhavam a rota seguida pela tripulação. De
repente o alerta radar disparou. Um radar, que não era nosso, estava nos iluminando. O Vôo foi ainda
mais baixo e em ziguezague. O que preocupou ainda mais os cmdtes. A tripulação usava equipto de
visão noturna e tinha algumas horas de uso com eles (!) não havia NVGs para a demanda. O AWR cessou
por alguns momentos e recomeçou logo depois, podíamos ver spray das ondas nas escotilhas da cabine.
Voamos ainda mais baixo em zigue zague e o alarme cessou. Chegamos ao continente. No momento de
saírmos houve uma breve discussão entre os cmdtes. um deles já estava fora da aeronave, o mais antigo
fez valer seu ponto de vista de estarmos fora do target. Imaginem a situação. Voamos mais poucos minutos
e fizemos nossa inserção.
A tripulação seguiu até dez milhas da base de Água Fresca em Punta Arenas NO CHILE ! Chegaram lá voando vapores,
ao desembarcarem incendiaram o Sea King e foram ao encontro dos que os esperavam para embarcá-los imediatamente
de volta para Ascensão.
A equipe em terra passou 72h sem conseguir encontrar os pontos notáveisa que os levariam ao seu destino. O ziguezague
do helicóptero e a ausência de melhor intel, mapas e GPS os fez abortar a missão e partirem para a exfiltração via CHILE, de lá
retornaram para Hereford sem atingirem o alvo. A Base Aérea de Rio Grande.
Cabo X; Squadron B SAS ;Tierra Del Fuego; Argentina 1982.

A falha de planejamento , ou, as falhas fizeram com que o fracasso em explodir os Super Etendard no solo ,e, se possível os Exocet, trouxessem as consequências que todos conhecem para a Royal Fleet. Quem não deveria se envolver nas demandas de RECURSOS para as Forças Especiais se envolveu até no planejamento".





Debater, e trocar experiências sempre que possível, é preciso.

Para quem gosta de resultados e coletar experiências...
Preciso dizer o quanto o livro é bom ?

Experimenta dar um balde de caipirinha para meia dúzia de ex-Limeys e pipocar o assunto certo na hora certa...
Sobre o passado eles podem até não te contar nada, mas vão deixar as pistas...

Debater é preciso.


Conhecer o máximo de características de seus " amigos" e os "nem tanto" também !!!!!

Eu gostaria de uma recomendação de livros sobre a Guerra das Malvinas, alguém conhece algum bom?

Mental Ray escreveu:Eu gostaria de uma recomendação de livros sobre a Guerra das Malvinas, alguém conhece algum bom?

Prezado;
Entre os muitos existentes recomendo The Battle for The Falklands. Dos jornalistas ingleses Max Hastings e
Simon Jenkins. O 1º junto com as forças nas ilhas, e o 2º no comando na Inglaterra. Muito bom sob uma ótica
essencialmente jornalística e histórica. Mais importante, sem patriotadas. Ambos são críticos ácidos das falhas
não só das FAs britânicas, mas de todo uma vertente política neo liberal que se anunciava suprema e quase
resultou num desastre. Analisaram e publicaram as opiniões dos militares ingleses das possibilidades de danos
muito maiores que poderiam ter sido infligidos à frota se as FAs argentinas fossem um pouco mais profissionais.
Há o livro que citei no post anterior que tem um capítulo inteiro dedicado ao assunto. Ambos são em inglês.
Li faz tempo na argentina um livro entre os muitos publicados por lá após o conflito. Não gostei pela falta de
isenção em colocar a situação política e econômica da argentina na sua devida gravidade e proporção. Um livro
raso e não lembro do título. Gostaria que alguém pudesse me indicar um livro escrito por argentino que comtemple
o assunto sob a ótica histórica em sua dimensão de maneira desapaixonada. Se isso for possível.
Debater é preciso.

Ilya Ehrenburg escreveu:4 Submarinos?
1 - Inglês.
1 - Russo.
1 - Americano.

Se o quarto não era Argentino, então...

Se adivinhar ganha meio cupom de racionamento para meio pão, que pode ou não,
estar no armazém de ração designado do seu distrito de inscrição e origem. Mesmo
que não haja pão você dirá que tem e que o gosto é entusiasmante Tovarich.
Ass. Comissário Beria.


Debater, com bom humor, é preciso.