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Enviado: Sex Jan 18, 2008 12:22 pm
por Kratos
luisdmrx escreveu:EH-101 da FAP têm vontade própria

Problemas de origem colocaram aeronaves no chão durante a noite.
15.01.2008

Em 15 de Novembro de 2007, durante uma operação de evacuação de rotina, e enquanto aguardava que os passageiros entrassem a bordo, um EH-101 da Força Aérea Portuguesa, um dos mais sofisticados helicópteros existentes no mundo, levantou voo, com as portas ainda abertas e sem que o piloto tivesse dado qualquer instrução ao aparelho para que iniciasse o processo de descolagem.


É um Transformer. AHhahaHaHha :lol:

Enviado: Sex Jan 18, 2008 9:10 pm
por Sintra
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO AVIÃO DE COMBATE DA FAP

DOS MELHORES

O avião de combate supersónico F16 – ‘Fighting Falcon’ é uma das melhores aeronaves da actualidade para o combate aéreo e também para o ataque ao solo.


Ai, Meu Deus

Os Jornalistas que por ai andam :?
Os Vipers com a Cruz de Cristo, pelos vistos são um cruzamento entre um F-22 e um B2...
Qual "Chuck", pinta-se umas cruzes nas asas e pronto. 8-]

Enviado: Sex Jan 18, 2008 11:17 pm
por nestor
Força Aérea treina tiro real no Magrebe

A Força Aérea está a estudar a possibilidade de os aviões F16 treinarem tiro real no Norte de África, por força da construção do novo aeroporto de Lisboa no território do Campo de Tiro de Alcochete. As carreiras de tiro na Argélia, Líbia, Tunísia e Marrocos são, para já, algumas das hipóteses abordadas, ainda que Marrocos seja encarado como a solução mais viável devido às excelentes relações diplomáticas daquele país com Portugal e também porque as forças áreas dos dois países já participaram em festivais aéreos conjuntos.



Estamos rodeados!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


F-22 YAAAAA

:wink:

Saludos.

Enviado: Sáb Jan 19, 2008 12:10 am
por Al Zarqawi
nestor escreveu:
Estamos rodeados!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


F-22 YAAAAA

:wink:

Saludos.


Estão rodeados,sinceramente não sei em quê?Daria para explicar,melhor seu conceito.

Abraços,

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Ter Mar 11, 2008 11:43 am
por P44
Metade dos novos hélis parada por falta de peças

FAP equaciona colocar os 'Puma' a voar outra vez


A Força Aérea Portuguesa (FAP) tem "cerca de 50%" dos seus helicópteros EH101 parados por falta de peças, alguns dos quais "já foram canibalizados" para manter os restantes a voar.

Diferentes fontes da FAP adiantaram ontem ao DN que o ramo está a viver "uma situação crítica e muito melindrosa": por um lado, a empresa Agusta-Westland não consegue fornecer sobressalentes em número suficiente para manter a frota de 12 helicópteros a voar; por outro, o Ministério da Defesa continua sem celebrar o contrato de manutenção e operação dos aparelhos, que não foi assinado aquando da sua compra pelo então ministro Paulo Portas.

O actual ministro, Nuno Severiano Teixeira, autorizou há um ano que fosse feito um contrato com a Agusta-Westland - através da Defloc, uma empresa da holding estatal para as Indústrias de Defesa, EMPORDEF - por um prazo de seis meses, prorrogável por mais seis. Esse período serviria para negociar um contrato de longo prazo para as áreas de manutenção e operação dos EH101 Merlin da FAP, em cujo programa foram investidos cerca de 450 milhões de euros.

Fonte oficial do Ministério da Defesa assegurou ontem ao DN que "as negociações do contrato para os próximos 5 anos estão finalizadas". Quanto à data de assinatura do documento, ela "será autorizada brevemente". Ficou também por saber se a OGMA (empresa aeronáutica de Alverca onde o Estado tem uma participação de 35%) vai assumir parte das operações de manutenção dos helicópteros.

Entretanto, enquanto não é assinado esse contrato de longa duração, "o fabricante continuará a prestar o apoio necessário à frota" dos EH101, adiantou a porta-voz de Nuno Severiano Teixeira. Quanto ao contrato de contrapartidas, que também não foi concluído, "a Comissão de Contrapartidas está a trabalhar intensamente com a Agusta na renegociação do mesmo", adiantou a fonte.

Recuperar os velhos 'Puma'

A situação operacional dos helicópteros atingiu um nível tal que a FAP decidiu estudar a recuperação dos Puma, helis que começaram a operar nas guerras coloniais africanas e retirados do serviço em finais de 2006.

Assim, a FAP enviou, há algumas semanas, vários técnicos para Beja, onde os Puma foram armazenados para eventual venda, confirmaram diferentes fontes ao DN.

O porta-voz da FAP, tenente-coronel António Seabra, disse ao DN que o ramo "não tem comentários a fazer" sobre o assunto.

A decisão de reactivar os Puma, a confirmar-se a sua viabilidade, "é muito arriscada", desde logo porque terá "custos muito elevados", referiram as fontes, ouvidas sob anonimato por não estarem autorizadas a falar sobre a matéria. Mas os custos não serão apenas financeiros (recuperação dos aparelhos, substituição de equipamentos já obsoletos): "É preciso ir buscar mecânicos que já estavam noutras áreas, transferi-los de unidade, é necessário requalificar as tripulações" - resumindo, "vai exigir um esforço suplementar enorme" aos quadros do ramo, frisou uma das fontes.

Essa situação já se verifica em parte, uma vez que militares estacionados nos Açores - alguns transferidos para outras áreas funcionais da base depois de os Puma serem abatidos - já estão a trabalhar em Beja.

Esta chamada de pessoal estacionado nos Açores pode significar que os Puma regressarão ao arquipélago se forem reactivados, substituindo assim os EH-101 ali estacionados. Segundo uma das fontes, pelo menos um destes aparelhos continuaria estacionado nas Lajes para garantir as operações de busca e salvamento a longas distâncias - um dos principais critérios que levaram o Estado a adquirir o Rolls Royce dos helicópteros.

Para já, o certo é que a FAP tem "pouca capacidade para fazer mais do que o alerta" para missões de busca e salvamento no mar, constatou uma alta patente do ramo.
DN

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Qua Mar 12, 2008 9:07 am
por cabeça de martelo
Se fosse só a FAP a ter este problerma eu diria que é culpa do orçamento que a defesa tem em Portugal. O problema é que todos os países que têm o Merlim estão a ter este problema...o que me deixa estupefacto! :shock:

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Qua Mar 12, 2008 10:58 am
por joaolx
Realmente...

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Qui Mar 13, 2008 9:04 am
por cabeça de martelo
NATO selecciona dois portugueses entre oito militares

MANUEL CARLOS FREIRE

Portugal terá avião 'C-130'; no Afeganistão a partir de Agosto próximo
Dois sargentos da Força Aérea Portuguesa (FAP) passaram no crivo da NATO, entre meia centena de candidatos de vários países aliados, para exercer funções como controladores de tráfego aéreo no aeroporto internacional de Cabul.

Os oito militares seleccionados vão trabalhar como civis ao serviço da NATO, sendo que um dos portugueses, Joaquim Condeço, é o único escolhido com a responsabilidade de formar os controladores de tráfego aéreo afegãos. A concretizar-se, isso representaria o retomar do trabalho feito pelo mesmo sargento (colocado na base aérea dos Açores) entre Agosto e Novembro de 2005, período em que Portugal teve a seu cargo o comando do aeroporto internacional de Cabul (KAIA, sigla em inglês).

Segundo as fontes ouvidas pelo DN, um terceiro português - um jovem ex-tenente miliciano da FAP, João Grilo, que deixou o ramo há cerca de três semanas - foi escolhido pela NATO num outro concurso, indo desempenhar as funções de adjunto do comandante da esquadra de tráfego aéreo do KAIA, que está a cargo da Força Internacional de Assistência à Segurança do Afeganistão (ISAF, sigla em ingês), comandada pela NATO.

Recorde-se que, desde o início de 2007, o primeiro-sargento Joaquim Fernandes (também controlador aéreo) está ao serviço da NATO no aeroporto de Cabul, como civil, embora colocado na área das operações.

Quanto aos dois sargentos atrás referidos, um deles, Paulo Formiga (colocado na base aérea de Beja), acabou por desistir do concurso, referiram diferentes fontes. O DN não conseguiu contactar a FAP para obter um comentário sobre o concurso.

A presença destes quadros portugueses em Cabul poderá ser particularmente útil para o contingente luso - em especial as tripulações do avião C-130 - que estará colocado no Afeganistão a partir de Agosto. O novo formato da participação militar de Portugal na ISAF incluirá também duas equipas de formadores do Exército afegão - embora o envio da segunda, ainda não comunicado oficialmente à NATO, esteja dependente da análise e aprovação do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN).

fonte: http://dn.sapo.pt/2008/03/13/nacional/n ... s_ent.html

Re:

Enviado: Sex Mar 14, 2008 6:43 pm
por Alcantara
Kratos escreveu:
luisdmrx escreveu:EH-101 da FAP têm vontade própria

Problemas de origem colocaram aeronaves no chão durante a noite.
15.01.2008

Em 15 de Novembro de 2007, durante uma operação de evacuação de rotina, e enquanto aguardava que os passageiros entrassem a bordo, um EH-101 da Força Aérea Portuguesa, um dos mais sofisticados helicópteros existentes no mundo, levantou voo, com as portas ainda abertas e sem que o piloto tivesse dado qualquer instrução ao aparelho para que iniciasse o processo de descolagem.
É um Transformer. AHhahaHaHha :lol:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK :lol:

Deve ser parente deste aqui:

Imagem

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Qua Mar 19, 2008 8:20 am
por cabeça de martelo
Força Aérea em missão no Chade


17-03-2008


Sob o comando do Tenente-Coronel PILAV Carlos de Oliveira, têm início hoje, 17 de Março de 2008, as operações do Destacamento da Força Aérea no Chade, no âmbito da missão "EUFOR TCHAD/RCA".

O Destacamento é constituído por uma aeronave C-130, pela respectiva tripulação e equipa de apoio de terra, num total de 30 militares da Força Aérea Portuguesa. Este Destacamento terá uma permanência no Teatro de Operações por um período de dois meses, tendo como missão principal o apoio logístico à operação militar em curso, através do transporte intra-teatro de pessoal e equipamento.

Antes da partida para a capital chadiana (Djamena), decorreu na Base Aérea Nº 6 (Montijo), no passado dia 14 de Março, uma cerimónia durante a qual o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luis Araújo, formulou os votos de maior sucesso para todos os militares destacados e procedeu à entrega da Bandeira Nacional e da Bandeira da Força Aérea.


fonte (fotos): http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.078&lang=pt

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Qua Mar 19, 2008 9:13 am
por soultrain
Correio Domingo
2008-03-16 - 00:00:00

O velho avião do Estado
Falcon: Muitas horas de voo...

A discussão sobre a substituição dos aviões VIP do Estado não foi oficialmente aberta, mas é público que os incidentes se sucedem
Dezanove voltas ao Mundo; 750 mil quilómetros percorridos; 9030 horas de voo. Todos são sinónimos da ‘corrida’ aérea, (só) em 2007, dos três Falcon 50 para transporte VIP do Estado – voavam em média 720 horas anuais. Nunca foram tão solicitados, nem na fase da candidatura portuguesa ao ‘Euro 2004’, quando José Sócrates (então ministro-adjunto do primeiro-ministro) visitou vários países usando aviões VIP do Estado.

Acontece que, desde Novembro último, registaram-se três incidentes com os Falcon onde voavam o próprio José Sócrates, primeiro-ministro, antes o seu ministro da Defesa e depois o Presidente da República.

“Quem terá de se pronunciar sobre a necessidade de substituição dos Falcon, em primeira instância, é o Governo. Por enquanto nós garantimos a segurança de voo e, cabe-nos também, garantir as operações e a manutenção da qualificação dos tripulantes. Agora, é de bom senso, porque as aeronaves têm um ciclo de vida que não é ‘ad eternum’, que alguém – que não a Força Aérea Portuguesa (FAP) – pondere a substituição” – acautela o porta-voz da FAP.

“Já é tempo de os substituir – alega o ex-Presidente da República Jorge Sampaio – até porque com a actual intensidade da vida internacional, este meio de transporte tornou-se imprescindível.” A Sampaio sucedeu há dois anos Cavaco Silva – o primeiro-ministro responsável pela compra dos três aviões VIP, dois em 1989 e um terceiro em 1991, quando Mário Soares era Chefe de Estado. “Eu próprio – recorda Jorge Sampaio – pedi a certa altura à Casa Militar um estudo de renovação dos Falcon 50... de facto, já então me parecia razoável substituir os velhos Falcon 50 por uma solução mista, combinando, por um lado, um aparelho do mesmo género mas mais moderno e capaz de maior autonomia e, por outro, um aparelho maior, susceptível de transportar comitivas mais extensas ou mesmo tropas em missões internacionais.”

E foi por razão desta última viagem à Jordânia que o actual Presidente da República, Cavaco Silva, disse descontraidamente aos jornalistas que – “nem na Europa, nem em África” – já nenhum membro de governo ou Chefe de Estado usava estes aviões. Dias antes, a 15 de Fevereiro, um segundo Falcon da FAP foi buscar Cavaco à base aérea italiana de Brindisi. O primeiro, aterrara lá porque foi detectada uma anomalia no indicador de combustível. “Iam dois pilotos na cabina e outros dois nos lugares dos passageiros e eles riam-se”, descreveu aos jornalistas o Chefe de Estado, acrescentando que riu também.

“O que se passa a bordo do avião é matéria reservada” – fez saber o assessor de Imprensa de Cavaco Silva. Mas nem sempre as viagens são feitas pelo avião VIP que a FAP opera. Ao Brasil, o Presidente foi em voos comerciais da TAP; até à Índia, fretou um avião. Viaja muitas vezes na “carreira”, onde, por tradição, Cavaco aproveita para cumprimentar os jornalistas a bordo e a comitiva. “E quando quer conversar não tem problemas em fazê-lo num voo, ou noutro”, acrescenta o mesmo assessor. “É natural que o senhor Presidente da República possa ler dossiês e fazer leituras, pedir esta ou aquela informação a quem o acompanha (no Falcon).”

SEGURANÇA DOS FALCON

Serão seguros os Falcon? “O Ministro da Defesa Nacional mantém a mesma convicção de que os Falcon são seguros, como aliás foi reiterado pela Força Aérea Portuguesa”, informou o gabinete de Imprensa. Antes, Severiano Teixeira disse, em entrevista ao Rádio Clube Português, que “a questão tem que se pôr, deve ser ponderada e depois decidida”. Mas, “não é imediata”.

A FAP confirma – “por enquanto” – a segurança deste modelo da marca francesa Dassault, que entretanto já não se fabrica. “Desvalorizamos estes incidentes. Trataram-se apenas de falhas técnicas (umas tinham a ver com os instrumentos do sistema de combustível, sistemas hidráulicos...) e não de avarias, muito menos situações de emergência que colocassem em causa a segurança de voo”, diz o porta-voz.

Já somam três incidentes em três meses: antes do sucedido com o Presidente da República, o primeiro-ministro chegou atrasado a Argel na visita oficial de Dezembro; um mês antes, outro incidente no voo para a Lituânia com o ministro da Defesa a bordo. Mas se a decisão sobre a sua substituição cabe ao Governo – segundo a FAP, – quem decide se o avião deve ou não aterrar é o próprio comandante a bordo.

“Nalguns destes casos, o piloto decidiu aterrar por precaução”, explica a mesma fonte da FAP. Todos os procedimentos são relatados depois. Só se age de modo diferente no caso de emergência, segundo as regras da aviação.

A FUNÇÃO

Comprados – de acordo com o Decreto-Lei n.º 72/89, de 3 de Março, – “considerando o elevado interesse público de, em circunstâncias especiais, se dispor de meios aéreos que facilitem o cumprimento de diversas tarefas nacionais, a efectuar pelos representantes máximos da soberania da Nação ou por outras altas entidades nacionais (...)”, principalmente, pela presidência portuguesa da União Europeia, em 1992.

Os Falcon levam, no máximo dez pessoas. “É cómodo – uma pessoa vai mais distendida do que num voo comercial. Acho que oito leva à vontade. A partir daí as coisas são um pouco mais complicadas” – explicou uma fonte governamental. “Na parte da frente tem lugares todos seguidos onde as pessoas podem falar entre si, mas enfim... na parte de trás, há uns quatro lugares – no máximo cinco – que fazem um círculo, onde as pessoas podem falar e até podem abrir uma mesa de refeições, onde se pode pôr documentos.”

“Nessa parte de trás até dá para as pessoas trabalharem um bocadinho, reunirem e falarem. Aliás, a táctica habitual, quando vai o primeiro-ministro, um ministro ou até o senhor Presidente é irem atrás com as pessoas com quem precisam de trabalhar.”

Jorge Sampaio recorda, a este propósito, que “as viagens de ida eram quase sempre utilizadas para rever dossiês ou aspectos que se prendiam com as próprias deslocações – ora um discurso, ora um programa, ora alguma questão mais sensível a passar em revista e a discutir com os colaboradores; o regresso era em geral mais descontraído e aproveitado para retemperar forças.” E acrescenta “por graça” que, em dez anos, recorda “o sabor especial dos pastéis de nata estaladiços que serviam a bordo do Falcon, independentemente da hora ou destino do voo...”

Quando o general Ramalho Eanes foi Presidente da República não havia, naturalmente, nenhum Falcon 50. Antes, foram comprados, em 1984, os Falcon 20 que nunca usou. “As necessidades de deslocamento aéreo eram resolvidas por recurso a meios aéreos militares – o C-130 no caso de deslocações de longo curso. Nessas utilizações o único facto que há, e que não é significativo, é que numa das vezes, em que regressávamos da Venezuela, um dos motores do C-130 avariou, sem que a tripulação conseguisse imobilizar a hélice (pôr o motor “em bandeira”). Esta situação pode criar condições de incêndio e isso terá determinado que muito perto dos Açores eu tivesse constatado que voava muito perto de nós um outro C-130. O tempo largo de companhia levou-me a perguntar o que se passava e foi-me, então, explicado que a missão do avião era uma missão de prevenção e segurança, para o caso do C-130 em que voava ter qualquer problema grave.”

Tal como com o helicóptero ‘Puma’ que, em 1982, transportou o Papa João Paulo II, era acoplado ao C-130 um ‘kit VIP’ – uns bancos semelhantes aos dos voos comerciais. “O kit disponível para os C-130 era extremamente incómodo porque não tinha considerado que, em viagens longas, em que normalmente se dorme por certos períodos, os apoios da cabeça são indispensáveis” – acrescenta o general Ramalho Eanes.

O DESGASTE

Segundo fonte ministerial, os Falcon 50 acusam o desgaste dos anos. “Francamente o Estado não está muito bem servido. Mas em termos de políticas públicas, não sei se faz sentido comprar novos aviões.” Com igual prudência, o consultor em Portugal da empresa fabricante dos Falcon – a Dassault – afirma que tudo o que tem sido dito “não quer dizer que os aviões sejam maus, ou não sejam próprios.” Ainda assim, acredita que o Falcon 7X seria o “natural” sucessor dos actuais. Só que a um preço de 32,4 milhões de euros. A marca francesa tem mais dois modelos: o Falcon 2000 e o 900, para transporte de 16 passageiros, ao preço de 23,6 e 27 milhões de euros respectivamente.

Para o consultor da Dassault, vender os nossos aviões não iria render mais de 6,5 milhões de euros cada. Desvalorizaram: “foram mantidos fora da linha de manutenção da Dassault – na OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. – e têm modificações. Qualquer pessoa pode comprar um avião, tem é que homologá-lo no Instituto Nacional de Aviação Civil.”

Pouco depois do incidente com o Falcon onde Cavaco seguia, foi publicado um diploma que prevê 43 milhões de euros em três anos com a manutenção das aeronaves da FAP. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2008, determina “que a adjudicação seja feita por ajuste directo à OGMA (...).

A propósito de uma possível renovação dos Falcon 50, o PS, PSD, PP e BE “não se opõem abertamente à renovação da frota” – segundo a Lusa. O deputado do PCP António Filipe afirma que “não há uma questão política com os Falcon.” Acrescenta que “quando se concluir que as condições de segurança não estão asseguradas, haverá que pensar na sua substituimção.”

FICAM PARA A HISTÓRIA MOMENTOS DRAMÁTICOS E OUTROS DE VIRAGEM NO FUTURO DO PAÍS: O DRAMA DO CASO CAMARATE

Há acidentes na história da aviação que ficaram gravados na memória dos portugueses: a morte de Sá Carneiro (então primeiro-ministro) surpreendeu o País e ficaram mesmo por explicar as circunstâncias em que o avião onde seguia se despenhou em Camarate, em Dezembro de 1980; ou o falecimento em 1986 de Samora Machel, o guerrilheiro líder da Frelimo.

SEM DRAMATISMOS

Sem dramatismos, o anterior ministro dos Negócios Estrangeiros Freitas do Amaral disse que as viagens pioravam o seu problema de costas. Demitiu-se após admiti-lo. Noutros tempos, Salazar só terá ido até Espanha e de comboio. Nunca terá voado.

OS GIGANTES DA AVIAÇÃO DE ESTADO INTERNACIONAIS

O Boeing 747-200B, passa a ser “Air Force One” quando o Presidente norte-americano está a bordo. Aníbal e Maria Cavaco Silva com o vice-presidente dos EUA, na campanha das nossas Presidenciais de 2006.

SÓ EXISTEM TRÊS

Portugal só tem os três Falcon 50 ao serviço dos representantes nacionais. Outros países que mantêm este modelo: a França - embora usem também dois Airbus A319 e dois Falcon 900; Itália, que tem três Airbus; Espanha que tem Falcons 20 e 900, e dois Airbus A320.

JORGE SAMPAIO

“Fiz inúmeras viagens de Falcon, passei muitas horas a bordo dessas aeronaves que me transportaram aos quatro cantos do Mundo, com o conforto possível (...). Lembro-me de uma quase interminável viagem de regresso da África do Sul, com uma paragem no Cairo; de uma deslocação a Cuba para participar numa Cimeira Ibero-Americana; de incontáveis percursos na Europa e, claro, de trajectos, vezes sem conta, entre Lisboa-Porto ou Faro” - Conta Jorge Sampaio

1989/91: RADIOGRAFIA AOS NOSSOS FALCON 50

Dois Falcon 50 foram comprados em 1989 e um terceiro em 1991 por Cavaco Silva, então primeiro-ministro. Eram os transportes VIP que interessavam ao País, na presidência portuguesa da União Europeia. Estes aviões fazem também evacuação sanitária (em 2007, no Afeganistão e Açores) e transportam órgãos humanos para hospitais do território continental.

1963 - PUMA: Dos 13 ‘Pumas’ iniciais sobraram dez. O Papa João Paulo II viajou, na primeira visita ao País, em Maio de 1982, num ‘Puma’ com ‘kit VIP’.

1977 - C-130: Adquiridos em 1977, os três C-130 da Força Aérea Portuguesa tinham a possibilidade de acoplar um ‘kit VIP’ – uns bancos semelhantes aos dos voos comerciais, embora que mais desconfortáveis –, para poder transportar altas figuras de Estado. Eram os C-130 e os C-212 Aviocar que, desde o final da década de 70 e até meados dos anos 80, faziam de transporte VIP.

1984 - FALCON: Comprados em 1984, os Falcon 20 serviram o Estado como transporte VIP até à chegada dos Falcon 50. Depois, estes passaram a fazer a calibragem de aeródromos.

2006 - MERLIM: Os ‘Puma’ foram substituídos em 2006 pelos EH – 101 Merlin, os Rolls-Royce de hélices no ar. O Presidente dos EUA tem uma frota de Merlins.

NÚMEROS

9030 Horas voaram os três Falcon 50 do Estado só em 2007. Portugal presidiu à União Europeia no segundo semestre.

750 Quilómetros percorridos apenas durante o ano de 2007; o que equivale a cerca de 19 voltas à Terra em linha recta.

2165 Horas percorreram os três Falcon 50 durante os três anos de 2004 a 2006. A média anual é de 721 horas de voo.

INTERIOR DE LUXO

As aeronaves destinadas ao transporte de altas individualidades de Estado, normalmente têm bons acabamentos interiores. O luxo abunda.

ESPAÇO À MEDIDA

No interior, entre bancos, uma pessoa caminha bem.

USADOS DA FEDEX

Os Falcon 20 foram adquiridos, usados, à distribuidora FedEX.

MÁRIO SOARES

Foi enquanto Presidente da República que Mário Soares os estreou.

SANITÁRIOS MAIS PEQUENOS

Este modelo da Falcon tem os sanitários na parte da frente. Os modelos que se seguiram já instalam um espaço maior, na retaguarda do avião. No caso dos aviões VIP do Estado, este espaço privado é mais pequeno.

LUGARES CONFORTÁVEIS

É mais difícil para os ocupantes do Falcon conversarem quando sentados nos bancos laterais. Mas o conforto permite descansar e até ler documentação importante.

SOFÁS PARA REUNIÕES

No sofá da parte de trás do Falcon podem sentar-se quatro ou cinco pessoas. A mesa de apoio serve também para reuniões.

MEDIDAS COMPARADAS

O Falcon 50 mede 18,52 metros, cerca de três carros e meio iguais ao de Sócrates, o VW Phaeton.

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Qua Mar 19, 2008 9:19 am
por P44
cabeça de martelo escreveu:Força Aérea em missão no Chade


17-03-2008


Sob o comando do Tenente-Coronel PILAV Carlos de Oliveira, têm início hoje, 17 de Março de 2008, as operações do Destacamento da Força Aérea no Chade, no âmbito da missão "EUFOR TCHAD/RCA".

O Destacamento é constituído por uma aeronave C-130, pela respectiva tripulação e equipa de apoio de terra, num total de 30 militares da Força Aérea Portuguesa. Este Destacamento terá uma permanência no Teatro de Operações por um período de dois meses, tendo como missão principal o apoio logístico à operação militar em curso, através do transporte intra-teatro de pessoal e equipamento.

Antes da partida para a capital chadiana (Djamena), decorreu na Base Aérea Nº 6 (Montijo), no passado dia 14 de Março, uma cerimónia durante a qual o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Luis Araújo, formulou os votos de maior sucesso para todos os militares destacados e procedeu à entrega da Bandeira Nacional e da Bandeira da Força Aérea.


fonte (fotos): http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.078&lang=pt
Não havia mais nada em que deitar dinheiro para o lixo.... :roll:

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Sáb Mar 22, 2008 10:46 am
por cabeça de martelo
Destacamento da FAP no Chade:

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Source: http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.078&lang=pt

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Seg Mar 24, 2008 12:13 pm
por soultrain

Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

Enviado: Ter Mar 25, 2008 2:38 pm
por Tripeiro
soultrain escreveu:O primeiro C-295 Portuga:

http://www.airliners.net/photo/Portugal ... 1336287/M/
Quais são as previsões para entrega?