Fórum Defesa Brasil

É disso aí que o SP está precisando.

abs.

Túlio escreveu:

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, a versão M pode agregar muuuuito aos futuros projetos da MB também.

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Cupincha, que eu saiba a MB não quer nada com Pantsir nem qualquer coisa desenvolvida na Rússia...

No caso, a versão naval é montada em uma plataforma giroestabilizada que agrega muito peso ao casco. Por isso a preferência recai em sistemas de lançamento vertical, ainda que o vetor seja caríssimo por unidade, caso do Sea Ceptor, o escolhido...

Agora... Que a alergia aos vermelhos existe na Marinha, existe... Rsrsrs.

Até que em fim uma notícia boa sobre este projeto.
Vamos aguardar agora para saber se ele realmente será tão bom quanto dizem.
Mais três anos e saberemos.

http://www.defesaaereanaval.com.br/fine ... ment-95941

abs.

FCarvalho escreveu:Até que em fim uma notícia boa sobre este projeto.
Vamos aguardar agora para saber se ele realmente será tão bom quanto dizem.
Mais três anos e saberemos.

http://www.defesaaereanaval.com.br/fine ... ment-95941

abs.

Ueh! Mas não já estava pronto, com protótipo apresentado na LAAD2015, e pretensão de concorrer e ganhar a licitação do EB em curso para 36 unidades?

Não. Era apenas algo mais que um mock up preparado para ser apresentado na LAAD'2015.
A idéia era apresentar o veículo e seu conceito. Foi, aparentemente, embasado no ROB que gerou o VBMT-LR.
Como disse, daqui a três anos saberemos se ele é tudo isso que falaram dele.

abs.

FCarvalho escreveu:Não. Era apenas algo mais que um mock up preparado para ser apresentado na LAAD'2015.
A idéia era apresentar o veículo e seu conceito. Foi, aparentemente, embasado no ROB que gerou o VBMT-LR.
Como disse, daqui a três anos saberemos se ele é tudo isso que falaram dele.

abs.

O que eu vi na LAAD não me pareceu ser um mock up, mas sim protótipo bem elaborado. Só não me lembro de ter visto o motor, mas o resto estava tudo lá.

Lembro-me de uma comentário, se não me engano do Paulo Bastos, de que o veículo exposto também lhe pareceu ser um protótipo e não um simples mock up.

Mas de qualquer maneira, o que chamo atenção é como pretenderam participar da licitação do EB, que seria (até então) algo urgente, face o possível envio de uma batalhão para a UNIFIL.

RobsonBCruz escreveu:

FCarvalho escreveu:Não. Era apenas algo mais que um mock up preparado para ser apresentado na LAAD'2015.
A idéia era apresentar o veículo e seu conceito. Foi, aparentemente, embasado no ROB que gerou o VBMT-LR.
Como disse, daqui a três anos saberemos se ele é tudo isso que falaram dele.

abs.

O que eu vi na LAAD não me pareceu ser um mock up, mas sim protótipo bem elaborado. Só não me lembro de ter visto o motor, mas o resto estava tudo lá.

Lembro-me de uma comentário, se não me engano do Paulo Bastos, de que o veículo exposto também lhe pareceu seu um protótipo e não um simples mock up.

Mas de qualquer maneira, o que chamo atenção é como pretenderam participar da licitação do EB, que seria (até então) algo urgente, face o possível de uma batalhão para a UNIFIL.

Me lembro disso também.

Olá,

Relendo o tópico, os colegas estão corretos. O Paulo realmente confirmou isto, que se tratava mais de um protótipo do que mock up, mas que ainda não estava completo.

Ademais, se eles queriam entrar na concorrência do VBMT-LR na época se deram mau. Até porque o EB já tinha fechado a mesma e não havia qualquer possibilidade de remanejamento de cronogramas.

Na verdade isso foi até bom para a INBRA, penso. Segundo ainda o Paulo Bastos, o protótipo ficaria pronto para testes no CAEx em agosto/setembro, e ele seria até convidado para avaliar o mesmo, contudo o convite nunca veio; mas agora, ao que parece, ele ficou pronto em outubro, e creio apto para realizar os do CAEx após aprovação nos testes de fábrica.

Vamos torcer para que dê tudo certo, afinal é um projeto nacional. Aliás, com a atual crise, que pelo que tudo incida irá varar talvez até 2017, creio ser muito difícil que enviemos um btl para o Líbano antes deste prazo, por motivos óbvios. A Minustah termina oficialmente para nós naquele ano, ou talvez, mesmo antes.
Então, se sobrar algum no bolso, vamos ver se eles conseguem alguma oportunidade de mostrar serviço com o seu Gladiador II.

ps: os dois veículos finalistas do VBMT-LR, o Tupi e o LMV, estão em fase de apresentação de proposta comercial final. Um deles será adquirido independente do Gladiador. Entretanto, o que não há certeza agora é se a quantidade deles a ser adquirida passará, ou não, dos 32 iniciais que se comentava até aqui. Creio que só o Gladiador II poderá responder a esta pergunta. Em 2018 saberemos.

abs

Exatamente Flavio, aquele modelo apesentado na LAAD, de acordo com o Engenheiro responsável pelo projeto e pelo Jairo Candido, presidente do Grupo Inbra, era um protótipo incompleto que foi "maquiado" para o evento, ou seja, ele seria o modelo que, de acordo com ambos, já deveria estar pronto para avaliação inicial, mas não sei em que estado se encontra.

Sobre o programa VBMT-LR 4x4 posso dizer que existe atualmente um temor muito grande que esse programa seja postergado, ou mesmo cancelado, em função dos cortes e contingenciamentos de verbas para os programas militares, afinal, não pegaria bem o governo cortar investimentos na área social, a sua principal bandeira, e adquirir equipamentos militares.
Lógico que isso é um pensamento político. Todavia, oficialmente, o programa ainda esta andando, com atrasos, mas andando...

Abraços,
Paulo Bastos

Não sei se seria o tópico ideal para perguntar, porém, com todos esses cortes e limitações como está hoje a AGRALE (que considero uma de nossas indústrias estratégicas, em termos de defesa).

Antecipadamente grato,

Wingate

Se o Gladiador II vingar, creio que essa concorrência ficará apenas nas 32 unidades e olhe lá.

Abs

Existe um mercado de exportação lá fora, esperando para ser explorado. Mas é preciso ser competitivo.

E e aí que mora o problema.


Wingate

Wingate escreveu:Não sei se seria o tópico ideal para perguntar, porém, com todos esses cortes e limitações como está hoje a AGRALE (que considero uma de nossas indústrias estratégicas, em termos de defesa).
Antecipadamente grato,
Wingate

Olá Wingate.

Até onde sei, a Agrale sofreu, como sofre, junto as demais empresas da BID, com os cortes e limitações orçamentárias das ffaa's, principalmente do EB, seu maior cliente.
Contudo, diz-se que, salvo erro, que a empresa em termos da família Marruá está com a sua linha de produção plenamente ocupada, para o curto e médio prazo.
A mim me parece que os Marruá são uma das poucas aquisições de que o EB não abrirá mão, mesmo porque, embora já tenhamos comprados muitos exemplares, a quantidade de material mecanizado antigo no EB é de tal monta, que mesmo que a Agrale abrisse uma segunda linha de produção, ainda assim eles levariam muito, mas muito tempo mesmo, até conseguir sanar todas as necessidades da nossa força terrestre. Para não considerar as necessidades de MB e FAB. E nem falo somente dos modelos básicos, posto que também estes podem ser adaptados as mais variadas funções de que se possa dispor as ffaa's.
A lamentar somente o fato de que os dois últimos projetos da empresa, o AM-31 e AM-41 até o presente momento não vingaram em termos comerciais. E se antes dessa tal crise toda aí já não estava bom para a Agrale vender o seu peixe, ficou um pouco mais difícil agora.

abs.

Paulo Bastos escreveu:Exatamente Flavio, aquele modelo apesentado na LAAD, de acordo com o Engenheiro responsável pelo projeto e pelo Jairo Candido, presidente do Grupo Inbra, era um protótipo incompleto que foi "maquiado" para o evento, ou seja, ele seria o modelo que, de acordo com ambos, já deveria estar pronto para avaliação inicial, mas não sei em que estado se encontra.
Sobre o programa VBMT-LR 4x4 posso dizer que existe atualmente um temor muito grande que esse programa seja postergado, ou mesmo cancelado, em função dos cortes e contingenciamentos de verbas para os programas militares, afinal, não pegaria bem o governo cortar investimentos na área social, a sua principal bandeira, e adquirir equipamentos militares.
Lógico que isso é um pensamento político. Todavia, oficialmente, o programa ainda esta andando, com atrasos, mas andando...
Abraços,
Paulo Bastos

Olá Paulo.

Eu tenho pensado aqui com os meus botões o seguinte quanto a este projeto: estamos em um mato sem cachorro em termos financeiros no EB. Pelo menos até 2017, como diz-se por aí grande parte dos economistas.

Então, se a idéia básica do VBMT-LR era equipar o pessoal que iria ao Líbano, o que creio, tão cedo não irá acontecer, pode ser útil, como conveniente, que o EB deixasse esse projeto em banho maria até que as coisas se acalmassem, ao mesmo tempo, também, dando o tempo necessário, e porque não dizer, mantendo uma certa pressão na INBRA, para que o projeto do Gladiador II seja algo realmente auspicioso, e digno de nota, a ponto de poder, quem sabe, servir como argumento para o EB, a posteriori, cancelar o processo todo daqui uns 2 anos, e ir direto para o produto nacional.

Claro, isso se ele realmente se provar ser, no mínimo, da mesma qualidade, e potencialidade, dos atuais concorrentes finalistas.

Como o EB vai estar acompanhando o seu desenvolvimento de perto, via CAEx, pode ser que tenhamos boas surpresas neste sentido. E não seria nada demais que as 186 viaturas originais do programa acabassem por ser usadas como motivo/justificativa para financiar a linha de produção do Gladiador II.

Mas isso tudo, óbvio, sem considerar as pressões e coisas do tipo, de Avibrás e Iveco ao longo desse período. Afinal, não se trata, como nunca se tratou apenas, de um contrato para umas poucas centenas de undes. Isso obviamente não para aqui.

Bem, de qualquer forma, não temos dinheiro, mas temos tempo. E isso talvez seja agora nossa maior vantagem; e quem sabe amanhã ou depois de amanhã também.

abs.

FCarvalho escreveu:

Wingate escreveu:Não sei se seria o tópico ideal para perguntar, porém, com todos esses cortes e limitações como está hoje a AGRALE (que considero uma de nossas indústrias estratégicas, em termos de defesa).
Antecipadamente grato,
Wingate

Olá Wingate.

Até onde sei, a Agrale sofreu, como sofre, junto as demais empresas da BID, com os cortes e limitações orçamentárias das ffaa's, principalmente do EB, seu maior cliente.
Contudo, diz-se que, salvo erro, que a empresa em termos da família Marruá está com a sua linha de produção plenamente ocupada, para o curto e médio prazo.
A mim me parece que os Marruá são uma das poucas aquisições de que o EB não abrirá mão, mesmo porque, embora já tenhamos comprados muitos exemplares, a quantidade de material mecanizado antigo no EB é de tal monta, que mesmo que a Agrale abrisse uma segunda linha de produção, ainda assim eles levariam muito, mas muito tempo mesmo, até conseguir sanar todas as necessidades da nossa força terrestre. Para não considerar as necessidades de MB e FAB. E nem falo somente dos modelos básicos, posto que também estes podem ser adaptados as mais variadas funções de que se possa dispor as ffaa's.
A lamentar somente o fato de que os dois últimos projetos da empresa, o AM-31 e AM-41 até o presente momento não vingaram em termos comerciais. E se antes dessa tal crise toda aí já não estava bom para a Agrale vender o seu peixe, ficou um pouco mais difícil agora.

abs.

Grato ao colega pelos comentários.

SDS,

Wingate