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Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 1:22 am
por soultrain
Santiago escreveu:SELEX Galileo Signs MoU with ATMOS Sistemas for the Development of AESA Radar Technology in Brazil


(Source: Selex Galileo; issued Jan. 5, 2009)



EDINBURGH, Scotland --- SELEX Galileo of Finmeccanica announces the signing of a Memorandum of Understanding (MoU) with ATMOS Sistemas (ATMOS) Ltda of Brazil. The MoU marks the beginning of a relationship between SELEX Galileo, key player in the Defense Electronic market, and ATMOS Sistemas and outlines the way for the collaboration in airborne AESA radar support and development.

Initial focus will be on the Raven ES-05 AESA fire control radar for the Saab Gripen NG, which is competing strongly in the Brazilian Air Force new fighter programme, and on aircraft future configurations.

Parties are already working to define the best collaboration route forward, in line with the Brazilian Government requirements and budgets and operational aspirations of the Brazilian MoD. The MoU will include technology transfer, work share and cooperative development.

Leveraging on the joint work done by SELEX Galileo and Saab on Raven ES-05 for Gripen NG, the MoU opens now a real opportunity for SELEX Galileo/ATMOS cooperative development of future capabilities of the radar such as new air to air/ground modes and miniature receivers.

In parallel to the Raven activities SELEX Galileo and ATMOS have agreed to work closely on other AESA radar types. The partnership with ATMOS will include the complete range of SELEX Galileo AESA radar in order to provide the partnership with the ability to address Brazilian Government requirements for UAS and fixed/rotary wing aircraft.

SELEX Galileo and ATMOS will also seek to partner with Brazilian Government research organisations and Universities in AESA research and development.


SELEX Galileo is unique in offering a complete range of AESA radars from lightweight AESA SAR/GMTI radars for Unmanned Aerial Systems (UAS), through the proven SeaSpray maritime and land surveillance radars to a range of premium quality fire control radars. The basic AESA technology and components are common across all of these product areas. SELEX Galileo AESA radar have already been selected by the United States, Italy and by different Latin American countries.

-ends-
Outra vez a mesma Santiago?

ATMOS Sistemas

Quem Somos?



A palavra chave contra desastres naturais é prevenção. Chuvas intensas e longos períodos de estiagem não podem ser evitados, mas seus efeitos sim. Esta é a aposta da Atmos, companhia 100% nacional que oferece serviços de radares meteorológicos. A proposta da empresa é atender os setores público e privado com seus radares meteorológicos, fornecendo monitoramento constante de condições climáticas.

A excelência da Atmos neste setor é fruto da experiência do grupo Atech, que traz na bagagem a responsabilidade pelo funcionamento dos radares do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e a habilidade no desenvolvimento de software para este tipo de equipamento

Esta experiência já se traduz em projetos em funcionamento. O melhor exemplo é o radar instalado pela Atmos no município de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, utilizado para o estudo de formação de nuvens e previsão de tempestades.

É com esta bagagem que a Atmos chega ao mercado, oferecendo serviços de radar meteorológico que permitem a coleta antecipada de informações que possibilitam ações preventivas. Na prática, isso significa a possibilidade de aumentar a precisão da previsão do tempo, atendendo os mais diversos setores, desde alertas para a defesa civil até estudos do clima.

E esta precisão na coleta de informações e monitoramento só pode ser obtida com a utilização de radares. De todos os instrumentos de vigilância meteorológica existentes hoje, os radares são os que oferecem maiores áreas de cobertura de forma contínua, com alcance de até 400 quilômetros de raio por equipamento. É esta abrangência que garante benefícios como:

* maior cobertura em áreas agrícolas;
* monitoramento contínuo do volume de chuvas;
* prevenção mais eficiente de desastres naturais;
* informações disponíveis ininterruptamente;
* previsões de tempo mais abrangentes e precisas;
* estudos mais profundos das estações chuvosas e secas.

A disponibilidade do serviço de radar meteorológico traz um diferencial comum para diversos setores da economia, sejam públicos ou privados: possibilidade de planejamento em áreas que vão desde aviação até o turismo, passando por agricultura e defesa civil.


http://www.atmosradar.com.br/site/quemsomos/?id=50

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:33 am
por Bourne
Por que fazer piada com a ATMOS? Se é para transferir tecnologia de radar tem que achar uma empresa brasileira que manje alguma coisa sobre radares. Portanto, a ATMOS pode ser potencialmente uma ótima empresa para tal devido seus negócios com meteorologia. De algum lugar o negócio tem que começar, caso contrário, nunca terá uma empresa brasileira privada que mexe com radares militares. Vai saber se daqui algumas décadas rivaliza com a Thales.

Aliás, se pesquisar um pouco mais na página da ATMOS, verás que é uma empresa do grupo Atech. Ou, nas palavras da companhia "criada em julho de 2004, a Atmos é uma empresa do Grupo Atech. A companhia herda todo o conhecimento empregado no gerenciamento do projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e a capacidade de desenvolvimento de software e hardware para radares meteorológicos".

Agora, quem é a ATECH?
A ATECH

Fonte: < http://www2.atech.br/A_Atech.atech >

As tecnologias críticas – aquelas necessárias para se atingirem determinadas metas, programa ou domínio – estão freqüentemente associadas à área de defesa. E não foi por acaso que a Atech surgiu para ser a empresa integradora brasileira do Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM, que envolveu grandes empresas multinacionais de hardware e software, nesse projeto estratégico do Estado brasileiro, conduzido pela SAE (antiga Secretaria de Assuntos Estratégicos) e pela Aeronáutica. Sua missão era a de garantir a autonomia tecnológica do Brasil na inteligência do sistema.

Os profissionais da Atech têm experiência anterior na absorção de conhecimentos tecnológicos, particularmente no que diz respeito ao domínio da tecnologia de controle de tráfego aéreo e defesa na área aeronáutica. Seu diferencial é a competência na integração e desenvolvimento de sistemas a prova de falhas.

Esse histórico permitiu uma rápida evolução da organização para colocar sua experiência em tecnologias críticas com dupla aplicação – civil e militar – a serviço de outras áreas de governo e da iniciativa privada. A Atech hoje conta com mais de 350 colaboradores: engenheiros, biólogos, geógrafos, arquitetos, físicos, matemáticos, analistas de sistemas, administradores, economistas, entre outros.
O DNA DA ATECH

Fonte: < http://www2.atech.br/O_DNA_da_Atech.atech >

Um país que deseja ser independente precisa dominar e produzir conhecimento tecnológico. Essa concepção motivou o Comando da Aeronáutica a investir em pesquisa e capacitação na década de 50. Daí foram imaginados vários institutos, um centro tecnológico - o CTA, hoje Centro Técnico Aeroespacial - e uma escola nos moldes do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, idéia que acabou sendo concretizada com a criação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Essa base permitiu a criação da indústria aeronáutica e o surgimento de uma das mais importantes fábricas de aeronaves do mundo.

Tal visão estratégica também orientou investimentos em absorção e desenvolvimento tecnológico na área do controle e gerenciamento do tráfego aéreo, civil e militar. O País era totalmente dependente de nações desenvolvidas, com soluções fechadas e estáticas, cuja customização, manutenção e evolução exigiam tempo e enorme volume de recursos.

Havia, ainda, o agravante de um segmento de mercado com demanda inconstante e poucos fornecedores no mundo. Isso inviabilizava investimentos nacionais privados na forma convencional, e o governo brasileiro, signatário de acordo comercial de grande vulto entre o Brasil e a França, inseriu nele uma cláusula de absorção tecnológica que foi seguida à risca.

Isso criou um patrimônio tecnológico no Brasil, cujo fiel depositário é a Fundação Atech. No final de 2005, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio - MDIC - conferiu à organização o destaque de comércio exterior, por suas exportações de conteúdo tecnológico e alto valor agregado. Em 2007, a Atech obteve o reconhecimento internacional pelo governo da Catalunha, na Espanha, que lhe outorgou o Prêmio Flyer de melhor empresa na área de infra-estrutura aeroportuária, por conta de sua atuação nos sistemas de controle e gerenciamento de tráfego aéreo.

Credenciado a exercer uma liderança regional num momento em que a tendência na área de gerenciamento de tráfego aéreo é romper as esferas nacionais e adotar um padrão regional, o Brasil tem um sistema compatível com os padrões europeus e americanos, com custos competitivos, num país onde o volume de tráfego é consideravelmente menor. Esse é apenas um dos exemplos de como a autonomia tecnológica pode favorecer nações que apostam nesse caminho.
Será que a Atech não tem interesse e muito a aprender com o radar do Gripen NG?

Imagine as possibilidades 8-]

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 5:14 am
por Bourne
Já são 5 h 14 mim e ainda ninguém apareceu para ser chicoteado por ter feito piada com a ATMOS. Uma empresa do conglomerado Atech. :lol: :lol: :lol: :lol:

[011] [011] [011] [011]

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 11:46 am
por Bourne
Ninguém vai admitir a "traseirada" criticando essa grande empresa brasileira ATMOS e, por tabela, a Atech? Nossos grandes atores na produção de produtos de alto valor agregado. :?

E, qualquer que seja o vencedor, estão na fila para receber a tecnologia de radares e outros 8-]

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:07 pm
por soultrain
Vai em roxo tá? Para não ferir a sua susceptibilidade :mrgreen:

A Atech é um integrador, ou seja software, alguém me corrija se eu estiver enganado. Além disso tem como clientes a Galileu e a EADS...

A ATMOS do grupo, faz o mesmo mas para radares meteriológicos, mas até agora só fez UM.

Então qual a vantagem para estas de um fabricante de Antenas AESA? Do back end do radar, até percebia, agora da Antena que é puro Hardware, para empresas de software????


Já agora investigue de onde veio o CTA e o ITA.

[[]]'s

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:14 pm
por P44
JSF mais barato que Gripen NG, dizem os noruegueses
:arrow: http://defense-update.com/newscast/1108 ... orway.html

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:16 pm
por Bourne
soultrain escreveu:Vai em roxo tá? Para não ferir a sua susceptibilidade :mrgreen:

A Atech é um integrador, ou seja software, alguém me corrija se eu estiver enganado. Além disso tem como clientes a Galileu e a EADS...

A ATMOS do grupo, faz o mesmo mas para radares meteriológicos, mas até agora só fez UM.

Então qual a vantagem para estas de um fabricante de Antenas AESA? Do back end do radar, até percebia, agora da Antena que é puro Hardware, para empresas de software????


Já agora investigue de onde veio o CTA e o ITA.

[[]]'s
PÔ!!!! Tu queres que a empresas chegue arrasando. Tem que começar de algum lugar. Para expandir as atividades vai servir.

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:22 pm
por soultrain
É o desespero, qualquer coisa serve, é essa a mensagem.

Já agora eu quero ver se a Honeywell, Rockwell Collins, APPH, martin Baker e Terma estão dispostas a mudar as bandeirinhas delas no Gripen NG, sim são elas que estão por trás do desenvolvimento, para a Brasileira com transferência de técnologia.

[[]]'s

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:24 pm
por P44
estive a ler agora acerca do "circo" que foi a escolha do JSF pela Noruega em detrimento do NG, e realmente os tipos da SAAB são cá uns ciganos em matéria de parlápiê e técnicas de vendas... :P

>>> http://www.defencetalk.com/forums/air-f ... n-ng-9171/

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:39 pm
por Penguin
A Atech/Atmos são empresas nacionais. É com elas que a Selex quer desenvolver parceria para ToT.

A Thales quer fazer parceria de ToT com a Omnisys. A Omnisys pertence a Thales. Muito esperto esses franceses. Vão transferir tecnologias para eles próprios. Me engana que eu gosto! Modelo Helibrás/Dassault de ToT!


Atmos
Receptor digital para dados de radar meteorológico é aposta
nova de pequena empresa inovadora que já opera dois equipamentos

http://www.inovacao.unicamp.br/pipe/rep ... -atmos.php

Evanildo da Silveira

Projetar e construir radares meteorológicos é tarefa complexa, do ponto de vista tecnológico. Mas não intimida a Atmos — ar, em grego —, pequena empresa fundada em 2004 só para isso. Na sede, que ocupa duas salas na Vila Mariana, bairro do centro de São Paulo, trabalham as sete pessoas que fazem a empresa funcionar. Sob a liderança do engenheiro Fabio Fukuda, a Atmos está envolvida desde junho de 2005 no desenvolvimento de dois radares meteorológicos: um, encomendado pela Aeronáutica, será instalado no início de 2008 no aeroporto de São Luís, no Maranhão; o outro, que ocupa a maior parte do tempo da empresa, fará parte do Sistema Integrado de Hidrometeorologia do Estado de São Paulo (Sihesp) quando entrar definitivamente em operação. Com o Mobmet — como foi chamado, para enfatizar o fato de ser um radar móvel —, o Estado ampliará a capacidade de observação e previsão de chuvas e tempestades na Região Metropolitana de São Paulo, que engloba 39 municípios.

"Toda nossa experiência e nosso conhecimento no desenvolvimento e na oferta de serviços de radar estão nesse equipamento", diz Fukuda. "O Mobmet é o primeiro radar meteorológico Doppler de dupla polarização montado sobre plataforma móvel do Brasil." Entender o que é um radar com essas especificações é difícil. O engenheiro prefere explicar para que serve a "dupla polarização". "As gotas de chuva têm formato alongado com relação à horizontal", diz. Quer dizer: gotas de água não são redondas. "Essa distorção é tanto maior quanto maior o tamanho da gota", continua. Aí está a primeira vantagem do radar da Atmos: pode detectar o tamanho da gota — e, assim, a intensidade da chuva — por meio dessa distorção, que um radar de polarização simples não percebe. Mas não é só. "Já o granizo, ou o gelo, não têm esse formato. Também não caem em uma direção definida, como a chuva." Essa é a vantagem dois: o Mobmet distingue se o que está caindo é água ou gelo. Tudo somado, o resultado é maior precisão na previsão.

O PIPE e a Fapesp

A história do desenvolvimento de radares em São Paulo, e da Atmos, está muito ligada ao PIPE — o programa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que financia atividades de pesquisa e desenvolvimento na pequena empresa. Isso porque o primeiro radar desenvolvido pela Atmos teve financiamento do programa. Naquela época — 2004 —, a Atmos tinha como sócias a Atech, uma fundação sem fins lucrativos especializada em engenharia de integração e em softwares, e a Omnisys, pequena empresa com sede em São Caetano (SP). As parceiras queriam desenvolver um radar meteorológico e dividiram o trabalho: grosseiramente falando, a Atech ficou encarregada do software e a Omnisys, do hardware. Para cumprir sua parte, a Omnisys pediu e obteve financiamento do PIPE — com o qual desenvolveu o transmissor de sinais do radar, o receptor de sinais e a antena. O investimento do PIPE foi de R$ 700 mil. A Atech desenvolveu o software de controle do radar, o software de processamento dos dados e o equipamento interno de teste (Bite, "built-in test equipment"). "O projeto custou cerca de R$ 4 milhões, entre equipamentos, mão-de-obra, instalações e outros", conta Fukuda. "A Atech investiu 60% e a Omnisys, 40%."

Esse radar, um protótipo — o primeiro de um radar meteorológico nacional —, concretizou a parceria das duas empresas na Atmos, mas também acabou por separá-las. A capacidade demonstrada com sua construção chamou a atenção de uma multinacional da defesa sobre a parceira Omnisys. Em 2006, a Thales, francesa, comprou o controle do capital da ex-pequena do PIPE. Como a Atech atua no mesmo setor que a Thales, não quis mais ter a Omnisys como sócia. Resultado: a Atmos passou a ser 94% da empresa de participações ligada à Atech, e 6% de Fukuda.

Receptores digitais importados

Mas a história da participação do PIPE na vida da Atmos ainda não acabou. Em 2006, a empresa resolveu apresentar um pedido de financiamento para desenvolver um receptor digital para radares como o Mobmet. Em setembro do ano passado, recebeu R$ 250 mil. "Usamos esse dinheiro para comprar equipamentos, principalmente hardwares, além de softwares", conta Fukuda. A Atmos também vai investir R$ 250 mil de seu caixa no desenvolvimento do receptor digital.

Segundo Fukuda, existem hoje no Brasil 24 radares meteorológicos instalados; desses apenas três tem receptores digitais, todos importados: o próprio Mobmet e dois radares operados pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). O presidente da Atmos compara a situação do Brasil com a dos EUA: lá, já há 150 radares meteorológicos com receptores digitais. Mais cedo ou mais tarde, os radares em uso no Brasil terão de ser atualizados, com a troca dos receptores analógicos por digitais. O mercado para o equipamento que o próprio pessoal da Atmos está desenvolvendo inclui também radares novos, a ser construídos daqui para frente. Mais: a Aeronáutica pretende modernizar o controle aéreo do País. O receptor digital da Atmos vai servir também para radares que controlam o trafego aéreo.

Positivo e operante

O radar que a Atmos desenvolveu quando ainda tinha a Omnisys como sócia é diferente do Mobmet. A primeira diferença: é fixo, e está instalado em Mogi das Cruzes (SP). A segunda diferença: o alcance. O radar da Atmos em Mogi tem alcance de 400 quilômetros e mede, em tempo real, as condições meteorológicas de toda a porção leste e sul de São Paulo, sul do Rio de Janeiro, parte do sul de Minas Gerais e norte e litoral do Paraná. Ele está em operação; e gera receitas para a Atmos, pois a empresa de previsão meteorológica Climatempo usa os dados coletados pelo equipamento.

A diferença de alcance entre os radares tem a ver com outra especificidade técnica: a banda em que operam. O Mobmet opera na banda X e o de Mogi, na S. "A freqüência mais elevada da banda X permite maior sensibilidade, e as dimensões dos equipamentos são menores", explica Fukuda. "A desvantagem é que radares que operam nessa banda têm um alcance menor. A banda S, usada pelo radar de Mogi, tem maior alcance — por isso chega a até 400 quilômetros. A desvantagem é que os equipamentos são maiores e mais pesados."

Avanço científico

Assim como ocorreu com o radar fixo de Mogi, a Atmos não fez sozinha todo o Mobmet (o radar móvel). As peças e os softwares que o compõem são importados. O novo radar também não é de última geração. Há radares mais modernos, que têm seus giros controlados eletronicamente, o que lhes dá mais precisão no monitoramento. Isso não tira, no entanto, os méritos da empresa brasileira. "A Atmos fez a montagem e integração de todas as peças e sistemas, o que não é um trabalho pequeno e fácil", diz o meteorologista Augusto Pereira Filho, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e coordenador do projeto do Mobmet. "Além disso, desenvolveu a plataforma onde o radar se assenta e o caminhão, que carrega ambos. Por isso, pode-se dizer que o radar desenvolvido pela empresa é um equipamento sofisticado, que para ser feito exige domínio de alta tecnologia. A Atmos fez um serviço muito bom."

Modernização de radares antigos

A Atmos também trabalha na modernização e atualização técnica de radares mais antigos. Foi o que ela fez com dois pertencentes ao Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), instalados nos campi de Bauru e Presidente Prudente da Unesp. Esse trabalho terminou em fevereiro de 2006. A empresa substituiu os receptores analógicos por digitais (que importou, enquanto não termina o desenvolvimento de seu próprio produto) e os processadores dos radares, que agora têm um moderno sistema de tratamento e apresentação de dados.

Essas melhorias poderão ser observadas na prática. Segundo o diretor do IPMet, Roberto Vicente Calheiros, a modernização trouxe aumento da capacidade de detecção dos radares, tornando possível observar chuvas mais fracas. "Com isso se pode, por exemplo, determinar a presença de chuva fraca a distâncias maiores do radar e ver a estrutura interna da precipitação com maior detalhamento (maior resolução espacial)", explica o cliente.

Confiança no futuro

A vida na Atmos não está fácil. A venda de serviços — como os contratos com a Climatempo e a Unesp — ajuda a tocar o dia a dia da empresa. O faturamento, no entanto, é irregular. Em 2006, foi de R$ 1,2 milhão. Em 2007, deverá ser a metade disso. Há outras dificuldades: "As condições neste país são ingratas", reclama Fukuda. "Nossos clientes são na maior parte governamentais. Eles comparam nossos preços no Brasil, com todos os impostos incidentes, com preços de fornecedores estrangeiros que vendem ao nosso país com incentivos do país de origem. Além disso, a paridade com o dólar agravou o quadro." Apesar das dificuldades, Fukuda tenta ir adiante. "Apostamos na diversificação de nossas atividades, sem esquecer nossa base tecnológica e aplicando nossos conhecimentos de radar em outras áreas. Tenho certeza que seremos bem-sucedidos." Entre seus trunfos, a empresa conta com a conclusão, bem-sucedida, do projeto do receptor digital financiado pelo PIPE.

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:41 pm
por AlbertoRJ
O Radar foi desenvolvido mesmo pela Omnisys.

[]'s

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:43 pm
por Penguin
http://www.atmosradar.com.br/site/home/

Imagem
Atualmente instalado em Mogi das Cruzes (SP), o primeiro radar da Atmos cobre toda a região metropolitana de São Paulo, monitorando as condições do tempo nas áreas de maior interesse econômico: principais estradas, represas, litoral e região serrana.
http://www.atmosradar.com.br/site/produ ... cos/?id=52

Imagem
http://www.atmosradar.com.br/site/produ ... cos/?id=93

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:54 pm
por Carlos Lima
soultrain escreveu:É o desespero, qualquer coisa serve, é essa a mensagem.

Já agora eu quero ver se a Honeywell, Rockwell Collins, APPH, martin Baker e Terma estão dispostas a mudar as bandeirinhas delas no Gripen NG, sim são elas que estão por trás do desenvolvimento, para a Brasileira com transferência de técnologia.

[[]]'s
Pois é... sem elas o NG vai continuar sendo projeto de Photoshop.

[]s
CB_Lima

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 3:12 pm
por Bender
P44 escreveu:estive a ler agora acerca do "circo" que foi a escolha do JSF pela Noruega em detrimento do NG, e realmente os tipos da SAAB são cá uns ciganos em matéria de parlápiê e técnicas de vendas... :P

>>> http://www.defencetalk.com/forums/air-f ... n-ng-9171/
Olha que esses caras são aviões,"profissionais" da pesada.

Sds.

Re: JAS-39 Gripen

Enviado: Qui Jan 07, 2010 3:14 pm
por AlbertoRJ
A Salex assinou um MoU com a ATMO e a Thales com a ATECH, que é a dona da ATMOS.
Além disso a Thales controla a Omnisys, que é a empresa nacional com a maior experiência em radares.

[]'s