Fórum Defesa Brasil

Mudando um pouco de assunto.

Notei nos vídeos postados na web dos combates na Libia, conflito que se utilizou muito o saudoso FAL, que os "libertadores" não utilizavam o fuzil do mesmo jeito que se utilizavam as AK.

Um dos "defeitos" do 7'62 é o desperdício de munição na utilização do tiro automático, e um dos pontos colocados aqui no DB é que, pelo fato do nosso EB ser de conscritos, o desperdício de munição seria muito, já que os conscritos, no calor da batalha, utilizariam o FAl no modo automático. Em detrimento de seu único treinamento que foi no modo intermitente. Alguns até sugeriram retirar o modo automático do nosso fuzil, por achar inútil na atual conjectura.

Porém depois do que vi na Líbia essa tese, a meu ver, não se sustenta, pois na maioria dos vídeos raramente se via os rebeldes utilizando o tiro automético ao contrario das AKs, que eram sempre utilizadas nessa função. Assim acredito que nosso exército, que tem um pouquinho mais de treino que os rebeldes libios, não cairiam na cilada e o desperdício seria mínimo e tiraria o maior proveito do FAL.

Abraços

brasil70 escreveu:O IA-2 usado no Tropa de Elite 2 é o 5,56 ou 7,62?

5,56...

brasil70 escreveu:O IA-2 usado no Tropa de Elite 2 é o 5,56 ou 7,62?

Tenho quase certeza que foi o 5,56.

Não sei onde eu li sobre isso...mais que eu li, eu li...

prp escreveu:Mudando um pouco de assunto.

Notei nos vídeos postados na web dos combates na Libia, conflito que se utilizou muito o saudoso FAL, que os "libertadores" não utilizavam o fuzil do mesmo jeito que se utilizavam as AK.

Um dos "defeitos" do 7'62 é o desperdício de munição na utilização do tiro automático, e um dos pontos colocados aqui no DB é que, pelo fato do nosso EB ser de conscritos, o desperdício de munição seria muito, já que os conscritos, no calor da batalha, utilizariam o FAl no modo automático. Em detrimento de seu único treinamento que foi no modo intermitente. Alguns até sugeriram retirar o modo automático do nosso fuzil, por achar inútil na atual conjectura.

Porém depois do que vi na Líbia essa tese, a meu ver, não se sustenta, pois na maioria dos vídeos raramente se via os rebeldes utilizando o tiro automético ao contrario das AKs, que eram sempre utilizadas nessa função. Assim acredito que nosso exército, que tem um pouquinho mais de treino que os rebeldes libios, não cairiam na cilada e o desperdício seria mínimo e tiraria o maior proveito do FAL.

Abraços

Pô Sacanagem em prp?!

Da uma moralzinha pros nossos soldados...

Os caras são bons...os politicos que não são...

Lord Nauta escreveu:

dalton romao escreveu:knigh7, a alavanca só lado esquerdo e tem que deslocar a mão sim.

Em minha opinião o EB deveria ter buscado o projeto de fuzil de de assalto moderno, como por exemplo o Tavor ou o HK G36, estabelecido uma parceria com o fabricante para uma encomenda de 500.000 unidades. Estas unidades seriam produzidas na IMBEL e estava tudo resolvido, uma vez que o EB precisa de um fuzil para ontem. Enquanto isto projeto do fuzil da IMBEL continuaria a ser desenvolvido.

Sds

Lord Nauta

Mas vc deve estar querendo entrar em guerra com o fórum. Espere as sapatadas. E pague royalties a mim, que fala a mesma coisa há uns 5 anos pelo menos.

prp escreveu:Mudando um pouco de assunto.

Notei nos vídeos postados na web dos combates na Libia, conflito que se utilizou muito o saudoso FAL, que os "libertadores" não utilizavam o fuzil do mesmo jeito que se utilizavam as AK.

Um dos "defeitos" do 7'62 é o desperdício de munição na utilização do tiro automático, e um dos pontos colocados aqui no DB é que, pelo fato do nosso EB ser de conscritos, o desperdício de munição seria muito, já que os conscritos, no calor da batalha, utilizariam o FAl no modo automático. Em detrimento de seu único treinamento que foi no modo intermitente. Alguns até sugeriram retirar o modo automático do nosso fuzil, por achar inútil na atual conjectura.

Porém depois do que vi na Líbia essa tese, a meu ver, não se sustenta, pois na maioria dos vídeos raramente se via os rebeldes utilizando o tiro automético ao contrario das AKs, que eram sempre utilizadas nessa função. Assim acredito que nosso exército, que tem um pouquinho mais de treino que os rebeldes libios, não cairiam na cilada e o desperdício seria mínimo e tiraria o maior proveito do FAL.

Abraços

Por favor, o que é que você chama de "... desperdicio de munição ..." para o 7,62X51 mm (FAL) no tiro automático? Por que não para o 7,62X39 mm (AK-47)?

Eu acho que entendi o que você quer dizer, mas como eu acho que um dos grandes problemas deste (e de outros foruns de defesa) são as coisas que ficam entre linhas - que não são bem explicadas - eu gostaria muito que você deixasse claro o seu pensamento.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Por favor, o que é que você chama de "... desperdicio de munição ..." para o 7,62X51 mm (FAL) no tiro automático?

O recuo da arma é muito grande, dessa forma ela fica incontrolável durante fogo automático e perde completamente qualquer resquício de precisão. Assim há o desperdício.

Um dia, um dos editores da "Magnum" (não lembro mais quem, mas acho que foi aquele que tomou umas "azeitonas" da própria esposa) fez o seguinte teste, usando uma arma 5,56 mm (acho que um M-16).

(citação de cabeça, portanto, sem números).

Ele colocou a determinada distância (para tiro de combate aproximado) uma série de alvos humanóides. Então, disparou um carregador em fogo automático, em determinado tempo (alguns segundos). Depois, disparou outro carregador em tiro semiautomático (mais alguns segundos).

A conclusão foi que, na primeira série, ele consegui um número irrisório de acertos, enquanto na segunda, ele conseguiu a maioria dos tiros impactando os alvos. E nesta segunda série de tiros semiautomáticos, ele levou apenas uns poucos segundos a mais.

Moral da história: na opinião dele, não havia vantagem alguma em usar fogo automático contra alvos aproximados (a típica função do fogo automático de submetralhadora ou fuzil de assalto). O fogo semiautomático tinha muito mais eficiência. E isto foi com munição 5,56 mm, imaginem quais seriam os resultados com um FAL-FN!

Desde que li sobre esse teste, eu - um simples civil leitor de assuntos militares - passei a ter profunda desconfiança da validade do fogo automático em situações de combate.

Qualquer um que joga Call of Duty, CS ou qualquer outro jogo do genero sabe que o modo automatico é uma merda.

Aprendi uma coisa jogando esses jogos...rajadas curtas de 3 tiros são as mais eficientes.

Não temam. Nossos soldados aprendem desde cedo que não se usa a arma em modo automático. Automático é para o FAP e mtr Mag. Até nas mtr Beretta da PE se evita o modo automático.

Pelo que deu pra ver nos vídeos acima:


FAL em automático... simplesmente 'não dá'.



abraços]

Dá sim, mas te que saber fazer a coisa certa.

Prá quê os FAL do EB tem guarda mão/telha, por exemplo?

Cross escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:Por favor, o que é que você chama de "... desperdicio de munição ..." para o 7,62X51 mm (FAL) no tiro automático?

O recuo da arma é muito grande, dessa forma ela fica incontrolável durante fogo automático e perde completamente qualquer resquício de precisão. Assim há o desperdício.

Era exatamente o que eu tinha em mente.

Aliás, foi este um dos motivos que levaram a introdução do cartucho 7,62X39 mm (ao qual se adicionou depois o 5,45X39 mm) pelos soviéticos/russos e o 5,56X45 mm pelos estadunidenses e OTAN.

O livro "The gun" por C.J. Childers, que estou lendo no momento, analisa estes fatos.

Bacchi

Carlos Mathias escreveu:Dá sim, mas te que saber fazer a coisa certa.

Prá quê os FAL do EB tem guarda mão/telha, por exemplo?

Digamos assim: O fuzil de assalto tem que ser 'democrático'. Não pode exigir coisas que somente um cara com anos de tiro e força física acima da média poderia fazer. E me parece que atirar automático de FAL exige essas coisas...

Se o básico da operação poder ser aprendida com uns 100 tiros por um 'rapazote' de 18 anos ou mesmo por uma mulher, então acho que a arma é adequada para o futuro do EB.


abraços]