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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 01, 2010 10:14 pm
por knigh7
Guerra escreveu:knigh7 escreveu:
Embora a pergunta não tenha sido para mim, vou responder.
Se pegarmos os M114 e colcarmos nessas Bdas blindadas, vamos perder mobilidade. Precisa ser autopropulsado. Outro ponto: há M109 usados, sobrando, sendo vendidos a precos baratos há pelos menos 10 anos. E, a julgar pelos M109A3 que compramos usados, baratos, em bom estado, acho que vale a pena continuar.
E aí, usar verba para desenvolver ou adquirir um veiculo autopropulsado novo, para as Bdas Mecanizadas.
Mas nós não temos dois grupos autopropulsados 155?
Ah sim. Pensei que vc estivesse referindo também a artilharia rebocada.
concordo com vc.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 01, 2010 11:02 pm
por Glauber Prestes
knigh7 escreveu:cabeça de martelo escreveu:Epá vejam lá se começam a ver exemplos reais de negócios do género, O Exército Português adquiriu os M-109 A-5 e ficaram muito mal servidos. Até já se viu A-109 A-5 a serem rebocados para as tripulações pudessem treinar tiro...
Material deste género adquirido em 2ª mão nos EUA são por norma mal negócio...
Os nossos M109A3 foram adquiridos da Bélgica e funcionam a contento pelo que eu saiba. Há vários países que possuem esse autopropulsado. Depende muito de fazer uma boa análise do estado dos materiais disponivel, bem como realizar um acordo de um bom suporte para mante-los, que é qo que o EB está fazendo com os Leopard 1A5 que está adquirindo da Alemanha.
Na minha opiniào vale a pena adquirirmos mais M109. Até porque o EB em seu planejamento para até 2030 no tocante a artrilharia, nào tem verba para adquirir somwente materiais novos.
O M109 funciona muito bem, obrigado! São os meios da artilharia que mais dispararam, atrás do (pasmem!) M101!
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 01, 2010 11:38 pm
por knigh7
Aliás, Glauber,
Se vc ficar sabendo que o EB está procurando mais autopropulsados ou rebocados para a artilharia de campanha, avisa nóis!
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sex Jul 02, 2010 1:52 pm
por cabeça de martelo
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 1:08 am
por Junker
DESPACHO DECISÓRIO Nº 141/2010.
Em 21 de julho de 2010.
ASSUNTO: autorização para licitação do tipo Técnica e Preço para aquisição de um Centro de Simulação de Artilharia de Campanha para o Exército Brasileiro.
Comissão do Exército Brasileiro em Washington
1. Processo originário da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), pelo qual solicita autorização para dar início ao processo de licitação tipo “Técnica e Preço” para aquisição de um Centro de Simulação de Artilharia de Campanha para o Exército Brasileiro a ser instalado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, RJ, e no 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, em Santa Maria, RS, conforme a Mensagem Fax nº 00380, de 16 de julho de 2010, da CEBW.
2. Considerando:
a. a necessidade em adquirir o referido Centro de Simulação para modernizar o Sistema Operacional Apoio de Fogo da Força Terrestre do Exército Brasileiro, adequando-o à nova conjuntura mundial na utilização de simuladores;
b. o elevado custo de adestramento com tiro real, uma vez que que a indústria brasileira não possui empresas fornecedoras de munição de artilharia nos calibres 105 mm e 155 mm, bem como o alto custo na aquisição de munição real no mercado internacional, acrescido do frete especial para carga explosiva que onera em aproximadamente 80% o valor da munição;
c. a necessidade de proporcionar uma solução complementar alternativa para o adestramento do Sistema de Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro, na capacitação de recursos humanos e no preparo dos grupos de artilharia de campanha (GAC);
d. que a aquisição do centro de simulação reduzirá a despesa com o consumo de munição, combustíveis, equipamentos e materiais de emprego militar (MEM), pela redução da realização de tiro real; e
e. que se trata de aquisição para fornecimento de bem de grande vulto, dependente de tecnologia sofisticada e domínio restrito, e que permite soluções alternativas e variações de execução que podem inviabilizar sua utilização dentro da Doutrina Militar Brasileira e adequada aos MEM em uso no Exército Brasileiro, dou o seguinte:
DESPACHO
a. AUTORIZO a CEBW, em caráter excepcional, a iniciar os procedimentos licitatórios do tipo “Técnica e Preço” visando à aquisição de um Centro de Simulação de Artilharia de Campanha para o Exército Brasileiro referente ao Quadro de Importação nº 0001/2010/DECEx/DFA, do Departamento de Educação e Cultura do Exército, conforme prescreve o inciso III do § 1º, do art. 45, combinado com o § 3º do art. 46, ambos da Lei nº 8.666, de 1993.
b. Publique-se o presente despacho em Boletim do Exército.
c. Restitua-se o presente Despacho Decisório à CEBW, para as providências decorrentes.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 1:55 pm
por FCarvalho
Junker escreveu:DESPACHO DECISÓRIO Nº 141/2010.
Em 21 de julho de 2010.
ASSUNTO: autorização para licitação do tipo Técnica e Preço para aquisição de um Centro de Simulação de Artilharia de Campanha para o Exército Brasileiro.
Comissão do Exército Brasileiro em Washington
1. Processo originário da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), pelo qual solicita autorização para dar início ao processo de licitação tipo “Técnica e Preço” para aquisição de um Centro de Simulação de Artilharia de Campanha para o Exército Brasileiro a ser instalado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, RJ, e no 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, em Santa Maria, RS, conforme a Mensagem Fax nº 00380, de 16 de julho de 2010, da CEBW.
2. Considerando:
a. a necessidade em adquirir o referido Centro de Simulação para modernizar o Sistema Operacional Apoio de Fogo da Força Terrestre do Exército Brasileiro, adequando-o à nova conjuntura mundial na utilização de simuladores;
b. o elevado custo de adestramento com tiro real,
uma vez que que a indústria brasileira não possui empresas fornecedoras de munição de artilharia nos calibres 105 mm e 155 mm , bem como o alto custo na aquisição de munição real no mercado internacional, acrescido do frete especial para carga explosiva que onera em aproximadamente 80% o valor da munição;
c. a necessidade de proporcionar uma solução complementar alternativa para o adestramento do Sistema de Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro, na capacitação de recursos humanos e no preparo dos grupos de artilharia de campanha (GAC);
d. que a aquisição do centro de simulação reduzirá a despesa com o consumo de munição, combustíveis, equipamentos e materiais de emprego militar (MEM), pela redução da realização de tiro real; e
e. que se trata de aquisição para fornecimento de bem de grande vulto, dependente de tecnologia sofisticada e domínio restrito, e que permite soluções alternativas e variações de execução que podem inviabilizar sua utilização dentro da Doutrina Militar Brasileira e adequada aos MEM em uso no Exército Brasileiro, dou o seguinte:
DESPACHO
a.
AUTORIZO a CEBW, em caráter excepcional, a iniciar os procedimentos licitatórios do tipo “Técnica e Preço” visando à aquisição de um Centro de Simulação de Artilharia de Campanha para o Exército Brasileiro referente ao Quadro de Importação nº 0001/2010/DECEx/DFA, do Departamento de Educação e Cultura do Exército, conforme prescreve o inciso III do § 1º, do art. 45, combinado com o § 3º do art. 46, ambos da Lei nº 8.666, de 1993.
b. Publique-se o presente despacho em Boletim do Exército.
c. Restitua-se o presente Despacho Decisório à CEBW, para as providências decorrentes.
Alguem explica isso aí....
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 4:13 pm
por jauro
1- Vão comprar dois simuladores de tiro para a ArtCmp, devido às razões apresentadas no Nr 2.
2- Quanto ao ítem 2. b. merece uma análise mais profunda.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 4:30 pm
por jauro
Tiro 105 AE – IMBEL MD1 A1
Tiro completo, semi-engastado, com granada de alto explosivo.
EMPREGO
Contra pessoal ou material produzindo efeitos de sopro e fragmentação
COMPONENTES
1. Espoleta de ogiva e percussão (EOP - IMBEL MD4)
2. Corpo da granada (Gr 105 AE - IMBEL MD1)
3. Carga de arrebentamento (TNT)
4. Carga de projeção
5. Estojo de latão (Etj 105-IMBEL MD2)
6. Estopilha (Etplh - IMBEL MD3 ou MD5)
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Peso do tiro completo: 18, 5 kg
Velocidade inicial (Carga 7): 465 m/s
Alcance máximo (Carga 7): 11200 m
Carga de arrebentamento: 2,1 kg
Carga de projeção: 1,15 kg
Comprimento total: 788 mm
EMBALAGEM
Um tiro completo em cada porta-tiro de papelão
Dois porta-tiros por cunhete de madeira
Peso bruto de cunhete: 54 kg
Volume ocupado pelo cunhete: 52,3 dm³
ARMAMENTO
Ob 105 M2, M2 A1, M2 A2 ou similar que utilize o Cartucho 105 mm HE M1
OBS
Fornecido com ou sem carga suplementar
Espoleta de Ogiva e Percussão - EOP EE 1105
(Similar à espoleta M557)
UTILIZAÇÃO
Nas munições para Ob 105 mm e 155mm
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 6:25 pm
por jauro
Retirado de:
ARTILHARIA DE CAMPANHA NO EXÉRCITO BRASILEIRO EM 2007
Prof Expedito Carlos Stephani Bastos.
"Atualmente a IMBEL, em sua fábrica de Juiz de Fora, está produzindo munições
de 105 mm para os canhões M-101 e M-56 auto rebocados, bem como para o morteiro
raiado de 120 mm, estando em desenvolvimento uma versão com propulsão adicional,
o que dará um alcance superior a 12 km de distância.
Possui também capacidade para produzir munições de 155 mm para o Obuseiro
M-114 auto-rebocado, enquanto que a munição do obuseiro 105 mm L-118 Light-Gun
está sendo produzida pela fábrica de munições da Marinha, a antiga FI." (UFJF)
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 6:59 pm
por FCarvalho
jauro escreveu:Retirado de:
ARTILHARIA DE CAMPANHA NO EXÉRCITO BRASILEIRO EM 2007
Prof Expedito Carlos Stephani Bastos.
"Atualmente a IMBEL, em sua fábrica de Juiz de Fora, está produzindo munições
de 105 mm para os canhões M-101 e M-56 auto rebocados, bem como para o morteiro
raiado de 120 mm, estando em desenvolvimento uma versão com propulsão adicional,
o que dará um alcance superior a 12 km de distância.
Possui também capacidade para produzir munições de 155 mm para o Obuseiro
M-114 auto-rebocado, enquanto que a munição do obuseiro 105 mm L-118 Light-Gun
está sendo produzida pela fábrica de munições da Marinha, a antiga FI." (UFJF)
Ufa...
pensei que fosse pior...
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Jul 29, 2010 9:09 pm
por Guerra
A muito tempo atrás eu vi uma bateria entrando em posição. Algo me chamou a atençaõ, dai perguntei o porque e me disseram que a munição 155 fabricada no Brasil tinha um problema que limitava seu uso.
Pode ser por isso que "fabrica, mas não fabrica"
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sex Jul 30, 2010 9:40 am
por ciclope
Fabricamos algo que nã ousaremos, é isso mesmo?
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Set 23, 2010 10:29 pm
por Brasileiro
Proposta para a nossa artilharia: Obuseiro 105 mm LG-1 Mk-III Howitzer
Recentemente adquirido pela Colômbia (30 obuses, 1,6 milhões de dólares cada um). Fabricado pela Giat da França, adotado pela Bélgica, Canadá, Singapura, Tailândia, etc. É usado no Afeganistão.
O obus rebocado Nexter LG-1 Mk-III é uma peça de artilharia especialmente adaptada para uso de forças de intervenção rápida que necessitam operar em terrenos de geografia difícil. É uma arma leve, fácil de manusear e ideal para ser transportada via aérea (helicópteros ou lançada de paraquedas), bem como ser usada em operações anfíbias. A eficiência e versatilidade desse obus foi comprovada no Afeganistão.
O LG-1 foi projetado segundo normas standard OTAN e pode disparar todos os tipos de projeteis de 105 mm padrão da organização atlântica, especialmente as munições M1, a qual oferece um alcance de 11 km. Também é compatível com a munição Extended Range da Nexter, cujo alcance é superior a 17 km.
fonte:
www.tecnodefesa.com.br
Considerando que o EB tem uma demanda de cerca de mais de 400 peças de 105 mm a médio prazo e talvez uma possibilidade de exportação:
A idéia minha é uma fabricação sob licensa (aproveitando a 'onda' francesa). É uma arma relativamente mais barata e muito versátil. Aqui quem poderia fabricar seria a Imbel, Avibrás, Ares ou mesmo as próprias estruturas do EB (AGSP, AGRJ).
abraços]
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Set 23, 2010 10:36 pm
por WalterGaudério
Brasileiro escreveu:Proposta para a nossa artilharia: Obuseiro 105 mm LG-1 Mk-III Howitzer
Recentemente adquirido pela Colômbia (30 obuses, 1,6 milhões de dólares cada um). Fabricado pela Giat da França, adotado pela Bélgica, Canadá, Singapura, Tailândia, etc. É usado no Afeganistão.
O obus rebocado Nexter LG-1 Mk-III é uma peça de artilharia especialmente adaptada para uso de forças de intervenção rápida que necessitam operar em terrenos de geografia difícil. É uma arma leve, fácil de manusear e ideal para ser transportada via aérea (helicópteros ou lançada de paraquedas), bem como ser usada em operações anfíbias. A eficiência e versatilidade desse obus foi comprovada no Afeganistão.
O LG-1 foi projetado segundo normas standard OTAN e pode disparar todos os tipos de projeteis de 105 mm padrão da organização atlântica, especialmente as munições M1, a qual oferece um alcance de 11 km. Também é compatível com a munição Extended Range da Nexter, cujo alcance é superior a 17 km.
fonte:
http://www.tecnodefesa.com.br
Considerando que o EB tem uma demanda de cerca de mais de 400 peças de 105 mm a médio prazo e talvez uma possibilidade de exportação:
A idéia minha é uma fabricação sob licensa (aproveitando a 'onda' francesa). É uma arma relativamente mais barata e muito versátil. Aqui quem poderia fabricar seria a Imbel, Avibrás, Ares ou mesmo as próprias estruturas do EB (AGSP, AGRJ).
abraços]
O problema seria a falta de padronização com os Light Gubn j´pa em uso pelo EB. Mas é fato tb que parece ser mais barato que o inglês.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Set 23, 2010 10:45 pm
por Brasileiro
Cara, hoje o EB opera 4 modelos diferentes de peça 105 mm: M113 (do autopropulsado M108), M101, L118 Light Gun e Oto Melara M56.
Sendo que o Oto Melara e o M101 são da época da Guerra da Coréia!
Imagina como deve ser pro EB manter um monte de modelos, e ainda por cima antigos, pra dificultar ainda mais a procura por peças... A disponibilidade hoje deve estar totalmente "bosteada".
Agora imagine se o EB fosse dotado todinho apenas por dois modelos de 105 mm, um Inglês e bem recente (apenas 36 unidades) e um outro, nacional, moderno e em 400 unidades? Não melhoraria bastante a cena?
Com 400 unidades fabricadas aqui, daria até pra pensar em dispachar (vender) os Light Gun para os Hermanos e ficarmos só com os nacionais...
abraços]