Re: tanques e blindados
Enviado: Seg Ago 11, 2014 12:35 pm
Bueno, pelo que sei mandaram 28 M-60 para o MS. A questão de munição para os Leo1 é complicada, pois as atuais não podem ser disparadas por peças com tubo pré-1982 (risco de danos ao tubo, culatra e sistema de amortecimento do recuo), já que são muito mais potentes e geram pressões bem maiores do que as originais. E as peças dos nossos Leos são todas pré-82...
Pessoalmente eu teria, levando em cota apenas a efetividade do CC, optado por mais M-60 ao invés de Leo mas o EB - e aí entra algo de que vivo falando e ninguém dá bola - discorda, pois pela primeira vez tem uma família em torno de seu CC (além do Leo1A5, temos a VTR de treinamento, a de socorro, o lança-pontes Bieber e o AAe (Gepard). Minha preferência pelo M-60 se baseia na maior simplicidade mecânica (por exemplo, para mexer no motor/caixa do Leo tem que tirar tudo pra fora) e abundância de repuestos no mercado. Aliás, ano passado, em conversa com o então CMT da C I Bld, abordei o tema. Me respondeu com algo do tipo "o M-60 tem quase todas as desvantagens das versões iniciais do Leo2 e quase nenhuma das vantagens". Ou seja, é grande e pesado pra burro mas isso não se traduz em maior proteção nem poder de fogo (peça 105 pré-82), além de ter baixa relação peso-potência, o que se traduz em parca mobilidade. Assim, as "pernas" do chamado "tripé blindado" são todas bem curtinhas. Além disso, suas dimensões são inadequadas à maior parte da nossa malha de transporte o que, em caso de deslocamento emergencial, causaria um autêntico pesadelo à PE/PRF/PRE e autoridades de trânsito ferroviário (nossa malha é tão estreita que, se deslocarem M-60 por trem em um sentido, o tráfego no outro tem que ser interrompido).
Sobre os Leos "no osso", vi um autêntico "ferro-velho" de Leo em Santa Maria, tiram as peças que interessam e o resto fica atirado lá, criando (mais) ferrugem. Algumas carcaças em melhor estado ficam em exposição estática, como o Leo1BE que tem aqui perto, no Parque Osório. Sobre 1BE, parece que tem uns no Norte...
Sobre o M-41:
http://200.20.16.3/guardiao/controle.ph ... donly=true
Pessoalmente eu teria, levando em cota apenas a efetividade do CC, optado por mais M-60 ao invés de Leo mas o EB - e aí entra algo de que vivo falando e ninguém dá bola - discorda, pois pela primeira vez tem uma família em torno de seu CC (além do Leo1A5, temos a VTR de treinamento, a de socorro, o lança-pontes Bieber e o AAe (Gepard). Minha preferência pelo M-60 se baseia na maior simplicidade mecânica (por exemplo, para mexer no motor/caixa do Leo tem que tirar tudo pra fora) e abundância de repuestos no mercado. Aliás, ano passado, em conversa com o então CMT da C I Bld, abordei o tema. Me respondeu com algo do tipo "o M-60 tem quase todas as desvantagens das versões iniciais do Leo2 e quase nenhuma das vantagens". Ou seja, é grande e pesado pra burro mas isso não se traduz em maior proteção nem poder de fogo (peça 105 pré-82), além de ter baixa relação peso-potência, o que se traduz em parca mobilidade. Assim, as "pernas" do chamado "tripé blindado" são todas bem curtinhas. Além disso, suas dimensões são inadequadas à maior parte da nossa malha de transporte o que, em caso de deslocamento emergencial, causaria um autêntico pesadelo à PE/PRF/PRE e autoridades de trânsito ferroviário (nossa malha é tão estreita que, se deslocarem M-60 por trem em um sentido, o tráfego no outro tem que ser interrompido).
Sobre os Leos "no osso", vi um autêntico "ferro-velho" de Leo em Santa Maria, tiram as peças que interessam e o resto fica atirado lá, criando (mais) ferrugem. Algumas carcaças em melhor estado ficam em exposição estática, como o Leo1BE que tem aqui perto, no Parque Osório. Sobre 1BE, parece que tem uns no Norte...
Sobre o M-41:
http://200.20.16.3/guardiao/controle.ph ... donly=true