Apresentação dos AH-2 da FAB

[Andre Correa]

Mas o que isso tem a ver com derrubar radares, uma usina de força ou uma torre de comando?
Não vejo qual o sentido de empregar um heli de ataque para essa função, quando existem dezenas de aeronaves de asa fixa, mais rápidas, e com armamento mais capaz.

Na FAB o Sabre ataca alvos pontuais, prestando apoio as tropas de solo, algo que acredito ser mais direccionado como função para o EB.

Acredito (como leigo, é claro) que a palavra chave é PARA-SAR.

E não estou me referindo a parte civil na atuação do mesmo.

Neste caso:

Leva canhão automático de 30mm, foguetes, entre outros armamentos, além das miniguns nas laterais.

São capazes de dar cobertura as tropas no solo, atacar pequenos alvos estratégicos, CSAR, com muito mais capacidade de carga do que o Hind... E sempre que for necessário maior poder de fogo, pode-se chamar os helis de ataque "puro sangue" ou apoio dos ST.

Uma vez que recebemos ToT na compra dos Caracal, porque não desenvolver uma versão dele assim, para a função, e depois passar a exportar a mesma? Porque, infelizmente, acredito que os SABRES teriam muito mais utilidade no EB, que é para onde deveriam ter ido, mas que por outras razões, as quais discordo, foi parar na FAB.

[Paisano]

André, usar um vetor originalmente construído para tal tarefa é bem melhor do que um tunado.

[irlan]

Foi para frente aquele projeto de tornar o Pantera um heli de ataque?

[Andre Correa]

André, usar um vetor originalmente construído para tal tarefa é bem melhor do que um tunado.

Não é tunado, é um projecto sólido, de capacidade comprovada, e equipado de acordo com a missão, e de maneira mais versátil.

Para que o Hind foi criado? Para ser um helicóptero de ataque. O Hind modernizado é um meio muito letal e capaz, mas para isso, hoje também temos o Havoc, Hokum, Tiger, Mangusta, Viper, Apache, etc... A pequena capacidade de transporte que possui não é compatível com as necessidades da nossa época.

Para a realidade Brasileira, que não está engajado em nenhum grande conflito, e que arma-se a pensar na sua autodefesa, acho que será sub-utilizado na FAB, quando poderia ser utilizado no EB de maneira muito mais ampla. Enfim, não critico a compra, pois acredito que quem organizou desejava apenas dotar o país com meios capazes e modernos, mas apenas errou no seu destino num primeiro momento. Tal como disse, a FAB deveria receber meios mais capazes, com função específica, e o EB meios mais versáteis, e equivalentemente capazes.

[Paisano]

André, o UH-60 foi concebido originalmente como um helicóptero de transporte.

Já, o MI-35 foi concebido originalmente como um helicóptero de de ataque, ou seja, a FAB possui neste um meio bem mais capaz que o UH-60 na missão de escolta armada.

E colocar um monte de penduricalhos em um helicóptero de transporte é fazer tuning no dito cujo.

[Andre Correa]

André, o UH-60 foi concebido originalmente como um helicóptero de transporte.

Já, o MI-35 foi concebido originalmente como um helicóptero de de ataque, ou seja, a FAB possui neste um meio bem mais capaz que o UH-60 na missão de escolta armada.

E colocar um monte de penduricalhos em um helicóptero de transporte é fazer tuning no dito cujo.

Mas então explique-me porque a FAB tem a extrema necessidade de um meio assim, tendo prioridade nesta função ao EB, quando quem comanda ataques de tropas em solo é o próprio EB? A FAB pode ter necessidade de um vector assim, mas garanto-lhe que o EB tem muito mais. E se até hoje não tem um vector assim, é porque falta $$$, que deveria ser melhor gerido na sua atribuição pelo MD.

Como já disse, para atacar alvos no solo, a FAB tem o ST e o A-1, totalmente capazes de realizar a função de ataque ao solo. Operações com asas rotativas deveriam ser prioridade do EB, onde deveria existir em maior quantidade, e não na FAB.

Quanto ao MH-60L DAP, ou AH-60L, dá apoio aéreo próximo e age como uma escolta para outros helicópteros militares norte-americanos e tropas terrestres em combate, funcionando muito bem, e a US Army está bem contente com ele, tendo já sido utilizado no Iraque, Afeganistão, Somália, Bálcãs e até na América do Sul, e continua a ser produzido.

[Paisano]

André, o UH-60 foi concebido originalmente como um helicóptero de transporte.

Já, o MI-35 foi concebido originalmente como um helicóptero de de ataque, ou seja, a FAB possui neste um meio bem mais capaz que o UH-60 na missão de escolta armada.

E colocar um monte de penduricalhos em um helicóptero de transporte é fazer tuning no dito cujo.

Mas então explique-me porque a FAB tem a extrema necessidade de um meio assim, tendo prioridade nesta função ao EB, quando quem comanda ataques de tropas em solo é o próprio EB? A FAB pode ter necessidade de um vector assim, mas garanto-lhe que o EB tem muito mais. E se até hoje não tem um vector assim, é porque falta $$$, que deveria ser melhor gerido na sua atribuição pelo MD.

Como já disse, para atacar alvos no solo, a FAB tem o ST e o A-1, totalmente capazes de realizar a função de ataque ao solo. Operações com asas rotativas deveriam ser prioridade do EB, onde deveria existir em maior quantidade, e não na FAB.

Quanto ao MH-60L DAP, ou AH-60L, dá apoio aéreo próximo e age como uma escolta para outros helicópteros militares norte-americanos e tropas terrestres em combate, funcionando muito bem, e a US Army está bem contente com ele, tendo já sido utilizado no Iraque, Afeganistão, Somália, Bálcãs e até na América do Sul, e continua a ser produzido.

Volto a repetir: Na minha opinião de leigo a palavra chave é PARA-SAR.

Ou seja, a FAB não irá usar o MI-35 para caçar blindados, mas sim como escolta armada nas missões de resgates de pilotos e operações especiais.

É isso.

[Andre Correa]

Mas então explique-me porque a FAB tem a extrema necessidade de um meio assim, tendo prioridade nesta função ao EB, quando quem comanda ataques de tropas em solo é o próprio EB? A FAB pode ter necessidade de um vector assim, mas garanto-lhe que o EB tem muito mais. E se até hoje não tem um vector assim, é porque falta $$$, que deveria ser melhor gerido na sua atribuição pelo MD.

Como já disse, para atacar alvos no solo, a FAB tem o ST e o A-1, totalmente capazes de realizar a função de ataque ao solo. Operações com asas rotativas deveriam ser prioridade do EB, onde deveria existir em maior quantidade, e não na FAB.

Quanto ao MH-60L DAP, ou AH-60L, dá apoio aéreo próximo e age como uma escolta para outros helicópteros militares norte-americanos e tropas terrestres em combate, funcionando muito bem, e a US Army está bem contente com ele, tendo já sido utilizado no Iraque, Afeganistão, Somália, Bálcãs e até na América do Sul, e continua a ser produzido.

Volto a repetir: Na minha opinião de leigo a palavra chave é PARA-SAR.

Ou seja, a FAB não irá usar o MI-35 para caçar blindados, mas sim como escolta armada nas missões de resgates de pilotos e operações especiais.

É isso.

Eu discordo sobre a necessidade de um Hind para tal, mas então tá

[Paisano]

André, esse caso dos MI-35 me lembra uma frase que era sempre repetida por um ex-patrão: Se você pode ser cacique, por que se contentar em ser apenas mais um índio na aldeia?

[Andre Correa]

André, esse caso dos MI-35 me lembra uma frase que era sempre repetida por um ex-patrão: Se você pode ser cacique, por que se contentar em ser apenas mais um índio na aldeia?

Realmente... mas que é chocante a desigualdade nas prioridades em todos os sectores das FFAA, isto é...

[BrasilPotência]

Mas então explique-me porque a FAB tem a extrema necessidade de um meio assim, tendo prioridade nesta função ao EB, quando quem comanda ataques de tropas em solo é o próprio EB? A FAB pode ter necessidade de um vector assim, mas garanto-lhe que o EB tem muito mais. E se até hoje não tem um vector assim, é porque falta $$$, que deveria ser melhor gerido na sua atribuição pelo MD.

Como já disse, para atacar alvos no solo, a FAB tem o ST e o A-1, totalmente capazes de realizar a função de ataque ao solo. Operações com asas rotativas deveriam ser prioridade do EB, onde deveria existir em maior quantidade, e não na FAB.

Quanto ao MH-60L DAP, ou AH-60L, dá apoio aéreo próximo e age como uma escolta para outros helicópteros militares norte-americanos e tropas terrestres em combate, funcionando muito bem, e a US Army está bem contente com ele, tendo já sido utilizado no Iraque, Afeganistão, Somália, Bálcãs e até na América do Sul, e continua a ser produzido.

Volto a repetir: Na minha opinião de leigo a palavra chave é PARA-SAR.

Ou seja, a FAB não irá usar o MI-35 para caçar blindados, mas sim como escolta armada nas missões de resgates de pilotos e operações especiais.

É isso.

É aí, que eu acho que tinha que entrar o EB, com os Hind destruindo tudo quanto é blindado.

[Paisano]

Volto a repetir: Na minha opinião de leigo a palavra chave é PARA-SAR.

Ou seja, a FAB não irá usar o MI-35 para caçar blindados, mas sim como escolta armada nas missões de resgates de pilotos e operações especiais.

É isso.

É aí, que eu acho que tinha que entrar o EB, com os Hind destruindo tudo quanto é blindado.

Mas se o EB adquirir os MI-35, acredito que essa deverá ser a missão deles.

[Pablo Maica]

Acho que um pequeno estudo de caso poderia dar uma luza na discussão.

Analisar como a missão de C-SAR é realizada em duas forças, USAF e Força Aérea Russa.


Na USAF pelo que eu sei não se usam helis de ataque, a missão é desenvolvida com apoio aéreo cerrado e helis de resgate fortemente armados, para resgate e apoio de fogo.

Na FAR eu não sei como é.




Um abraço e t+

[Pablo Maica]

Achei algo que deve ser interessante...

Documento do The Air Force Doctrine Working Group.


PERSONNEL RECOVERY OPERATIONS Air Force Doctrine

http://www.fas.org/irp/doddir/usaf/afdd3-50.pdf




Um abraço e t+

[Carlos Lima]

Concordo com o Paisano.

Além do mais acho que a coisa é mais ou menos assim...

Se você pode transformar um heli de transporte em algo melhor com umas minigun e outras coisinhas... ótimo... as ainda é um Heli de transporte.

Se você vai pegar um Heli de Ataque e colocá-lo como escolta em C-SAR, ótimo, porque ele tem equipamentos e tripulação dedicada para mandar chumbo em quem estiver contra você.

Além disso você tem bastante potencial desse heli 'sobrando' para uma eventual necessidade . E ele pode ser utilizado para outras missões no campo de batalha.

Os americanos mudaram um pouco a maneira com que eles fazem C-SAR e fazem sim o uso de Apaches e Cobras como escolta, e os MH-47 e MH-60 são de uma ignorância absurda, mas ainda assim voam com os Apaches em determinadas situações fazendo escolta (pelo menos é isso que o pessoal aqui no Fort Louis treina direto).

É melhor sobrar do que faltar ...

[]s
CB_Lima