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Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Ter Out 20, 2009 5:50 am
por Enlil
I Encontro Sul-Americano de Estudos Estratégicos
16/10/2009 - 21h40
Entre os dias 10 e 13 de novembro, na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro, será realizado o primeiro Encontro Sul-Americano de Estudos Estratégicos, simultaneamente com a nona edição do Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (ENEE).
“A promoção do I Encontro Sul-Americano de Estudos Estratégicos (ESEE), intenção compartilhada com Ministérios e Instituições congêneres das demais nações sul-americanas, configura uma oportunidade para que, por meio de amplo e livre debate, seja possível contemplar alguns dos múltiplos interesses que constituem a agenda do continente”, diz a instituição.
A ESG informa que a iniciativa buscará atingir metas propostas pelo Ministério da Defesa do Brasil, particularmente centradas na recente e formalizada criação da União das Nações Sul-Americanas, e de um dos seus corolários na área da Segurança Regional: o Conselho de Defesa Sul-Americano.
“Com este escopo especial, os eventos previstos para o I ESEE terão um viés prevalente na expressão militar, sem abandonar, contudo, a necessidade de estudar e conhecer a fundo as vertentes políticas, econômicas, culturais, sociais e científico-tecnológicas da América do Sul no momento atual, em todas as suas possibilidades de interação”, destaca a organização do evento.
A Escola Superior de Guerra pretende reunir intelectuais e militares dos países da UNASUL para que haja um debate produtivo sobre questões que exigem convergência de esforços para melhor atuação dos países do continente sul-americano num sistema internacional em constante mutação e pleno de crises e incertezas.
Durante três dias, serão realizados painéis abordando a seguinte temática: Conselho de Defesa da UNASUL, cooperação e medidas de confiança mútua no campo da defesa, indústria de defesa e relacionamento econômico, sócio- cultural e cooperação acadêmica.
Eis a programação
10/11 – 16h – Abertura
• Ministro da Defesa - NELSON JOBIM
11/11 – 9h - As Razões Históricas da UNASUL e Perspectivas
• Senador JOSÉ SARNEY
11h - União Continental – A Experiência Européia
• JAVIER SOLANA
14h - Tema 1 - Conselho de Defesa Sul-Americano
• Prof. TALES CAVALCANTI CASTRO
• Prof. EURICO DE LIMA FIGUEIREDO
• Profª MARIA CELINA D’ARAÚJO
• Prof. ROQUE ESPINIOSA (Equador)
Tema 2 - Indústria de Defesa
• Gen. JOSÉ CARLOS ALBANO AMARANTE
• Alte. OTHON LUIZ PINHEIRO DA SILVA
• Eng. WALTER BARTELS
Tema 3 - Cooperação no Campo da Defesa
• Prof. ALCIDES COSTA VAZ
• Profª. SABRINA MEDEIROS EVANGELISTA
• Prof. JOÃO ROBERTO MARTINS FILHO
Tema 4 - Cooperação e Relacionamento Sócio-cultural, Econômico e Acadêmico
• Prof. SEVERINO BEZERRA CABRAL FILHO
• Prof. JOSÉ AMARAL ARGOLO
• Prof. JORGE CALVARIO DOS SANTOS
12/11 – 9h - O Significado da UNASUL para as relações exteriores do Brasil
• Embaixador SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES – Secretário Geral do Itamaraty
11h - Perspectivas para o Conselho de Defesa Sul-Americano
• Presidente do CDS - Ministro JAVIER PONCE
14h - Tema 1 - Conselho de Defesa Sul-Americano
• C. Alte. JUAN RODRÍGUEZ BACARREZA (Bolívia)
• Prof. FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA
• Prof. THIAGO RODRIGUES
• Profª. CARLA MORENA ALVAREZ VELASCO (Equador)
Tema 2 - Indústria de Defesa
• Eng. SÁ
• Eng. SALVADOR
• Prof. EDUARDO SIQUEIRA BRICK
Tema 3 - Cooperação no Campo da Defesa
• Prof. HECTOR LUIS SAINT PIERRE
• CNL. DAEN RICARDO MENDIETA CHIPANA (BOLÍVIA)
Tema 4 - Cooperação e Relacionamento Sócio-cultural, Econômico e Acadêmico
• Prof. DEMÉTRIO MAGNOLI
• Prof. JOSÉ CARLOS DE ASSIS
• CNL. DAEN JULIO MALDONADO LEONI (BOLÍVIA)
• Profª. NÁDIA VAN DIJK-PLET (SURINAME)
13/11 – 8h - Apresentação de Relatórios
As inscrições podem ser feitas através do endereço eletrônico:
www.esg.br.
http://www.inforel.org/
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sex Out 23, 2009 5:41 pm
por lobo_guara
Autor(es): Fabiano Santos*
Jornal do Brasil - 22/10/2009, pág. A9
A próxima semana é decisiva para o país. A Comissão de Relações Exteriores do Senado votará parecer do senador tucano Tasso Jereissati sobre o ingresso da Venezuela como membro permanente no Mercosul. O parecer, como era de se esperar, é negativo. Cabe agora refletir sobre o efeito que a eventual aprovação do relatório pode acarretar não somente ao país mas sobretudo à região no seu conjunto. Algumas ponderações, em apoio à posição do PSDB, relativizam os ganhos provenientes do fluxo de comércio entre Brasil e Venezuela e, adicionalmente, superestima a premissa de que a adesão deste país inviabilizaria a negociação de acordos comerciais com terceiros países ou blocos. Ademais, e este talvez seja o erro mais preocupante, as vozes contrárias recomendam a rejeição do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul supondo que não afetará o status quo da região não somente de uma perspectiva meramente contábil e comercial mas também de um ponto de vista, obrigatório para um país como o Brasil no contexto contemporâneo, geopolítico.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema econômico, tomemos como referência o período posterior à assinatura do acordo de complementação econômica entre o Mercosul e a Comunidade Andina, o ACE nº 59, em dezembro de 2003. De 2004 a 2008 as exportações brasileiras para a Venezuela aumentaram 250%, enquanto as importações deste país para o Brasil cresceram 170%. No mesmo período, o superávit comercial brasileiro com a Venezuela saltou de US$ 1,2 bilhão para US$ 4,6 bilhões, permanecendo positivo mesmo após a eclosão da crise mundial.
Ao contrário do que ocorreu no caso da balança comercial com os EUA, que permaneceu deficitária nos últimos meses.
Todavia, o problema maior não é econômico ? é geopolítico e estratégico. Com a saída da Venezuela da Comunidade Andina, ocorrida exatamente para que ingressasse no Mercosul, e supondo a aprovação do parecer tucano, este país adentraria estranho terreno de virtual limbo econômico-institucional, não sendo improvável a hipótese da busca, por parte de Hugo Chávez, de parcerias econômicas e aliados políticos extrarregionais?relevantes?, entre eles a China, com impacto, aí sim, imprevisível sobre a estabilidade política da região.
Muito utilizado também é o argumento segundo o qual a inclusão de Chávez no bloco dificultaria a negociação de acordos comerciais futuros, principalmente com a União Europeia e com a Alca. Em primeiro lugar, é importante frisar que a nenhum país é dado o direito de vetar decisões no âmbito do Mercosul. É óbvio, contudo, que a inclusão de um novo sócio tornará mais complexo o processo decisório e a produção de consenso. Neste sentido, é também natural que ocorra um novo processo de adequação e fortalecimento das instâncias decisórias do Mercosul, incluindo-se o Parlasul, no sentido de coordenar os interesses do países membros na direção do requerido consenso. Em segundo lugar, é importante lembrar que as negociações com a UE não têm avançado, não por conta de dificuldades de parceiros na América do Sul mas sim devido à intransigência na liberalização dos mercados agrícolas, devido ademais, no caso da Alca, à postura agressiva e pouco conciliatória adotada pelos negociadores norte-americanos durante o governo FHC. Não foi por outro motivo que, no final de seu mandato, FHC reorientou a estratégia de expansão do capitalismo brasileiro para o projeto de integração sul-americana, estratégia esta que vem sendo aprofundada no governo Lula.
É muito difícil entender a lógica geopolítica dos senadores e lideranças que se opõem ao Protocolo diante de evidências tão contundentes, de que a decisão de rejeitar a matéria é de gravíssima consequência para a trajetória brasileira de ascensão a líder regional? trajetória que, como todos sabemos, não nasceu com o atual governo mas sim e sobretudo com o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Não aceitar o desafio de ampliar o Mercosul e administrá-lo com toda a complexidade que este assumirá diante da presença de novos interlocutores externos e internos (sim, pois o ingresso de países andinos significa compartilhar os benefícios de um mercado comum com nossas populações do Norte e Nordeste) é o mesmo que abdicar da responsabilidade de liderar? e, em política, abdicar do papel que a história impõe de liderar é certamente o pior dos pecados.
(*) Fabiano Santos é cientista político do Iuperj.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 9:50 am
por Penguin
Shell Oil Company threatened over Iran operations
China National News
Saturday 3rd October, 2009
The U.S. Congress has spent recent weeks in intensifying a push for sanctions against Iran over its nuclear ambitions.
The efforts culminated in a joint announcement by American President Barack Obama, British leader Gordon Brown, and French Prime Minister Nicholas Sarkozy last week which insisted Iran come clean on its nuclear program, or face sanctions.
Behind the scenes Israeli lobby groups, and Prime Minister Benjamin Netanyahu and other government officials joined the U.S. Congress in pressing the State Department, and member states of the United Nations, to impose sanctions against Iran.
Their efforts were largely defused on Thursday this week when Iran agreed to open a second reactor it is building to IAEA inspections.
During the process however members of Congress in an extraordinary development made threats to at least one international corporation, global oil giant Shell, warning that its business interests in Iran could lead to it being barred from doing business in the United States.
An intimidating, threatening letter was sent by Congressmen Brad Sherman and Dan Burton to Royal Dutch Shell CFO Simon Henry, on a Congress of the United States letterhead, which slammed the Anglo-Dutch company for not opening up about its interests in Iran. The congressmen sent a copy of the letter to the U.S. Securities and Exchange Commission, as well as to ambassadors for the UK and the Netherlands.
"As you may know, a large bi-partisan group of U.S. legislators recently introduced a bill that would authorize the President of the United States to impose sanctions on any company providing Iran with refined petroleum resources," Sherman and Burton said in their letter to the Shell CFO.
"We have been told that Royal Dutch Shell, through its subsidiary, Shell International Trading Middle East, provides gasoline to Iran."
"This activity," said the congressmen, "places all of Royal Dutch Shell at risk of sanctions. These sanctions could include a complete freeze on company assets in the United States, the loss of access to U.S. capital markets, a prohibition on carrying out transactions in U.S. dollars, and a ban on receiving government contracts, including oil and gas leases."
"In general, Royal Dutch Shell could potentially be barred from carrying out any activity in the United States," said Sherman and Burton.
"Under the worst case scenario, we think you would agree, the potential losses to Royal Dutch Shell could be staggering," the congressmen warned the Anglo-Dutch oil company.
The letter written in May this year is a series of measures by the U.S. Congress to advance the case for sanctions against Iran. One of the main aims, as the letter to Shell highlights, is to disrupt gasoline supplies to Iran, which imports 40% of its needs.
The Senate and the House of Representatives have since introduced legislation to extend the president's authority to impose sanctions on companies providing gasoline to Iran.
On Thursday night the House of Representatives voted 308 to 114, to pass a 2010 energy spending bill that includes a provision that would bar companies which sell gasoline to Iran from receiving contracts to supply oil to the US Strategic Petroleum Reserve.
The sanctions were part of a provision sponsored by Sen. Jon Kyl (R-Arizona) and Susan Collins (R-Maine). They are expected to pass the US Senate and then be signed into law by Obama.
"It is fitting that today, as the president begins his strategy of engagement with the Iranians, legislation is on its way to his desk containing a provision we authored that prohibits the US government from buying oil from companies that sell or ship gasoline to Iran," the two senators said in a statement. “Time is running out for Iran to give up its illegal nuclear weapons program,” they added.
Additionally, the Iran Refined Petroleum Sanctions Act (H.R. 2194 in the House and S. 908 in the Senate) has been sponsored by House Foreign Affairs Committee Chairman Howard Berman (D-CA) and Ranking Member Ileana Ros-Lehtinen (R-FL), and in the Senate by a group of 27 senators, led by Democrat Sen. Evan Bayh (IN), and Republican Sen. Jon Kyl (AZ).
Introduced earlier this year was the Iran Sanctions Enabling Act of 2009 (H.R. 1327 in the House and S. 1065 in the Senate), which authorizes state and local governments to divest from companies investing in Iran's petroleum and natural gas sector and protects fund managers who divest from such companies from potential lawsuits. The lead cosponsors of the House bill are Reps. Barney Frank (D-MA) and Mark Kirk (R-IL). The Senate bill was introduced by Sens. Sam Brownback (R-KS) and Robert Casey (D-PA). The House Financial Services Committee passed the bill by voice vote on April 28.
Reps. Mark Kirk (R-IL) and Brad Sherman (D-CA) also introduced legislation to back American efforts to engage with Iran by expanding the threat of economic sanctions to limit Iran's ability to import and produce refined petroleum. The Iran Diplomatic Enhancement Act (H.R. 1985) would require the president to impose two or more sanctions from a menu of penalties to any person or entity "engaged in an activity, including production, brokerage, insurance, and tanker delivery services, that could contribute to Iran's ability to import refined petroleum resources."
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 9:51 am
por Penguin
FSP, 23/10
Americanos pedem sanção à Petrobrás
Grupo de congressistas diz que companhia violou lei dos EUA ao investir mais de US$ 20 milhões no Irã
Patrícia Campos Mello, WASHINGTON
Um grupo de 50 legisladores americanos enviou uma carta ao presidente Barack Obama na terça-feira pedindo sanções contra 16 multinacionais que fazem negócios com o Irã, entre elas a Petrobrás. Os congressistas recomendaram o bloqueio de empréstimos de bancos americanos que ultrapassem US$ 10 milhões em um ano, a proibição de o governo dos EUA comprar serviços ou produtos das empresas, restrição a importações da companhia e a recusa de exportação de tecnologia militar (como a dos jatos F-18 da Boeing que Washington quer vender para a Força Aérea Brasileira).
De acordo com a carta, as empresas violaram a Lei de Sanções contra o Irã e devem ser punidas. A lei americana exige que o presidente puna empresas que investem mais de US$ 20 milhões no setor energético iraniano.
Procurada pelo Estado, a Petrobrás não quis se pronunciar. A inclusão da empresa brasileira na lista é mais um sintoma da tensão crescente por causa das relações entre Brasil e Irã.
Na quarta-feira, o deputado americano Eliot Engel, líder do Subcomitê do Hemisfério Ocidental da Câmara, afirmou que a visita do presidente iraniano ao Brasil "é uma desgraça" e prejudica "a estatura" do país no mundo. "Espero que o governo dos EUA deixe claro a Lula que a visita de Ahmadinejad, um ditador que nega o Holocausto, é um erro", disse Engel ao Estado. Ele é um dos 50 deputados que assinaram a carta.
Preocupado com a visita de Ahmadinejad ao Brasil, em novembro, e com "a crescente influência do Irã" na América do Sul, Engel convocou uma audiência no Congresso para o dia 27. A sessão "Irã no Ocidente" foi convocada em conjunto com o Subcomitê do Oriente Médio e o de Terrorismo, Não-Proliferação e Comércio.
Em seus mandatos, os ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush não exerceram seu direito de impor sanções contra empresas seguindo a Lei de Sanções contra o Irã, de 1996.
"Já que o Irã continua enganando os EUA e seus aliados, tentando manter negociações intermináveis enquanto continua a enriquecer urânio ilegalmente, chegou a hora de o governo Obama fazer cumprir a Lei de Sanções contra o Irã", disse o deputado Mark Kirk, copresidente do Grupo de Trabalho do Irã.
"Não podemos permitir que companhias estrangeiras desrespeitem de forma flagrante a lei americana sem serem punidas", disse Ron Klein, outro copresidente do grupo.
Além da Petrobrás, o documento recomenda sanções à Totalfina Elf (França), ENI (Itália), Bow Valley (Canadá), Royal Dutch Shell (Holanda), Norsk Hydro (Noruega), Lukoil (Russia), GVA Consultants (Suécia), Sheer Energy (Canadá), LG (Coreia do Sul), Statoil (Noruega), Inpex (Japão), China National Offshore Oil Company, Sinopec (China), Daelim (Coreia do Sul) e SKS Ventures (Malásia).
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 9:54 am
por Penguin
US Congress oks sanctions on Iran's fuel suppliers
Thu Oct 15, 2009 6:20pm
http://www.reuters.com/article/latestCr ... SN15354032
By Tom Doggett
WASHINGTON, Oct 15 (Reuters) - The U.S. Senate on Thursday approved legislation to punish foreign oil companies that export gasoline to Iran, marking the first time both chambers of Congress have cleared the same bill imposing economic sanctions on Iran to protest its nuclear program.
The U.S. House of Representatives approved the same measure earlier this month to ban companies that sell Iran gasoline from also delivering crude oil to the U.S. emergency petroleum stockpile. The bill now goes to President Barack Obama, who is expected to sign it into law.
The sanctions on Iran's fuel suppliers were included in an energy and water programs spending bill.
The measure would block the U.S. Energy Department from awarding contracts to companies to deliver oil to the U.S. Strategic Petroleum Reserve if the companies sell or ship gasoline to Iran.
The provision was sponsored by Senators Jon Kyl and Susan Collins.
"Time is running out for Iran to give up its illegal nuclear weapons program," the senators previously said about their proposed sanctions.
Congress and the Obama administration fear Iran's uranium enrichment program will be used to develop weapons, while Tehran says it is for peaceful purposes to generate electricity.
Congress hopes cutting off Iran's gasoline supplies will put pressure on Tehran to give up its nuclear program. While Iran holds some of the world's biggest oil reserves, it must import 40 percent of its gasoline to meet domestic demand.
However, the sanctions would limited impact as a deterrent as the the U.S. petroleum reserve is just 2 million barrels short of its 727-million-barrel capacity, which will be reached by January.
The emergency reserve was created by Congress in the mid-1970s after the Arab oil embargo. It holds crude in underground storage caverns at four sites in Texas and Louisiana.
Meanwhile the chairman of the House Foreign Affairs Committee said on Thursday his panel will vote Oct. 28 on separate legislation to expand a 1996 Iran sanctions law to effectively bar foreign companies that sell gasoline to Iran from doing business in the United States.
The legislation includes companies that provide ships or shipping services to transport the fuel, underwrite the shipments and finance or broker the gasoline cargoes.
Rep. Howard Berman said his committee "will take the first key step to ensure that President Obama is empowered with the full range of tools he needs to address the looming nuclear threat from Iran even as he pursues diplomacy and, if necessary, the multilateral sanctions track." (Editing by Christian Wiessner)
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 10:05 am
por Penguin
US bill targets companies selling gasoline to Iran (AFP)
2 October 2009 The US House of Representatives approved Thursday legislation that would sanction foreign companies that sell gasoline to Iran, as talks on the country’s nuclear program were underway in Geneva.
The bill would prevent companies that sell gasoline to Iran from holding contracts with the US Energy Department to supply the US Strategic Petroleum Reserve.
The ban, adopted as part of the 2010 energy budget, affects companies that have gasoline contracts with Iran that are worth more than one million dollars.
It also covers companies that provide Iran with the means to improve their own refining capacity or their ability to import refined petroleum products.
The Senate has yet to vote on the measure, which is part of the final energy budget bill hammered out in negotiations between the two chambers of Congress.
Republican Senators Jon Kyl and Susan Collins, authors of the measure, welcomed the House vote Thursday in a statement.
“It is fitting that today, as the president begins his strategy of engagement with the Iranians, legislation is on its way to his desk containing a provision we authored that prohibits the US government from buying oil from companies that sell or ship gasoline to Iran,” the statement said.
“This provision sends a message to companies that put profits over security,” the lawmakers said, “You can do business in our 13 trillion dollar economy or Iran’s 250 billion dollar economy.”
While a major oil producer, Iran lacks refining capacity and so imports 40 percent of its gasoline, according to estimates.
On Thursday, representatives of six major powers met with Iranian negotiators to discuss the Islamic Republic’s nuclear program in talks in Geneva, Switzerland.
The talks come as President Barack Obama continues to hold out the prospect of dialogue with Iran, backed by the threat of sanctions if Tehran fails to quickly deliver “concrete” measures.
The US Strategic Petroleum Reserve is the largest stockpile of government-owned crude oil in the world. Established in 1975, after the Arab oil embargo, it is intended to protect the United States in the event of disruptions in the oil supply.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 11:11 am
por Paisano
Santiago escreveu:FSP, 23/10
Americanos pedem sanção à Petrobrás
Grupo de congressistas diz que companhia violou lei dos EUA ao investir mais de US$ 20 milhões no Irã
Patrícia Campos Mello, WASHINGTON
Um grupo de 50 legisladores americanos enviou uma carta ao presidente Barack Obama na terça-feira pedindo sanções contra 16 multinacionais que fazem negócios com o Irã, entre elas a Petrobrás. Os congressistas recomendaram o bloqueio de empréstimos de bancos americanos que ultrapassem US$ 10 milhões em um ano, a proibição de o governo dos EUA comprar serviços ou produtos das empresas, restrição a importações da companhia e a recusa de exportação de tecnologia militar (como a dos jatos F-18 da Boeing que Washington quer vender para a Força Aérea Brasileira).
(...)
Versão geopolítica da "fábula do escorpião e do sapo".
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 11:13 am
por 1maluquinho
lobo_guara escreveu:Autor(es): Fabiano Santos*
Jornal do Brasil - 22/10/2009, pág. A9
A próxima semana é decisiva para o país. A Comissão de Relações Exteriores do Senado votará parecer do senador tucano Tasso Jereissati sobre o ingresso da Venezuela como membro permanente no Mercosul. O parecer, como era de se esperar, é negativo. Cabe agora refletir sobre o efeito que a eventual aprovação do relatório pode acarretar não somente ao país mas sobretudo à região no seu conjunto. Algumas ponderações, em apoio à posição do PSDB, relativizam os ganhos provenientes do fluxo de comércio entre Brasil e Venezuela e, adicionalmente, superestima a premissa de que a adesão deste país inviabilizaria a negociação de acordos comerciais com terceiros países ou blocos. Ademais, e este talvez seja o erro mais preocupante, as vozes contrárias recomendam a rejeição do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul supondo que não afetará o status quo da região não somente de uma perspectiva meramente contábil e comercial mas também de um ponto de vista, obrigatório para um país como o Brasil no contexto contemporâneo, geopolítico.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema econômico, tomemos como referência o período posterior à assinatura do acordo de complementação econômica entre o Mercosul e a Comunidade Andina, o ACE nº 59, em dezembro de 2003. De 2004 a 2008 as exportações brasileiras para a Venezuela aumentaram 250%, enquanto as importações deste país para o Brasil cresceram 170%. No mesmo período, o superávit comercial brasileiro com a Venezuela saltou de US$ 1,2 bilhão para US$ 4,6 bilhões, permanecendo positivo mesmo após a eclosão da crise mundial.
Ao contrário do que ocorreu no caso da balança comercial com os EUA, que permaneceu deficitária nos últimos meses.
Todavia, o problema maior não é econômico ? é geopolítico e estratégico. Com a saída da Venezuela da Comunidade Andina, ocorrida exatamente para que ingressasse no Mercosul, e supondo a aprovação do parecer tucano, este país adentraria estranho terreno de virtual limbo econômico-institucional, não sendo improvável a hipótese da busca, por parte de Hugo Chávez, de parcerias econômicas e aliados políticos extrarregionais?relevantes?, entre eles a China, com impacto, aí sim, imprevisível sobre a estabilidade política da região.
Muito utilizado também é o argumento segundo o qual a inclusão de Chávez no bloco dificultaria a negociação de acordos comerciais futuros, principalmente com a União Europeia e com a Alca. Em primeiro lugar, é importante frisar que a nenhum país é dado o direito de vetar decisões no âmbito do Mercosul. É óbvio, contudo, que a inclusão de um novo sócio tornará mais complexo o processo decisório e a produção de consenso. Neste sentido, é também natural que ocorra um novo processo de adequação e fortalecimento das instâncias decisórias do Mercosul, incluindo-se o Parlasul, no sentido de coordenar os interesses do países membros na direção do requerido consenso. Em segundo lugar, é importante lembrar que as negociações com a UE não têm avançado, não por conta de dificuldades de parceiros na América do Sul mas sim devido à intransigência na liberalização dos mercados agrícolas, devido ademais, no caso da Alca, à postura agressiva e pouco conciliatória adotada pelos negociadores norte-americanos durante o governo FHC. Não foi por outro motivo que, no final de seu mandato, FHC reorientou a estratégia de expansão do capitalismo brasileiro para o projeto de integração sul-americana, estratégia esta que vem sendo aprofundada no governo Lula.
É muito difícil entender a lógica geopolítica dos senadores e lideranças que se opõem ao Protocolo diante de evidências tão contundentes, de que a decisão de rejeitar a matéria é de gravíssima consequência para a trajetória brasileira de ascensão a líder regional? trajetória que, como todos sabemos, não nasceu com o atual governo mas sim e sobretudo com o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Não aceitar o desafio de ampliar o Mercosul e administrá-lo com toda a complexidade que este assumirá diante da presença de novos interlocutores externos e internos (sim, pois o ingresso de países andinos significa compartilhar os benefícios de um mercado comum com nossas populações do Norte e Nordeste) é o mesmo que abdicar da responsabilidade de liderar? e, em política, abdicar do papel que a história impõe de liderar é certamente o pior dos pecados.
(*) Fabiano Santos é cientista político do Iuperj.
O raciocinio é sensato porem apos ingressar no Mercosur Chavez com certesa articulara por governa-lo.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 11:25 am
por 1maluquinho
Sarney
viewtopic.php?f=11&t=12352&p=4951677# Interessante o Senador pregar união Latino-Americana citando o exemplo da Comunidade Europea...Mas talvez esqueceu-se de lembrar que são culturas com anos luz de diferença.Um gigante domina o mundo e o continente.As demais nações continentais buscam saidas para superar deficiencias.Nosso pais se desenvolve apesar de tudo e infelizmente desperta a inveja de alguns.No nosso momento atual que é unico em nossa historia9projeção,pré-sal e tudo o mais) sempre buscamos unir-nos com eles e sempre os ajudamos ate financeiramente.O problema tem um nome Sr.Hugo Chavez que sorri pra nós com olhos de inveja e palavras de falsidade.Não seria mais sensato dedicar-mo-nos a nosso avanço,conclamando toda a nação para uma mobilização em prol de nossa emancipação e auto-suficiencia?Pois nosso momento é agora e o termo SI não cabe mais nele.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 2:03 pm
por Algus
/\
||
Concordo, mas essa aproximação deve ser planejada lentamente. Nós temos muitos problemas e estamos aquém da maior parte dos países da Europa, eu sei, mas também temos certas vantagens:
- Temos origem e costumes semelhantes.
- Nossa linguagem facilita a integração: Duas linguas, basicamente, e de origem comum.
- Nossa economia tem dois blocos: Os que recebem entre 11 e 15 mil dólares per capita, e os que recebem entre 3 e 5 mil (Paraguai e Bolívia, basicamente)
- Temos muitos problemas sociais em comum, que poderiam ser melhor resolvidos em conjunto.
Acho que os dois únicos fatores que impedem essa união hoje são o nosso notório atraso cívico em relação à UE e nossas divergências ideológicas, mas com esforço, tempo e sem forçar a barra nós poderíamos conseguir unificar a região.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 3:58 pm
por soultrain
Além da Petrobrás, o documento recomenda sanções à Totalfina Elf (França), ENI (Itália), Bow Valley (Canadá), Royal Dutch Shell (Holanda), Norsk Hydro (Noruega), Lukoil (Russia), GVA Consultants (Suécia), Sheer Energy (Canadá), LG (Coreia do Sul), Statoil (Noruega), Inpex (Japão), China National Offshore Oil Company, Sinopec (China), Daelim (Coreia do Sul) e SKS Ventures (Malásia).
Vai ser interessante este braço de ferro, os EUA arriscam-se a ficar sem combustíveis.
[[]]'s
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 4:25 pm
por Junker
Eles, coitados, ainda acreditam que mandam no mundo.
That ship has sailed, como eles própios dizem. O Japão, por exemplo, finalmente falando grosso com os EUA:
Japan's Stance on U.S. Base Jolts Alliance
By KYOKO HASEGAWA, AGENCE FRANCE-PRESSE
Published: 23 Oct 2009 07:56
TOKYO - The U.S.-Japan security alliance has been strained as Tokyo's new center-left leaders, in a row over a U.S. military base, make good on their promise to be less subservient to Washington, analysts say.
The five-week-old government has repeatedly signaled it may scrap an agreement to build a new airbase on the southern island of Okinawa, where many residents have long objected to the existing American military presence.
Related Topics
The tone hardened this week when U.S. Defense Secretary Robert Gates told Prime Minister Yukio Hatoyama's government to quickly "move on" and resolve the issue before President Barack Obama visits Japan next month.
Foreign Minister Katsuya Okada shot back later, saying "I don't think we will act simply by accepting what the U.S. tells us."
Reviewing the base issue, he added, reflected the will of the people.
On Oct. 23, Okada relented somewhat, saying new facilities could be built on the island but suggesting they be merged with another U.S. site, the Kadena Air Base, a plan also not favored by the United States.
Political observers have taken notice of the new tone in Japan.
"Hatoyama's 'no' is the first time Japan is rebelling against the US in decades," said political analyst Minoru Morita, warning that "Japan-U.S. relations are in danger."
Some commentators warned that Japan's new government is allowing domestic politics to threaten the security alliance that protected Japan through the Cold War and ever since.
The conservative newspaper Sankei Shimbun in an editorial said the government lacked responsibility and should take seriously Gates' comments as a "warning that the Japan-U.S. alliance could come to a rupture."
Hatoyama signaled during his election campaign that although he values the U.S. alliance, he would also seek a "more equal" relationship.
His government, which ended half a century of conservative rule, has said it will end a naval refueling mission that has supported the NATO-led Afghanistan campaign since 2001.
Washington initially played down such comments as campaign rhetoric by Hatoyama's Democratic Party of Japan (DPJ), which had never been in government. But concern has grown, especially over the base issue.
The Washington Post on Oct. 22 quoted an unnamed U.S. State Department official as saying: "The hardest thing right now is not China. It's Japan."
The flashpoint has been the new government's pledge to "review" a 2006 agreement to rejig the 47,000-strong troop presence in the country, where American service members have been based since World War II.
Under the plan, the Marine Corps' Futenma Air Base, located in an urban area of Okinawa, would be closed and replaced with a new facility in a coastal area of the island by 2014, while 8,000 Marines would be moved to Guam.
Gates warned Oct. 21 that reneging on the Futenma deal would unravel the wider pact, including the handover by Washington of the current base on Okinawa, an island dubbed America's "unsinkable aircraft carrier."
Okinawa is of key strategic importance for the U.S. military, as it lies near mainland China and Taiwan, close to North Korea, and can act as a stepping stone to Afghanistan and the Middle East.
Takehiko Yamamoto, professor of international politics at Waseda University, said: "The current uncertainty over the Futenma airbase is accelerating a sense of distrust toward the DPJ, especially among Pentagon officials."
Mikitaka Masuyama, politics professor at the National Graduate Institute for Policy Studies, said moving the base off Okinawa would sour relations with Washington, but doubted such a scenario would occur.
"Even if it has promised in its election campaign to relocate the base outside Okinawa, it must by now have realised that in reality there is no such option," he said. "If there was, the LDP government would have done it much earlier."
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =AME&s=TOP
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sáb Out 24, 2009 4:37 pm
por jumentodonordeste
Paisano escreveu:Santiago escreveu:FSP, 23/10
Americanos pedem sanção à Petrobrás
Grupo de congressistas diz que companhia violou lei dos EUA ao investir mais de US$ 20 milhões no Irã
Patrícia Campos Mello, WASHINGTON
Um grupo de 50 legisladores americanos enviou uma carta ao presidente Barack Obama na terça-feira pedindo sanções contra 16 multinacionais que fazem negócios com o Irã, entre elas a Petrobrás. Os congressistas recomendaram o bloqueio de empréstimos de bancos americanos que ultrapassem US$ 10 milhões em um ano, a proibição de o governo dos EUA comprar serviços ou produtos das empresas, restrição a importações da companhia e a recusa de exportação de tecnologia militar (como a dos jatos F-18 da Boeing que Washington quer vender para a Força Aérea Brasileira).
(...)
Versão geopolítica da "fábula do escorpião e do sapo".
A única diferença é que o escorpião mostrou o ferrão antes e agora o sapo vai deixar (espero) que ele atravesse o rio.
sozinho.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Dom Out 25, 2009 5:21 pm
por DELTA22
Brasil se consolida como líder regional
Eduardo Fracchia
Para LA NACION
Ler na integra em:
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1190184
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Leia também os comentários dos foristas do jornal. Agora que se fala mais abertamente na liderança brasileira, alguns mais "fanáticos" estão revoltados.
[]'s a todos.
Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Dom Out 25, 2009 8:48 pm
por Tupi
DELTA22 escreveu:Brasil se consolida como líder regional
Eduardo Fracchia
Para LA NACION
Ler na integra em:
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1190184
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Leia também os comentários dos foristas do jornal. Agora que se fala mais abertamente na liderança brasileira, alguns mais "fanáticos" estão revoltados.
[]'s a todos.
Eu já vi muitos textos parecidos escritos por foristas passionais. O autor forçou a mão nos pontos negativos de nossa sociedade e economia. Com chavões comparativos e dados caducos.
Não que os problemas não devam ser levantados. Mas para cada um dos problemas, nossa sociedade vem respondendo com 2 ou 3 ações que visamcorrigilos ou supera-los.
Não faz nenhum sentido abordar estatisticas sem apresentar sua evolução ao longo do tempo.
As posições doautor e alguns comentários, reforçam a misquinharia humano.
De certo é Muita + Muita Envidia...