Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Enviado: Ter Mar 04, 2025 3:17 pm
Atrasos nas Entregas dos Novos Caças F-39E levam a FAB a avaliar opções como o Gripen C/D e F-16 usados para substituir o envelhecido F-5EM.
https://aerojota.com.br/atrasos-nas-ent ... e_vignette
A obsolescência em bloco da frota de caças da FAB é o resultado da displicência, irresponsabilidade, mas principalmente, da total indiferença do Estado brasileiro em relação ao tema Defesa Nacional, sempre tratado a miúde e com desprezo pela claque política de Brasília e seus asseclas nos seguidos governos de plantão, desde o programa FX-1 anda em fins dos anos 1990 até hoje, além de contar sempre com a obtusa e inegável irrelevância da opinião pública, sempre alienada e distante de qualquer tema importante a si em termos geopolíticos e estratégicos.
Em 2025, segundo o cronograma da FAB, estava na agenda a entrega de 1 Gripen E produzido pela Embraer, 2 Gripen F e 1 Gripen E via SAAB, mas o orçamento da força aérea para este ano é condizente apenas com a entrega de uma única unidade. Entre 2023 e 2024 praticamente temos um saldo negativo de 3 a 4 caças não entregues conforme o cronograma, e agora em 2025, mais 3 unidades serão acrescidas a este saldo negativo, totalizando 6 ou 7 caças não entregues dentro do prazo estipulado em contrato.
A resposta do governo de plantão para esta situação, como de praxe de todos os que se sucederam desde 2014 no Brasil neste tipo de temática, além do lamento pueril em virtude da própria incompetência em gestar as finanças públicas e a economia nacional, é de que a limitação de recursos orçamentários impede que soluções óbvias e imediatas sejam tomadas para resolver a questão, como a manutenção e o respeito aos contratos assinados e o pagamento dos caças devidos, muito provavelmente já produzidos via SAAB, e não entregues à FAB.
Este fim de ano o último AMX pede arrego e sai finalmente da linha de operação, deixando a FAB não somente sem um vetor de caça, mas, e também, sem dois esquadrões de caça com a aposentadoria deste vetor ítalo-brasileiro. Se com as duas OM do 10o Gav já era pouco o que se tinha em aviação de caça no Brasil, a sua desativação por completo jogará a FAB simplesmente em um limbo do qual dificilmente sairá em tempo previsto, comprometendo a já nossa parca e quase intangível defesa aérea. Mas quem liga para isso, em tempos de carnaval
A resposta para esta questão da derrocada da aviação de caça na força aérea brasileira é apenas uma e simples: pagar o que se deve, e honrar os contratos assinados em 2014. Nem mais, nem menos. Não existem alternativas para a saída do AMX, e mais a frente dos F-5, que não seja o resultado do Programa FX-2, que elegeu o Gripen E\F em dezembro de 2013 como sendo o vetor de caça da FAB para os próximos 30 a 40 anos. E nada além dele pode ser defendido ou visto como resposta à obsolescência em bloco em que vive a aviação de caça no Brasil.
Responsabilidade. Apenas isso é o que o Estado brasileiro deve ao seu povo e à Força Aérea Brasileira neste processo. E ter responsabilidade, e ser cobrado por ela na administração do bem público e de seus interesses não é nada demais, não aceita desculpas, e nem chiliques personalistas e enviesados de declarações fúteis e vazias repletas de fisiologismos político-ideológicos e partidários. A Defesa Nacional é assunto de Estado, e não de reles interesses pessoais, ou a falta deles, na gestão pública. Não é difícil solucionar esta questão. Difícil mesmo é fazer quem de obrigação simplesmente cumpra com suas obrigações. A começar pela sociedade, que colocou seus ditos representantes justamente onde estão para resolver tais questões de interesse, e responsabilidade, de todos.
https://aerojota.com.br/atrasos-nas-ent ... e_vignette
A obsolescência em bloco da frota de caças da FAB é o resultado da displicência, irresponsabilidade, mas principalmente, da total indiferença do Estado brasileiro em relação ao tema Defesa Nacional, sempre tratado a miúde e com desprezo pela claque política de Brasília e seus asseclas nos seguidos governos de plantão, desde o programa FX-1 anda em fins dos anos 1990 até hoje, além de contar sempre com a obtusa e inegável irrelevância da opinião pública, sempre alienada e distante de qualquer tema importante a si em termos geopolíticos e estratégicos.
Em 2025, segundo o cronograma da FAB, estava na agenda a entrega de 1 Gripen E produzido pela Embraer, 2 Gripen F e 1 Gripen E via SAAB, mas o orçamento da força aérea para este ano é condizente apenas com a entrega de uma única unidade. Entre 2023 e 2024 praticamente temos um saldo negativo de 3 a 4 caças não entregues conforme o cronograma, e agora em 2025, mais 3 unidades serão acrescidas a este saldo negativo, totalizando 6 ou 7 caças não entregues dentro do prazo estipulado em contrato.
A resposta do governo de plantão para esta situação, como de praxe de todos os que se sucederam desde 2014 no Brasil neste tipo de temática, além do lamento pueril em virtude da própria incompetência em gestar as finanças públicas e a economia nacional, é de que a limitação de recursos orçamentários impede que soluções óbvias e imediatas sejam tomadas para resolver a questão, como a manutenção e o respeito aos contratos assinados e o pagamento dos caças devidos, muito provavelmente já produzidos via SAAB, e não entregues à FAB.
Este fim de ano o último AMX pede arrego e sai finalmente da linha de operação, deixando a FAB não somente sem um vetor de caça, mas, e também, sem dois esquadrões de caça com a aposentadoria deste vetor ítalo-brasileiro. Se com as duas OM do 10o Gav já era pouco o que se tinha em aviação de caça no Brasil, a sua desativação por completo jogará a FAB simplesmente em um limbo do qual dificilmente sairá em tempo previsto, comprometendo a já nossa parca e quase intangível defesa aérea. Mas quem liga para isso, em tempos de carnaval

A resposta para esta questão da derrocada da aviação de caça na força aérea brasileira é apenas uma e simples: pagar o que se deve, e honrar os contratos assinados em 2014. Nem mais, nem menos. Não existem alternativas para a saída do AMX, e mais a frente dos F-5, que não seja o resultado do Programa FX-2, que elegeu o Gripen E\F em dezembro de 2013 como sendo o vetor de caça da FAB para os próximos 30 a 40 anos. E nada além dele pode ser defendido ou visto como resposta à obsolescência em bloco em que vive a aviação de caça no Brasil.
Responsabilidade. Apenas isso é o que o Estado brasileiro deve ao seu povo e à Força Aérea Brasileira neste processo. E ter responsabilidade, e ser cobrado por ela na administração do bem público e de seus interesses não é nada demais, não aceita desculpas, e nem chiliques personalistas e enviesados de declarações fúteis e vazias repletas de fisiologismos político-ideológicos e partidários. A Defesa Nacional é assunto de Estado, e não de reles interesses pessoais, ou a falta deles, na gestão pública. Não é difícil solucionar esta questão. Difícil mesmo é fazer quem de obrigação simplesmente cumpra com suas obrigações. A começar pela sociedade, que colocou seus ditos representantes justamente onde estão para resolver tais questões de interesse, e responsabilidade, de todos.