Fórum Defesa Brasil

JL escreveu:A Guerra moderna, exige muito dinheiro, as cifras são absurdas. Os países que possuem a tecnologia não transferem, pois lucram muito com isso. Até quando se transfere a tecnologia, tem que existir uma base industrial que absorva a tecnologia e uma demanda futura de produção que faça o investimento valer a pena. Transferir tecnologia apenas para oferecer documentação e mandar pessoas fazer cursos e depois não produzir nada é jogar dinheiro fora.

Adquirir é uma coisa e manter é outra, tenham certeza que o Siroco, com um preço inicial de que seja de 80 milhões de euros. Será, apenas o início de um contrato, que vai custar muito mas para manter este navio e olha que certamente virá pelado, os franceses vão tirar tudo o que puderem.

Mas Graças a Deus, se ele vier, como disse será o principal navio da esquadra, por poder dispor de um convés decente para que os helicópteros que já temos, poderem operar em alto mar com segurança e eficiência. Será o nosso FLAG SHIP, gostem ou não. Será porque não temos nada que o substitua.

Navios como San Juan, não e nunca serão iguais a PA puros, mas são o caminho que vários países estão buscando para não ficarem sem nada em termos de caças embarcados. Pois como disse, os estrategistas destes países estão com o pé no chão, sabedores da realidade de que hoje não existe mais a oferta de navios PA ingleses usados e muito menos opções de aeronaves usadas próprias para aqueles navios. Isto acabou e não vai voltar, hoje somente restaram PA gigantes nucleares e o menor avião é o F18.

Com isto acabou as chances do Brasil tem um PA convencional, teria que reformar o SP, refazer ele por dentro, gastar mais de 1 bilhão de dólares e mesmo assim se o Sea Gripen não sair o que iriam voar Skyhawk, esta praticamente impossível operar este tipo de aeronave, não existe mais peças no mercado. É um pássaro da década de 60 tem mais de cinquenta anos o projeto. Comprar os Super Etandard, franceses ou argentinos? Esperar o Sea Gripen? E se vier quanto vai custar o projeto para quantas aeronaves 20? Quem mais vai comprar? Quem vai arcar com os custos. Transformar um avião de caça em naval, demanda muito mais que colocar um gancho de parada, vai ter que mudar muita coisa. Rafale e F 18 não tem condições de operar no SP, o Rafale vou com carga reduzida, teriam que mudar todo o equipamento de parada e as catapultas. Quanto isto iria custar? E o tamanho não tem como esticar o navio?

É uma realidade, é inviável. Infelizmente, quem idealizou isso é um saudosista, pensou em uma aviação naval do início da Guerra do Vietnam. Coisa bonita, mas fora da realidade. O SP pode ser reformado ao custo de uma fábula e como disse ficar melhor que os Nae da China e da Índia, mas terá problemas em operar por catapulta por causa do peso das aeronaves. Agora se for operar o F 35 por exemplo ficará um super porta aviões. Mas qualquer das hipóteses o custo é astronômico. Por isso que creio que é muito mais viável buscar um navio como San Juan, e no futuro tentar obter alguns F 35. São tecnologias que já estão desenvolvidas e apenas iremos comprar.

Agora se não gostam, tudo bem, fica do jeito que esta, não reclamem. Pois hoje qual é a nau capitânea da esquadra. Como disse na última Aspirantex o navio era o NDCC ‘Almirante Sabóia’ (G 25). Fotos: http://www.naval.com.br/blog/2015/02/03 ... 15-santos/

Por ter melhores acomodações e espaço e convoo para o helicóptero, mas sem hangar. E praticamente desarmado. Por hoje chega.

FCarvalho escreveu:Se alguém acha que com o PT já está ruim, imaginem o que nos espera se o PMDB do Temer chegar lá não mais que por acaso...outra vez.

abs.

Lord Nauta escreveu:EXCLUSIVO: Marinha reprograma as baixas dos seus navios de forma a evitar queda na autoestima do pessoal

Por Roberto Lopes.


O Estado-Maior da Armada, a Esquadra e a Diretoria-Geral do Material da Marinha vêm trabalhando em conjunto de forma a não deixar acumular, em um mesmo período, um número excessivo de baixas de seus navios.

A ideia é evitar que essas seguidas desprogramações afetem o moral do pessoal da Força.

Nos últimos dez meses foram retirados da ativa as corvetas Frontin (V33) e Imperial Marinheiro (V15), o aviso de transporte fluvial Piraim (U29) e o navio-varredor Abrolhos (M19).

As próximas unidades a serem aposentadas são a fragata Bosísio (F48) e o navio de desembarque-doca Ceará (G25), mas nessa mesma fila estão o NDCC (navio de desembarque de carros de combate) Mattoso Maia (G28), de quase 8.600 toneladas (a plena carga), a fragata Greenhalgh (F47), de 4.400 toneladas (carregada), e ao menos uma das fragatas tipo Niterói.

A embarcação desta classe que se encontra em pior estado é a própria Niterói (F40), mas a Força Naval decidiu tentar esticar sua vida útil até, pelo menos, 2017, e, de forma preventiva, docou-a para manutenção na Base Naval de Aratu (BA).

A baixa do Mattoso Maia é esperada desde o fim do ano passado, quando foram registrados sérios problemas em seu sistema de propulsão, e uma certa dificuldade para se obter peças de reposição para as suas máquinas. O navio, da classe americana Newport, foi construído com a tecnologia da década de 1960, e incorporado à US Navy há exatos 45 anos. Seu recebimento pela Esquadra brasileira deu-se em novembro de 1994.

Viagem
A baixa da Bosísio estava programada para acontecer no meio do ano (junho ou julho), mas foi adiada para este segundo semestre. Ela deve acontecer no prazo de algumas semanas a partir do retorno do Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, de sua viagem aos Estados Unidos.

O Ceará, que registrou uma pane importante – elétrica e de propulsão – quando se encontrava em rota para o Haiti, passou pouco mais de um mês em reparos na base naval de Val-de-Cães, no Pará, e está sendo rebocado para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), onde deve atracar no próximo fim de semana.

O navio passará por uma avaliação técnica que concluirá sobre as chances do seu aproveitamento – o que, nesse momento, é considerado improvável. De qualquer forma, a tendência na Marinha é desativar o Ceará somente no início do ano que vem, um pouco antes da chegada ao Brasil do navio de desembarque-doca francês Siroco, que na Esquadra brasileira será reclassificado como navio anfíbio multipropósito Bahia.

Das três corvetas classe Inhaúma que restam à Marinha, a Júlio de Noronha (V32) tem o seu retorno às operações previsto (ainda forma precária) para fevereiro do próximo ano. A recuperação dos outros dois navios (Jaceguai e Inhaúma), entretanto, não é considerada certa, em função dos gastos que isso exigirá.

saullo escreveu:O Brasil está em suspense, esperando um desenlace para a falta de governo que nos cai sobre as cabeças.

Abraços

talharim escreveu:O estado de Roraima é o estado mais rico do Brasil em minérios nobres terras raras,ouro,,bauxita,diamantes,titanium a única instuiçao que leva a serio a defesa de Roraima é o EXÉRCITO BRASILEIRO !!!

talharim escreveu:Ou seja, adiaram por 6 meses a baixa de metade da esquadra não sei como isso pode manter o moral da tropa .

A baixa da Bosísio estava programada para acontecer no meio do ano (junho ou julho), mas foi adiada para este segundo semestre. Ela deve acontecer no prazo de algumas semanas a partir do retorno do Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, de sua viagem aos Estados Unidos.