Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 31, 2024 1:10 pm

knigh7 escreveu: ↑Qua Out 30, 2024 8:25 pm Um artigo bastante pertinente:

https://www.aereo.jor.br/2024/10/30/gripen-sob-ataque/

Assino embaixo cada palavra.
Texto absolutamente espetacular, consiso e sóbrio
Uma análise perfeita da realidade que a FAB insiste em emudecer, pior, não dar as explicações que lhe são de obrigação.
Omissão, negligência, tibieza. É o que temos pra hoje.
Como sempre

Fora a parte financeira, considero um crime a escolha do Gripen NG. Os responsáveis deveriam ser punidos.
Um país que está com a defesa aérea absolutamente defasada, com vetores de 40 anos de idade, não poderia jamais escolher como aeronave substituta um mero projeto que, até hoje, ainda não se sabe ao certo quando estará operacional.
Diante da situação de urgência, o racional era escolher uma aeronave pronta, já em operação no país de origem.

ernando escreveu: ↑Sex Nov 01, 2024 7:47 am

FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 31, 2024 1:10 pm

Assino embaixo cada palavra.
Texto absolutamente espetacular, consiso e sóbrio
Uma análise perfeita da realidade que a FAB insiste em emudecer, pior, não dar as explicações que lhe são de obrigação.
Omissão, negligência, tibieza. É o que temos pra hoje.
Como sempre

Fora a parte financeira, considero um crime a escolha do Gripen NG. Os responsáveis deveriam ser punidos.
Um país que está com a defesa aérea absolutamente defasada, com vetores de 40 anos de idade, não poderia jamais escolher como aeronave substituta um mero projeto que, até hoje, ainda não se sabe ao certo quando estará operacional.
Diante da situação de urgência, o racional era escolher uma aeronave pronta, já em operação no país de origem.

O Ten. Coronel Fornéas, atual comandante do GDA, em entrevista neste ano para a Tecnologia & Defesa (JP Moralez) disse que o Gripen será declarado operacional no ano que vem. Nem haveria sentido ele participar da CRUZEX que terá F-15 C-D sem que tivesse próximo da capacidade operacional com o Gripen desempenhando missões ar-ar. Numa das etapas estarão juntos combatendo a Força Vermelha, composta por um esquadrão de F-5M. Mas noutra haverá diversas modalidades de combate entre os caças que eram da Força Azul.

Vale ressaltar que a operacionalidade será composta de 3 etapas: ar-ar, 2025. Depois será a ar-solo. E, por fim, a ar-mar.
As datas para essas 2 últimas ainda não foram divulgadas pela FAB.

A família Flanker sempre foi composta por bons caças para o período em que cada uma delas foram introduzidas (-27, -30,-35) mas a disponibilidade de sistemas dele na AMB até aonde eu lia era baixa.

ernando escreveu: ↑Sex Nov 01, 2024 7:47 am

FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 31, 2024 1:10 pm Assino embaixo cada palavra.
Texto absolutamente espetacular, consiso e sóbrio
Uma análise perfeita da realidade que a FAB insiste em emudecer, pior, não dar as explicações que lhe são de obrigação.
Omissão, negligência, tibieza. É o que temos pra hoje.
Como sempre

Fora a parte financeira, considero um crime a escolha do Gripen NG. Os responsáveis deveriam ser punidos.
Um país que está com a defesa aérea absolutamente defasada, com vetores de 40 anos de idade, não poderia jamais escolher como aeronave substituta um mero projeto que, até hoje, ainda não se sabe ao certo quando estará operacional.
Diante da situação de urgência, o racional era escolher uma aeronave pronta, já em operação no país de origem.

Penso que crime(s) cometido todo esse tempo é o dos sucessivos governos que, literalmente, impuseram ao país, seja por omissão, negação ou negligência, um processo de quase 30 anos (FX-1/1998 e FX-2/2006) para equipar um único esquadrão em Anápolis. Se chegarmos a receber as 36 unidades até 2027.

Mas para isso, no Brasil, nunca há responsáveis, e muito menos responsabilizados. A substituição dos F-5 e A-1, agora em caráter emergencial - como se os Mirage III/2000 também não o fossem a seu tempo - nos levará mais uma vez a soluções meia boca e de improviso, como parece ser a sina da caça na FAB.

Se houvesse um mínimo de respeito ao contrato e à própria importância do processo em si, sequer deveríamos estar aqui discutindo esse problema, ao contrário, o assunto seria as entregas do segundo lote e a provisão do terceiro lote. Mas não.

Enfim, o governo de plantão tem em mãos, se quiser, todas as ferramentas para resolver este imbróglio da derrocada em bloco da caça na FAB. Recursos aparecem sempre que for de interesse político, o que gera a vontade de resolver o assunto. Não temos, conquanto, nem uma coisa e outra, sabidamente. E não há apoio no congresso e Planalto para que se resolva nada. Simplesmente não importa e não interessa a ninguém, até que a falta de caças na FAB se torne um fato público e notório da nossa incapacidade de nós defendermos até de supostas invasões do espaço aéreo, desde que no Brasil real. Amazônia não conta porque não é Brasil.

knigh7 escreveu: ↑Sex Nov 01, 2024 8:52 am

Como bem assinalado durante a live, a linha de produção na Embraer, somada a capacidade sueca, é mais que suficiente para gerar a solução de curto prazo que a FAB agora se impõe na substituição urgente de AMX e F-5.

Se a informação do Pedro Paulo corresponder à realidade quanto à disponibilidade da frota de caças, bom, uma decisão não só pelo adendo contratual este ano, como encaminhar o segundo lote do caça sueco até 2026 se faz impositiva e determinante.

Estamos com 3 unidades do Gripen ainda por receber este ano, segundo o cronograma. Suponho que estejam prontas na Suécia apenas esperando pelo seu pagamento a fim de que possam ser repassadas à FAB. Se não estiver, a nossa irresponsabilidade é maior ainda.

Ano que vem temos programação de receber a primeira unidade produzida na Embraer, dois bipostos, e mais um ou dois E vindos da Suécia. Ou seja, ao menos 4 a 5 caças em 2025, que se somados aos 3 não entregues esse ano, a meu ver é mais que suficiente para resolver temporariamente o problema da saída dos AMX. Claro, se houver vontade política para tal, mas, principalmente, se FAB e MD se dispuserem a fazer a sua parte, o que parece ser algo neste momento muito longe de acontecer.