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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 1:10 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu: Qua Out 30, 2024 8:25 pm Um artigo bastante pertinente:

https://www.aereo.jor.br/2024/10/30/gripen-sob-ataque/
Assino embaixo cada palavra.
Texto absolutamente espetacular, consiso e sóbrio
Uma análise perfeita da realidade que a FAB insiste em emudecer, pior, não dar as explicações que lhe são de obrigação.
Omissão, negligência, tibieza. É o que temos pra hoje.
Como sempre

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 3:06 pm
por J.Ricardo
o mais engraçado agora é a França querer oferecer Rafales ao Brasil, se já esta difícil pagar o financiamento dos Gripens, imagine pagar por Rafales, isso aqui já virou o circo do piloto doido!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 5:04 pm
por Pablo Maica
O x da questão nunca foi a performance do Gripen, e ou fato da FAB estar ou não feliz... A FAB fica feliz com qualquer coisa que voe atualmente.

O problema é achar quem tenha coragem de nos financiar um novo lote, de preferência com uma excelente carência, e tentar encaixar mais uma parcelinha nos orçamentos futuros.


Um abraço e t+ :)

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 5:12 pm
por Super Flanker
É impressionante como esse país é uma baderna. Não temos previsibilidade alguma em qualquer que seja o assunto nesse Brasil. Viramos um 180 do dia pra noite e tem gente que aplaude.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 6:04 pm
por knigh7

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 7:10 pm
por FIGHTERCOM
SE Macron ceder com relação Mercosul, Lula compra os Rafales na hora... :?
Meloni busca promover a versão de caça leve do M-346, enquanto Macron chega com um amplo portfólio de defesa, incluindo 24 caças Rafale, 50 helicópteros Airbus H145, 36 obuseiros Caesar sobre rodas e um submarino Scorpène adicional.

Segundo o jornalista, um ponto-chave nas negociações será a disposição de Macron para transferir a tecnologia de miniaturização do reator do submarino de propulsão nuclear, uma condição essencial para que a parceria avance.

https://www.naval.com.br/blog/2024/10/3 ... al-a-lula/
Abraços,

Wesley

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 7:19 pm
por knigh7
Precisa contar a eles que o orçamento de investimento do Min. da Defesa para 2025 é até menor que o deste ano. Eles estão achando que o mundo está se rearmando e pensam o mesmo do Brasil. :roll:

O esquema aqui é bananeiro. E de muito peido e pouca bost@.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 7:45 pm
por jumentodonordeste
E pq raios o Brasil pegaria 24 Rafales?

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 7:52 pm
por knigh7
Não vai pegar. O Rafale é mais caro que o Gripen. O Macron pode oferecer o que ele quiser.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 8:01 pm
por FIGHTERCOM
Eu não sou favorável ao Rafale ou ao M-346. No entanto, acho que vocês estão esperando muita razoabilidade do atual presidente.

O cara quase liquidou o FX-2 num churrasco gente! [003] Eu não duvido de mais nada.


Abraços

Wesley

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 8:50 pm
por FCarvalho
As 21hs horário de Brasília tem live sobre o assunto no Base Militar Vídeo Magazine com o Felipe Salles e Alexandre Fontoura da Revista Segurança e Defesa.

Vai ser uma das melhores.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 9:59 pm
por sgtcoelho
Enquanto isso, nos céus de Pacaraima, tem SU-30 Madurenses fazendo a festa !
Fonte: O povo tá dizendo...

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Qui Out 31, 2024 11:48 pm
por knigh7
FIGHTERCOM escreveu: Qui Out 31, 2024 8:01 pm Eu não sou favorável ao Rafale ou ao M-346. No entanto, acho que vocês estão esperando muita razoabilidade do atual presidente.

O cara quase liquidou o FX-2 num churrasco gente! [003] Eu não duvido de mais nada.


Abraços

Wesley
O Lula vive caindo em contradição. Nem o Lula leva a sério o que ele mesmo fala. Se ele anunciar o Rafale vai acabar virando nada.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sex Nov 01, 2024 12:08 am
por knigh7
Qq poutro caça, nós receberíamos não antes de 2026.

Notem o cronograma atual de entregas do Gripen. Se não houver atraso nos pagamentos, em fins de 2026 teremos 25 caças:

Imagem

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Enviado: Sex Nov 01, 2024 2:25 am
por Skiperd2024
Em relação ao Gripen, vou deixar esse relato do Pedro paulo
A verdade é que o programa F-X2 segue com sérios problemas técnicos, por parte da Suécia, e financeiros, por parte do Brasil. O radar Leonardo ES-5 RAVEN desenvolvido especialmente na Escócia apresenta bom resultado em bancada, mas mostra uma tendência a superaquecimento em voo (apesar da refrigeração a líquido) no Gripen E.

Uma reunião entre as partes ocorreu entre os dias 20 e 24 de julho em paralelo ao Show Aéreo de Farnborough com uma novidade: além dos representantes da COPAC, um observador do Ministério da Defesa participou do encontro patrocinado pela Leonardo. Na ocasião foram apresentados resultados de seis meses de testes do RAVEN ao ar livre na base de Pratica di Mare, onde se concentram os voos experimentais da Aeronáutica italiana. Protegido das intempéries por uma cúpula, o equipamento não mostrou sinais de superaquecimento mesmo durante o verão mediterrâneo, quando temperaturas superiores a 30° centígrados são comuns. O problema é que o sistema da SAAB no avião não entrega a refrigeração necessária e não há espaço interno para ampliá-lo.

Por sua vez, a parte brasileira solicitou que a SAAB acelerasse o processo de homologação das operações de reabastecimento em voo, por enquanto restritas a simuladores com 60% de taxa de sucesso. O Gripen E possui uma sonda retrátil colocada cerca de um metro atrás e à esquerda do piloto, o que dificulta o procedimento. A questão é que a célula apresenta vibrações quando ela é estendida. O mesmo fenômeno ocorre com cargas assimétricas em baixa e alta velocidade.

Para evitar o custo do projeto de uma nova asa, a SAAB desenvolveu superfícies de controle (elevons) maiores no bordo de fuga da asa (o que ampliou a superfície em mais de 10%) e novos canards ampliados. As partes estruturais serão reforçadas e se adicionarão atuadores mais potentes. No momento, duas células, uma na Suécia e outra no Brasil, passam por processo de homologação. No entanto, a nova unidade brasileira, recebida em agosto, ainda emprega as superfícies de controle originais e, no futuro, passará por uma reforma (retrofit) junto ao resto da frota caso a modificação seja aprovada.

No momento, o Gripen E é visto na Suécia como um protótipo e, nesta condição, é operado por pilotos de prova da Saab e militares adjuntos à Administração de Material de Defesa (FMV). O cronograma prevê a concessão da capacidade operacional inicial (Initial Operating Capability — IOC, na sigla em inglês) em 2025, mesmo assim limitada a combates aéreos e interceptação. O país detém mais de 60 unidades do Gripen C/D plenamente operacionais e pretende operar parte da frota ao lado do Gripen E até, no mínimo, 2040.

No Brasil, o Comando da Aeronáutica homologou o IOC do F-39E Gripen em 19 de dezembro de 2022. O ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Jr., foi determinante na decisão, prematura por sinal. O país recebera, na ocasião, apenas três aviões e nenhum deles estava apto para combater. Seu objetivo era forçar a aquisição de um segundo lote de 24 caças suecos até o fim do mandato de Jair Bolsonaro na Presidência da República.

A FAB atualmente dispõe de poucos meios operativos para a defesa aérea.
Hoje, a proteção do espaço aéreo nacional depende de dezesseis caças F-5EM Tiger II e dois EMBRAER A-1 (também conhecido como AMX). Em teoria, poderíamos somar oito dos nove caças SAAB F-39 Gripen E (um serve como célula de testes em Gavião Peixoto), mas eles só estarão aptos a disparar mísseis ar-ar no próximo ano. Estes números explicam a razão do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, buscar um novo aparelho capaz de dar um mínimo de operacionalidade às unidades de combate.
A FAB procurou os F-16
Em função deste quadro, causado pelas administrações anteriores, Damasceno saiu em campo em busca de uma solução emergencial, capaz de ser implantada em até dois anos. A primeira opção foi por 12 a 24 aviões Lockheed-Martin F-16C Viper usados em boa situação estrutural. O Comando da Aeronáutica recebeu oferta do Egito, desconsiderada em função do mau estado das células, e sondou a Força Aérea dos Estados Unidos. Os aparelhos disponibilizados pertencem à Guarda Nacional e são de uma versão um pouco mais antiga. Se o Brasil puder esperar, tem unidades americanas mais recentes no Japão que devem ceder lugar para novos caças invisíveis F-35A Lightning II. O preço unitário ficaria em torno de US$ 18 milhões.
A FAB também recebeu ofertas de outras aeronaves além do F-16
O Brasil também recebeu propostas de aviões usados Dassault Rafale Mk.3, franceses, e Eurofighter Typhoon Mk.1, da Espanha. As duas ofertas trariam problemas de política interna para a FAB que preferiu o caça sueco.
Em relação a oferta de Gripens C/D pela Saab
A SAAB, depois de muita hesitação, ofereceu de 12 a 24 Gripen C/D convertidos a partir de modelos Gripen A/B. A bem da verdade, seriam células praticamente novas. A fábrica descarta a fuselagem do avião e constrói uma nova com capacidade de reabastecimento em voo (REVO no jargão militar) que é acoplada às asas, trem de pouso e canards (superfícies de controle horizontal colocados na parte frontal do caça) do aparelho doador. Também são reaproveitados o assento ejetável e controles de bordo e de voo (FCS e Flight by Wire). O motor RM12, um derivado do General Electric F404 americano, é substituído por um revisado e atualizado. O radar é revisado e atualizado e os computadores de combate são trocados.

Esta brincadeira, hoje, custaria US$ 50 milhões por célula. A vantagem estaria na integração de armas ar-ar iguais às do Gripen E e na capacidade incorporada de ataque ao solo. O problema estaria no prazo de entrega que é muito curto. A África do Sul teria aeronaves prontas para entrega (metade da força de 26 aviões está em solo), mas necessitariam investimentos, como a troca de rádios, para adequá-las aos requerimentos da FAB.