Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu:Pessoal,

Eu fiz uma análise nesta década das vagas abertas para a EsPCEx e da EsSA.

Na EsPCEx: Até 2015 as vagas variaram entre 520 e 500. Em 2016, reduziu-se para 440.

Na EsSA: Até 2015 as vagas variaram entre 1.410 e 1.380. Em 2016, reduziu-se para 1.205.

Em 2016 a redução teve uma variação bem maior que a dos anos anteriores.

Espero que essa redução em média de 13% não seja suprida totalmente por oficiais temporários futuramente. Mas sim que o EB enxugue sua estrutura.

O percentual de Of e Sgt temporários é calculado sobre o pessoal da ativa. Se o segundo (ativa) diminui, os primeiros também serão proporcionalmente reduzidos.

Então, pelo visto Jauro, o EB não vai aumentar o número de oficiais temporários.

FCarvalho escreveu:

knigh7 escreveu: Carvalho, as FFAA pretendem também reduzir o deficit previdenciário. Funcioário público, seja civil ou militar, após 10 anos de serviço adquire estabilidade, não teria sentido profissionalizar soldados e cabos, pois gerariam impacto maior futuramente no déficit da previdência delas.
Provavelmente vai continuar sendo como é atualmente, onde eles permanecem, no máximo, 8 anos.
Fora da Amazônia e Centro Oeste, o EB tem bastante unidades para reduzir que não vai fazer falta.

Com certeza há OM's sobrando no sudeste. O problema é tirá-las de lá. Então, como tirar ou transferir é quase impossível, visto os percalços fora da área militar, extinguir tais OM's e depois recriá-las com uma outra organização no CO e na região Norte seria algo a se especular.
No mais, com os tais 85 btl's de inf. que se diz existir por aí, o que não vai faltar é OM candidata a extinção e transferência.
Agora existe uma certa distância entre a teoria e a prática.

abs.

Basta criar um batalhão de infantaria no Acre ou próximo a ele, que em termos de unidades de manobra, pode-se criar uma nova brigada lá.

O que falta no EB são unidades de apoio ao combate, ou seja, artilharia (de campanha e AAe), cias de comunicação, btl logísticos, etc). Disso demanda pouco efetivo. Mas é mais caro.
No NE, por exemplo, existe unidades de manobra para 4 brigadas. Entretanto, atualmente apenas tem 2 por falta de unidades de apoio ao combate.

knigh7 escreveu:Então, pelo visto Jauro, o EB não vai aumentar o número de oficiais temporários.

Não, porque dentro das OM existe uma proporcionalidade entre Of Tempor e de carreira.

Basta criar um batalhão de infantaria no Acre ou próximo a ele, que em termos de unidades de manobra, pode-se criar uma nova brigada lá.

O que falta no EB são unidades de apoio ao combate, ou seja, artilharia (de campanha e AAe), cias de comunicação, btl logísticos, etc). Disso demanda pouco efetivo. Mas é mais caro.
No NE, por exemplo, existe unidades de manobra para 4 brigadas. Entretanto, atualmente apenas tem 2 por falta de unidades de apoio ao combate.

Exatamente. As necessidades mais prementes são de Ap logístico de campanha (B Log), CC e Ap F AAe

Jauro,

Na área administrativa do EB, a proporção de oficiais temporários já é alta ou vc acha haja espaço para aumento na proporção, como é o caso da FAB na reestruturação que está sendo implantada?

jauro escreveu:

Basta criar um batalhão de infantaria no Acre ou próximo a ele, que em termos de unidades de manobra, pode-se criar uma nova brigada lá.
O que falta no EB são unidades de apoio ao combate, ou seja, artilharia (de campanha e AAe), cias de comunicação, btl logísticos, etc). Disso demanda pouco efetivo. Mas é mais caro.
No NE, por exemplo, existe unidades de manobra para 4 brigadas. Entretanto, atualmente apenas tem 2 por falta de unidades de apoio ao combate.

Exatamente. As necessidades mais prementes são de Ap logístico de campanha (B Log), CC e Ap F AAe

Suponho então que a alternativa para isso será a extinção e/ou transformação de muitas OM's de infantaria em undes de apoio.
Caso contrário, o EB vai continuar grande e mal distribuído como sempre.

abs.

knigh7 escreveu:Jauro,

Na área administrativa do EB, a proporção de oficiais temporários já é alta ou vc acha haja espaço para aumento na proporção, como é o caso da FAB na reestruturação que está sendo implantada?

Não, acredito que o EB está no necessário e suficiente. A FAB, há bem pouco tempo atrás, não tinha Of Tempor.

FCarvalho escreveu:

jauro escreveu: Exatamente. As necessidades mais prementes são de Ap logístico de campanha (B Log), CC e Ap F AAe

Suponho então que a alternativa para isso será a extinção e/ou transformação de muitas OM's de infantaria em undes de apoio.
Caso contrário, o EB vai continuar grande e mal distribuído como sempre.

abs.

Depende, poderia exemplificar alguns?

jauro, aproveitando o gancho, por que existem as Regiões Militares?

São Grandes Comandos Administrativos.
São em número de 12.
São responsáveis por toda cadeia do Serviço Militar Obrigatório ( convocação, alistamento, inspeções médicas e psicotécnicas, recrutamento, baixas, controle de reservistas e mobilização), através das Comissões de Seleção, Delegacias de SerMil e das CSM. Pelos Reservistas, Inativos e Pensionistas.
São responsáveis pela Identificação dos Militares.
São responsáveis por manter registros e cadastramentos de mobilização de pessoal de meios materiais como o: industrial, de vias de transporte, de meios de transportes terrestres e fluviais e por manter estreito contato com a MB e a FAB para meios aéreos e marítimos.
Controlam tudo que diz respeito a RH em sua área de responsabilidade.
Controlam e Administram todos os Hospitais, Policlínicas e Postos Médicos de Guarnição.
Têm o controle do SFPC (serviço de fiscalização de produtos controlados);
Comandam, Instruem e Controlam os TG em suas Áreas.

jauro escreveu:

FCarvalho escreveu: Suponho então que a alternativa para isso será a extinção e/ou transformação de muitas OM's de infantaria em undes de apoio.
Caso contrário, o EB vai continuar grande e mal distribuído como sempre.
abs.

Depende, poderia exemplificar alguns?

Dependeria de quê Jauro? Um exemplo possível é a questão da quantidade de OM's existentes entre São Paulo e Porto Alegre. Não sei exatamente, mas há mais btl de inf neste espaço de Brasil do que em todo o resto do território nacional. Com certeza deve haver undes de combate que possam ser deslocadas e/ou transformadas em apoio.

abs.

jauro escreveu:São Grandes Comandos Administrativos.
São em número de 12.
São responsáveis por toda cadeia do Serviço Militar Obrigatório ( convocação, alistamento, inspeções médicas e psicotécnicas, recrutamento, baixas, controle de reservistas e mobilização), através das Comissões de Seleção, Delegacias de SerMil e das CSM. Pelos Reservistas, Inativos e Pensionistas.
São responsáveis pela Identificação dos Militares.
São responsáveis por manter registros e cadastramentos de mobilização de pessoal de meios materiais como o: industrial, de vias de transporte, de meios de transportes terrestres e fluviais e por manter estreito contato com a MB e a FAB para meios aéreos e marítimos.
Controlam tudo que diz respeito a RH em sua área de responsabilidade.
Controlam e Administram todos os Hospitais, Policlínicas e Postos Médicos de Guarnição.
Têm o controle do SFPC (serviço de fiscalização de produtos controlados);
Comandam, Instruem e Controlam os TG em suas Áreas.

Entendi.

Principalmente nas regiões norte e nordeste há vários batalhões de infantaria abaixo das regiões militares, por que? Seriam temporários até a formação de brigadas?

Sim os 3 Btl de Inf subordinados a 8a Região Militar (que é a região Norte na qual vc se refere) irão formar a nova Brigada com sede em Macapá. Faltam as unidades de apoio para a criação da Bda.

No NE é a mesma coisa: os Btl de Infantaria da 6a e 10a Regiões Militares darão origem a 2 Brigadas e deixarão se serem subordinadas àquelas RM, que irá deixar a região do NE 4 Bdas.

O que falta para a concretização dessas 3 brigadas é justamente as unidades de apoio ao combate.

É por isso que a Estratégia Braço Forte coloca a prevalência na criação de unidades de apoio em detrimento às de manobra, porque é isso que falta ao EB.

E há quanto tempo esses btl estão subordinados a essas RMs?