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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 17, 2009 9:08 pm
por Carlos Mathias
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 17, 2009 11:09 pm
por Glauber Prestes
Se é assim, tudo bem. Mas só dois é pouco. podem ser uns 6?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Jul 21, 2009 3:27 am
por Enlil
Seria a quantidade ideal... por enquanto...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jul 23, 2009 12:03 pm
por FCarvalho
Se o TOR-M2 for realmente o ganhador, o que, penso, ainda é mera especulação, a doutrina da FAB não muda nada, já que a questão transporte não é um "problema" paticular da sua doutrina, uma vez que os sistemas a serem adquiridos serão utilizados na defesa de ponto das bases aéreas. Ainda, se sistema aae a ser adquirdo for mesmo o TOR-M2, segundo comenta-se, o mesmo dispôe de versão fixa, como já mostrado aqui anteriormente, e que é a versão que melhor se ecaixa na doutrina de defesa da FAB.
A FAB não necessita, ou necessitará, ficar levando sua aae de lá pra cá pelo país simplismente porque todas as bases principais deverão contar no futuro a medio/longo prazo com sua própria aae, como em qualquer país civilizado. Sua capacidade expedicionaria está voltada, embora não exclusivamente, para o apoio às forças estratégicas do EB/CFN.
Só pra constar: pela enéssima vez, não haverá Il-76 ou C-17 na FAB. Os projetos de transporte da força aérea são o KC-390, a serem complementados ou não, pelos A330MRTT ou KC-767.
Agora, voltando a aae, se a idéia é de adaptação e trasnferência de tecnologia, como vimos discutindo ao longo do tópico, não entendo o TOR como a melhor opção, pelo menos neste quesito, haja vista as pequenas quantidades a serem adquiridas, ainda que para as três forças.
Pela lógica seria o modelo chinês, mas a julgar pelas contrariedades doutrinarias/logísticas encontradas, suponho que os russos tenham abrido mão de certa forma de alguma(s) objeções quanto a questão da transferência de tecnologia, a fim de convencer os nossos artilheiros a comprar um sistema tão complexo e oneroso.
Vamos ver no que vai dar.
Aproveitando, volto a questionar sobre a viabilidade da adaptação do Tor sobre plataformas nacionais. É possível? Se sim, quais disporíamos? Em que medida esse sistema poderia adaptar-se, por exemplo, a NFBR-MR? E no CFN, seria adotado o modelo sobre lagartas russo, ou teríamos nós prevalência sobre um modelo nacional? Onde fica a BID nessa história? O Tor se encaixa no novo modelo de gestão de recursos e sitemas integrados das fa's sobre logística e sistemas de armas?
São questões que penso, dando como certa a compra deste modelo russo, precisam agora ser respondidas(discutidas) por nós, embora o MD provavelmente já as tenham respondidas, e não as diuvulgado, claro.
abraços.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jul 23, 2009 12:50 pm
por Junker
Acredito, tanto pelo aceleramento do processo de desenvolvimento do A-Darter, quanto pela escolha do Tor, que o Umkhonto-R/NG possa ser o próximo passo da parceria com os sul-africanos. Passaríamos a ter uma ótima defesa AAe de curta e média distância, sem perder tempo com o LY-60. Se for assim acho que acertaram na escolha.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jul 23, 2009 7:25 pm
por Luís Henrique
O futuro da AAe do Brasil deveria se chamar MectronxDenel.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jul 23, 2009 7:48 pm
por Carlos Mathias
Quem sabe Mectron + Antey ?
Lembram do acordo de confidencialidade?
Sabe-se lá, né?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 24, 2009 11:28 pm
por WalterGaudério
Carlos Mathias escreveu:Quem sabe Mectron + Antey ?
Lembram do acordo de confidencialidade?
Sabe-se lá, né?
Russos chegando na AAAé do EB, agora é para valer. Aliás vem mais coisa, e por falar nisso, seria melhor mesmo que se abrisse logo uma escola de lingua russa lá no CEP. Será muito útil.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 24, 2009 11:36 pm
por Skyway
Parabens pela netinha Walter!!!!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 24, 2009 11:46 pm
por Glauber Prestes
Walterciclone escreveu:Carlos Mathias escreveu:Quem sabe Mectron + Antey ?
Lembram do acordo de confidencialidade?
Sabe-se lá, né?
Russos chegando na AAAé do EB, agora é para valer. Aliás vem mais coisa, e por falar nisso, seria melhor mesmo que se abrisse logo uma escola de lingua russa lá no CEP. Será muito útil.
Eu só tenho medo de um contrato mal-feito, com brechas. Fora isso, eles são os melhores no que fazem, e eu espero sistemas adequados.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 24, 2009 11:53 pm
por Glauber Prestes
Para quem queria muito saber se poderíamos colocar o TOR num chassi mais familiar para nós, vou passar as especificações do Metrovagonmash GM5955, chassi standard sobre lagartas do TOR:
Peso do Chassi:24.000 kg
Carga Máxima:11.500 kg
Vão inferior:45cm
Vel. Máxima: 65 km/h
Pressão sobre o solo:< 0,8 kg/cm2
Motor: Multifuel liquid-cooled diesel, 522 kW (710 h.p.) — 618 kW (840 h.p.)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Jul 25, 2009 12:36 am
por Glauber Prestes
Seria ideal comprar mais iglas para que todo batalhão de infantaria pudesse doutrinar corretamente a sua seção AAe, para resolver seus problemas com helicópteros e eventuais aviões de ataque. Acima disso, aí sim a bateria de artilharia da brigada teria um sistema do nível do Tor ou Pantsyr, além de um radar tipo SABER M60, monitorando o T.O. e completando o ShoRaD. Depois, eventualmente sobre o T.O. ou sobre um território maior, pré-definido, teríamos um GAAAe, que seria dividido em três partes: a primeira e a segunda com sistemas semelhantes ao da bateria da brigada, de baixa altura, a terceira com o sistema BUK, da versão com mísseis ativos, com o seeker Agat ARGS Slanets. Concordam que não precisamos de nada além disso para ter uma boa AAAe?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Jul 25, 2009 1:31 am
por Carlos Mathias
Filé!
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Jul 25, 2009 10:09 am
por Piffer
A doutrina de AAAe está boa do jeito que está. O material é que falta.
Os BI não precisam de um armamento como o Igla; de maneira geral eles estão debaixo do guarda-chuva da bateria da brigada. Quando não estiverem e precisarem desta cobertura, a bateria pode destacar uma seção para ele.
O problema é o mesmo que o Guerra já disse num tópico sobre os mísseis AC: o que um batalhão vai fazer com uma arma com um alcance como o Igla, onde a distância de engajamento mínima praticamente já excede os limites do batalhão? Imagine um infante com um míssil e vê uma aeronave a 4 km. É difícil de identificá-la visualmente, o BI não tem radar, não participa da rede do SOAT, da DAAe ou qualquer outra de coordenação do espaço aéreo e, de maneira geral, não tem conhecimento das MCCEA. Ao lado dele, tem outro batalhão também com uma Seção de Iglas vendo o mesmo alvo. Ele atira ou não?
Da mesma maneira, a Brigada não precisa de um sistema de média altura, com alcande de 24, 30 ou 40 km. Um PC de brigada vai estar a uns 2 ou 3 km da linha de contato e precisa de um sistema de auto-defesa. A artilharia de média altura tem que estar no GAAAe divisionário. Qualquer lançamento de míssil de média altura obrigatoriamente tem que ser designado pelo CDAT da FAB, pois o alvo está além do alcance visual e justamente na área onde os nossos caças estarão voando.
Abraços,
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Jul 25, 2009 11:03 am
por Carlos Mathias