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Mensagem
por FCarvalho » Qui Jul 23, 2009 12:03 pm
Se o TOR-M2 for realmente o ganhador, o que, penso, ainda é mera especulação, a doutrina da FAB não muda nada, já que a questão transporte não é um "problema" paticular da sua doutrina, uma vez que os sistemas a serem adquiridos serão utilizados na defesa de ponto das bases aéreas. Ainda, se sistema aae a ser adquirdo for mesmo o TOR-M2, segundo comenta-se, o mesmo dispôe de versão fixa, como já mostrado aqui anteriormente, e que é a versão que melhor se ecaixa na doutrina de defesa da FAB.
A FAB não necessita, ou necessitará, ficar levando sua aae de lá pra cá pelo país simplismente porque todas as bases principais deverão contar no futuro a medio/longo prazo com sua própria aae, como em qualquer país civilizado. Sua capacidade expedicionaria está voltada, embora não exclusivamente, para o apoio às forças estratégicas do EB/CFN.
Só pra constar: pela enéssima vez, não haverá Il-76 ou C-17 na FAB. Os projetos de transporte da força aérea são o KC-390, a serem complementados ou não, pelos A330MRTT ou KC-767.
Agora, voltando a aae, se a idéia é de adaptação e trasnferência de tecnologia, como vimos discutindo ao longo do tópico, não entendo o TOR como a melhor opção, pelo menos neste quesito, haja vista as pequenas quantidades a serem adquiridas, ainda que para as três forças.
Pela lógica seria o modelo chinês, mas a julgar pelas contrariedades doutrinarias/logísticas encontradas, suponho que os russos tenham abrido mão de certa forma de alguma(s) objeções quanto a questão da transferência de tecnologia, a fim de convencer os nossos artilheiros a comprar um sistema tão complexo e oneroso.
Vamos ver no que vai dar.
Aproveitando, volto a questionar sobre a viabilidade da adaptação do Tor sobre plataformas nacionais. É possível? Se sim, quais disporíamos? Em que medida esse sistema poderia adaptar-se, por exemplo, a NFBR-MR? E no CFN, seria adotado o modelo sobre lagartas russo, ou teríamos nós prevalência sobre um modelo nacional? Onde fica a BID nessa história? O Tor se encaixa no novo modelo de gestão de recursos e sitemas integrados das fa's sobre logística e sistemas de armas?
São questões que penso, dando como certa a compra deste modelo russo, precisam agora ser respondidas(discutidas) por nós, embora o MD provavelmente já as tenham respondidas, e não as diuvulgado, claro.
abraços.
Carpe Diem